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IGREJA E COMUNICAÇÃO NA ERA DO ESPETÁCULO:

Identidades Teológicas Em Tempos De Novas Interações Midiáticas

João Leandre JORGE 1

Resumo
Esse artigo propõe uma reflexão teórica sobre a identidade da igreja com era do
espetáculo e sua relação com a comunicação. O objetivo é analisar as novas teologias
criadas e adaptadas às culturas contemporâneas em tempos de novas interações
midiáticas. Analisar a relação entre Comunicação e Religião a partir das novas teologias
nos remete ao pensamento de convergência cultural participativa e à hipótese de uma
teologia da cultura convergente numa mesma perspectiva de ação que envolve a lógica
de mercado na era do espetáculo. A reflexão se depara com novos desafios no
mapeamento teórico e na análise dessas novas formas de cultura religiosa e de
sociedade e de como elas podem conter novas formas de dominação nessa relação entre
igreja e comunicação e suas conexões midiáticas.

Palavras-chave: Teologia. Comunicação. Espetáculo. Convergência. Mercado.

Resumen

Este artículo propone una reflexión teórica sobre la identidad de la iglesia fue con el
espectáculo y su relación con la comunicación. El objetivo es analizar las nuevas
teologías creadas y adaptadas a la cultura contemporánea en tiempos de las nuevas
interacciones de los medios. Analizar la relación entre la comunicación y la religión de
la nueva teología nos lleva a la idea de convergencia cultural participativa y la
posibilidad de una teología de la cultura se reunieron en la misma perspectiva de la
acción que implica la lógica del mercado fue en el show. La reflexión se enfrenta a
nuevos retos en la cartografía y el análisis teórico de estas nuevas formas de la cultura
religiosa y de la sociedad y la forma en que pueden contener nuevas formas de
dominación en la relación entre la iglesia y de sus conexiones y los medios de
comunicación.

Palabras clave: Teología. Comunicación. Espectáculo. Convergencia. Mercado.

1
JORGE, João Leandre. Bacharel em Teologia, Graduado em Filosofia, Mestrando em Comunicação
Social pela Universidade Metodista de São Paulo – São Bernardo do Campo. leandrejorge@gmail.com
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IGREJA E COMUNICAÇÃO NA ERA DO ESPETÁCULO:
Identidades Teológicas Em Tempos De Novas Interações Midiáticas

Introdução

Dentre as principais razões que motivaram esta pesquisa sobre o tema “igreja e
comunicação na era do espetáculo” esta na acelerada mudança no mundo em todos os
sentidos, sobretudo no campo da comunicação. No mundo da convergência das mídias,
toda marca é vendida e todo consumidor é cortejado por múltiplas plataformas de mídia.
Dentro dessas múltiplas plataformas encontra-se a teologia, ou, as teologias que se
convergem não apenas num processo tecnológico que une múltiplas funções dentro dos
mesmos aparelhos, mas, a convergência das teologias representa uma transformação
cultural que leva a igreja na era do espetáculo fazer conexões com as novas interações
midiáticas.
Para iniciar nossa reflexão sobre as identidades teológicas em tempos de novas
interações midiáticas, escolhi o texto de Walter Benjamim escrito no começo do século
XX onde ele introduz um imaginário tabuleiro de xadrez em que se joga a partida da
filosofia. Esse texto naturalmente nos remete ao contexto entre e igreja e comunicação.
Junto ao tabuleiro está sentado um boneco em trajes turcos, um autômato
capaz de responder a qualquer jogada com uma réplica vencedora. Mas a
habilidade do autômato depende totalmente de um anão corcunda que,
ajoelhado – invisível – sob a mesa do jogo, é um ás do xadrez. O nome do
boneco é “materialismo histórico”, o do anão, “teologia”. E a vitoria do
materialismo está garantida contra todos, “desde que tome a seu serviço a
teologia, que, hoje, sabidamente, é pequena e feia, e que, de toda maneira,
não deve deixar-se ver”. (BENJAMIN, apud PERONE, 2012, p.323)

O imaginário produzido por Benjamin no século passado é reproduzido nas


bases filosóficas das teologias da modernidade. O capitalismo representado aqui pelo
materialismo, e a igreja representada pela teologia, fazem uma aliança para ganhar esse
intenso jogo filosófico. O jogo das partes obriga uma a vestir-se em trajes de turco e o
outro a esconder-se como anão feio e corcunda. Neste jogo filosófico tanto a teologia
como o capitalismo se utilizam da comunicação pelas figuras de linguagem, pelo ethos
discursivo, pelas cenografias e pelas leis do discurso.

