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Produção Didático-pedagógica – Turma 2016

Título:Estudo do gênero textual / Tira Humorística na proposta de sequência


didática

Autor: Silvana Querino

Disciplina/Área: Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP.


Projeto e sua localização:

Município da escola: Jacarezinho

Núcleo Regional de Educação: Jacarezinho

Professor Orientador: Profª Dra.Nerynei Meira Carneiro Bellini


Universidade Estadual do Norte do Paraná –
Instituição de Ensino Superior:
UENP – Campus Jacarezinho
Resumo: A referida Unidade Didática formata-se no
modelo de Sequência Didática e relaciona-
se ao uso dos gêneros discursivos / Tiras
Humorísticas como mecanismos
metodológicos para a promoção da leitura e
capacidade interpretativa. Tem como objetivo
apresentar uma alternativa para se trabalhar
com conteúdos gramaticais de modo
contextualizado, envolvendo sugestões de
atividades de leitura e interpretação. A
fundamentação teórica baseia-se nos
pressupostos de Bakhtin
(1997),Marcuschi(2005,2008),Bronckart(2004)
, entre outros, que abordam os gêneros
textuais como objeto de ensino da Língua
Portuguesa e como unidade de significação
do trabalho com o texto. Essa proposta segue
a partir do trabalho com o gênero tira
humorística com a finalidade de desenvolver
atividades de leitura e interpretação com
alunos do sexto ano do ensino fundamental.
O direcionamento didático que será
trabalhado estará pautado na metodologia da
Unidade Didática com sequência didática,
desenvolvida por Dolz, Noverraz e Schneuwly
(2004).

Palavras-chave: 1.Tira Humorística. 2. Leitura. 3.


Interpretação.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público: Alunos do sexto ano do Ensino Fundamental
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Silvana Querino (Professora PDE 2016/UENP – Jacarezinho)


Nerynei Meira Carneiro Bellini (Professora Orientadora/UENP – Jacarezinho)

Apresentação

A escolha do trabalho, a partir do gênero Textual / discursivo Tiras Humorísticas na


