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Lista de Exercícios – Estado Sólido e Nuclear – UNIDADE 2

Problemas e questões baseados no D. Halliday, R. Resnick e J. Walker, Fundamentos de


Física: 6ª ed. - cap. 42, 43 e 44.

Questões
1. A energia de Fermi de um dado metal depende do volume da amostra? Se, por exemplo,
compararmos uma amostra de 1 cm3 de volume com outra cujo volume é duas vezes maior, a última
amostra terá exatamente duas vezes mais elétrons de condução; isto parece indicar que teremos de subir
para energias mais elevadas e preencher seus níveis disponíveis. Você concorda com isso?
2. Que papel o princípio da exclusão de Pauli desempenha na explicação da condutividade elétrica de
um metal?
3. Discrimine cuidadosamente, entre as seguintes grandezas que aparecem na equação:
N0(E) = N(E) P(E)
(a) a densidade de estados N(E), (b) a densidade de estados ocupados No(E) e (c) a função
probabilidade P(E).
4. Na descrição da teoria de bandas, quais são as exigências essenciais para um sólido ser (a) um
metal, (b) um isolante ou (c) um semicondutor?
5. Faça a distinção entre a velocidade de deriva e a velocidade de Fermi dos elétrons de condução num
metal.
6. Na temperatura ambiente, um certo campo elétrico aplicado gera uma velocidade de deriva para os
elétrons de condução do silício que é cerca de 40 vezes maior que a velocidade de deriva dos elétrons
de condução do cobre. Por que o silício não é melhor condutor que o cobre?
7. Que outros elementos, além do fósforo, seriam bons candidatos para serem usados como impurezas
doadoras de silício? Que outros elementos, além do alumínio, seriam bons candidatos para serem
usados como impurezas aceitadoras? Consulte a tabela periódica.
8. Como podemos explicar o fato de que a resistividade dos metais aumenta com a temperatura
enquanto que a dos semicondutores diminui?
9. As lacunas de energia dos semicondutores silício e germânio são 1,14 e 0,67 eV, respectivamente.
Qual das duas substâncias você acredita ter maior densidade de portadores de carga à temperatura
ambiente? E à temperatura do zero absoluto?
10. Por que um semicondutor do tipo n tem muito mais elétrons que buracos? Por que um
semicondutor do tipo p tem muito mais buracos que elétrons? Explique com suas palavras.
11. O germânio e o silício são materiais semicondutores semelhantes, cuja diferença fundamental está
na largura da lacuna Eg (veja a Fig. 42-8) que é 0,67 eV para o germânio e 1,14 eV para o silício. Se
quiséssemos construir uma junção p-n com a menor corrente inversa possível, qual dos dois
semicondutores deveríamos escolher e por quê?
12. Quais são as diferenças básicas entre a assim chamada força forte e a força eletrostática?
13. Em seu corpo existem mais nêutrons que prótons? Mais prótons que elétrons?Discuta.
14. Por que os núcleos tendem a ter mais nêutrons que prótons para números de massa elevados?
1
15. Um certo núcleo de 238U foi criado na explosão de uma estrela maciça, talvez há 1010 anos.
Subitamente ele decai por emissão alfa, enquanto o estamos observando. Após todos esses anos, por
que ele resolveu decair neste particular instante?
16. Você está testando o tempo de vida das lâmpadas elétricas. Você espera que o “decaimento” das
lâmpadas seja exponencial? Qual é a diferença essencial entre o decaimento das lâmpadas e o dos
rádionuclídeos?
17. A meia-vida do 238U é de 4,47 x 109 anos. De que maneira a medida de sua atividade pode ser
usada para determinar a idade de rochas que contém urânio? Como contornar o fato de ser
desconhecida a quantidade inicial de 238U contida nas rochas? (Sugestão: qual é o produto final do
decaimento do 238U?)
18. A meia-vida do 14C é de 5.730 anos. Este isótopo é produzido na atmosfera superior pelo
bombardeamento de raios cósmicos a uma taxa supostamente constante. De que maneira a medida de
sua atividade pode ser usada na datação de amostras antigas contendo carbono, tais como artefatos
egípcios de madeira ou os fragmentos de antigas fogueiras?
19. Explique por que, no decaimento alfa, as meias-vidas pequenas correspondem a grandes energias
de desintegração, e, inversamente, as meias-vidas longas correspondem a pequenas energias de
desintegração.
20. Um núcleo radioativo pode emitir um pósitron, e+. Isto corresponde no núcleo à conversão de um
próton num nêutron. A massa de um nêutron, no entanto, é maior do que a de um próton. Como pode
então ocorrer a emissão de pósitrons?
21. No decaimento beta, as partículas emitidas formam um espectro contínuo de energia, porém, no
decaimento alfa, as partículas emitidas formam um espectro discreto.Que dificuldades esta diferença
causa na explicação do decaimento beta, e como essas dificuldades foram finalmente superadas?
22. Em que os neutrinos diferem dos fótons? Cada um tem carga nula e (provavelmente) massa de
repouso nula e se movem com a velocidade da luz.
23. Nem todos os nêutrons produzidos num reator estão destinados a iniciar um evento de fissão. O
que acontece com os que não iniciam fissões?
24. O núcleo da Terra é constituído, segundo se pensa, por ferro. Pensa-se que, durante a formação da
Terra, os elementos pesados, como o ferro, tenham afundado até o centro e os elementos mais leves,
como o silício, tenham flutuado e formado a superfície da crosta terrestre. O ferro, no entanto, está
longe de ser o elemento mais pesado. Por que o núcleo da terra não é constituído por urânio?
25. Pensa-se que a matéria dominante no universo primitivo tenha sido, em grande parte, o hidrogênio.
De onde provém, então, o silício presente na Terra? E o ouro?