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Qual das duas figuras toma a seu serviço a outra? É o capitalismo que utiliza
para o seu próprio jogo a teologia, ou é a teologia que se utiliza do neoliberalismo
capitalista como um mero instrumento para manter o institucionalismo religioso? Ou
ainda; que tipo de aliança é esta que converge o “sagrado” e o “profano” numa mesma
ideologia?

O interesse pelo assunto “igreja e comunicação na era do espetáculo” também se


dá pelo fato de que a realidade globalizada esta mudando a conjuntura, política,
econômica, cultural e religiosa do mundo. O termo “espetáculo” tem seu espaço neste
artigo por se tratar de um assunto que se converge nos complexos e multifacetados
esforços de reflexão, e que ocupa lugar significativo na comunicação e informação que
nos remete à sociedade capitalista como sendo a “era do espetáculo”. Quem cunhou a
expressão “sociedade do espetáculo” foi o filósofo francês Guy Debord (1931-1994),
com a publicação de 221 teses que trata da acumulação de espetáculos na vida das
sociedades modernas.
Esta realidade vem construindo uma nova ética e estética na sociedade, onde a
igreja esta inserida. Como o ser humano não vive puramente num universo físico, mas
sim num universo simbólico, portanto de significados e significações, proporcionada
pelo uso de signos, no bojo dessa nova realidade de interações midiáticas surgem
teologias como: a teologia da prosperidade, teologia do lugar e a teologia celular, que se
adaptam ao sistema da sociedade capitalista e se configuram numa espécie de teologia
convergente.
Nos anos 80 o bispo Robert Mac’lister da igreja Nova Vida no Rio de Janeiro
publicou no Brasil o livro com o nome “DINHEIRO, um Assunto Altamente
Espiritual”. No prefácio ele escreve:
Estou convencido de que a atitude de uma pessoa com respeito ao
assunto dinheiro determinará a qualidade de sua vida espiritual. Isso
porque não é possível divorciá-lo de outros assuntos vitais à saúde
espiritual tais como obediência, generosidade e abundancia. Pois nada
neste mundo tem poder igual ao do dinheiro, para abençoar ou
amaldiçoar uma vida. (MAC’LISTER, 1981)

A teologia da prosperidade começou a ser explorada no Brasil nesse período,


onde líderes religiosos conquistaram espaço na mídia e começaram a difundir a
pregação da prosperidade financeira a partir de uma teologia que coloca Deus como Pai,

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criador e rei do universo, e seus filhos (os membros fiéis da igreja na modernidade)
como príncipes herdeiros do Rei, com direito a toda sorte de bens materiais e
espirituais.
Nesse contexto, a pregação da prosperidade e da guerra espiritual, as
ofertas para cura de doenças e de exorcismo do mal se tornam alívios
diante da degradação da vida promovida pela explosão urbana. E é
um fator sociopolítico e econômico que possibilita o sucesso dessa
pregação: as políticas neoliberais; novas manifestações do
capitalismo. (CUNHA, 2006. p. 114)

A pregação sobre o direito de reinar com Deus e desfrutar de suas riquezas, na


verdade responde a necessidade de aumento de autoestima dos membros das igrejas que
se sentem incluídos e atraídos pela lógica da prosperidade.
A teologia do lugar associa o espaço “sagrado” como sendo algo privativo que
deve ter um endereço e um horário especifico para a manifestação da benção de Deus. A
privatização do reino de Deus esta inserida na teologia do lugar onde as denominações
distintas disputam o “mercado de consumidores religiosos”, tentado atrair para as suas
congregações o maior número de pessoas para aquele lugar, e somente para aquele
lugar, onde a manifestação do poder divino acontece. Para Debord, em “A sociedade do
Espetáculo” existe uma valorização excessiva da aparência, fundamental para a
sociedade capitalista, que faz surgir a figura da celebridade. Padres e pastores tornam-se
celebridades e conseguem estabelecer uma mediação entre as figuras do sacerdote (de
discurso teológico) e a da celebridade/artista (de discurso espetáculo) por meio da
linguagem da música, do entretenimento e do espetáculo, elementos indispensáveis para
a consolidação da teologia do lugar. (FERREIRA, 2011, p.221)
A teologia celular segue o mesmo padrão da filosofia Foucaultiana que trata da
“microfísica do poder”. Foucault apresenta sua filosofia descrevendo o novo poder de
julgar, de vigiar e punir, assimilado pela igreja na modernidade que se utiliza das
mesmas técnicas medievais para o suplicio da alma moderna.
Houve, durante a época clássica, uma descoberta do corpo como objeto e alvo de
poder. A figura do soldado foi utilizada por Foucault como exemplo de subjetividade
domesticada onde; de uma massa informe, de um corpo inapto, fez-se a máquina de que
se precisa. Corrigiram-se aos poucos as posturas, lentamente uma coação calculada
percorre cada parte do corpo, se assenhoreia dele, torna-o disponível, em silêncio, no
automatismo dos hábitos. A fabricação do “humano-máquina” um tipo que se

