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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FOMENTO A INOVAÇÃO EM

PLATAFORMAS TECNOLÓGICAS - BRAFIP

ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, REGIME JURÍDICO, DURAÇÃO, OBJETIVOS E SEDE.

SEÇÃO I – DA DENOMINAÇÃO REGIME JURÍDICO E DURAÇÃO

Art. 1º - Constitui-se sob a denominação de ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FOMENTO À


INOVAÇÃO EM PLATAFORMAS TECNOLÓGICAS BRAFIP, uma associação civil, de âmbito
nacional, de direito privado, sem fins lucrativos, com prazo de duração ilimitado, dotada de autonomia
administrativa, financeira e patrimonial, regida por este Estatuto Social e pela legislação brasileira aplicável.

SEÇÃO II – DOS OBJETIVOS E DA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

Art. 2º - A Associação BRAFIP visa o desenvolvimento socioeconômico sustentável e o aumento da


competitividade das empresas brasileiras dos diversos setores da economia, por meio da Inovação
Tecnológica baseada no uso intensivo das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), com a
participação de representantes da indústria, da academia e de órgãos de governo. Tem o objetivo social de
executar, promover, fomentar e apoiar ações de: gestão; inovação e desenvolvimento científico e
tecnológico; pesquisa, ensino, atração e promoção de capital humano; transferência de tecnologias;
experimentação não lucrativa de novos modelos sócio produtivos e de novas concepções para as atividades
produtivas, comércio, emprego e crédito, através de atividades de: educação, capacitação e treinamentos
apropriados; informação, relacionamento nacional e internacional e de apoio de natureza técnica, financeira,
cultural e mercadológica, necessários à inovação nos diversos setores da economia.

Art. 3º - Para implementar seus objetivos e para o seu próprio aperfeiçoamento poderá a Associação
BRAFIP, na forma do artigo 2º realizar, entre outras, as seguintes ações e atividades:

a) Coordenar a Plataforma Tecnológica Brasileira, igualmente denominada BRAFIP, a qual será


constituída por um Sistema BRAFIP de Plataformas Tecnológicas Regionais (PTRs BRAFIP),
conforme definido no Capítulo II deste Estatuto Social;
b) Relacionar-se com as demais Plataformas Tecnológicas Latino Americanas (LATPs) e com as
Plataformas Tecnológicas Europeias (ETPs), fomentando a colaboração internacional;
c) Participar, representando a Plataforma Tecnológica Brasileira - BRAFIP, de projetos com objetivos
aderentes aos objetivos das chamadas internacionais de fomento a inovação tecnológica, tais como o
Programa Europeu Horizonte 2020 e outros similares;
d) Participar, representando a Plataforma Tecnológica Brasileira - BRAFIP, na comunidade CONECTA
2020 de Plataformas Tecnológicas da América Latina e Caribe (LATPs);
e) Firmar acordos, convênios, contratos de gestão, termos de parceria e outros instrumentos legais com
órgãos e entidades constituídas, públicas ou privadas, governamentais ou não governamentais,
nacionais, estrangeiras e internacionais, visando a manutenção, consecução e garantia dos seus
objetivos, particularmente, das ações voltadas à educação e capacitação, à cultura, à ciência, à pesquisa

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e desenvolvimento necessários à inovação tecnológica intensiva em Tecnologias da Informação e da
Comunicação (TIC);
f) Colaborar com os poderes públicos, de acordo com suas capacidades e objetivos, no exame e
encaminhamento de ações regulatórias de qualquer espécie e de questões genéricas relativas à inovação
tecnológica, bem como na definição, implementação e execução de políticas e de programas prioritários
governamentais de âmbito federal, estadual ou municipal, que visem o aumento da competitividade dos
diversos setores da economia, o fomento à inovação e o desenvolvimento científico-tecnológico de
empresas e instituições brasileiras;
g) Identificar, no Brasil e no exterior, projetos e demandas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em
qualquer setor produtivo, intensivos em Tecnologia da Informação e da Comunicação, incentivando a
sua execução de forma cooperada, por meio de consórcios formados por empresas de qualquer porte e
setor, universidades, institutos e centros de pesquisa, bem como outros tipos de associações, podendo ou
não integrar tais consórcios;
h) Fomentar, promover e apoiar a execução de atividades técnicas, científicas e de inovação, de geração e
transferência de tecnologias, principalmente a execução de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação (P&D&I) em Tecnologia da Informação e da Comunicação, que visem à transferência de seus
resultados para o setor produtivo, especialmente, em áreas estratégicas para o desenvolvimento social e
econômico;
i) Promover e executar estudos e pesquisas visando à produção e divulgação de informações e
conhecimentos técnicos, científicos e de mercado, relativos ao seu objetivo social;
j) Promover e realizar eventos tais como palestras, simpósios, seminários e outros adjacentes que
contribuam para a atualização tecnológica, gerencial e mercadológica de profissionais, empresas e
entidades;
k) Gestionar junto às organizações públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, a
obtenção de incentivos financeiros ou fiscais e a captação de recursos para apoiar projetos de Inovação
Tecnológica intensivos em TIC;
l) Promover, incentivar e organizar a participação de empresas, universidades, centros de pesquisa e
profissionais, em missões comerciais, rodas de negócios, eventos, feiras, e exposições nacionais e
internacionais;
m) Articular e incentivar a formação de consórcios de empresas, bem como parcerias, alianças estratégicas,
fusões e aquisições entre empresas visando fortalecer empreendimentos e potencializar oportunidades de
negócios no Brasil e no exterior;