sala de aula com o ensino da Língua Portuguesa, é relevante por se tratar de textos que
estão dispostos em quadrinhos, organizados com os desenhos numa determinada
sequência, que apresentam diversas situações ou diálogos em balões, narrando uma
história curta, pautada no humor ou na crítica.
A finalidade das Tiras Humorísticas é a abordagem de situações que retratam o
cotidiano dentro de um contexto histórico, normalmente estão veiculadas em revistas,
jornais e até mesmo em livros didáticos.
Este trabalho foi pensado e organizado de acordo com os estudos do Círculo de
Bakhtin, Medviédev e Volochinov.
Os estudos desenvolvidos pelo Círculo de Bakhtin, Medviédev e Volochinov, a
partir de reflexões sobre as interações únicas e inúmeras que se estabelecem entre os
sujeitos, determinam que a ocorrência interativa se estabelece em vários contextos e em
diferentes sujeitos social, histórica e culturalmente situados. Cada ocorrência se
materializa por meio da linguagem em enunciados concretos que se configuram de
acordo com os diversos campos em que o homem atua. Consequentemente, muitos são
os gêneros discursivos que se envolvem na comunicação.
De acordo com o círculo, os gêneros são diferentes entre si considerando o estilo,
a forma e a composição, com diversas finalidades e intenções em cada momento
comunicativo. Porém, um mesmo tipo de gênero discursivo pode se configurar tendo em
vista os diversos e diferentes contextos determinados pelas relações entre os sujeitos nas
quais se estabelecem. Ainda de acordo com o círculo, os discursos são construídos e
desconstruídos pela relação entre diversos outros sujeitos envolvidos na interação.
A unidade didática é uma estratégia para a organização do ensino e da
aprendizagem. O ensino por unidades expressa uma proposta de organização e
desenvolvimento pautada no ensino pelo professor e na aprendizagem pelo aluno.
Considera-se a suposição de que deve haver uma organização intrínseca material que
seja mais ajustada aos princípios da aprendizagem humana. Constituem a concepção de
unidade dois elementos essenciais para o ensino: a unidade, que determina a
organização da matéria de ensino, com foco nos aspectos mais relevantes da vida, da
ciência, do mundo artístico, da personalidade do aluno, enfim, todos os fatores que
influenciam os resultados do processo de aprendizagem, e a adaptação da personalidade
do estudante, que resulta de seu processo de aprendizagem.
Já, as sequências didáticas foram introduzidas no Brasil por pesquisadores do
Grupo de Genebra, entre os anos de 1985 e 1986.
Depois da década de 90, tornaram-se ferramentas auxiliadoras no ensino de
gêneros textuais os quais, primeiramente, estavam focados na produção escrita e depois
contemplaram também a produção de gêneros orais.
É importante ressaltar que atualmente as sequências didáticas têm como meta
tanto a apropriação de um determinado gênero com cerne na produção oral e escrita,
bem como o desenvolvimento da leitura crítica de um ou vários gêneros.
Schneuwly e Dolz (2004) definem estas como “um conjunto de atividades
escolares organizadas de maneira sistemática em torno de um gênero textual oral ou
escrito”. Na compreensão dos gêneros como objeto de ensino e as Sequências Didáticas
como mecanismos metodológicos no trabalho com os gêneros, pode-se estabelecer um
meio para que os alunos tenham acesso a diferentes práticas de linguagem
historicamente construídas, dando a oportunidade da sua reconstrução e principalmente
de sua apropriação.
A organização de uma Sequência Didática, de acordo com a proposta didática de
Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 95-128),ocorre pela apresentação da situação,
produção inicial, módulos e produção final.
Esta tem a finalidade de organizar como os alunos vão realizar as atividades sobre
o gênero, instigando-os à compreensão das práticas de linguagem, onde são aplicadas e
em quais situações de comunicação podem ser encontradas. Deste modo, procura-se
criar uma situação de aprendizagem que possa minimizar e superar as dificuldades de
aprendizagem dos alunos, apontadas e diagnosticadas pela professora, considerando os
seus conhecimentos prévios, tornando-os mais críticos, comunicativos, em tempo de se
posicionarem com clareza e conhecimento.
Nas atividades com o gênero “tiras humorísticas” serão utilizadas algumas tirinhas
de diversos personagens e contextos, explorando os elementos que fazem parte da
composição do gênero, da estrutura textual, bem como dos recursos linguísticos. Os
alunos do sexto ano serão o foco do trabalho nesta sequência didática durante
aproximadamente 32 aulas de estudo.
ANALISANDO O SEU CONHECIMENTO

http://i0.wp.com/dharanaventura.com.br/wp-content/uploads/2014/10/pensando-1.png?fit=258%2C408

Professor(a), neste momento, precisamos trazer o aluno para ter o


primeiro contato com o gênero Tiras

a) Você sabe como é produzido as tiras? Já leu algumas ?


b) Sabe quem as produz ?
c) O porquê de tiras humorísticas ?
d) Você gosta de contar piadas ?
e) Onde são veiculadas as tiras ?
f) Por que o nome de Tiras ?
g) Você concorda que as tiras podem influenciar nossas vidas ?
h) O humor é importante em nosso dia a dia ?

Professor(a), sugiro também uma roda de contação de piadas para


despertar nos alunos o humor. Além disso, peça para que eles
pesquisem sobre anedotas.

Site: http://humortadela.bol.uol.com.br/busca?inputBuscaSite=piadas

Contexto didático para a atividade 1

Neste momento, é necessário que se trabalhe em sala de aula com os alunos as


diferenças entre Tiras de HQ, Charge e Cartum, exemplificando, por meio de textos e
imagens, as características de cada gênero.

Atividade 1
Esta atividade tem como proposta verificar se o aluno percebe a diferença
entre Tiras de HQ, cartum e charge a partir das imagens abaixo.

Pesquisa: diferenciando tiras de HQ, cartum e charge.

Imagem 1
http://karlacunha.com.br/wp-content/uploads/2009/10/charge_aquecimento_global.gif