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manipula, se modela, que se treina, que obedece, responde, se torna hábil ou cujas
forças se multiplicam, foi no século XVIII, a maneira encontrada pelo mecanismo do
poder para submeter e utilizar os corpos como autômatos, corpos analisáveis e
manipuláveis.
A teologia celular trabalha com as mesmas técnicas da arquitetura do Panóptico.
A fabricação da subjetividade domesticada na modernidade acontece dentro das
instituições de origens diferentes que se distinguem segundo seu campo de atuação,
porém, entram em convergência e esboçam aos poucos a fachada de um método geral.
A essas técnicas Foucault chama de “docilização”. A docilização nada mais é do que a
fabricação de “corpos dóceis” criados pelo e para o sistema de produção capitalista.
Produção esta que vela sobre os processos da atividade mais que sobre seu resultado e
se exerce de acordo com uma codificação que esquadrinha ao máximo o tempo, o
espaço, os movimentos. (FOUCAULT, 1987, p.191)
A hipótese de uma teologia da cultura convergente é a de que essas teologias
mencionadas aqui se convergem numa mesma perspectiva de ação que envolve a lógica
de mercado na era do espetáculo.
Desta forma o sujeito religioso pós-moderno seria, então um híbrido em sua
identidade e em sua cultura. A igreja, pelas teologias agora adaptadas, participa da
cultura hegemônica onde não há lugar nem para a oposição, nem para a crítica contra a
sociedade capitalista. (GALINDO, 2007, p.68)
Os elementos que compõem o sistema global, as ideias criadas no interior do
sistema capitalista, colocam as igrejas cristãs e suas vertentes em constante tensão. Tais
ideias falseiam a realidade concreta e promovem uma cultura participativa que
contrasta com noções mais antigas sobre a passividade dos indivíduos frente aos meios
de comunicação. O termo “passividade” passa a ser submetido pelo conceito de
“convergência cultural” que ocorre dentro do cérebro dos consumidores individuais e
em suas interações sociais com os outros. Henry Jenkins fala da convergência como
sendo o fluxo de conteúdo através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação de
múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios
de comunicação. (JENKINS, 2009, p.29)
Indivíduos e instituições religiosas submetem-se ao sistema espetacular pela
convergência definida como: transformações tecnológicas, mercadológicas, sociais e
culturais. Com isso, boa parte das vertentes do cristianismo, com vistas a sua
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sobrevivência, rende-se ao fascínio das novas tecnologias, das novas formas de cultura e
ao poder das imagens. Antônio Joaquim Severino diz que a consciência subjetiva
surge no bojo do próprio processo vital. A igreja na era do espetáculo criou sua
estrutura social, hierárquica e política, firmando sua base no poder econômico, no
domínio dos meios para prover a própria existência material.
Sabemos que a estrutura cristã religiosa procura apoiar-se na Bíblia como livro
de regra e fé. Desde a Idade Média, com a escolástica, muitas teologias foram criadas e
adaptadas ao momento histórico de cada época. Alguns pensamentos teológicos
sofreram com o advento da ciência na era do iluminismo. Religião e Ciência, Fé e
Razão não fizeram acordo durante séculos. Mesmo com toda a força da ciência e suas
descobertas, o imaginário religioso cristão enfrentou os desafios das mudanças
históricas e, resistindo algumas teorias científicas, prevalece até os dias de hoje, de
modo crescente, com a presença da igreja na sociedade.
A Bíblia é uma fonte inesgotável de pensamentos teológicos, filosóficos,
antropológicos, sociológicos e demais ciencias. Dela, pode emergir todos os tipos
imagináveis de símbolos sagrados. Inclusive teologias que não querem discutir com a