Art. 4º - As ações da BRAFIP serão empreendidas, em estreita colaboração com as suas secretarias
regionais, definidas no capítulo II deste estatuto, as quais se localizam em diversas cidades brasileiras onde
exista uma Plataforma Tecnológica Regional (PTR). E, sempre que cabível e possível, buscar-se-á a
colaboração de outras entidades representativas da iniciativa privada, de instituições de ensino e pesquisa, de
órgãos da Administração Pública e de outros organismos nacionais ou estrangeiros.

SEÇÃO III – DA SEDE E FORO

Art. 5º - A Associação tem sede e foro no Município de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do
Sul, República Federativa do Brasil e poderá por deliberação do Conselho de Administração, estabelecer,
em conformidade com seus objetivos estatutários, escritórios de representação em qualquer parte do
território nacional e no exterior.

Parágrafo 1º: Os escritórios somente poderão ser criados mediante a disponibilidade de orçamento e de um
modelo autossustentado de custeio às operações.
Parágrafo 2º: Os escritórios que venham a ser criados para dar suporte às atividades da BRAFIP deverão
ter o tamanho compatível com a necessidade da região onde venham a ser instalados e serão
sempre subordinados à Associação BRAFIP.

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CAPÍTULO II

DA ASSOCIAÇÃO, DOS FILIADOS E DO DESLIGAMENTO,


DOS DIREITOS E DOS DEVERES

SEÇÃO I – DOS ASSOCIADOS, DOS FILIADOS E DO DESLIGAMENTO

Art. 6º - Pode associar-se ao quadro social ilimitado da BRAFIP toda a pessoa jurídica, de direito público
ou privado, regularmente constituída e sediada no País, de ilibada reputação, engajada nos objetivos
estatutários da Associação, que tenham o seu pedido de associação aprovado pelo Conselho de
Administração, enquadrando-se conforme as seguintes categorias:

a) Associados Fundadores: São os signatários da ata da Assembleia Geral de constituição da Associação


BRAFIP, datada de 10 de Novembro de 2015, sendo-lhes atribuídas condições diferenciadas na forma do
presente estatuto.

b) Associados Regionais: São as entidades privadas, sem fins lucrativos, que admitidas nessa condição,
obrigatoriamente atuarão como Secretarias Regionais da BRAFIP e serão responsáveis pela criação,
organização, estruturação e coordenação das atividades de uma Plataforma Tecnológica Regional BRAFIP
(PTR BRAFIP) em sua área geográfica de atuação.

c) Associados Institucionais: São as entidades e associações privadas, sem fins lucrativos que representem
segmentos da Sociedade Civil, e que tenham interesse na missão e na consecução dos objetivos da
Associação e que nesta condição farão a interlocução entre o setor e/ou grupo que representam e a BRAFIP.

d) Associados Apoiadores: São os órgãos, empresas e entidades da Administração Pública que tenham
interesse na missão e na consecução dos objetivos da Associação e que nesta condição farão a interlocução
com a BRAFIP. Os associados apoiadores participam do Conselho de Administração e da Assembleia Geral
com direito a voz, mas sem direito a voto.

e) Associados Mantenedores: São as pessoas jurídicas que demandam e/ou se identificam com a inovação
tecnológica e que, comprometidas com a missão e objetivos da Associação participam das atividades da
BRAFIP como associado dessa categoria, enquanto aportarem recursos financeiros e/ou não financeiros.

f) Filiados: São as pessoas jurídicas, públicas e privadas, alvo das ações da Associação BRAFIP, tais como,
as empresas de todos os portes e de todos os setores da economia, bem como as instituições de ensino
técnico e superior e centros de pesquisa, que aderem formalmente à BRAFIP para obter benefícios e que são
assim denominadas para efeito de vinculação e diferenciação de outros terceiros, mas não fazem parte da
sua administração.

