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Jung no Espirito Santo – Site de Fabrício Moraes

Depressão, preconceito e Elias

18 de outubro de 2010

(Escrevi esse texto como base para uma palestra apresentada no dia
17/10/10, numa reunião das Mulheres Cristãs em Ação – MCA, da Igreja
Batista em Praia do Suá, Vitória,ES. Essa palestra não tem uma finalidade
objetivamente teórica ou expositiva da teoria junguiana)

O tema de nossa palestra é “Depressão, preconceito e Elias”. Acredito ser


importante para discutirmos nas igrejas, para estarmos atentos a depressão,
pois é um tema com o qual nos confrontamos todos os dias. Recentemente foi
divulgado pela Organização Mundial de Saúde que em 20 anos, isto é, 2030, a
depressão será a doença mais comum no mundo e será a que gerará mais
gastos em seu tratamento. Hoje estima-se que cerca de 17% da população
sofra de depressão.

Esses dados da OMS servem para nos chamar a atenção para essa doença,
muitas vezes silenciosa, que vem ocupando cada vezes mais espaços em
nosso dia a dia, acredito que todos nós aqui já tivemos contato próximo com
pessoas com depressão em nossa família, vizinhança, trabalho ou na igreja.

Apesar de termos muita informação acerca da depressão, muita gente ainda


acha que é a depressão é uma bobeira, é fraqueza moral, é preguiça, ou que a
depressão é apenas uma longa tristeza. Entretanto, a depressão é uma doença
que exige seriedade pois, não só pelo sofrimento pessoal e perdas sociais
causadas pela depressão, mas, pelo fato de estar associada a casos de
suicídio e, também, ao abandono de tratamentos médicos, o que pode também
agravar outras doenças.

Quando falamos da depressão ou de qualquer doença, três aspectos são


fundamentais: sintomas, causas e tratamento. Falando de forma geral da
depressão, os principais sintomas são:

- Perda de interesse

- Alterações no Sono (dorme demais ou tem insonia)

- Alterações no apetite (come muito pouco ou come muito)

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana,


Especialista em Teoria e Prática Junguiana(UVA/RJ), Especialista em Psicologia Clínica e da
Família (Saberes, ES). Membro da International Association for Jungian Studies(IAJS) Atua em
consultório particular em Vitória desde 2003.
Contato: 27 – 9316-6985. /e-mail: fabriciomoraes@yahoo.com.br/ Twitter:@FabricioMoraes
www.psicologiaanalitica.com
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- Dificuldade de concentração

- Lentificação das atividades físicas e mentais (demora a responder aos


estímulos)

- Se sente fracassada, culpada, com pensamentos negativos acerca de si.

- Pessimista,

- Indecisão

- Isolamento

- Inquieta, irritadiço

- Ou Chora à-toa ou não consegue chorar.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa.

Na depressão há um esvaziamento da vida, cada vez mais a vida vai se


tornando sem sentido, cada experiência que a pessoa tem se torna frustrante,
ela não consegue ter prazer em nada, não conseguindo ter uma visão ou
perspectiva de futuro. Mas, não podemos confundir isso com tristeza, a tristeza
dá e passa, tem um motivo, a depressão é um estado persistente, que
atravessa os dias e as semanas.

A depressão é uma doença silenciosa, ela vai se construindo lentamente,


muitas vezes só nos damos conta quando estamos em meio a uma crise
depressiva. Não há uma causa específica, são várias as causas que podem
levar a uma pessoa a desenvolver uma depressão, desde uma predisposição
genética, perdas profundas (como de um familiar, amigo, ou mesmo emprego),
uma vida de pura rotina, muitas vezes sem sentido, apenas repetição;
dificuldades para lidar com a frustração, mudanças drásticas na vida,
isolamento/solidão, isso sem falar em alterações de ordem fisiológicas como
variações hormonais na menopausa. São vários os fatores que podem se
somar no processo de depressão.

O ideal para o tratamento da depressão é a conciliação entre a medicação e a


psicoterapia. Em alguns casos de depressão leve o medicamento sozinho pode
ser eficaz, mas, na maioria das vezes, nos caso de depressão moderada e
severa a pessoa apresenta uma melhora, mas, fica dependente da medicação,
pois não refletiu acerca das mudanças necessárias em sua vida. Isso porque a

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana,


Especialista em Teoria e Prática Junguiana(UVA/RJ), Especialista em Psicologia Clínica e da
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medicação gera uma estabilidade no individuo, permitindo que ele tome as


decisões necessárias em sua vida. Essas questões e decisões serão
identificadas num processo psicoterapêutico. Aqui entra no segundo tópico,
que sugeri no tema: O preconceito.