ciência, ao contrário, acreditam que Fé e Razão podem andar juntas se houver uma
adaptação teológica com a ciência. A identidade teológica com as novas interações
midiáticas é resultado da convergência cultural de que fala Jenkins.
Partindo deste principio, levantamos a questão da igreja e comunicação na era do
espetáculo por conta do fenômeno midiático religioso identificado pelo significativo
número de “pregadores eletrônicos” e da presença marcante do elemento religioso nos
meios de comunicação de massa.
O fenômeno comunicacional moderno esta provocando desafiadoras mudanças
na prática da pregação teológica. Devemos considerar que o crescimento quantitativo da
igreja no mundo, especialmente do movimento pentecostal/carismático e o alto nível de
urbanização parecem coincidir em cidades do planeta, são dois terços do mundo. Esse
crescimento descrito como “explosivo”, “dramático”, “não controlado” é também
“fenomenal”. O movimento esta crescendo numa proporção de nove milhões de
membros por ano, isto é, mais de 25 mil por dia. O movimento é mais feminino do que
masculino. Está presente mais no terceiro mundo do que no primeiro mundo. Alcança
mais pobres do que ricos e mais jovens do que adultos. É mais urbano do que rural.
(JAMES, 2006, p.131)
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Utilizando-se de “bases bíblicas”, as teologias contemporâneas têm sido
adaptadas ao sistema capitalista e se mostram cada vez mais espetaculares. A igreja hoje
se constitui como um grande mercado de consumo. As missas, os cultos e as pregações
teo-lógicas são adaptados conforme as regras próprias do show business e da indústria
do entretenimento. Para o sistema capitalista não importa o credo religioso, se o
indivíduo é cristão ou ateu, se é pobre ou rico, se é criança ou adulto. Para o sistema, o
importante é envolver o maior número de pessoas e instituições que estejam inseridas
no mercado como meros consumidores. O mundo global esta unificado na cultura de
consumo. Para o mercado, o que interessa são pessoas consumidoras.
O meio de comunicação mais comum utilizado pela igreja é a pregação. A
teologia é a base da homilética. Pela prédica constrói-se a marca religiosa no imaginário
do consumidor. A pregação teo-lógica também é mercado-lógica. No passado não muito
distante, e ainda em alguns segmentos religiosos conservadores tradicionais, a
homilética convencional destaca-se pelo sermão persuasivo. O principal elemento de
persuasão é a metáfora, que pela via imagética seduz por sua implicação emotiva,
potencializa sua ideologia por seu caráter mítico; purifica o espectador religioso
mediante a liberação psíquica que produz nele. (RAMOS) Sobre os objetivos da
pregação teológica, Luis Carlos Ramos afirma que os propósitos são: explicar,
interpretar e aplicar a mensagem bíblica para uma comunidade de fé por meio de uma
peça retórica. (RAMOS, 2007, p.187) O jogo dialético do ritual da repetição feito pelo
interlocutor submete seus postulados ao julgamento da comunidade religiosa que, por
sua vez, passa a deliberar a seu respeito engajando-se e comprometendo-se com os
desafios apresentados. A pregação na era do espetáculo conta com outros formatos de
mediação. A relação da homilética contemporânea com os meios de comunicação,
influenciada pela teologia da convergência, parece não ter resistido à sedução do
espetáculo.
Afirma-se que, enquanto a homilética convencional mantém seu foco
no significado, isto é, no conteúdo do que pretende comunicar, a
homilética espetacular focaliza-se sobre o significante, ou seja, na
forma da mensagem enunciada, [...], ora, os mesmos aspectos que
realçam o perfil da sociedade contemporânea também caracterizam a
homilética espetacular. (RAMOS, 2007, p.188)