Art. 7º - A análise de pleito de admissão como Associado ou Filiado depende de pedido por escrito e
assinado da parte interessada informando suas motivações, dirigido à Diretoria Executiva ou ao Conselho
Diretor, bem como do atendimento aos critérios estabelecidos e da apresentação dos demais documentos que
vierem a ser solicitados no Regulamento de Associação e Filiação.

Parágrafo 1º: A admissão nas categorias de Associado Regional, Institucional, Apoiador e Mantenedor
depende da aprovação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho de
Administração.

Parágrafo 2º: A admissão na categoria de Filiado depende de aprovação da Diretoria Executiva ou do


Conselho Diretor.

Parágrafo 3º: Uma vez admitidos, os Associados indicarão, via ofício, com possibilidade de substituição a
qualquer tempo, um representante titular e um representante suplente, os quais os

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representarão com legitimidade frente à BRAFIP e através dos quais serão endereçadas
todas as questões de relacionamento entre a Associação e Associados. Os Filiados
admitidos, por sua vez, poderão opcionalmente, fazer a comunicação de seu representante
por meio eletrônico.

Art. 8º - As pessoas jurídicas que participam da Associação não responderão direta ou indiretamente e nem
mesmo subsidiariamente pelas obrigações contraídas por esta, sendo dispensada, inclusive, a prestação de
caução pelos administradores, que somente responderão pessoalmente em caso de excesso de mandato ou
descumprimento dos preceitos deste Estatuto.

Art. 9º - Extingue-se a qualidade de Associado ou Filiado:

a) Pela demissão espontânea, a qualquer tempo, solicitada por escrito à Diretoria Executiva ou ao Conselho
Diretor informando suas razões. A demissão será aceita somente após a quitação de eventuais compromissos
pendentes de qualquer natureza e de valores devidos à Associação, a qualquer título. Nesse período entre a
solicitação de desligamento e a quitação dos compromissos pendentes o demissionário não terá direito a
voto;
b) Pelo desligamento, determinado pela Assembléia Geral, a partir de proposta do Conselho de
Administração, por motivo de não cumprimento do Estatuto ou, ainda, por prática de atos de improbidade
que gerem dano moral ou material à Associação. A demissão somente estará completa após o pagamento
das dívidas e o cumprimento dos compromissos assumidos para com a Associação anteriormente ao seu
desligamento.

SEÇÃO II – DOS DIREITOS E DOS DEVERES

Art. 10º - São direitos dos Associados e dos Filiados:

a) Usufruir, de acordo com a sua categoria, de todas as vantagens, direitos e benefícios que, direta ou
indiretamente, lhes possam ser proporcionados pela Associação;
b) participar das atividades da Associação, apresentar demandas de interesse geral alinhadas aos objetivos
sociais da Associação, bem como apresentar, sugerir e participar da execução de projetos de natureza
técnica, educacional, científica, mercadológica e social;
c) participar das Assembléias Gerais e, também, das reuniões do Conselho de Administração, neste caso, a
convite deste último;
d) participar das reuniões de Planejamento Estratégico, ter acesso ao Plano Anual de atividades da
Associação e ao Relatório Anual de Atividades;
e) apresentar-se como Associado ou Filiado à BRAFIP e utilizar, conforme critérios definidos e mediante
aprovação expressa da Diretoria Executiva ou Conselho Diretor, a logomarca da Associação em seu material
promocional, impresso ou eletrônico;
f) integrar, por convite da Diretoria Executiva ou Conselho Diretor, os Grupos de Trabalho Temáticos, bem
como vir a compor o Conselho Técnico-Científico.

Parágrafo único: Para usufruir plenamente dos direitos e benefícios oferecidos pela Associação, o
associado e/ou filiado deverá estar quites com suas obrigações e deveres para com ela,
definidos no Artigo 11º deste Estatuto e Regulamentos aplicáveis.

