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Tendo em vista a letra acima, o conteúdo batismal está presente na primeira e na segunda
estrofe da música. Sendo o Batismo um sacramento que gera nova vida e salvação aos que o
recebem humildemente; ele é também causa de alegria, louvor e gratidão a Deus por esse
misterioso dom de amor.
8. No parágrafo n. 8 o autor apresenta dez fundamentos bíblicos com conteúdo batismal.
Cite-os, um abaixo do outro, e, ao lado de cada um, escreva o versículo bíblico
correspondente.
R: “O batismo concede a salvação (Mc 16,15-16) e confirma nossa vocação de discípulos (Mt
28,19). Introduz no corpo de Cristo (At 2,38-41; Rm 6,5; GI 3,27.28; l Cor 12,13; Cl 2,12;
3,9-11). Purifica (l Cor 6,11), e nova nascimento (Jo 3,5), nova circuncisão (Col 2,11-12) e
iluminação (Ef 5,8-14; Hb 6,4). Ele nos faz viver em companhia de Jesus, como templo
espiritual (l Cor 6,19), filhos adotivos do Pai (GI 4,5-7) e irmãos e coerdeiros de Cristo (Rm
8,15-17)” (MUÑOZ, 2005, p. 48).
9. Lucas, em At 16,30-33, fala que o batismo pressupõe a confissão de fé. Como isso fica
visível no Ritual com a Celebração do Batismo?
R: Em virtude da palavra que é pregada de antemão, acredita-se e se supõe que a pessoa tenha
consciência e fé naquilo que estará recebendo. O batismo é uma confirmação do nosso sim
que nos leva a conversão e a entrega transformadora a Cristo (1Pd 3,20-21; 2Cor 5,17). Une-
nos aos outros batizados na unidade de Cristo glorificado (GI 3,25-28; Rm 13,14) (MUÑOZ,
2005, p. 48).
10. O batismo, conforme o autor, “Trata-se de um sacramento pascal, comunhão com a
morte e a vida de Jesus” (Rm 6, 4 -11; Fl 3, 10 -11).3Faça uma relação com “A renovação
das Promessas do Batismo” na Celebração da Vigília Pascal, conforme Missal Romano,
pp. 288 – 290.
O batismo, conforme o autor, trata-se de um sacramento pascal, comunhão com a morte e a
vida de Jesus. De fato, na noite da vigília pascal, sempre se destaca, que a renovação das
promessas do batismo relembra-nos que no batismo todos fomos sepultados com Cristo para
vivermos com ele uma vida nova. Por essa razão, todos os batizados são chamados a
renunciar ao pecado, renunciar a tudo o que possa desunir a cada um com Cristo, para que o
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https://www.youtube.com/watch?v=zk18N13jIdg
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Polígrafo, p. 40, parágrafo 10
pecado não domine em ninguém, renunciar ao demônio, autor e princípio do pecado, e
acreditar em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, em Jesus Cristo, seu único
Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos
mortos e subiu ao céu; no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna.
11. Por que a Igreja exige um catecumenato pós-batismal?
R: A Igreja exige um catecumenato pós-batismal pois ela não o vê como uma necessidade de
uma instrução posterior ao batismo, mas do necessário desenvolvimento da graça batismal no
crescimento da pessoa. E o momento próprio da catequese (MUÑOZ, 2005, p. 49).
12. Qual o tempo próprio para o batismo e porquê?
R: Segundo MUÑOZ, “celebrar o batismo, de preferência no dia do Senhor, dia em que Jesus
ressuscitou glorioso dentre os mortos, será o melhor contexto para compreender o
‘sacramento-porta’ na vida da Igreja. Desde os primeiros tempos, foi esse o entendimento que
se teve sobre isso. Cristo passou das trevas do sepulcro a luz da vida, o mesmo acontecendo a
um batizado. Portanto, a Igreja abre exceções para a celebração do batismo, mas o tempo
próprio é a pascoa onde se celebra a nova vida em Cristo ressuscitado e glorificado em Deus
Pai.
13. Ainda sobre o tempo do batismo, por que fazê-lo na Vigília Pascal?
R: Faz na vigília pascal para simbolizar essa passagem da morte para a vida, assim como
Cristo passou das trevas do sepulcro a luz da vida. Portanto, o mesmo acontece a um batizado.
MUÑOZ explica que não devemos ter a menor dúvida de que a vigília pascal, ‘mãe de todas
as vigílias’, vigília da Palavra e da luz, oferece-nos o quadro ideal para enfatizar que o
batismo e ‘iluminação’ e que o batizado é um filho da luz que, pela presença do Espirito,
mostra-se capacitado para realizar as obras da luz e, assim, envergar com dignidade sua veste
branca sem macula, coerente com a vida de ressuscitado recebida (MUÑOZ, 2005, p. 49).