O credo da igreja moderna necessariamente passa pela mesma lógica de


mercado. As instituições cristãs religiosas disputam entre si a membresia de suas

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denominações com argumentos teológicos que se assemelham aos argumentos
mercadológicos. Com a utilização do marketing, a presença na mídia é um passo
obrigatório, principal meio de venda na era do espetáculo.
Os argumentos mercadológicos, em linhas gerais, obedecem à regra em
comunicação que deve trazer como resultado o mais baixo custo por produto vendido ou
por cliente potencial atingido. Segundo Ellwood (2004, p.95-100) a melhor forma de se
comunicar com o mercado e com o público-alvo e dividir a comunicação em blocos
para orientar as marcas que devem refletir as expectativas do cliente, usando a
linguagem que este aprecia e entende. Ellwood fala sobre a comunicação acima da linha
que é identificada por cinco tipos existentes: imprensa, rádio, televisão, cinema,
outdoors. A comunicação abaixo da linha compreende as comunicações por (MD) mala
direta, (RP) relações públicas, em lojas e outras formas de comunicação. Os sistemas
comunicacionais utilizados pela igreja são os mesmos utilizados pelo mercado.
Há ainda um terceiro bloco na área de comunicação das marcas conhecido como
“comunicação através da linha”. Este sistema comunicacional sugere que se estabeleça
uma relação de postura flexível entre o cliente e a marca. O grande sucesso das marcas
e elo com o consumidor ocorre em virtude do relacionamento entre eles. A marca deve
surpreender o seu público como se ela adivinhasse seus sonhos secretos e aspirações. E
surge o termo branding. (MIAN, 2008 p.83)
Do ponto de vista comercial, branding no mercado é muito parecido
com a marcação de animais na fazenda. Deve-se planejar um
programa de marcação de maneira a diferenciar sua vaca do restante
do gado no pasto. Mesmo que todo gado no pasto se pareça muito um
com o outro. (MIAN, apud RIES e RIES, 2008, p. 83)

O branding é praticado na igreja moderna conforme os padrões do mercado


empresarial/industrial. A utilização dos meios de comunicação, antes tido como
“elemento profano” por alguns segmentos religiosos, hoje resulta em mudança de
conceitos do universo “sagrado” da instituição religiosa. A transmissão de uma liturgia
religiosa via rádio, televisão, internet, sites ganha a dimensão de sagrado no imaginário
humano, e elementos como “água”, “sal”, objetos quaisquer são con-sagrados
virtualmente. O branding leva a marca da igreja X que disputa com a marca da igreja Y
na tentativa de seduzir o fiel religioso cada qual para o seu rebanho. Poucos segmentos
religiosos conseguem resistir à sedução do espetáculo. A religião segue uma rota cada
vez mais estreita com esse modelo.

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É difícil saber dizer até onde esta havendo uma sacralização do
espetáculo, pela presença cada vez maior da religião na mídia, e até
onde está havendo uma espetacularização da religião, pelo processo de
midiatização dessa religião. O fato é que ambos obtêm vantagem
dessa simbiose. (RAMOS, 2007, p.188)

A forma da comunicação religiosa através da pregação teológica em nosso


tempo procura seduzir, mais que persuadir. A sedução acontece pela construção
imagética e metonímica. Enquanto que o discurso convencional se utiliza da metáfora a
partir da razão para instigar a emoção, o discurso religioso na era do espetáculo faz o
caminho inverso, utiliza-se da metonímia partindo da emoção para influenciar a razão.
A metáfora e a metonímia favorecem os mecanismos de transferência de valores
e as generalizações simplificadoras comum nos processos comunicacionais de massa. A
teologia convergente segue o mesmo padrão em sua prédica nos meios de comunicação
de massa. O sermão midiático exige um alto grau de redundância e simplificação. A
teologia convergente recorre ao emprego de estereótipos, e se constitui assim em
instrumento de reiteração das representações sociais coletivas que, em geral, refletem a
ideologia espetacular dominante.
Como no mundo dos negócios a igreja adaptada à era do espetáculo mantém a
mesma lógica do privado sobre o público. Cada denominação religiosa busca o seu
próprio interesse em manter-se viva no mercado, construindo e privatizando o seu
próprio reino em detrimento do Reino de Deus. Na disputa por fiéis valem as mesmas
noções de mercado. De modo irônico, um paradoxo acontece com o termo privado que,
na concepção de Neal Gabler (2000, p.293), no âmbito da comunicação o privado pode
ser interpretado como “republica do entretenimento”, principal atividade da população
religiosa. Sobre o marketing religioso, Dom Claudio Hummes tenta justificar dizendo
que:
O marketing é uma forma de dar visibilidade ao que se quer propor ao
público. Deus que é invisível quis se tornar visível no meio de nós [...]. A
igreja não pode ser invisível. [...]. O termo marketing é profano, pois fala de
mercado, de como vender melhor seu produto. Ao contrário, Deus oferece a
salvação gratuitamente. Por esta razão, é preciso explicar bem a expressão
marketing no caso de assuntos da igreja; não se trata de vender, mas de
tornar visível. (HUMMES, revista marketing católico, 2003)

Sobre este assunto, Jung Mo escreve o seguinte: “o que dá unidade ou


convergência cultural para esse mundo fragmentado é a cultura de consumo” (SUNG,
2006, p.28) Uma das características fundamentais da atual cultura de consumo é que as