Problemas
CAPÍTULO 42
1. O ouro é um metal monovalente com massa molar de 197 g/mol e densidade de 19,3 g/cm3. Calcular
a densidade de portadores de carga. R: 5,9 x 1028 m-3.
0,121h2 2 / 3
2. Use a Equação EF = n (energia de Fermi) para verificar que a energia de Fermi do cobre é
m
7,0 eV. (Observe que a densidade de portadores de carga do cobre é 8,43 x 1028 m-3).

2
3. Qual é a probabilidade que um estado 0,062 eV acima da energia de Fermi esteja ocupado para (a) T
= 0 K e (b) T = 320 K? R: (a) zero; (b) 0,0956
4. A energia de Fermi do cobre é 7,0 eV. Para o cobre, a 1.000 K, (a) determine a energia para o qual a
probabilidade de ocupação é 0,90. Para essa energia calcule (b) a densidade de estados e (c) a
densidade de estados ocupados. R: (a) 6,81 eV; (b) 1,77 x 1028 m-3 eV-1; (c) 1,59 x 101028 m-3 eV-1.
5. A densidade do ouro é 19,3 g/cm3. Cada átomo contribui com um elétron de condução. Calcular a
energia de Fermi do ouro. R: 5,53 eV.
6. A energia de Fermi do alumínio é 11,6 eV; sua densidade é 2,70 g/cm3 e a sua massa molar é 27,0
g/mol. Com esses dados, determine o número de elétrons livres por átomo. R: 3.
7. Mostrar que as probabilidades de ocupação de dois estados cujas energias estão igualmente
afastadas, acima e abaixo da energia de Fermi, se somam dando a unidade.
8. Mostre que a probabilidade Pb de existir um buraco num estado de energia E é dada por
1
P( E ) = (função probabilidade)
( E − E F ) / kT
e +1
(Sugestão: a existência de um buraco significa que o estado não está ocupado. Convença-se de que isso
implica que Pb = 1 – P).
9. O zinco é um metal bivalente. Calcule (a) o número de elétrons de condução por metro cúbico, (b) a
energia de Fermi EF, (c) a velocidade de Fermi νF e (d) o comprimento de onda de de Broglie
correspondente a esta velocidade. Veja nos Apêndices D ou F os dados sobre o zinco que forem
necessários. R: (a) 1,31 x 1029 m-3; (b) 9,42 eV; (c) 1,82 x 106 m/s; (d) 0,40 nm.
10. A prata é metal monovalente. Calcule (a) o número de elétrons de condução por metro cúbico, (b)
a energia de Fermi EF, (c) a velocidade de Fermi νF e (d) o comprimento de onda de de Broglie
correspondente a esta velocidade. Veja nos Apêndices D ou F os dados que forem necessários. R: (a)
5,86 x 1028 m-3; (b) 5,52 eV; (c) 1340 km/s; (d) 0,522 nm.
11. Uma estrela de nêutrons pode ser analisada mediante técnicas semelhantes àquelas usadas para os
metais ordinários. Nesse caso os nêutrons (em vez de elétrons) obedecem à função probabilidade, (veja
a equação do problema 9). Considere uma estrela de nêutrons com massa 2,0 vezes a massa do Sol e
com um raio de 10 km. Calcule a energia de Fermi dos nêutrons. R: 137 MeV.
12. O silício puro, na temperatura ambiente, tem uma densidade de elétrons na banda de condução de,
aproximadamente, 1 × 1016 m-3 e uma densidade de buracos igual na banda de valência. Suponha que 1
em 107 átomos de silício seja substituído por um átomo de fósforo. (a) qual será o tipo deste
semicondutor dopado, n ou p? (b) que densidade de portadores de carga será adicionada pelo fósforo?
(Veja nos Apêndices D ou F os dados necessários para o silício.) (c) qual é a razão entre a densidade
