Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Segundo Mazda (1998), a legislação governamental sobre a indústria tem vindo a crescer de
uma forma considerável, desde o início da revolução industrial. Mazda considera que esta
situação é, de certa forma, influenciada pelas pressões das instituições comerciais que, desde
então, têm entrado em vigor de uma forma crítica. Deste modo, o engenheiro, não só deve
conhecer a toda a legislação, relacionada com a indústria, em vigor, como também deve
entender os seus objetivos, de modo que seja capaz de trabalhar em instituições públicas ou
privadas satisfazendo todos os requisitos necessários.
Modernamente, para além de acima exposto, o engenheiro necessita de manter um alto nível
de conhecimento das obrigações sociais e ambientais impostas as organizações pelas
comunidades em que elas operam (Smith, 1994). Os requisitos e as normas da sociedade no
presente e no futuro devem ser entendidos, de modo que possam ser satisfeitas as
necessidades das gerações actuais e futuras;
Porém, Walley e Whiteehead (1994), reconhecem que isto não é simples, especialmente
porque, conforme ilustra a Figura 1, o engenheiro deve encontrar soluções simultâneas para
os conflitos que possam existir entre as necessidades da sociedade, dos proprietários, dos
trabalhadores, dos clientes e dos fornecedores da empresa. Todos estes têm poderes sobre a
organização e os seus interesses devem ser tomados em conta pelo engenheiro, ao mesmo
tempo que este deve trabalhar confinado dentro do quadro legal, das responsabilidades
sociais e profissionais e das pressões da competição e da comunidade.
Todos os grupos profissionais possuem regras de conduta que devem ser seguidas pelos seus
membros, dependendo das suas áreas de conhecimento. No caso dos engenheiros,
consideram-se determinadas áreas de responsabilidade social como sendo as principais que,
na prática, constituem imperativos morais para os engenheiros. Estas áreas são:
A proteção do ambiente;
A ética profissional
A proteção do consumidor;
i. A poluição originada pelas operações diárias da sua empresa deve ser eliminada.
– O engenheiro deve assegurar que os processos usados para a fabricação dos
produtos não criem desperdícios que possam contaminar o ambiente e que os produtos
em si, não criem nenhum risco ambiental durante a utilização. As considerações
ambientais devem ser primordiais em todos os estágios do ciclo da vida dos produtos,
desde o projeto à eventuais sucatas, passando pela distribuição aos consumidores.
Modernamente, é recomendável que os produtos sejam feitos de material descartáveis,
de formas a não criar perigo para o ambiente quando eles chegam ao fim da vida útil.
Desta forma, o engenheiro deve reconhecer que nenhuma organização pode oferecer carreiras
profissionais vitalícias e que todos os trabalhadores estão constantemente a procura de novas
oportunidades. O engenheiro deve, também, estar consciente de que quando o trabalhador
deixa a empresa vai para o mercado de trabalho com todos os conhecimentos e habilidades
profissionais que mais tarde podem ser utilizados a favor dos competidores. Por isso, o
engenheiro deve lidar com os trabalhadores de uma forma muito responsável.
É sabido que as empresas não são avaliadas através do comportamento ético dos seus
trabalhadores. Contudo, o engenheiro deve ser responsável do ponto de vista do seu
comportamento ético.
De facto, o engenheiro deve evitar de tomar atitudes como: ˝se o que eu faço é legal, então é
ético.˝ Pois, para os trabalhadores, o engenheiro representa a empresa no que diz respeito as
atividades produtivas. Por isso, todos os procedimentos que o engenheiro toma, representam
a política da empresa. Com efeito, geralmente o engenheiro é culpado pelos insucessos das
empresas, quando este segue positivamente práticas não éticas.
Segundo Mazda (1998), o engenheiro deve reconhecer a importância da tecnologia, por afetar
a qualidade de vida da sociedade, e deve aceitar as suas obrigações pessoais ante à profissão
que exerce. Por isso, todo o engenheiro deve se comprometer com altos desígnios da ética e
conduta profissionais. Estes são:
ii. Evitar Conflitos de Interesse – No exercício das suas atividades, o engenheiro deve
evitar conflitos de interesse, reais ou possíveis e revelar às partes afetadas se elas
existirem.
iii. Ser Honesto e Realista – Ao fazer declarações ou estimativas, como base em dados
disponíveis, o engenheiro deve ser honesto e realista.
iv. Rejeitar o Suborno – No exercício das suas funções, o engenheiro deve rejeitar
suborno e a corrupção em todas as suas formas.
vii. Aceitar a Crítica – O engenheiro deve aceitar e fazer críticas honesta relativas aos
trabalhos técnicos, reconhecer e corrigir os seus erros e dar crédito apropriado às
contribuições dos outros.
viii. Ser Justo - O engenheiro deve tratar com justiça à todos, independentemente de
fatores como: a raça, a religião, género, idade ou origem ética.
ix. Evitar Prejudicar aos Outros – No exercício das suas funções, o engenheiro deve
evitar prejudicar aos outros, suas propriedades, reputação ou emprego, por ações
falsas ou maliciosas.
Este imperativo moral é relativo à qualidade de vida de todas as pessoas e, por isso, torna
obrigatória a proteção dos direitos humanos. Sendo assim, um dos principais objectivos do
engenheiro deve ser o de minimizar as consequências negativas dos sistemas de engenharia,
incluindo as ameaças à saúde e segurança públicas. Isto significa que, durante o projecto ou a
implementação de um determinado sistema ou produto, o engenheiro deve assegurar que o
produto do seu esforço satisfaça as necessidades sociais e evite danos ao ambiente.
Em Engenharia, ˝prejudicar˝ significa causar danos ou impactos negativos tais como perda
de informação, perda de propriedade, danificação de bens materias ou impactos ambientais
indesejados.
Além disso, em ambiente laboral, o engenheiro tem adicional obrigação de reportar qualquer
sinal de perigo no sistema que pode resultar sérios danos humanos ou materiais.
A formação académica;
Os estudos independentes;
Deste modo, o engenheiro deve procurar ser perceptível, directo e objectivo ao efectuar uma
descrição, apresentação, avaliação ou recomendação de um sistema ou de um produto da
Engenharia. Isto porque, o engenheiro deve estar sempre em posição de absoluta confiança e,
por isso, tem a responsabilidade de proporcionar informação objetiva e credível ao público.
Importa realçar que, quando o engenheiro comete uma violação da lei ou aos regulamentos,
consciente ou inconscientemente, ele é civicamente responsabilizado pela Acão e pelas
possíveis consequências.
Nas que regulam a conduta das empresas em relação aos seus empregados;