INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA: APLICAÇÃO PASTORAL

Bacharelado em Teologia

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Nome: Marco Aurélio de Luca RA: 1967523-5

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MAPA – CUIDADO COM O OUTRO

A EVOLUÇÃO DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL

Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde

(SIM/MS), em 2016 houve 62.517 homicídios no Brasil. Isso implica dizer que, pela
primeira vez na história, o país superou o patamar de trinta mortes por 100 mil habitantes
(taxa igual a 30,3). Esse número de casos consolida uma mudança de patamar nesse
indicador (na ordem de 60 mil a 65 mil casos por ano) e se distancia das 50 mil a 58 mil
mortes, ocorridas entre 2008 e 2013, conforme destacado no gráfico:

Brasil: número e taxa de homicídio (2006 a 2016)1

1 Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises
da Dinâmica Demográfica e MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. O número de homicídios
na UF de residência da vítima foi obtido pela soma das seguintes CIDs 10: X85-Y09 e Y35-Y36, ou seja: óbitos causados
por agressão mais intervenção legal. Elaboração Diest/Ipea e FBSP.
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Esse índice crescente revela, além da naturalização do fenômeno, a premência de

ações compromissadas e efetivas por parte das autoridades nos três níveis de governo:
federal, estadual e municipal. Não há dúvida de que o desafio é grande, afinal trata-se de
uma complexa agenda da segurança pública, que deve envolver ações intersetoriais e
integradas que incluam, além dos executivos, o Parlamento, a Justiça, o Ministério Público,
a Defensoria e também a academia, as igrejas, os empresários e toda a sociedade civil
organizada.
Além de outras consequências, essa tragédia traz implicações na saúde, na
dinâmica demográfica e, por conseguinte, no processo de desenvolvimento econômico e
social. Um dado emblemático que caracteriza bem a questão é a participação do
homicídio como causa de mortalidade da juventude masculina (15 a 29 anos), que, em
2016, correspondeu a 50,3% do total de óbitos. Se considerarmos apenas os homens entre
15 e 19 anos, esse indicador atinge a incrível marca dos 56,5%.

Brasil: proporção de óbitos causados por homicídios (2016)2

2 Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. *Considerando as agressões e

intervenções legais. Não foram levados em conta os óbitos em que o sexo da vítima era ignorado.
Elaboração Diest/Ipea e FBSP.
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CUIDADO COM O OUTRO

A empatia e a simpatia podem ajudar a entender as mazelas da nossa sociedade,

que ainda vive em estado de barbárie em meio a esta espécie de corrida contra o tempo
para o aperfeiçoamento da técnica, impedindo que a população possa encontrar um
'tempo' para escutar as suas afecções diárias (ALVES, BAREA, WERNECK, et al..., 2018).

Para refletir: https://www.youtube.com/watch?v=CmE1vUS-Tk4

A partir dos dados e reflexões propostas, elaborar o seguinte Mapa:

1) Incluir uma notícia vinculada à violência social em sua cidade.

2) Faça uma análise crítica, que discuta como a falta de investimentos em ações
práticas de desenvolvimento social, pode causar o mal representado pela notícia
escolhida, e ainda provocar uma desordem em termos psicológicos.
3) Proponha ações eclesiásticas práticas, que envolvam ações de reabilitação, no
âmbito, espiritual, social e emocional, para que violências exemplificadas na notícia
escolhida, não sejam repetidas.
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RESPOSTAS:

1 - INCLUIR UNA NOTÍCIA vinculada à violência social em sua cidade:

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2 - FAÇA UMA ANÁLISE CRÍTICA, que discuta como a falta de investimentos em ações
práticas de desenvolvimento social, pode causar o mal representado pela notícia
escolhida e ainda provocar uma desordem em termos psicológicos:

Resposta:

Os dois bairros abordados pela notícia, CIC e Tatuquara, receberam grande número de
pessoas oriundas do interior do Estado do Paraná e outros, que migraram para a capital,
Curitiba, com o sonho de uma vida melhor, de melhores condições de trabalho e estudo
para os filhos.

A realidade encontrada foi totalmente oposta. A dura realidade da grande cidade

obrigou-os a participar de invasões de terra para conseguir, ao menos, construir uma
moradia, as vezes sub-moradia, pois os aluguéis tomavam quase todo o rendimento
conseguido com muito esforço.

Nestes locais, vilas, a pobreza e a falta de investimentos sociais, gerou uma interminável
situação de criminalidade. Tráfico de drogas, roubos, assaltos a mão armada, latrocínios,
prostituição, abandono de crianças.

O resultado não poderia ser outro senão o predomínio de altas taxas de criminalidade
nestas localidades, bem como o de pessoas abandonadas pelas famílias que se vêem
sem acesso a tratamentos adequados para recuperação e abandono das drogas e do
álcool.

Transtorno mentais gerados pelo medo, ansiedades, estress, adicções e geração de mais
violencia, torna-se um ciclo vicioso nestes locais, com ações dos poderes do estado
simplistas, assistencialista e sem resultados práticos que possam vislumbrar uma
mudança no status quo desses bairros mais violentos e consequentemente de toda a
cidade.
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3 - PROPONHA AÇÕES ECLESIÁSTICAS PRÁTICAS, que proponham ações de
reabilitação, no âmbito espiritual, social e emocional, para que violências exemplificadas
na notícia escolhida, não sejam repetidas:

Resposta:

A igreja pode fazer algumas ações práticas, mas no sentido de minimizar os problemas.
Não há como, uma única comunidade de fé, solitariamente tdeterminar ações que
impeçam novas violências na sociedade.

Mas pode agir na tentativa de com ações praticas diminuir ao máximo possível tais
violências. Ações como:

1 - Cursos profissionalizantes, especialmente nas áreas industrial e construção civil,

2 - Palestras sobre família, saúde, emprego

3 - Creches para filhos de mães que trabalham,

4 - Serviço Social,

5 - Serviços Pasicologicos e de Aconselhamento Pastoral,

6 - Encaminhamento a clínicas de reabilitação de spa.

E muitos outros serviços voltados para a saúde física, emicional e espiritual do homem
como ser integral.
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REFERÊNCIAS

Atlas da violência 2018. DC Cerqueira, RS Lima, S Bueno, C Neme, H Ferreira, D Coelho, ...
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

Cuidado ético do outro. Alves VH, Barea R, Werneck VR, Grzibowski S, Rodrigues DP, Silva
LA, 2018.

Caso utilize outras bibliografias ou sites para a pesquisa, incluí-los neste espaço, conforme
as normas da ABNT.

Gazeta do Povo (On Line). Marus, Angiele. 18/06/2018.

https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/dois-bairros-de-curitiba-concentram-um-quarto
-dos-assassinatos-na-cidade-1gbaznyvi5swylue61yja8mhw