Art. 11º - São deveres do Associado e do Filiado:

a) Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Estatuto Social, as disposições regimentais e


regulamentares;

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b) observar as deliberações tomadas pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Administração, bem como
as decisões e determinações da Diretoria Executiva ou do Conselho Diretor, no que tange às questões
que envolvam o relacionamento entre a BRAFIP e o Associado ou Filiado;
c) honrar todos os compromissos assumidos para com a Associação;
d) comparecer, quando convocados, às reuniões dos órgãos e comissões para os quais tenham representante
designado;
e) desempenhar com diligência e boa fé as atribuições para as quais tenham sido eleitos ou designados
zelando pelo bom nome e imagem do Associação;
f) contribuir com a Associação, de forma financeira, econômica e/ou institucional para que esta possa
cumprir com os seus objetivos sociais, diretrizes e metas estabelecidas, fazendo ampla divulgação dos
resultados alcançados pela BRAFIP e do seu envolvimento, enquanto Associado ou Filiado, para a
obtenção destes resultados;
g) divulgar as ações, os projetos e as atividades da BRAFIP para os membros da sua rede de
relacionamentos, bem como incentivar a participação destes nessas iniciativas.

h) manter comportamento ético, empresarial e associativo.

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CAPÍTULO III

DA PLATAFORMA TECNOLÓGICA BRASILEIRA E DO SISTEMA BRAFIP

Art. 12º - A Plataforma Tecnológica Brasileira - BRAFIP é uma organização nacional formada pelo
conjunto de Plataformas Tecnológicas Regionais (PTRs BRAFIP), as quais são coordenadas por
organizações autônomas e independentes entre si, atuando em rede, todas elas membros da Associação
BRAFIP.

Art. 13º -O Sistema BRAFIP, responsável pela coordenação da Plataforma Tecnológica Brasileira -
BRAFIP é composto pela Associação BRAFIP e pelos seus Associados Regionais, conforme qualificação
do art. 6º, alínea 'b', localizados nos diversos estados brasileiros, onde atuam como Secretarias Regionais
BRAFIP.

Art. 14º: Caberá a cada Secretaria Regional BRAFIP a coordenação de uma Plataforma Tecnológica
Regional BRAFIP (PTR BRAFIP), observando as diretrizes gerais da Associação BRAFIP e seguindo o
disposto nos Regimentos Internos de cada PTR BRAFIP.

Parágrafo único: O Associado Regional na condição de Secretaria Regional BRAFIP, deverá encaminhar à
BRAFIP, no prazo máximo de 30 dias após a sua aprovação:

a) Regimento Interno da PTR BRAFIP sob sua administração e suas posteriores modificações;
b) atas de reuniões da PTR BRAFIP;
c) atas de reuniões de Grupos de Trabalhos Temáticos;

Art. 15º As organizações que se enquadrarem na condição de "Filiadas à Associação BRAFIP" serão
vinculadas, conforme a localização geográfica de suas matrizes, a uma correspondente Secretaria Regional
BRAFIP.

Parágrafo 1º: No que tange a assuntos da Associação BRAFIP relacionados à PTR BRAFIP, a
comunicação com as organizações filiadas dar-se-á, preferencialmente, por meio da
Secretaria Regional BRAFIP, ou com cópia a esta;

Parágrafo 2º: Quando da necessidade de comunicação em razão de temas gerais relacionados à Plataforma
Tecnológica Brasileira, a comunicação com as organizações filiadas dar-se-á diretamente
pela BRAFIP, com cópia às diversas PTRs BRAFIP.

Art. 16º - As entidades que venham a ser integradas à Associação na qualidade de Associado Regional que
perderem a aderência às condições exigidas para o Sistema BRAFIP, serão desligadas do quadro associativo
conforme o art. 9º desse estatuto, fazendo-se registrar a exclusão em ata de Assembleia Geral.

Parágrafo único: No caso de desligamento de Associado Regional que exerça as funções de Secretaria
Regional BRAFIP de uma PTR BRAFIP, os Filiados BRAFIP que a ele estavam
vinculados, bem como os Grupos de Trabalho Temáticos da PTR BRAFIP em questão
permanecerão suas atividades ligados diretamente a Associação BRAFIP, ficando a
critério da Associação em comum acordo com o Grupo de Filiados da região identificar
uma nova entidade para atuar como Secretaria Regional BRAFIP.

