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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

PROCURADORIA-REGIONAL DA UNIÃO - 1ª REGIÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO

AUSÊNCIA DE PRONUNCIAMENTO QUANTO A


ADMISSIBILIDADE DO RESP POR VIOLAÇÃO AO ART.
1.026, §2º DO NCPC.

PROCESSO: 0011729-33.2015.4.01.0000

A UNIÃO FEDERAL, pelo membro da ADVOCACIA-GERAL


DA UNIÃO signatário, nos termos do art. 131 da CF/88 e da LC 73/1993, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, interpor o presente AGRAVO INTERNO
com supedâneo no artigo 1.021 c/c art. 1.030, § 2º, todos do NCPC/15, fazendo-o
amparado nos fundamentos jurídicos consubstanciados nas razões anexas.

Em virtude dos argumentos apresentados nas razões que


acompanham este recurso, a agravante confia no juízo de retratação de Vossa Excelência.
Na hipótese, contudo, de ser mantida a decisão vergastada, requer a Vossa Excelência o
recebimento do presente agravo interno e seu regular processamento a fim de que seja
julgado pela colenda Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 01ª Região.

Nestes termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 2 de junho de 2020.

ISRAEL ALMEIDA DA SILVA


Advogado da União
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RAZÕES DO AGRAVO

PROCESSO: 0011729-33.2015.4.01.0000

Colenda Corte Especial,

Ínclitos (as) Julgadores (as),

I – DO CABIMENTO

Estabelece o art. .1021 do NCPC/2015 que: “Contra decisão proferida pelo


relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao
processamento, as regras do regimento interno do tribunal”.

Ademais, dispões o art. 1.030, § 2º, do CPC/2015, que “Da decisão proferida
com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021”.

Dessa forma, considerando que o presente agravo se insurge contra


decisão monocrática proferida por a relatoria que negou efeito suspensivo ao agravo, é
patente o cabimento do presente recurso.

II – DA SÍNTESE DOS FATOS

A União interpôs Recurso Especial em face do acórdão recorrido,


requerendo que fosse aplicado o índice de correção monetária do art. 1º F da Lei
9.494/98, bem como para que se afastasse a multa do art. 1.026, §2º do NCPC, aplicada

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em virtude dos supostos Embargos de Declaração protelatórios.


A vice-presidência ao analisar a admissibilidade do recurso, apenas se
pronunciou sobre a correção monetária, deixando de apreciar a admissibilidade do
Recurso Especial no ponto que questiona a aplicação da multa processual.
É a breve síntese dos fatos.

II - DA AMPLITUDE DO RECURSO. NECESSÁRIO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE


QUANTO A ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO ART. 1.026, §2º DO NCPC., TODOS
DO CPC.
A decisão que negou seguimento ao Recurso Especial considerou
apenas o debate em torno da aplicação do RE 870.947/SE, no qual se discutia a
modulação dos efeitos da tese relativa ao índice de atualização monetária nas
condenações impostas à Fazenda Pública.

No entanto, a União recorreu também da aplicação da multa processual,


tendo em vista que discorda da aplicação da penalidade do art. 1.026, §2º do NCPC,
ante a ausência do caráter protelatório dos embargos interpostos com finalidade de
prequestionamento.

Desta forma, é incabível a negativa de seguimento ao REsp quando não


observado a amplitude do debate travado, devendo ser realizado o necessário juízo de
admissibilidade na totalidade do recurso.

VI – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, a União requer o exercício do juízo de admissibilidade, a fim


de que seja dado seguimento ao recurso, quanto a alegação de violação dos art. 1.026,
§2º do NCPC.

Subsidiariamente, caso Vossa Excelência entenda que o caso não é de agravo


interno, mas sim agravo do art. 1.042 do CPC/2015, requer-se a aplicação do princípio
da fungibilidade recursal, convertendo o presente recurso, pelos motivos já expostos.

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IV. DOS PEDIDOS

Considerando o exposto, a União requer, primeiramente, a


reconsideração da decisão que inadmitiu o recurso especial interposto. Caso não haja a
reconsideração, requer que se dê regular processamento ao presente agravo,
encaminhando-o ao Colendo STJ, a fim de que seja apreciado, julgado e, ao final,
provido, com o imediato provimento do recurso especial interposto.

Nestes termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 2 de junho de 2020.

ISRAEL ALMEIDA DA SILVA


Advogado da União

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