Imagem 2

http://1.bp.blogspot.com/_XQHBjCCf3TE/S7sYQCEDtXI/AAAAAAAAA1U/zA-
PplsgMCU/s1600/aquecimento+global3.JPG
Imagem 3

http://cronicasdeprofessor.blogspot.com.br/2013/03/genero-textual-tirinha.htm

Você Sabia

A tira de jornal ou tirinha, como é mais conhecida, é um gênero textual que


surgiu nos Estados Unidos devido à falta de espaço nos jornais para a publicação
“passatempos”. O nome "tirinha" remete ao formato do texto, que parece um
"recorte" de jornal. Um dos pioneiros na criação da tira foi o americano Bud Fisher,
autor da tira Mutt e Jeff.
A princípio, as tiras tinham uma diagramação padrão de 30 cm de largura por
10 cm de altura. Porém, com o tempo, muitos desenhistas ousaram bastante e
produziram tiras muito criativas com diagramação diversificada. É comum
encontrarmos tiras na vertical, bem como com um número de quadros superior a seis
(6), ou mesmo desalinhadas. No entanto, o mercado americano é tão formal que,
caso um desenhista brasileiro fosse convidado a publicar suas tiras em um jornal, ele
teria que se limitar ao padrão clássico exigido por esse periódico.
No Brasil, um dos pioneiros na criação e publicação de tiras foi Maurício de
Sousa, que começou publicando a tira do cãozinho Bidu, no fim da década de 1950,
no jornal Folha de São Paulo. Maurício de Sousa criou uma série de outros
personagens que ficaram famosíssimos, como a Mônica, o Cascão, o Cebolinha,
dentre outros, e que ganharam, posteriormente, suas próprias revistas de histórias em
quadrinhos.
http://cronicasdeprofessor.blogspot.com.br/2013/03/genero-textual-tirinha.html
Conceituando o gênero Tiras

http://entretenimento.r7.com/blogs/giuseppe-oristanio/files/2015/05/papo_ideia.jpg

As tiras humorísticas são um gênero discursivo muito presentes em nosso dia a


dia. Muito aparentes em diversos contextos como blogs, livros didáticos, textos de
jornais, avaliações e outros meios, essas produções são frequentemente utilizadas
com as mais diversas intenções e finalidades.
Conhecidas a partir de seu caráter de humor, as tiras são compostas como
gênero na relação entre o verbal e o visual sendo a partir do diálogo entre as
linguagens que acontece sua significação, se reproduzem em diversos países em
momentos históricos diferentes, possibilitando que ocorra a escolha de vários
personagens. Essa leitura perpassa espaços e tempos, pois diversos sujeitos fazem
uso da leitura. Porém, tendo as tiras como ponto de partida, num processo contínuo
de alteridade, percebe-se que são produzidos novos discursos e consequentemente
novas maneiras de serem interpretadas.
As tiras são muito utilizadas no cotidiano escolar. Os livros didáticos e os mais
variados exames dos quais os alunos participam abarcam as tiras, de tal modo que
são veiculadas por diversos exercícios nas mais variadas disciplinas curriculares.
Entretanto, o ato de ler e interpretar os enunciados concretos desse gênero
possibilita que, em qualquer contexto de ensino, seja uma habilidade desenvolvida
pelos alunos, em diversas circunstâncias de aprendizagem do cotidiano escolar.

Vamos conhecer neste momento os tipos diferenciados de balões que


fazem parte da estrutura das Tiras Humorísticas.
http://2.bp.blogspot.com/-R6-K-cbecoc/VlsWQS2alzI/AAAAAAAAA0U/LdmO78lAq04/s1600/tipos%2Bde%2Bbaloes.png

Professor...
Por questões de direitos autorais as atividades propostas a seguir
relacionam-se a diversas Tiras de Humor que serão disponibilizadas a
partir dos endereços eletrônicos. Para ter acesso as Tiras, basta clicar sobre
o link disponível.

Atividade 2

Tira I

http://not1.xpg.uol.com.br/wp-content/uploads/2011/05/tira-da-monica.png

a) Agora que você já conhece os tipos de balões, desenhe os balões na tira de


acordo com a sequência das imagens e fique atento às expressões faciais.
Professor, este é o momento de se trabalhar com os alunos as onomatopeias e as
metáforas visuais, duas características importantes para o estudo das tiras.
Deve-se explicar aos alunos, que as onomatopeias são sons, vozes de animais e
ruídos presentes nas tiras e que, entender o contexto presentes nelas, facilita a
compreensão da leitura. As metáforas visuais são definidas com imagens, por
exemplo: quando o personagem está nervoso, sai uma “fumacinha” de sua cabeça; se
está correndo muito rápido, aparecem vários traços paralelos para demonstrar seu
deslocamento. Essas metáforas visuais são usadas pelos cartunistas para transmitir
situações da história sem a necessidade de se utilizarem muitas palavras.
Fonte(s): http://saladaprofessoramiriam.blogspot.com.br/2011/03/metaforas-visuais.html

http://3.bp.blogspot.com/-U_pQ3-EBaH4/Tcqy6jowazI/AAAAAAAAABE/_Satks6SaUA/s1600/onomatopeia.gif
Atividade 3

