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ALUNO: _______________________________________________________


Nº ____ - ANO ____ - TURMA ____ - DATA ____\ ____\ 201___

Profª Ana Lúcia Leal

Ficha de Arte – I Trimestre


Arte Gótica ou Medieval

Estilo artístico desenvolvido na Europa Ocidental, a arte gótica está
diretamente ligada ao contexto histórico da época de sua criação. Com o fim
da era feudal na Europa, no século XII ocorreu o êxodo rural, as pessoas
migraram do campo para a cidade em função do ressurgimento do comércio.
Assim, o centro de tudo passou a ser as cidades, inclusive o centro da arte. A
arte que começou a surgir a partir desse período foi chamada de gótica, pois
sua aparência era considerada bárbara

A arte gótica surgiu nas proximidades de Paris, em uma região chamada Ílede-France, como um
resultado da ascensão da burguesia comercial e pelo desenvolvimento de novas técnicas de
produção.

Durante tais mudanças ocorridas entre os séculos XI e XII, surgiu a necessidade da criação de
uma arte mais adequada à nova realidade. O termo “gótico” foi dado mais tarde pelos italianos
renascentistas, os quais criam que a Idade Média fora um período de trevas e pura escuridão.

Com o crescimento  das cidades registrado na Baixa Idade Média, as catedrais passaram a ter
grande importância na época, uma vez que passaram a servir como grandes locais públicos de
ensinamento das leis divinas. A arte gótica talvez tenha surgido como uma própria consequência
do crescimento urbano, revelando características peculiares na arquitetura, como a verticalização
(uma alusão ao céu, ao divino), a grandiosidade, a precisão dos traços, além do emprego de
rosácea e da abóbada cruzada. Entre as principais catedrais góticas, podemos citar a Catedral de
Notre Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.

O estilo gótico é, antes de tudo, um estilo arquitetônico; mas o adjetivo gótico é empregado
também para caracterizar a pintura e a escultura do período.

Na escultura, o gótico ficou caracterizado novamente pela verticalização, grande naturalismo


presente nas obras e o baixo-relevo. Já as pinturas quase sempre tratavam de assuntos
religiosos (santos, anjos, etc). Na maioria das vezes eram usadas cores claras, revelando uma
estreita ligação entre a pintura gótica e a iconografia cristã. Os principais pintores deste período
foram Giotto di Bondone (1267 - 1337), Simone Martini (1283 - 1344) e Jan van Eyck (1390 –
1441).

Elementos arquitetônicos de estruturas góticas


Desenho esquemático que representa as estruturas eclesiásticas de
estilo gótico.
Até a atualidade, a arquitetura gótica ficou conhecido por ser
encontrada com mais frequência nas grandes catedrais e em outros
estabelecimentos eclesiásticos construídos ainda no início do período
medieval, período em que exerciam grande influência em toda Europa.
Durante o período gótico – século XII à século XV – o poder religioso
buscava converter sua "importância" para as estruturas de igrejas,
catedrais e abadias através da grandiosidade dimensional presente na
arquitetura gótica.
Como a arquitetura gótica foi uma evolução da arquitetura românica,
foram desenvolvidos alguns elementos que ajudaram nas construções
góticas, como o arco de ogiva e a abóbada cruzada, que tornaram-se as principais
características do estilo arquitetônico. Geralmente, a fachada das estruturas góticas busca seguir
a verticalidade e a leveza e no interior, busca um ambiente iluminado.

Planta Arquitetônica

A planta de uma catedral com arquitetura gótica é pouco diferente
de uma catedral encontrada antes do surgimento do estilo gótico.
Geralmente, as catedrais possuem a aparência semelhante a uma
cruz latina (crucifixo), onde situa-se a nave, os transeptos e o coro;
na parte inferior da "cruz" fica localizada a nave central circundada
por naves laterais; na faixa horizontal havia os transeptos e o cruzeiro; na base da nave tinha-se
uma fachada principal. Existem também torres, porém localizadas em partes variadas.

Arco Ogival

Os arcos de meia circunferência que haviam sido usados em igrejas e
catedrais de arquitetura românica faziam com que todo o peso da
construção fosse descarregado sobre as paredes, obrigando um apoio
lateral resistente como pilares maciços,
paredes mais espessas, poucas
aberturas para fora tornando,
consequentemente, o interior das
estruturas eclesiásticas mais escuras e
cada vez menos agradável.
Este arco foi substituído pelos arcos ogivais (também chamados
de arcos cruzados). Isso dividiu o peso da abóbada central,
consequentemente, descarregando-a sobre vários pontos, ao
invés de um e também, podendo usar material mais leve para a
abóbada ou mesmo para as bases de sustentação. No lugar dos
sólidos pilares, foram usados colunas ligeiramente afinadas que
passaram a receber o peso da abóbada. Deste modo, as paredes
foram perdendo a importância como base de sustentação,
passando a serem feitas com materiais frágeis como o vidro.
Passaram a ser usados então, belos vitrais coloridos, dando
origem a tão necessitada luminosidade no interior de igrejas e
catedrais.



Abóbadas Cruzadas, de Nervuras ou Arestas

As catedrais românicas possuíam um sistema estrutural baseado em
espessas paredes e abóbadas semicirculares localizadas logo abaixo do
telhado.
Estes sistemas estruturais deveriam ser espessas e com poucas aberturas,
pois resistiam à esforços verticais e esforços horizontais, gerados pelo
telhado, abóbada e por fortes ventos. Como o estilo arquitetônico gótico
seguia as doutrinas religiosas da época, era
necessário que as catedrais fossem
exuberantemente altas, grande
luminosidade e uma plena continuidade
entre o início de seus pilares e o cume de
suas abóbadas. Durante o auge da
arquitetura gótica uma das principais
características deste estilo arquitetônico
foram as abóbadas ogivais, ou seja, com
formato pontiagudo.

