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PSICOLOGIA 

 
HISTÓRIAS E CORRENTES 
 
l​ ​Introdução à Psicologia 
 
  A  etimologia  da  palavra  Psicologia  é:  Psique  (Alma)  + Logia (Estudo). Logia vem 
do  grego  "Logos",  que  tem  como  conceito,  palavra  em  movimento.  Podemos 
concluir então, que psicologia é estudar sobre a alma e as suas relações.   
 
  A  psicologia  não  é  homogênea,  existem  diversas  correntes, cada uma brigando 
por  seu  espaço  defendendo  o  seu  significado,  de  tal  forma  que  algumas 
correntes trabalham com ideias antagônicas.  
  
l​ D
​ omínios da Psicologia 

● Filosófico  
● Médico Biológico  
● Educação  
● Estudos sociais – analisando psicologicamente a Sociedade.   

​Sugestão de Livro​:  
TOURNIER, Paul, 1898-1986 ​Mitos e neuroses​; desarmonia da vida moderna; 
tradução de Yara Tenório da Motta. — São Paulo: ABU Editora; Viçosa: Ultimato, 
2002.  
 
​l​ Consciência  
 
Quando falamos sobre consciência, precisamos pensar em três aspectos:   

● Irrefletida - mero fazer, sujeito é dito  


● Refletida - mero pensar, sujeito se diz  
● Reflexivo  -  pensar  acerca  do  próprio  pensamento,  sujeito  se  compromete 
com o que diz  

  Este  último  aspecto  é  muito  comum  na  sociedade,  onde  somos  treinados  a 
pensar  sobre  o  que  estamos  pensando.  Todo  o  caminho  da  Psicologia  nos 
auxiliou a chegar nesta consciência reflexiva.   
  
 
 

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l​ Cenário   
 
  Em  nosso  consciente,  temos  o  ideal  almejado  e  o  real  que  vivemos,  entre  as 
partes há um ruído por causa das coisas não seguirem conforme imaginado.  
  Esse  ruído  pode  trazer  frustrações,  pela  falha  de  alcançar  o  ideal,  o  sentimento 
de  impotência  pode  tomar conta, e assim surgem os mecanismos de fuga. Estes 
mecanismos  são  comportamentos,  formas  que  a  consciência  tem  de  controlar 
este desejo do ideal.   
  
l​ Tipos de Cenário  
 
● Autoritarismo  -  ambiente  patológico,  quem  resolve  o problema é o outro, eu 
fujo  de  minhas  responsabilidades,  empurrando-as  para  outra  pessoa.  Não  é 
um  ambiente  considerado  saudável.  É  frequente  tanto  em  famílias,  quando 
em  diversos  locais  da  sociedade,  como  por  exemplo  em  âmbitos 
profissionais.   
● Fanatismo  –  comum  no  religioso,  mas  presente  também  no  social,  no 
fanatismo  os  olhos  para  o  ideal  encontram-se  fechados,  negando-se  a  ver  o 
real.  
● Conformismo - acaba com o ideal, desiste e se conforma com a realidade.  

  A  psicologia  começa  a  analisar  estes  cenários,  trazendo  ferramentas  para 


diálogo e fazer com que as pessoas saiam dessas armadilhas existenciais   
  
l​ Correntes Psicológicas  
 
  Na  psicologia  não  temos  um  fundamento  comum  e  ramificações,  seus 
conceitos são divididos desde o princípio, com isso surgem as Escolas:   

● Psicanálise: Freud, Lacan e Jung  


● Behaviorismo:  Psicologia  comportamental.  Os  livros  de  autoajuda,  por 
exemplo,  tendem  a  trabalhar  com  o  comportamento  e  não  a  essência  das 
coisas.  
● Existencial  –  Humanista:  Gestalt  com  logoterapia,  e  Existencialismo  com 
Sartre.  

l​ Behaviorismo  
 
  A  palavra  Behaviorismo  vem  de  ​Behave,  ​que  significa  "comportamento"  em 
inglês.  Pensando  no  comportamento,  esta  escola  vê  o  homem  como  uma 
máquina.  Surgiu  nos  primeiros  anos  do  século  XX  e  tem  suas  raízes  em  três 
ramificações:  
 