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práticas sociais e os valores culturais, ideias, aspirações e identidades básicos, são
definidos e orientados em relação ao consumo e não a outras dimensões como trabalho,
cidadania, e religião. (SUNG, 2006, p.28)
O sentimento de pertença e o sentido da existência humana passaram a ser
definida pelo padrão de consumo, pela marcação do branding, e dessa forma a
identidade do individuo se faz dentro do contexto dos shoppings centers. A igreja,
constituída de indivíduos, se insere no contexto do consumo.
Todo o mundo entre as paredes dos shoppings centers (...) foram seduzidos
pelas mesmas atrações. (...) “Estar dentro” produz uma verdadeira
comunidade de crentes unificados tanto pelos fins quantos pelos meios, tanto
pelos valores que estimam, quanto pela lógica de conduta que seguem. (...)
para todos os propósitos o lugar é puro, tão puro quanto os lugares do culto
religioso e a comunidade que se imagina. (BAUMAN, 2001, pg.117-118)

Hugo Assmann fala em seu livro “A Idolatria do Mercado” sobre a crença na


providencia divina regendo o mundo ou a crença na intrínseca harmonia das leis que
regem o mundo. Ele diz “A busca da realização dos interesses privados na
concorrência do mercado sempre produz o bem comum e, por isso, pressupõe a fé no
caráter providencial e sempre benéfico do mercado”. (ASSMANN, 2002) Em outras
palavras, a fé, nesse contexto, esta associada a ter bens materiais e a realização pessoal
está na conquista desses bens materiais, como sendo a benção da providencia divina.
Jung Mo também diz que:
Quando a busca desimpedida do interesse privado é vista como o
melhor caminho para realizar os desejos dos indivíduos e o bem
comum da sociedade, não há mais razão para se discutir a questão
pública, muito menos a presença pública das igrejas cristãs, tudo fica
reduzido à luta pelo desejo dos interesses próprios. (SUNG, 2006,
p.27)

O ponto em comum entre a igreja na era do espetáculo e a cultura de consumo é


a tese de que todos aqueles que defendem de modo eficaz os seus interesses no mercado
são recompensados com mais prosperidade e com melhora no padrão de consumo.
Essas recompensas são propagadas com a benção divina ou como justa
retribuição do mercado. Desta forma, a igreja (grego εκκλησία [ekklesia]) perde sua
identidade original como instituição religiosa cristã, como assembleia dos santos, e não
consegue distinguir entre si mesma e o sistema, passando a crer que o sistema é
naturalmente seu, e que tem controle sobre ele.

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A retribuição do mercado fica explicitamente associada a “bens materiais”. A
benção divina se reduz ao “carro do ano”, ao imóvel adquirido, à prosperidade
financeira. Trata-se da benção visual, palpável, material. Não basta o conhecimento
adquirido pelo discurso, os temas teológicos que falam sobre Deus, temas sociais, as
lições de comportamento em família, em sociedade. Os temas preferidos no universo
midiático religioso estão associados ao entretenimento e dão lugar a histórias divertidas,
episódios engraçados e apartes coloquiais, em grande sintonia com a ascensão da
cultura popular. (RAMOS)
Se a preocupação da retórica clássica estava centralizada na persuasão, a
retórica espetacular ocupa-se na sedução. Sua prioridade já não é o aspecto
cognitivo da prédica, mas seu caráter emotivo, já não interessam as palavras,
mas as imagens. Não importam as causas e razões, mas as afirmações e as
repetições, sua força não está nos talentos e capacidades dos atores
religiosos, mas no poder do meio de fabricar estrelas. (RAMOS, 2007,
p.190)

Assim como o fascínio do horror atrai multidões às bilheterias dos cinemas,


também os programas religiosos mediados, agregam público por meio do apelo trágico-
violento. Nas seleções de imagens midiáticas é notória a preferência por aquelas que
ofereçam solução por meio do emprego da força. A comercialização da dor é
“justificada” pela premissa de que “quem não vem por amor, vem pela dor”.
Na era do espetáculo, as imagens passam a ter lugar privilegiado no âmbito das
representações. Por isso, a identidades teológicas em tempos de novas interações
midiáticas se tornam o foco de interesse específico deste artigo como sendo o eixo
interpretativo que trata da anunciada separação entre real e representação. Nas palavras
de Debord:
Onde o mundo real se converte em simples imagens, estas simples
imagens tornam-se seres reais e motivações eficientes típicas de um
comportamento hipnótico. O espetáculo, como tendência para fazer
ver por diferentes mediações especializadas o mundo que já não é
diretamente apreensível, encontra normalmente na visão o sentido
humano privilegiado que noutras épocas foi o tato; a visão, o sentido
mais abstrato, e o mais mistificável, correspondem à abstração
generalizada da sociedade atual. Mas o espetáculo não é identificável
ao simples olhar, mesmo combinado com o ouvido. Ele é o que escapa
à atividade dos homens, à reconsideração e à correção da sua obra. É o
contrário do diálogo. Em toda a parte onde há representação
independente, o espetáculo reconstitui-se. (tese dois)