dos portadores de carga para o silício dopado e para o silício puro? R: (a) tipo n; (b) 5 x 1021 m-3; (c)
2,5 x 105.
13. Num diodo de junção p-n ideal, com uma fronteira bem definida entre os dois materiais
semicondutores, a corrente i está relacionada à diferença de potencial V através do diodo por
(
i = i0 e eV kT
−1 )
onde io, que depende dos materiais mas não da corrente ou da diferença de potencial, é chamada de
corrente inversa de saturação. Se a junção estiver diretamente polarizada, V será positivo; se estiver
inversamente polarizada, V será negativo. (a) Verifique se esta expressão prevê o comportamento

3
esperado de um diodo esboçando i como função de V no intervalo -0,12 V < V < +0,12 V. Faça T =
300 K e io = 5,0 nA. (b) Para a mesma temperatura, calcule a razão entre a corrente numa polarização
direta de 0,50 V e a corrente numa polarização inversa de 0,50 V. R: (b) 2,49 x 108.
14. Num certo cristal, a mais alta banda de estados ocupada está completamente preenchida. O cristal é
transparente a luz de comprimento de onda maior que 295 nm e opaco para comprimento de onda
menor. Calcule, em elétron-volts, a lacuna entre a banda mais alta ocupada e a banda seguinte (vazia).
R: 4,20 eV.
CAPÍTULO 43
15. Quando uma partícula α colide elasticamente com um núcleo, o núcleo recua. Suponhamos que
uma partícula α de 5,00 MeV colida elástica e frontalmente com um núcleo de ouro, inicialmente em
repouso. Qual é a energia cinética (a) de recuo do núcleo e (b) da partícula α rechaçada? R: (a) 0,39
MeV; (b) 4,61 MeV.
16. O raio de um certo núcleo, medido pelo método de espalhamento de elétrons, é de 3,6 fm. Qual é o
provável número de massa do núcleo? R: 27.
17. A energia potencial eletrostática de uma esfera uniforme de carga Q e raio R é
3Q 2
U=
20π ε 0 R
(a) Determine a energia potencial eletrostática para o nuclídeo 239Pu, supostamente esférico. (b) Para
este nuclídeo, compare a energia potencial eletrostática por núcleon, e também por próton, com a
energia de ligação por núcleon que vale 7,56 MeV. (c) O que você conclui? Dados: Z = 94; r = 6,64 fm.
R: (a) 1150 MeV; (b) 4,8 MeV/núcleon; 12 MeV.
18. Calcule e compare (a) a densidade de massa nuclear ρm e (b) a densidade de carga nuclear ρq, para
o nuclídeo razoavelmente leve 55Mn e para o nuclídeo razoavelmente pesado 209Bi. (c) As diferenças
encontradas concordam com as que você esperava? R: (a) 55Mn e 209Bi: 2,3 x 1017 kg/m3; (b)55Mn: 1,0
x 1025 C/m3 e 209Bi: 8,8 x 1024 C/m3.
19. O tempo nuclear característico é uma grandeza útil, porém imprecisamente definida como sendo o
tempo necessário para um núcleon com alguns MeV de energia cinética percorrer uma distância igual
ao diâmetro de um nuclídeo de massa intermediária. Qual é a ordem de grandeza desse tempo?
Considere nêutrons de 5 MeV atravessando um diâmetro nuclear do 197Au. Dado: r = 6,23 fm. R: 4 x
10-22 s.
20. Devido ao fato de que um núcleon está confinado a um núcleo, podemos considerar a incerteza em
sua posição como sendo aproximadamente o raio nuclear R. O que diz o princípio da incerteza sobre a
energia cinética de um núcleon em um núcleo com, digamos, A = 100? (Sugestão: Considere a
incerteza no momentum linear ∆p como sendo o próprio momentum linear p) R: (a) 30 MeV.