Tira II

http://3.bp.blogspot.com/-
stLrVnvBbiw/T4SSK7t_aMI/AAAAAAAAABw/td53dMisKtc/s1600/529074_349430005105043_261705443877500_
933497_567279252_n.jpg

a) Identifique, no primeiro quadrinho da tira, a onomatopeia presente, e diga o que ela


significa.
b) Há presenças de metáforas visuais na tira?

Curiosidade!...

https://image.freepik.com/vetores-gratis/trabalhador-com-duvidas_1012-193.jpg

Biografia de Maurício de Sousa

Mauricio de Sousa (1935) é um cartunista e empresário brasileiro. Criou a


"Turma da Mônica", e vários outros personagens de história em quadrinhos. É
membro da Academia Paulista de Letras, ocupando a cadeira nº 24. É o mais famoso
e premiado autor brasileiro de história em quadrinhos.
Mauricio de Sousa nasceu em Santa Isabel, São Paulo, no dia 27 de outubro de
1935. Filho do poeta Antônio Mauricio de Souza e da poetisa Petronilha Araújo de
Souza, passou parte de sua infância em Mogi das Cruzes, desenhando e rabiscando
nos cadernos escolares. Mais tarde, começou a ilustrar pôsteres e cartazes para os
comerciantes da região. Aos 19 anos mudou-se para São Paulo, onde trabalhou,
durante cinco anos, no jornal Folha da Manhã, escrevendo reportagens policiais e
fazendo ilustrações.
Em 1959, quando ainda trabalhava como repórter policial, criou seu primeiro
personagem - o cãozinho "Bidu". A partir de uma série de tiras em quadrinhos com
"Bidu e Franjinha", publicadas semanalmente na Folha da Manhã, Maurício de
Sousa iniciou sua carreira. Nos anos seguintes, criou diversos personagens -
"Cebolinha", "Piteco", "Chico Bento", "Penadinho", "Horácio", "Raposão",
"Astronauta" etc. Em 1970, lançou a revista da "Mônica", com tiragem de 200 mil
exemplares, pela Editora Abril.
Em 1986, Mauricio saiu da Editora Abril e levou seus personagens para a
Editora Globo. Em 1998, recebeu do então Presidente da República, Fernando
Henrique Cardoso, a medalha dos Direitos Humanos. Em 2006, saiu da Editora
Globo e ingressou na Editora Panini, uma multinacional italiana.
Em 2007, Mônica foi homenageada "Embaixadora do UNICEF". Pela
primeira vez no cenário mundial um personagem de histórias infantis recebe esse
título. Na mesma cerimônia, Maurício de Sousa foi homenageado "Escritor para
Crianças do UNICEF". Em 2008, o Ministério do Turismo nomeou Mônica
"Embaixadora do Turismo Brasileiro".
A publicação da "Turma da Mônica Jovem", uma linha de personagens com 15
anos de idade, vendeu em 2008, mais de um milhão e meio de exemplares, dos quatro
primeiros números da revista. Nas comemorações do centenário da Imigração
Japonesa para o Brasil, Maurício criou os personagens "Tikara" e "Keika", que
foram incorporados às histórias da Turma da Mônica.
Hoje entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam a cerca de 50
países. O autor já chegou a 1 bilhão de revistas publicadas. Os quadrinhos se juntam a
livros ilustrados, revistas de atividades, álbum de figurinhas, CDs, livros
tridimensionais e livros em braile.
Mais de 100 indústrias nacionais e internacionais são licenciadas para produzir
quase 2.500 itens com os personagens de Mauricio de Sousa, entre jogos, brinquedos,
roupas, calçados, decoração, papelaria, material escolar, alimentação, vídeos e DVDs,
revistas e livros. Em 2013, a "Turma da Mônica" comemorou seus 50 anos.

https://www.ebiografia.com/mauricio_de_sousa/

Conhecendo um pouco mais sobre Maurício de Souza e seus personagens principais a


partir do vídeo e blog disponíveis a seguir

Vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=KGdpmWxt6Qk

O vídeo apresenta a trajetória de Maurício de Sousa e também uma entrevista com


Ziraldo, outro cartunista famoso.