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Sem entramos no mérito de que o espetáculo estaria, assim, comprometido e
limitado à dinâmica capitalista que suprime a perspectiva da existência de contradições
em seu processo de produção, nos focamos no que Debord diz que a primeira fase da
dominação da economia sobre a vida social levou, na definição de toda a realização
humana, a uma evidente degradação do ser em ter. A seguinte fase refere-se ele a uma
busca generalizada do ter e do parecer, de forma que todo o «ter» efetivo perde o seu
prestígio imediato e a sua função última. A busca pelo “status” e de “auto-realização”
estão localizadas no topo da pirâmide das motivações intrínsecas humanas, conforme a
teoria de Maslow. (GALINDO, GUSSO, 2007, p.65) A busca por status é tanta que as
classes com limitado poder aquisitivo estão se agregando a um universo onde não
importa o que você é, mas sim o que você aparenta ser. Os motivos do topo da pirâmide
são motivos de difícil satisfação. Essa busca é tão constante que são praticamente
insaciáveis. (GADE, 2001, p.89-90) Nesse ponto é que encontramos o uso do sagrado
com certa liberalidade. A teologia contemporânea se sente à vontade por estar sempre
na moda conforme determina a era do espetáculo.
Todos os materiais acumulados sobre a sociedade espetáculo nas universidades,
nos seminários, nas conferencias, livros, grupos de pesquisa, nos ambientes que se
creem mais inteligentes, seriam suficientes para a compreensão do modo de produção
existente. Apesar de tantas informações, os produtores da mídia, quase que
absolutamente, contemplam passivamente o que acontece no mundo desequilibrado da
comunicação. Não são apenas os produtores da mídia que ofuscam os olhos para a
degradação do ser. No plano político, incluindo os que se proclamam revolucionários,
no plano da cultura, nas publicidades, na relação entre os indivíduos, sobretudo no
âmbito religioso, quase todos olham passivamente para o espetáculo, isto é, para uma
sociedade que funciona como um espetáculo.
Como no passado a Igreja Romana conduziu o povo pela política do detalhe dos
“olhos de Deus que tudo vê”, e dessa forma controlava todo Império, a igreja na
modernidade, pela teologia celular, utiliza-se da política do detalhe, do poder que vem
evoluindo em técnicas cada vez mais sutis, sofisticadas, com aparente inocência,
tomando o corpo social em sua quase totalidade. O movimento em células que seria
uma estratégia administrativa de um movimento para crescimento quantitativo e
qualitativo da membresia da igreja, tornou-se uma doutrina em que muitos que não
aderem ao sistema celular, naturalmente estão excluídos daquela comunidade de fé.
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A política do detalhe se expressa em teologias de pressupostos capitalista que se
encaixam perfeitamente ao mercado, “onde tudo pode virar mercadoria, inclusive o
lazer, e por inferência, a religião”.(DEBORD) A teologia convergente, observa com
detalhes o número considerável de investidores/consumidores em potencial.
Nos anos 80 o bispo Robert Mac’lister da igreja Nova Vida no RJ publicou no
Brasil o livro com o nome “DINHEIRO, um Assunto Altamente Espiritual”. No
prefácio ele escreve:
Estou convencido de que a atitude de uma pessoa com respeito ao
assunto dinheiro determinará a qualidade de sua vida espiritual. Isso
porque não é possível divorciá-lo de outros assuntos vitais à saúde
espiritual tais como obediência, generosidade e abundancia. Pois nada
neste mundo tem poder igual ao do dinheiro, para abençoar ou
amaldiçoar uma vida. (DEBORD, 1997. tese 43)