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CAPÍTULO IV

DA ADMINISTRAÇÃO E DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA

SEÇÃO I - DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 17º - A Associação possui os seguintes órgãos de deliberação superior, de fiscalização, de direção e de
apoio:

I) Assembléia Geral
II) Conselho de Administração
III) Conselho Fiscal
IV) Conselho Técnico-Científico
V) Diretoria Executiva ou Conselho Diretor
VI) Secretaria Executiva

Parágrafo único: Os membros dos órgãos de que trata este artigo, no exercício regular de suas atribuições e
competência, não respondem solidária ou subsidiariamente pelas obrigações ou encargos
da Associação.

Art. 18º - Os membros, que compõem o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal, o Conselho
Técnico-Científico e o Conselho Diretor não perceberão da Associação remuneração de qualquer espécie,
sendo-lhes devido, na medida do possível, o fornecimento de meios adequados de transporte e de diárias
para custeio da estada, quando do deslocamento no interesse da Associação, da cidade na qual mantenham
residência e domicílio.

Parágrafo único: A Associação poderá remunerar os dirigentes que, efetivamente, atuam em funções
executivas e aqueles que lhe prestem serviços específicos.

SEÇÃO II - DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 19º - A Assembléia Geral é o órgão supremo da BRAFIP, dentro dos limites legais e estatutários, com
poderes para deliberar, em última instância, sobre quaisquer assuntos e atividades da Associação, desde que
observadas as competências dos demais órgãos estatutários, bem como para apresentar orientações que
julgar adequadas na defesa dos objetivos gerais da instituição.

Art. 20º - Fazem parte da Assembléia Geral todos os Associados, os quais poderão dela participar, através
de seus representantes titulares e/ou suplentes formalizados, via ofício, por ocasião da associação, desde que
estejam quites com suas obrigações sociais e que não estejam impedidos por infringência de qualquer
disposição estatutária.

Parágrafo único: Não poderá participar da Assembléia Geral com direito a voto o associado que vier a
ingressar no quadro associativo até 90 (noventa) dias anteriores à data de convocação da
Assembléia Geral ou o associado que nesta se fizer representar através de procuração
por pessoa diferente que o seu representante titular ou suplente habitual.

Art. 21º. A Assembléia Geral se realizará, ordinariamente, no primeiro quadrimestre de cada ano, para
cumprimento das suas competências e, extraordinariamente, sempre que necessário, sendo que, em ambos
os casos a convocação dar-se-á pelo Presidente do Conselho de Administração, por 1/5 (um quinto) de seus
associados ou ainda, conforme as situações previstas em lei.

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Art. 22º. - As Assembléias Gerais serão convocadas através dos meios previstos em lei com antecedência
mínima de 30 dias, contendo Ordem do Dia, local, data e horários para a primeira e segunda convocação.

Parágrafo 1º: O quórum para a instalação das Assembléias Gerais é de maioria simples (metade mais um)
dos associados para a primeira convocação e de qualquer número para a segunda
convocação, uma hora após, salvo para deliberações em que este estatuto ou a lei exigir
quórum qualificado.

Parágrafo 2º: As Assembléias Gerais serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração ou,
na ausência deste, pelo Vice Presidente ou pelo membro mais antigo do Conselho de
Administração presentes no ato e secretariadas por quem este designar.

Parágrafo 3º: Assuntos introduzidos na Assembléia Geral, que não constem da Ordem do Dia divulgada na
convocação poderão ser tratados, mas não deliberados.

Parágrafo 4º: O edital de convocação da Assembleia Geral poderá estabelecer a sua realização e/ou a
votação das matérias submetidas a deliberação, através da rede mundial de computadores
(Internet), inclusive para eleição de Dirigentes, desde que fique assegurada a segurança e,
quando cabível, o sigilo do voto.

Parágrafo 5º: Na ocorrência de retirada de todos os associados fundadores, ficará automática e


definitivamente extinta a categoria dos associados fundadores.

Art. 23º. As deliberações das Assembléias Gerais serão tomadas por 50% (cinqüenta por cento) mais 01
(um) dos votos dos associados presentes, exceto naqueles casos previstos em lei, bem como no presente
estatuto.