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● Funcionalismo:  Os  funcionalistas  procuravam  responder  à  pergunta:  "para 
que  serve  esse  ou  aquele fato que observamos?". Em 1859, com a publicação 
de  “A  Origem  das  Espécies”,  Darwin,  naturalista  britânico, apresenta como o 
comportamento  humano  volta-se  aos  objetivos.  Quem  se  adapta  melhor  às 
condições  externas  têm  maior  chance  de  sobrevivência.  A  psicologia  deve 
estudar  como  se  dá  essa  adaptação  humana,  por  meio  do  estímulo  e 
resposta.  Por  exemplo  os  programas  de  TV  com  adestramento  de  animais, 
onde  o  comportamento  do  animal  é  observado  e,  através  de  estímulos, 
atinge-se  a  resposta  desejada.  Hoje  existem  correntes  filhas  desta,  que 
trabalham  com  reprogramação  de  comportamento,  adaptando  a  pessoa 
através de um processo para atingir o comportamento desejado.   
● Instrumentalismo:  John  Dewey,  filósofo,  pedagogo  e  pedagogista 
norte-americano,  diz  que  “Em  todas  formas  de  vida  era  possível  usar 
unidades  de  organização  como  meios  instrumentos  de  experimentação, 
para  alcançar  o  avanço  em  direção  a  sistemas  mais  complexos  e  úteis” 
Refere-se a ideia de criar meios para atingir um objetivo final.  
● Associacionismo:  Pavlov,  fisiologista  russo,  diz  que  “não  negava  a  psicologia 
apenas  não  dava  muita  atenção”.  Colocava  as  coisas  como  causa  e  efeito. 
Instintos  básicos  conduzem  às  respostas  predizíveis  diante  de  certos 
estímulos.  

  Reduzir  o  ser  humano  a  uma  simples  questão  comportamental  é  fechar  os 


olhos  para o que nós cristãos acreditamos, que é a profundidade do ser humano. 
Isto  não  tira  o  nosso  dever  de  compreender  como  esses  comportamentos 
afetam a nossa dinâmica.  
 
  Podemos  perceber  então,  que  o  Behaviorismo  estuda  as  ciências  do 
comportamento,  não  utilizando  termos  como consciência e estados mentais, no 
lugar disso, ele utiliza estímulo, resposta e comportamento.  
 
  Em  1925,  Watson,  psicólogo  estadunidense  fundador  do  comportamentalismo, 
dizia  que  o  papel  dos  costumes  religiosos  podia  ser  substituído  pela  ética 
experimental,  afirmando  “Me  de  12  bebês  que  posso  treiná-los para se tornarem 
qualquer  tipo  de  especialista  que  eu  escolher”.  Watson  foi  audacioso  ao afirmar 
que conseguiria tal feito através do estímulo e resposta, porém podemos afirmar 
que  é  possível  sim  determinados  comportamentos  serem  induzidos  desta 
forma.   
 
  Skinner,  psicólogo  norte-americano  pioneiro  na  psicologia  experimental, 
defendia  o  “mito  da  liberdade”,  onde  autonomia  do  homem  é  questão  de 
reforço.  Por  exemplo,  quando  uma  criança  se  comporta  bem  você  reforça  esse 
comportamento  com  um  positivamente  com  o  intuito  que  esse  bom 
comportamento  se  mantenha.  Isso  pode  ter  um  lado  bom,  mas  também é uma 
armadilha perigosa, pois toda nossa existência não pode ser resumida a isso.   

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  No  ensino  brasileiro,  vemos  esse  tipo  de  pensamento  de  reforço 
positivo/negativo  fortemente  presente.  Isso  ocorre  pois  essa  tendência  está 
enraizada em nossa mentalidade, sendo reproduzida de geração em geração.   
 
  Isto  tudo  vale  como  conhecimento  e  estudo,  mas  compreenda  que  o  ser 
humano é mais complexo do que apenas estímulos.  
  
l​ Terapia Comportamental  
 
  Tem  mais  sucesso  em  pessoas  que  apresentam  sintomas  como:  incontinência 
urinária  causada  por  problemas  emocionais,  gagueira,  medo  de espaço abertos, 
entre  outros.  Neste  processo  de  terapia  comportamental,  utilizam-se  das 
técnicas:  

● Dessensibilização sistemática: deixando a pessoa menos sensível àquele 


problema.  
● Insights Skinnerianos: perceber que tipo de reforço causa uma reação 
negativa no outro para poder administrá-lo.  

Estamos falando sobre psicologia, mas o que isto tem a ver com nossa fé? 
Tudo. Ao ver palestras, pregações, para famílias, para casais, vemos que a Teoria 
do Comportamento está presente nos discursos como alegações que seu estilo 
de vida mudará apenas alterando determinado comportamento.   
É importante conhecer as diversas correntes da psicologia, pois há casos mais 
profundos do que mero comportamento. O ser humano é complexo, trate com 
discernimento, sabendo que cada caso é um caso.   
  
​Sugestões de livros: 
GRAY, John. ​ Homens são de Marte, mulheres são de Vênus: um guia prático 
para melhorar a comunicação e conseguir o que você quer nos seus 
relacionamentos​ / John Gray; tradução de Alexandre Jordão. - Rio de Janeiro: 
Rocco, 1995  
GRAY, John. O ​ Que Você Sente Pode Ser Curado​ / John Gray; tradução de 
Alexandre Jordão. - Rio de Janeiro: Rocco, 1999  
 
Utilize dessas referências bibliográficas para o seu ministério, conheça, estude, 
mas lembre-se: o ser humano não se resume a comportamento, somos muito 
mais complexos que isto. Muitos pastores utilizam apenas essa vertente, 
alegando que o errado é pecado e para não fazer. Atente que o pecado é sim 
perigoso, é errado, mas você está lidando com almas em seu ministério, não as 
reduza a meros comportamentos.   
 
 
 
 

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