14. Qual a função da comunidade na celebração do batismo?
R: O Povo de Deus, isto é, a Igreja, representada pela comunidade local, tem uma
participação importante no batismo de crianças, assim coma no de adulto. Ela é testemunha
do que ocorre. Ainda mais, segundo MUÑOZ, A comunidade dos fieis será não apenas
testemunha do que ocorrer, mas o âmbito em que a fé será proclamada, celebrada e
testemunhada, à medida que vá percorrendo seu itinerário de comunidade fiel, rumo à
maturidade plena (MUÑOZ, 2005, p. 50).
15. Por que a comunidade local tem papel mediador?
R: Nas palavras de MUÑOZ, a comunidade local exerce um verdadeiro ministério mediador,
visto ser o Corpo místico de Cristo, âmbito em que o Senhor se torna presente em meio
aqueles que se reúnem em seu nome (MUÑOZ, 2005, p. 50).
16. Por que a Igreja recomenda que a comunidade seja o lugar apropriado para ser
realizado o batismo?
R: A Igreja recomenda que a comunidade seja o lugar apropriado para ser realizado o batismo
porque a celebração ao do batismo (tal como a de outros sacramentos) não e uma função
privada, mas uma celebração da Igreja (MUÑOZ, 2005, p. 50).
17. Quais as funções do Rito de Acolhida e como se visibiliza em gestos, no primeiro
passo do Rito de Acolhida?
R: As funções do Rito de Acolhida é de para receber os párvulos, no qual se manifestam o
desejo dos pais e padrinhos e o propósito da Igreja de celebrar o sacramento do batismo, que
se exprimem mediante o sinal da cruz na testa da criança por parte dos pais e do celebrante.
Assim prosseguindo, se visibiliza em gestos, no primeiro passo do Rito de Acolhida
(MUÑOZ, 2005, p. 50).
18. Qual o simbolismo da porta da igreja na celebração do batismo?
R: O simbolismo da porta da igreja na celebração do batismo é de boas-vindas e acolhida da
parte da comunidade. Segundo MUÑOZ, o ideal será que a liturgia batismal comece na porta
da Igreja, dado que a criança, ainda não batizada, não faz parte da Igreja, família dos filhos de
Deus. E precise convida-la ao ingresso. Ali, na porta, terá início o diálogo (MUÑOZ, 2005, p.
50).
19. Qual a razão de ser da Igreja perguntar sobre qual nome escolhido, no segundo
passo do Rito de Acolhida?
R: A primeira razão é que a criança não é um ser anónimo. Ela tem um nome diante da
sociedade para ser reconhecida por meio dele. Assim também para Deus, cada um tem um
nome específico pelo qual nos identifica. Por isso, é importante que os pais busquem para a
criança a um nome cristão que expresse a realidade batismal, ou o nome de um santo sob cuja
proteção ao o novo fiel viva. E um momento de profundo sentido. ‘Nomear’ alguém significa
dar-lhe um lugar no mundo, conhece-lo, atribuir-lhe uma vocação, e uma identidade na Igreja
(MUÑOZ, 2005, p. 51).
20. Na criação “nomear” foi conhecer quem nomeava. Comente.
R: Como diz o autor, quando ‘nomeamos’ algo, seja um território, um invento ou uma pessoa,
estabelecemos limites para eles e descobrimos o ‘para-que’ do que conhecemos e nomeamos.
‘Nomear’ uma pessoa e dar-lhe uma identidade.
21. Outros significados de nomear pelo nome: Abrão; Simão; Vitor/Vitória?
R: Abrão se transformou em Abraão, "pai de muitos povos"; Simão, filho de Jonas, em Pedro,
"pedra". Em antigos sarcófagos cristãos, encontramos, unidos, os nomes de dois esposos
cristãos enterrados juntas: "Vitor-Vitória".
O pedido do batismo (terceiro passo)
22. No terceiro passo do Rito de Acolhida, consta: “Que pede você à Igreja de Deus”?
Por que o autor diz que esta é uma pergunta provocadora?
R: O autor diz que esta é uma pergunta provocadora porque procurará arrancar dos presentes
uma resposta que os faça tomar consciência do acontecimento que estamos celebrando. A
resposta pode ser: o batismo, a fé, a graça de Jesus Cristo ou a vida eterna (MUÑOZ, 2005, p.
51).
23. Sobre a resposta à pergunta aos pais e padrinhos, o autor sugere que ao invés da
resposta ser “o batismo”, deveria ser “a fé”. Quais as duas justificativas para a segunda
resposta?