Iluminação

Considerada uma arquitetura 'de paredes transparentes,
luminosas e coloridas', a arquitetura gótica considera o vitral um
importante elemento, pois cria uma atmosfera mística que
deveria sugerir, na visão do povo medieval, as visões do
Paraíso, a sensação de purificação. Os raios solares são
filtrados pelos vitrais e rosáceas, criando no interior da estrutura
gótica, um ambiente iluminado e colorido e também, transmitindo
aos fiéis religiosos uma sensação de êxtase. Os vitrais
apresentavam simples formas geométricas ou mesmo imagens
de santos ou passagens bíblicas. Para obter-se um vitral na
época, era necessário que um artesão realizasse um processo de
coloração da peça de vidro. Durante este processo, o vidro cru era misturado a outros
componentes químicos que determinavam a respectiva tonalidade, durante a fase de
derretimento. Este processo mantinha o vidro com um tom de cor sem
que bloqueasse os raios solares. Após este procedimento o vidro era
aquecido e moldado.
Assim como os vitrais, as rosáceas visam estabelecer um ambiente
iluminado no interior das estruturas góticas, porém possuem algumas
características diferentes. Estão localizadas, geralmente, em um local
alto nas catedrais, geralmente em regiões próximas ao portal das
fachada principal a Oeste ou mesmo no transepto, em pelo menos um
de seus extremos. Assim como a arquitetura gótica no geral possui
uma relação com a religiosidade, as rosáceas fazem alusão à
personagens cristãos como Jesus Cristo (que é representado pelo
sol) e Maria (representada pela rosa).






Gárgula

As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja,
são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a
escoar águas pluviais a certa distância da parede e que,
especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras
monstruosas, humanas ou animalescas, comumente
presentes na arquitetura gótica.
Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais
Medievais para indicar que o demônio nunca dormia,
exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos
locais sagrados.
Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura
similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas
para funções artísticas e ornamentais. Elas também são
popularmente conhecidas como gárgulas.








Responda às questões consultando a ficha.

1. Explique como surgiu e porque a arte desenvolvida no período medieval foi chamada de
Gótica.
A arte gótica surgiu nas proximidades de Paris, em uma região chamada Ílede-France,
como um resultado da ascensão da burguesia comercial e pelo desenvolvimento de novas
técnicas de produção.

Durante tais mudanças ocorridas entre os séculos XI e XII, surgiu a necessidade da criação
de uma arte mais adequada à nova realidade. O termo “gótico” foi dado mais tarde pelos
italianos renascentistas, os quais criam que a Idade Média fora um período de trevas e
pura escuridão.


2. Como ficou caracterizada a escultura gótica?

Na escultura, o gótico ficou caracterizado novamente pela verticalização, grande
naturalismo presente nas obras e o baixo-relevo.

3. Quais o principais pintores desse período e quais as características da pintura gótica?



Nas pinturas quase sempre tratavam de assuntos religiosos (santos, anjos, etc). Na
maioria das vezes eram usadas cores claras, revelando uma estreita ligação entre a pintura
gótica e a iconografia cristã. Os principais pintores deste período foram Giotto di Bondone
(1267 - 1337), Simone Martini (1283 - 1344) e Jan van Eyck (1390 – 1441).


4. Quais os dois principais elementos que
caracterizam a arquitetura gótica?

Como a arquitetura gótica foi uma evolução
da arquitetura românica, foram
desenvolvidos alguns elementos que
ajudaram nas construções góticas, como o
arco de ogiva e a abóbada cruzada, que
tornaram-se as principais características do estilo arquitetônico. Geralmente, a fachada
das estruturas góticas busca seguir a verticalidade e a leveza e no interior, busca um
ambiente iluminado.


5. Quais os benefícios os arcos ogivais trouxeram à arquitetura?

Dividiu o peso da abóbada central, consequentemente, descarregando-a sobre vários
pontos, ao invés de um e também, podendo usar material mais leve para a abóbada ou
mesmo para as bases de sustentação.

6. Como eram as abóbadas no estilo gótico?

Abóbadas Cruzadas, de Nervuras ou Arestas.


7. Qual a função dos vitrais nas catedrais góticas?

Considerada uma arquitetura 'de paredes transparentes, luminosas e coloridas', a
arquitetura gótica considera o vitral um importante elemento, pois cria uma atmosfera
mística que deveria sugerir, na visão do povo medieval, as visões do Paraíso, a sensação
de purificação.

8. O que diferencia uma rosácea de um vitral?

Assim como os vitrais, as rosáceas visam estabelecer um ambiente iluminado no interior
das estruturas góticas, porém possuem algumas características diferentes. Estão
localizadas, geralmente, em um local alto nas catedrais, geralmente em regiões próximas
ao portal das fachada principal a Oeste ou mesmo no transepto, em pelo menos um de
seus extremos.


9. O que são Gárgulas?

As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas
de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que,
especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou
animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica.
Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais Medievais para indicar que o
demônio nunca dormia, exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos locais
sagrados.




10. Qual a diferença entre uma gárgula e uma quimera?

Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar à gárgula que não
funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentais. Elas
também são popularmente conhecidas como gárgulas.



11. Qual o formato da planta arquitetônica de uma catedral gótica?

Geralmente, as catedrais possuem a aparência semelhante a uma cruz latina (crucifixo).

12. Desenhe um arco ogival.
























BOM ESTUDO!

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