Blog

Professor explique aos alunos que conhecendo um pouco mais da vida dos
personagens principais de Maurício de Souza e suas características, possibilitarão que
as tirinhas sejam mais atrativas e de fácil entendimento.
http://blogmaniadegibi.com/2013/03/turma-da-monica-50-anos/

Momento da Produção ...

Produção Inicial

Aluno, agora que você já conhece um pouco mais sobre o gênero Tira, solte
a sua criatividade ...
Atividade 4

Crie um diálogo a partir da tira estabelecida e não se esqueça da construção do


humor.

Acesse o link disponível abaixo para a realização da atividade

http://2.bp.blogspot.com/-banGteo1r0s/ToydoVkwAEI/AAAAAAAAAzs/Pl5EhTb2hRY/s1600/0000013156.gif

Leitura e interpretação

Alunos, a partir da tira apresentada abaixo, exercite sua


interpretação e compreensão.

Tira I

http://2.bp.blogspot.com/_LA37RDJEJT4/TUrChnd0fGI/AAAAAAAAAFg/Ve4jLy1Z6r4/s1600/tira340.gif

a) Para quem essa tirinha é destinada ?


b) Identifique o humor na tira.
c) Cite uma característica de Magali.
d) Do que se trata a fala dos personagens no primeiro quadrinho ?
e) No último quadrinho, aconteceu algo inesperado? O que foi ?

Tira II

http://2.bp.blogspot.com/-
Hdxl7EUhqhE/UG64Vd1WPKI/AAAAAAAAABY/Uh1AvsWOqDs/s640/tira218%5B1%5D.gif

a) Cite uma característica do Cascão e do Cebolinha.


b) Identifique o tipo de balão do primeiro quadrinho.
c) Quem está gritando Socorro ?
d) Quando o personagem grita socorro o que você acha que está acontecendo ?
e) Qual o humor da tira ?
Estrutura textual

Alunos

Em momentos anteriores, entendemos que nas tiras humorísticas há presença de


balões onomatopeicos. Conhecemos, também, as metáforas visuais como outra etapa
importante da estrutura das tirinhas, pois, por meio delas, se compreende o modo
como a história é narrada e o porquê da exposição de determinados fatos de uma
história. Encontramos exemplos de como as histórias são narradas em notícias de
jornais, tiras de romances e outras formas de se contar uma história.
Nas tiras, as histórias são narrativas breves que combinam texto e imagens, envolvem
fatos, personagens principais e secundários, tempos e espaços.

Atividade

Agora, vamos exercitar algumas dessas características presentes na tira.


http://2.bp.blogspot.com/_GW5W0quoXZQ/TD33UWhhRUI/AAAAAAAAAZs/Kg__TAOYXOo/s1600/tirinha%5B1%5D.jpg

a) Quem é o personagem principal da história ?


b) Em qual espaço está acontecendo essa narrativa ?
c) Qual característica identifica o personagem ?
d) Quais os personagens secundários ?

Análise Linguística

Caros alunos, vocês puderam observar que há nas tiras presenças de nomes, lugares...
A isso dá-se o nome de substantivos. Também observaram muitas características dos
personagens, que são os adjetivos.

Substantivo designa nomes a coisas ou seres. Podem ser classificados: comum ou


próprio, primitivo ou derivado, simples ou composto, coletivo...

Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade, caracterizando o substantivo.


Podem ser classificados em simples, composto, primitivo e derivado.
Atividade

Tira I
http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/12951726.jpg

Tira II
http://2.bp.blogspot.com/_X643PcxIPVk/SVP4wFLQ53I/AAAAAAAAM68/vZBJ4JWC_fQ/s1600/t350-
02.gif

a) Nas tiras apresentadas há presenças de substantivos e adjetivos, transcreva-os e


classifique-os.

Há presença de verbos também ?

Mas o que são os verbos ?

Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz.
Pode indicar, entre outros processos:

ação (correr);

estado (ficar);

fenômeno (chover);

ocorrência (nascer);

desejo (querer).
O que caracteriza o verbo são as suas flexões e não os seus possíveis significados.
Observe que palavras como: corrida, chuva e nascimento têm conteúdo muito
próximo ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as
possibilidades de flexão que esses verbos possuem.

http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf54.php

Atividade

Tira I
http://turmadamonica.uol.com.br/tirinhas/tiras/thumbs_41.jpg

Tira II
http://f.i.uol.com.br/livraria/capas/images/13318105.jpeg

a) Retire das tirinhas os verbos e suas conjugações.


b) Qual ou quais os tempos verbais de cada verbo das tiras?

Hora da Pesquisa

Conhecendo todos os personagens principais de Maurício de Souza, especialmente os


da zona urbana, descobrimos um que fala diferente, porque vive na zona rural, ou
seja, o Chico Bento.

Pesquise as características do Chico Bento.

Você sabe o que é variação linguística?

A variação linguística é um fenômeno que acontece com a língua e pode ser


compreendida por intermédio das variações históricas e regionais.
Professor, explique para os alunos que a influência do lugar onde cada um vive pode
levar ao hábito da fala incorreta e que isto não é motivo de sarros ou piadas.
Para exemplificar e contextualizar tal situação, assista ao vídeo do Chico Bento em
dois contextos diferentes.
Mostre para os alunos as diferentes formas de convivências, e relate que na ortografia
temos uma norma a ser seguida. Explique a linguagem coloquial e a culta.

Vídeos
vídeo 1
https://www.youtube.com/watch?v=VG4RnqR9Sm0

vídeo 2
https://www.youtube.com/watch?v=j88AkLchQoU

Atividade

http://1.bp.blogspot.com/-tsBVn57o7i8/TtQcAmjOj0I/AAAAAAAAAAY/pFW3YN4kvvU/s1600/14_a.gif

a) Passe a fala de Chico Bento para a norma coloquial.

Professor

MÓDULOS

A partir da produção inicial dos alunos, você deverá organizar e preparar os módulos
que serão trabalhados. Esses módulos são as etapas para o trabalho que são
diagnosticadas na primeira produção. A cada dificuldade encontrada desenvolva
atividades variadas e diversificadas a seu critério.
Aluno !...

Agora chegou a sua vez !...

Utilize a criatividade elaborando a sua própria tira de humor que será fixada e
disponibilizada nos espaços da escola para o conhecimento de outros alunos e da
comunidade em geral.

http://noticias.universia.com.br/br/images/imagenes%20especiales/a/at/ati/atividades-que-ajudam-a-liberar-
a-sua-criatividade-noticias.png

REFERÊNCIAS

AMOP. Sequência Didática: uma proposta para o ensino de Língua Portuguesa nas séries iniciais.
[Carmem Terezinha Baumgärtner; Terezinha da Conceição Costa-Hübes]. Cascavel: Assoeste,
2007.
BAKHTIN, Mikhail M. Teoria dos gêneros discursivos. In: Estética da Criação Verbal. São
Paulo: Martins Fontes, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução
aos Parâmetros Curriculares Nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC/SEF, 1998.
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano.
Campinas: Mercado de Letras, 2004.
PAULA, L. de; STAFUZZA, G. (Orgs.). Círculo de Bakhtin: teoria inclassificável. Volume 1.
Série Bakhtin – Inclassificável. Campinas: Mercado de Letras, 2010.
DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michéle; SCHENEWLY, Bernard. Sequências didáticas para o oral
e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHENEWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim.
Gêneros orais e escritos na escola. Tradução Roxane Rojo; Glaís Sales Cordeiro. Campinas (SP):
Mercado de Letras, 2004.
MOTERANI, Natália Gonçalves; MENEGASSI, Renilson José. A organização composicional da
tira em quadrinhos. In: Signum: Estudos da Linguagem. Londrina, v.12, nº2, p.225-246, dez.
2009.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
Parábola Editorial, 2008.
___________. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela Paiva;
MACHADO, Anna Raquel; BEZERRA; Maria Auxiliadora (Orgs.). Gêneros Textuais & Ensino.
3ª. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:
Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
RAMOS, P. A leitura dos quadrinhos. São Paulo: Contexto, 2010.
SCHENEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane
Rojo e Glaís Sales Cordeiro. São Paulo: Mercado de Letras, 2004.
STRIQUER, Márcia. PG-UENP/CJ. Artigo. Gênero Tira de HQ nas aulas de Língua
Portuguesa. Jacarezinho, 2014.

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