R: O autor escreve que uma boa resposta seria a fé, dado que o batismo é o sacramento da fé,
uma celebração cujo efeito será transformar uma pessoa em fiel, em alguém que plasma em
sua vida e em seu ambiente a vida íntima da Igreja, comunhão dos fiéis, ou seja, daqueles que
creem. Desse modo, o batismo será o sinal visível da fé da comunidade, apoiada na Palavra e
no testemunho de Jesus, tal como os Evangelhos e a vida da Igreja os apresentam a nós. Só
um batizado pode proclamar a fé da Igreja (MUÑOZ, 2005, p. 52).
24. O que se espera dos batizados quanto à fé?
R: Quanto à fé, espera-se dos batizados que tenha sido implantado neles a semente da fé que
lhes alimentará mais a sede de buscar Deus na sua vida, nos seus exercícios espirituais, e no
serviço à comunidade.
25. O batismo será a vocação pela qual Deus se apresenta a nós. Com qual finalidade?
R: Segundo o autor, o batismo será então a vocação pela qual Deus se apresenta a nós em
Cristo o reconhecimento do chamado a ser uno com Ele e uno com os irmãos, na fé e no amor
(MUÑOZ, 2005, p. 52).
26. Quais as finalidades da catequese pré-batismal?
R: Segundo o autor, a catequese pré-batismal, além de integrar os pais a comunidade eclesial,
deveria também os ajudar a obter uma verdadeira expressão de fé que motive o pedido de
batismo para os filhos (MUÑOZ, 2005, p. 52).
27. O que quer revelar a expressão proferida no dia do batismo: “queridíssimas
crianças”, que a Igreja se serve para dialogar com os pais e padrinhos no quarto passo
do Rito de Acolhida?
R: Segundo MUÑOZ, esse gesto é importante para manifestar que nosso signo distintivo,
nossa marca e nosso sinal para que nos reconheçam em nossa nova identidade é a cruz de
Cristo. A partir deste momento, todos somos marcados pelo sinal da cruz na testa como sinal
de ser cristão.
28. Qual a razão da Igreja em dizer aos pais e padrinhos que “a comunidade cristã as
recebe com grande alegria”. Relacione esta afirmação com o segundo passo do contexto
da celebração, letra a).
R: A Igreja ao dizer aos pais e padrinhos que “a comunidade cristã as recebe com grande
alegria, que enfatizar o fato de que é pelo batismo que formamos um só corpo de Cristo,
sendo filhos adotivos de Deus por Jesus Cristo o Salvador e no Espírito Santo o Santificador.
É por isso que a comunidade se alegra com o nascimento de novos membros em Cristo na
Igreja, e isso se manifesta na acolhida na porta da Igreja.
29. “Em seu nome eu as marco com o sinal da cruz”. Em nome de quem? “Eu as marco”
– Fale sobre este gesto.
R: É em nome da comunidade cristã que as crianças são marcadas com o sinal da cruz. É
importante deixar claro que neste momento a toda a Igreja peregrina na terra e a Igreja
celestial se unem em alegria e celebram o nascimento de um novo membro da comunidade.
Não é por qualquer sinal que a criança é marca, mas pelo sinal da cruz para manifestar que
nosso signo distintivo, nossa marca e nosso sinal para que nos reconheçam em nossa nova
identidade é a cruz de Cristo.
30. “Também seus pais as marcarão com o mesmo sinal”. Tem diferença a primeira da
segunda marcação?
R: Não! Trata-se do mesmo sinal e da mesma marcação.
31. O que o autor fala sobre a “marca/sinal”?
R: O autor diz que a marca/sinal é um distintivo que marcará para sempre sua identidade: ser
como Cristo, prolongando sua presença salvífica em nossas histórias. Ele serve para
manifestar que nosso signo distintivo, nossa marca e nosso sinal para que nos reconheçam em
nossa nova identidade é a cruz de Cristo.
32. Comente Ap 7,3 que fala “sobre os servos de Deus que são marcados na testa.”
R: Segundo o autor, esse gesto está associado ao batismo desde tempos antigos. O ministro
que preside a celebração e os pais e padrinhos o farão como aqueles que assinalam o
batizando com um distintivo que marcara para sempre sua identidade: ser como Cristo,
prolongando sua presença salvífica em nossas histórias.
33. O quarto passo do Rito de Boas-vindas se encerra falando que a Igreja deve ser uma
“mãe hospitaleira”. Que implicações pastorais esta definição do autor imputa à Igreja?
R: Esta afirmação exige à igreja ser mais acolhedora que nunca. Na contemporaneidade, a
Igreja tem avançado mais neste âmbito de acolhida embora com seus desafios e limitações.