12
21. Na tabela periódica a casa do magnésio é: Mg
24,312

24
São três os seus isótopos: Mg, massa atômica = 23,98504 u.
25
Mg, massa atômica = 24,98584 u.
26
Mg, massa atômica = 25,98259 u.

4
A abundância do 24Mg é 78,99% por peso. Calcule as abundâncias dos outros dois isótopos. R: 9,30%
para 25Mg e 11,71% para 26Mg.
22. Uma moeda de cobre tem a massa de 3,0 g. Calcule a energia nuclear necessária para separar todos
os nêutrons e prótons dessa moeda. Ignore a energia e ligação dos elétrons e suponha, para simplificar,
que a moeda seja constituída inteiramente por átomos de 63Cu (de massa atômica 62,92960 u). A massa
do próton é 1,00783 u e a do nêutron 1,00867 u. R: 1,6 x 1025 MeV.
23. Mostre que a energia de ligação total de um nuclídeo pode ser escrita como
E = Z∆H + N∆n - ∆,
Onde ∆H, ∆n e ∆,são os excessos de massa apropriados. Usando este método, calcule a energia de
ligação por núcleon para o 197Au. Compare o resultado obtido com o valor listado na Tabela 47-1 ou
43-1. Os excessos de massa necessários, arredondados a três algarismos significativos, são ∆H, = + 7,29
MeV, ∆n = + 8,07 MeV e ∆197 = - 31,2 MeV. Observe a economia de cálculo que resulta quando se
usam os excessos de massa no lugar das massas reais.
24. A meia vida de um isótopo radioativo é de 140 dias. Quantos dias seriam necessários para que a
taxa de decaimento de uma amostra desse isótopo caísse a um quarto de seu valor inicial? R: 280 dias.
25. Um nuclídeo radioativo tem a meia-vida de 30 anos. Que fração de uma amostra inicialmente pura
desse nuclídeo permanecerá sem decair depois (a) de 60 anos e (b) de 90 anos? R: (a) 1/4; (b) 1/8.
26. Um isótopo radioativo de mercúrio, 197Hg, decai em ouro, 197Au, com uma constante de
decaimento de 0,0108 h-1. (a) Calcule sua meia-vida. Que fração da quantidade inicial estará presente
(b) depois de três meias-vidas e (c) depois de 10,0 dias? R: (a) 64,2 h; (b) 0,125; (c) 0,0749.
27. As células cancerosas são mais sensíveis aos raios X e aos raios gama do que as células sadias.
Embora nos dias de hoje seja crescente a utilização de aceleradores lineares, a fonte padrão na terapia
por irradiação tem sido o 60Co, que decai por emissão de betas para um estado excitado do 60Ni, que
imediatamente cai para o estado fundamental, emitindo dois fótons de raios gama, cada um com
energia de aproximadamente 1,2 MeV. A meia-vida do decaimento beta, controlador do processo é de
5,27 anos. Quantos núcleos radioativos 60Co estão presentes em uma fonte de 6.000 Ci usada num
hospital? Resposta: 5,3 x 1022.
28. Um dos perigos da precipitação radioativa proveniente de uma bomba nuclear é o 90Sr, que sofre
decaimento beta com uma meia-vida de 29 anos.Por ter propriedades químicas semelhantes às do
cálcio, o estrôncio, ingerido por uma vaca, concentra-se no leite e termina nos ossos de quem beber este
leite. Os elétrons de alta energia do decaimento danificam a medula óssea impedindo, assim, a
produção de glóbulos vermelhos. Uma bomba de 1 megaton produz aproximadamente 400g de 90Sr. Se
a precipitação radioativa se espalhasse uniformemente sobre uma área de 2.000 km2, que área receberia
uma radioatividade igual à carga máxima suportada pelos ossos de uma pessoa, que é igual a 74.000
desintegrações/s? R: 730 cm2.
29. Em geral, os nuclídeos mais pesados tendem a ser instáveis ao decaimento alfa. Por exemplo, o
isótopo mais estável do urânio, 238U, sofre decaimento alfa com uma meia-vida de 4,5 × 109anos. O
isótopo mais estável do plutônio é o 244Pu, com uma meia-vida de 8,2 × 107 anos, e para o cúrio, temos
248
Cm e 3,4 × 10 5 anos. Quando a metade de uma amostra original de 238U tiver decaído, que frações
dos isótopos originais do plutônio e do cúrio restarão? R: Pu:1,2 x 10-17 e Cm: zero.
30. Um certo nuclídeo estável, após absorver um nêutron, emite um elétron e a seguir se divide
espontaneamente em duas partículas alfa. Identifique o nuclídeo. R: 37 Li .