Eu acho importante falar do preconceito porque já ouvi algumas pessoas


ligadas a igrejas/lideres religiosos falando sobre a depressão e outros
transtornos psicológicos, como sendo exclusivamente de ordem espiritual.
Algumas dizem (inclusive pastores) que depressão é falta de Deus, ou é fruto
de um pecado não confessado, ou que é ação do diabo ou “do inimigo” na vida
da pessoa e por isso ela deprimiu. E, que basta orar e buscar a Deus que a
depressão ser curada.

Mas, geralmente as pessoas ficam sofrendo no banco das igrejas, achando


que tem algum pecado, achando que Deus não as ouve, achando que é o
diabo agindo em suas vidas e não procuram ajuda profissional porque acham e
ouvem as pessoas dizerem que a depressão é um problema “espiritual”. É
importante entendermos que a depressão não é um problema espiritual,
mas, pode causar um problema espiritual. Pois, muitos afastam da igreja e
de Deus pelo fato se sentirem tão mal por ouvirem os irmãos dizendo que é “só
ter fé “ou que o “seu problema é espiritual”, “é só uma provação” ou que “ é ter
fé que o diabo vai se afastar”, nisso, a a ida na igreja em vez de ajudar, acaba
deixando a pessoa pior.

Frente a essas idéias, esses preconceitos, podemos perguntar o que a bíblia


diria acerca da depressão?Sempre que eu ouço alguém falando que se uma
pessoa está deprimida ou é porque tem pouca fé, ou tem que orar mais, ou
está em pecado, eu sempre pergunto, você já ouviu falar de Elias?

Elias foi o maior profeta do antigo testamento. No capitulo 19 de I Reis, temos


um relato interessante sobre a situação dele. Vejamos o que diz o texto,

3 – Elias teve medo e fugiu para salvar a vida. Em Berseba de Judá ele
deixou o seu servo

4 – e entrou no deserto, caminhando um dia. Chegou a um pé de giesta,


sentou-se debaixo dele e orou, pedindo a morte. "Já tive o bastante,
Senhor. Tira a minha vida; não sou melhor do que os meus
antepassados. "

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana,


Especialista em Teoria e Prática Junguiana(UVA/RJ), Especialista em Psicologia Clínica e da
Família (Saberes, ES). Membro da International Association for Jungian Studies(IAJS) Atua em
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5 – Depois se deitou debaixo da árvore e dormiu. De repente um anjo


tocou nele e disse: "Levante-se e coma".

6 – Elias olhou ao redor e ali, junto à sua cabeça, havia um pão assado
sobre brasas quentes e um jarro de água. Ele comeu, bebeu e deitou-se
de novo.

7 – O anjo do Senhor voltou, tocou nele e disse: "Levante-se e coma,


pois a sua viagem será muito longa".

8 – Então ele se levantou, comeu e bebeu. Fortalecido com aquela


comida, viajou quarenta dias e quarenta noites, até que chegou a
Horebe, o monte de Deus.

9 – Ali entrou numa caverna e passou a noite. E a palavra do Senhor


veio a ele: "O que você está fazendo aqui, Elias? "

10 – Ele respondeu: "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos
Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus
altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e
agora também estão procurando matar-me".

11 – O Senhor lhe disse: "Saia e fique no monte, na presença do


Senhor, pois o Senhor vai passar". Então veio um vento fortíssimo que
separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o
Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas
o Senhor não estava no terremoto.

12 – Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava


nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave.

13 – Quando Elias ouviu, puxou a capa para cobrir o rosto, saiu e ficou à
entrada da caverna. E uma voz lhe perguntou: "O que você está fazendo
aqui, Elias? "

14 – Ele respondeu: "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos
Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus
altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e
agora também estão procurando matar-me".

15 – O Senhor lhe disse: "Volte pelo caminho por onde veio, e vá para o
deserto de Damasco. Chegando lá, unja Hazael como rei da Síria.

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana,


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16 – Unja também Jeú, filho de Ninsi, como rei de Israel, e unja Eliseu,
filho de Safate, de Abel-Meolá, para suceder a você como profeta.