Ser mãe hospitaleira, tão cordial e ternamente receptiva como o foi Jesus quando não impediu
que as crianças se aproximassem dele, não é uma tarefa fácil, mas essa é a vocação da Igreja,
acolher a todos.
34. Sobre a Celebração da Palavra de Deus na Celebração do Batismo, o autor expressa
o dever de se estabelecer a relação entre “Palavra e Luz”; “Palavra e fé” e “Palavra de
Sacramento”. Qual a linguagem simbólica de cada uma destas imagens?
R: Segundo o autor, no batismo, devemos estabelecer uma clara relação entre "Palavra e luz",
"Palavra e fé", "Palavra e sacramento", pois a linguagem simbólica, gestual e sensível da
celebração litúrgica e a Palavra em ação, a Palavra representada em sinais visíveis, audíveis,
palpáveis
35. Em que consiste o convite à participação que o presidente faz aos pais e padrinhos na
Celebração da Palavra?
R: O convite à participação que o presidente faz aos pais e padrinhos na Celebração da
Palavra consiste em introduzi-los no anúncio da Palavra ou na liturgia do dia. Segundo o
autor, se as circunstâncias o permitirem, deve-se fazer uma procissão até o lugar previsto,
cantando, por exemplo, o salmo 84.
36. Quais os dois efeitos do anúncio da Palavra nos presentes e por que o batismo é o
sacramento da fé?
R: O anúncio da Palavra ilumina com a verdade revelada os candidatos e a assembleia, e
suscita a resposta da fé, inseparável do batismo. Com efeito, o batismo é, de um modo
particular, o sacramento da fé, por ser a entrada sacramental na vida de fé.
37. A Palavra é apresentada na Liturgia Batismal como “uma mesa abundantemente
servida”. O que esta imagem comunica?
R: A mesa abundantemente servida representa a palavra de Jesus e no ensinamento dos
apóstolos. Esta palavra é diversificada, sendo ela apresentada como salmos, aleluias, textos
dos evangelhos, leituras das cartas dos apóstolos, hinos e figuras literárias da Sagrada
escritura.
38. As figuras e profecias (Promessa), a Palavra de Jesus Cristo (realização das
Promessas) e o ensinamento dos apóstolos (o tempo da Igreja). Assim o é na Celebração
do Batismo e também em cada domingo, Dia do Senhor. Diga uma palavra sobre estas
três chaves de leitura.
R: Como chave de leitura sobre estes três aspectos que são os pilares da mesa servida,
poderíamos apenas afirmar que Deus no tempo e no espaço cumpre sempre a sua palavra.
Assim como prometeu pelos profetas, e revelou a sua completa identidade em Jesus Cristo,
continua hoje pela ação do Espírito Santo a atuar na vida da Igreja e a cada celebração
dominical.
39. Quais as quatro funções da homilia na Celebração do Batismo conforme o ritual?
R: Conforme o ritual, as quatro funções da homilia na Celebração do Batismo são: explicar
aos fiéis o que ouviram; lançar uma nova luz sobre a palavra iluminadora levando-os a
compreensão mais profunda do batismo e exortar a comunidade com entusiasmo a missão que
lhes é própria.
40. Qual o pressuposto para a pronúncia de um ou vários exorcismos?
R: Para responder esta questão, o autor alerta que visto que o batismo significa a libertação do
pecado e de seu instigador, o diabo, pronunciam-se um ou vários exorcismos sabre o
candidato. Para ele, os atuais exorcismos do Ritual do Batismo, denominados ‘menores’, não
pretendem expulsar o demónio de uma criança supostamente possuída por ele, mas livra-la do
pecado original e converte-la em filha da luz, disposta a transitar pelos caminhos da fé:
combatendo o bom combate. Esses exorcismos consistem em fazer-nos passar de um estado
(o do reino das trevas, da escravidão, do pecado e do ‘mundo’) ao da vida do ressuscitado -
como "templos vivos do Espirito", na Igreja de Deus. O "exorcismo", pronunciado pela Igreja
em nome de Jesus, tem a missão de curar e alimentar a esperança da vitória sobre o mal. Seu
sentido mais claro e fortalecer o batizando com o poder de Cristo.
41. Como se dá a fórmula?
R: Uma das formulas de exorcismo usadas no Ritual é:
Deus todo-poderoso e eterno: enviaste Jesus Cristo para que nos libertasse do espírito do mal
e nos fizeste passar das trevas ao reino admirável de tua luz; pedimos-te, humildemente, que
libertes estas crianças da culpa original e as tornes templos de tua glória a fim de que nelas
habite o Espírito Santo.