5
31. O 137Cs está presente na precipitação radioativa de explosões de bombas nucleares na atmosfera.
Como sofre decaimento beta com uma meia-vida relativamente pequena de 30,2 anos, resultando no
137
Ba e liberando considerável energia no processo, ele é de interesse ambiental. As massas atômicas de
Cs e do Ba são, respectivamente 136,9073 u e 136,9058 u. Calcule a energia total liberada no
decaimento. R: 1,21 MeV.
32. O radionuclídeo 11C decai de acordo com
11
C → 11B + e+ + ν, τ = 20,3 min
A energia máxima do espectro do pósitron é de 0,960 MeV. (a) Mostre que a energia de desintegração
Q para este processo é dada por
Q = (mC − m B − 2me )c 2
onde mC e mB são, respectivamente, as massas atômicas do 11C e 11B, e me é a massa de um pósitron e
também de um elétron. (b) Sabendo que mC = 11,011434 u, mB = 11,009305 u e me = 0,0005486 u,
calcule Q e compare com a energia máxima do espectro do pósitron, dada anteriormente. (Sugestão:
faça mC e mB as massas nucleares correspondentes. Observe que o decaimento por pósitron constitui
uma exceção à regra geral que diz: se as massas atômicas forem usadas em processos nucleares de
decaimento, a massa do elétron emitido será automaticamente levada em conta.) R: 0,960 MeV.
33. Em uma amostra de 5,00 g de carvão proveniente de uma mina antiga, a atividade do 14C é de 63,0
desintegrações/min. Em uma árvore viva, a atividade do 14C é de 15,3 desintegrações/min para 1,00 g
de amostra. A meia-vida do 14C é de 5.730 anos. Qual é a idade da amostra de carvão? R: 1600 anos.
34. Uma rocha, extraída das profundezas da Terra, contém 0,86 g de 238U, 0,15 mg de 206Pb e 1,6 mg
de 40Ar. Que quantidade de 40K deverá ela conter? As meias-vidas necessárias estão na tabela abaixo:

Nuclídeo Modo de Meia-vida Nuclídeo Final


Pai Decaimento (anos) Estável
238
U α 4,47 x 109 206
Pb

232
Th α 1,41 x 1010 208
Pb

40
K β 1,25 x 109 40
Ar

R: 1,7 mg.