17 – Jeú matará todo aquele que escapar da espada de Hazael, e Eliseu


matará todo aquele que escapar da espada de Jeú.

18 – No entanto, fiz sobrar sete mil em Israel, todos aqueles cujos


joelhos não se inclinaram diante de Baal e todos aqueles cujas bocas
não o beijaram". (BIBLIA, I Reis 19:3-18, 2000),

Para entendermos esse capitulo da vida Elias, devemos lembrar rapidamente o


que aconteceu no capitulo anterior, nele, Elias fez um desafio a 450 profetas de
Baal, o deus que respondesse o holocausto com fogo, seria o Deus verdadeiro,
após meio dia de suplicas os profetas de Baal nada obtiveram, Elias ao orar
teve uma resposta imediata, onde fogo caiu do céu. Logo após, o povo que
estava ali presente ficou maravilhado e matou os 450 profetas.

Mesmo acontecendo esse milagre, Elias não viu a conversão em massa que
provavelmente ele esperava. Muito pelo contrário, a notícia que ele teve foi
justamente que a rainha Jezabel queria vê-lo morto. Assim, começa dizendo
que

3 – Elias teve medo e fugiu para salvar a vida.

4 – e entrou no deserto, caminhando um dia.

Elias teve medo e fugiu, se isolou, foi para o deserto, isto é, foi para uma região
árida, infrutífera, vazia, que certamente refletia o que ele estava se sentindo por
dentro. Assim, olhando para esse inicio poderíamos começar a identificar como
sintomas de depressão o isolamento, mas, um sintoma não é suficiente para
falar depressão, vamos continuar vendo o texto,

Chegou a um pé de giesta, sentou-se debaixo dele e orou, pedindo a morte.


"Já tive o bastante, Senhor. Tira a minha vida; não sou melhor do que os meus
antepassados. "

Encontramos outros sintomas aqui, o desejo de morrer e os pensamentos


negativos sobre si, como ele diz, que não é melhor que os antepassados. No
versículo seguinte temos outro sintoma,

5 – Depois se deitou debaixo da árvore e dormiu

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana,


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Uma dos sintomas comuns na depressão é a alteração do regime de sono (uns


dormem demais, outros sofrem de insônia). É importante notar que o texto
continua dizendo que Deus cuidava de Elias, tanto que o anjo veio por duas
vezes para alimentá-lo. Elias estava num processo depressivo, mas, Deus não
o abandonou, não viu pecado nele, nem o julgou. No versículo 8, temos outro
dado

8 – Então ele se levantou, comeu e bebeu. Fortalecido com aquela


comida, viajou quarenta dias e quarenta noites, até que chegou a
Horebe, o monte de Deus.

O sofrimento Elias continuava, e ele caminhou pelo deserto durante 40 dias e


40 noites, até chegar em Horebe, no Egito. E chegando lá, ele entrou numa
caverna, quando Deus fala com ele, e o responde dizendo justamente o que
ele percebia da realidade, segundo ele, todo o povo de Israel havia
abandonado a Deus, e só restava ele, sozinho.

10 – Ele respondeu: "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos
Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus
altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e
agora também estão procurando matar-me".

Na fala de Elias percebemos como ele se sentia frustrado como profeta, como
ele sentia que havia fracassado um profeta que não conseguiu converter o
povo de seus maus caminhos. Deus manda Elias sair da caverna, que ele iria
passar, conforme o texto,

11 – O Senhor lhe disse: "Saia e fique no monte, na presença do


Senhor, pois o Senhor vai passar". Então veio um vento fortíssimo que
separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o
Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas
o Senhor não estava no terremoto.

12 – Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava


nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave.

Elias conhecia bem a Deus, e não viu sua presença nem na tempestade, nem
no terremoto, nem no fogo. Ou seja, as vezes a gente espera coisas
grandiosas, milagres enormes, mas, Deus se manifestou na brisa, no suave
murmúrio da brisa, e Elias o reconheceu ali.

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana,


Especialista em Teoria e Prática Junguiana(UVA/RJ), Especialista em Psicologia Clínica e da
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Por isso, eu insisto em dizer que mesmo segundo a bíblia não tem como
afirmar que a depressão é um problema espiritual. A depressão pode
causar um problema espiritual, pode causar um afastamento de Deus,
mas ela em si não deve ser vista como um problema espiritual.