Líderes religiosos que conquistaram a mídia e começaram a difundir a pregação


da prosperidade financeira a partir de uma teologia que coloca Deus como Pai, criador e
rei do universo e seus filhos (os membros fiéis da igreja na modernidade) como
príncipes herdeiros do Rei, com direito a toda sorte de bens materiais e espirituais.
Nesse contexto, a pregação da prosperidade e da guerra espiritual, as
ofertas para cura de doenças e de exorcismo do mal se tornam alívios
diante da degradação da vida promovida pela explosão urbana. E é
um fator sociopolítico e econômico que possibilita o sucesso dessa
pregação: as políticas neoliberais; novas manifestações do
capitalismo. (CUNHA, 2006, p.114)

A pregação sobre o direito de reinar com Deus e desfrutar de suas riquezas, na


verdade responde a necessidade de aumento de autoestima dos membros das igrejas que
se sentem incluídos e atraídos pela lógica da prosperidade. O reforço ao individualismo,
a liberdade ao transito religioso facilitou a inculturação da religião ao urbano. A lógica
ideológica de as cidades serem o espaço do prazer, do consumo, do hedonismo e do
bem-estar, a espetacularização proporcionada pelo acesso à tecnologia e à mídia,
conduziu o mercado religioso à construção de megatemplos, para megaigrejas, para
megaespetáculos e o culto como espaço de oferta de bens religiosos para consumo.
(CUNHA, 2006, p.112)
A raiz do espetáculo está no terreno da economia que se tornou
abundante, e daí vem os frutos que tendem afinal a dominar o
mercado espetacular. (DEBORD, 1997. tese 58)

O individuo compra a sua benção material e espiritual por dinheiro. As


necessidades são artificialmente estimuladas, levando os indivíduos a consumirem de
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maneira alienada. Esta reinvenção do cristianismo é apresentada como uma esperança
de vida cristã sem a cruz, e como sendo somente uma vida de vitórias e conquistas,
entendidas apenas em termos de sucesso financeiro.
Nos cultos neopentecostais e nos programas exibidos pela TV, há
forte ênfase na compra de bens novos e de luxo, tais como carros e
roupas elegantes, desde que o “freguês”, não um discípulo, participe
de todas as “correntes de oração” e contribua financeiramente com a
igreja. Isto é secularização e uma volta ao aspecto mundano da vida.
(BONHOEFFER, 2008. p. 136)

O novo perfil de crentes modernos são indivíduos que vestem roupas da moda,
frequentam shoppings, divertem-se e consomem. Buscam se projetar na sociedade com
cargos eletivos e geralmente se envolve com lideranças governamentais visando algum
beneficio para a própria igreja; financiamento de construções, visibilidade social, pois
os estímulos e respostas para este modo de vida são resultados do corpo adestrado para
alienação. (CUNHA, 2006, p. 115)
Por outro lado, a mesma teologia que ilude os crentes modernos ao consumismo
é também aquela que constrange e violenta os indivíduos atribuindo a eles a
responsabilidade de não serem prósperos pela ausência da fé, ou, pela presença do
pecado. A pobreza é interpretada como sinal de fraqueza, como sinal de preguiça ou
falta de fé em Deus da prosperidade ou nas forças do mercado. (SUNG, 2006, p. 28)
A reflexão sobre a identidades teológicas em tempos de novas interações
midiáticas nos remete novamente ao imaginário de Walter Benjamin sobre o jogo
filosófico entre o materialismo e a teologia. A pergunta que este trabalho fez logo na
introdução foi: Qual das duas figuras toma a seu serviço a outra? É o capitalismo que
utiliza para o seu próprio jogo a teologia, ou é a teologia que se utiliza do
neoliberalismo capitalista como um mero instrumento para manter o institucionalismo
religioso? Ou ainda; que tipo de aliança é esta que converge o “sagrado” e o “profano”
numa mesma ideologia?
A identidade teológica com a era do espetáculo em tempos de novas interações
midiáticas faz com que os telepregadores se ocupem menos com a verdade do que com
o que parece ser a verdade, trocam os princípios hermenêuticos por monitoramento da
audiência e por pesquisa de opinião. A teologia convergente ajusta seu foco no
sensacional e depõe o racional porque os fins espetaculares são os próprios meios, ou os
meios são seu próprio fim isto é: a valorização do poder simbólico por meio do

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entretenimento. A banalização da teologia convergente depõe contra si mesma. Então, a
profundidade da fé passa a ser medida não pela qualidade teológica dos seus postulados,
mas pela intensidade dos sentimentos do indivíduo que se abandona no fervor religioso.
Sobre as perguntas acima, talvez Maquiavel respondesse assim: Os fins
mercadológicos justificam os meios teológicos.

Referências
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