CAPÍTULO 44
35. (a) Quantos átomos estão em 1,0 kg de 235U puro? (b) Qual a energia, em joules, desprendida pela
fissão completa de 1,0 kg de 235U? Admita Q = 200 MeV. (c) Durante quanto tempo essa energia
manteria acesa uma lâmpada de 100 W? R: (a) 2,6 x 1024; (b) 8,2 x 1013 J; (c) 2,6 x 104 anos.
36. As propriedades do isótopo d plutônio 239Pu são muito semelhantes às do 235U. A energia média
desprendida por fissão é 180 MeV. Quanta energia será desprendida, em MeV, se todos os átomos em
1,00 kg de 239Pu puro sofrerem fissão? R: 4,54 x 1026 MeV.

6
37. A que taxa o 235U deve sofrer fissão por nêutrons a fim de gerar energia à taxa de 1,0 W? Admita
Q = 200 MeV. R: 3,1 x 1010 fissões/s.
38. Consideremos a fissão do 238U por nêutrons rápidos. Num evento de fissão não houve emissão de
nêutrons e os produtos terminais estáveis, depois do decaimento beta dos fragmentos primários da
fissão, são o 140Ce e o 99Ru. (a) Quantas desintegrações beta ocorreram em conjunto, nas duas cadeias
de decaimento beta? (b) Calcule a energia de desintegração Q. As massas atômicas relevantes são:

Massa atômica (u) Z Massa atômica (u) Z


238 140
U 238,05079 92 Ce 139,90543 58
99
n 1,00867 --- Ru 98,90594 44

e 0,0005486 ---

R: (a) 10; (b) 226 MeV.


39. Muitas pessoas temem que a ajuda prestada a muitos países para o desenvolvimento das usinas
nucleares aumente a possibilidade de uma guerra nuclear. Isto porque os reatores não só geram energia
elétrica, mas também, como subproduto formado pela captura de nêutrons pelo 238U, que é barato,
produzem o 239Pu, que é o “combustível” de uma bomba nuclear. Como se forma este isótopo do
plutônio mediante uma cadeia simples de reações envolvendo captura de nêutron e decaimento beta?
40. Verifique que a fusão de 1,0 kg de deutério, de acordo com a reação:
2
H + 2H → 3He + n, Q = + 3,27 MeV,
4
poderia manter acesa durante 2,5 × 10 anos uma lâmpada de 100W.
41. Depois de converter todo o seu hidrogênio em hélio, uma certa estrela é constituída por 100% de
hélio. Daí em diante, principia a conversão de hélio em carbono, pelo processo das três alfas:
4
He + 4He + 4He → 12C + 7,27 MeV
A massa da estrela é 4,6 × 10 32kg, e a taxa de geração de energia é 5,3 × 1030 W. Em quanto tempo
todo hélio se converterá em carbono? R: 1,6 x 108 anos.
42. A Figura abaixo mostra um esquema idealizado de uma bomba de hidrogênio. O combustível da
fusão é o deutério, 2H. A elevada temperatura e a alta densidade de partículas, que são necessárias à
fusão, são proporcionadas por uma bomba atômica “detonadora”, geometricamente disposta de modo a
imprimir uma onda de choque implosiva e compressiva sobre o deutério. A reação de fusão operativa é
5 2H → 3He + 4He + 1H + 2n.
(a) Calcule a energia Q da reação de fusão. (b) Calcule o poder nominal da parte de fusão dessa bomba,
sabendo que ela contém 500 kg de deutério, dos quais 30,0% sofrem fusão. O poder nominal da bomba
é dado pela magnitude da energia desprendida expressa em termos da massa de TNT que, explodindo
desprenderia a mesma quantidade de energia. Um megaton de TNT (106 ton) libera 2,6 x 1028 MeV de
energia. Dados:

7
1 3
H 1,007825 u He 3,016029 u e 0,0005486 u
2 4
H 2,014102 u He 4,002603 u

R: (a) 24,9 MeV; (b) 8,65 Mton de TNT.


43. A água comum contém, em números redondos, 0,0150% em massa de “água pesada”, que tem um
dos dois hidrogênios substituído por deutério 2H. Qual a potência média de fusão que se obteria se todo
o deutério 2H de um litro de água fosse “queimado” em um dia, mediante a reação 2H + 2H → 3He + n?
R: 14,4 kW.

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