Elias estava deprimido, mas, mesmo assim sua relação com Deus não mudou.
Ele reconhecia a presença e a manifestação a Deus, e por outro lado, o próprio
Deus falava com ele. É interessante a gente notar, que Deus mandou ele voltar
pelo mesmo caminho e ir até o deserto de Damasco, ou seja, ele teria que
viajar pelo deserto (por outros quarenta dias), onde ele caminhando ainda
nesse vazio, mas, Deus afirma que mesmo estando com essa depressão ele
não estaria sozinho, pois, no caminho dele ele encontraria ajuda.

Nesse ponto encontramos um segundo preconceito tão complicado quanto o


primeiro muito complicado, que é o preconceito ao tratamento. Muitas pessoas
não procuram tratamento porque alegam que não conhecem algum psicológo
cristão ou não há no plano de saúde nenhum psicólogo cristão. E, não
percebem que o mais importante é encontrar um bom profissional, mesmo que
não seja cristão. Acerca disso, a bíblia nos mostra algumas coisas importantes.
Vejamos um ponto importante, no texto.

15 – O Senhor lhe disse: "Volte pelo caminho por onde veio, e vá para o
deserto de Damasco. Chegando lá, unja Hazael como rei da Síria.

16 – Unja também Jeú, filho de Ninsi, como rei de Israel, e unja Eliseu,
filho de Safate, de Abel-Meolá, para suceder a você como profeta.

17 – Jeú matará todo aquele que escapar da espada de Hazael, e Eliseu


matará todo aquele que escapar da espada de Jeú.

Deus mandou Elias ir ungir Hazel, como rei da Síria, que não era do povo de
Israel, para ajudar em sua obra, mais adiante vemos que Hazael declarou
guerra contra Israel, de forma a combater os inimigos de Elias, segundo a
vontade de Deus. Ao longo de toda a bíblia vemos Deus usando pessoas que
não eram do povo de Israel para salva-los. Outros exemplos bíblicos, que
podemos citar são: Moisés, que Deus usou a filha do Faraó, para protegê-lo de
Faraó; Davi que quando perseguido por Saul, ele encontrou abrigo entre
filisteus de Gate(I Sm 27), eu seja, Deus usou os inimigos de Israel para dar
abrigo a Davi; no período do exílio na Babilônia, Deus usou Ciro, Dario e
Artaxerxes reis da Pérsia, para libertar o povo, restabelecer o templo e a
reconstruir a cidade de Jerusalém conforme nos narram Esdras e Neemias;

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana,


Especialista em Teoria e Prática Junguiana(UVA/RJ), Especialista em Psicologia Clínica e da
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outro exemplo, foi o próprio Cristo, quando nasceu, teve de fugir de Herodes e
encontrou abrigo no Egito, sendo acolhido numa terra estranha.

Por isso, é importante a gente orientar as pessoas que estão atravessando


uma depressão ou qualquer outro transtorno de ordem psicológica a confiar em
Deus e procurar um profissional habilitado, isto é, um psiquiatra para ministrar
a medicação e um psicólogo para fazer o acompanhamento psicoterapêutico –
existem pessoas que fizeram cursos de psicanálise e abrem consultório, eu
não indico nem considero confiáveis. Sugiro sempre procurar um psicólogo
devidamente registrado no Conselho Regional de Psicologia.

Em nossos dias, é muito importante que as igrejas tenham clareza desses


preconceitos que cercam a depressão (também outras doenças de ordem
psicológica), pois, esses preconceitos impedem um tratamento adequado, e
isso promove o agravamento da doença, podendo realmente se tornar numa
doença espiritual – quando a pessoa duvida de Deus, se revolta ou se sente
abandonada por Ele. A melhor forma de ajudar essas pessoas é estimulá-las
confiar em Deus e procurar um tratamento adequado e profissional. Quando
mais dizemos que ela “não tem fé”, “só precisa de Deus” ou que “depressão
coisa do inimigo” pioramos o estado de saúde delas, quando deveríamos
orientarmos as pessoas a procurarem o tratamento adequado e assim, muitas
vezes, contribuímos para que elas se afastem de Deus e das Igrejas.

Referencia bibliográfica

- Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional. São Paulo: Soc. Bíblica


Internacional, 2000.

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