Art. 24º. Compete privativamente à Assembléia Geral:

a) aprovar, a cada exercício fiscal, a prestação de contas da Associação;


b) deliberar sobre alterações ou reformas deste Estatuto, com base em proposta do Conselho de
Administração, sendo vedada a mudança de objetivo da Associação;

c) eleger e dar posse aos seus administradores e membros do Conselho de Administração, bem como
destituí-los ou suspende-los por descumprimento desse Estatuto ou prática de atos de improbidade,
deliberando inclusive sobre a perda de mandatos;

d) eleger e dar posse aos membros do Conselho Fiscal, com base em proposta do Conselho de
Administração, bem como destituí-los, por descumprimento desse Estatuto ou prática de atos de
improbidade;
e) deliberar sobre a extinção, transformação, fusão ou cisão da Associação e a destinação de seus bens com
base em proposta do Conselho de Administração.

Parágrafo único: Para as deliberações relativas à destituição dos administradores, reformas do Estatuto e
extinção da Associação é exigido o voto concorde de 3/4 (três quartos) dos presentes em
Assembléia Extraordinária especialmente convocada e com a presença mínima de 3/4
(três quartos) dos seus membros representantes titulares, conforme artigo 7º, parágrafo
terceiro, não sendo permitida a representação através de instrumento de procuração.

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SEÇÃO III - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 25º - O Conselho de Administração é o órgão colegiado superior de aconselhamento de gestão e de


deliberação da BRAFIP, compondo-se de 11 (onze) assentos ocupados por membros natos, designados e
convidados, conforme abaixo:

I) Na qualidade de membros natos, os Associados Fundadores representados por seus titulares e respectivos
suplentes, designados via ofício:

01 (um) representante da Associação Sul-riograndense de Apoio ao Desenvolvimento de Software


SOFTSUL;
01 (um) representante da RIOSOFT;
01 (um) representante do Instituto de Tecnologia de Software e Serviços - ITS;
01 (um) representante do Núcleo Campinas
01 (um) representante do Centro de Excelência em Tecnologia de Software do Recife

II) Na qualidade de membros designados

03 (três) representantes titulares dos Associados Regionais (não fundadores) e seus respectivos
suplentes, designados pelos Associados Fundadores.

III) Na qualidade de membros convidados, dentre os associados institucionais e apoiadores:

01 (um) representante indicado pela Federação ASSESPRO;


01 (um) representante indicado pela SBC - Sociedade Brasileira de Computação;
01 (um) representante indicado pela FINEP

Parágrafo 1º: O membro nato perderá esta condição no momento em que solicitar o seu desligamento do
quadro associativo da BRAFIP.

Parágrafo 2º: As pessoas físicas representantes dos membros natos e convidados poderão ser indicados e
substituídos a qualquer tempo, via ofício, pelas suas instituições de origem.

Parágrafo 3º: Os membros designados terão um mandato de 02 (dois) anos:, com direito a recondução por
igual período.

Art. 26º - Os trabalhos do Conselho de Administração serão dirigidos por um de seus membros a quem
caberá o título de Presidente do Conselho de Administração, eleito pelos demais membros do Conselho de
Administração, o qual indicará dois vice-presidentes e um Secretário do Conselho. Tanto a eleição do
presidente quanto a indicação dos vice-presidentes e do Secretário do Conselho serão referendados pela
Assembleia Geral.

Art. 27º - O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente 03 (três) vezes ao ano, por convocação
de seu Presidente ou extraordinariamente a qualquer momento, por convocação de seu Presidente, por
solicitação de um grupo mínimo de 03 (três) de seus membros ou por solicitação do Diretor Presidente.

Parágrafo 1º: As convocações para as reuniões ordinárias do Conselho de Administração deverão ter
antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis e para as reuniões extraordinárias
antecedência mínima de 7 (sete) dias úteis.

Parágrafo 2º: As convocações deverão conter data, horário, local e a pauta dos assuntos que serão tratados.

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Assuntos introduzidos nas reuniões do Conselho de Administração, que não constem da
pauta divulgada na convocação poderão ser tratados, porém não deliberados na mesma
reunião.

Parágrafo 3º: Das reuniões do Conselho de Administração serão lavradas atas, nelas constando, de forma
resumida, as deliberações;

Art. 28º - As decisões do Conselho de Administração serão tomadas sempre por maioria simples, ou seja, a
metade dos votos válidos dos membros presentes, mais um, com exceção do previsto no artigo 30º deste
estatuto.

Parágrafo 1º: Todos os membros do Conselho de Administração terão igual direito e peso de voto, com
exceção dos representantes de Associados apoiadores que terão direito a voz, mas não direito a voto.

Parágrafo 2º: Constitui quorum mínimo para efetividade das decisões tomadas pelo Conselho de
Administração a presença de metade mais um de seus membros com direito a voto, exceto
nos casos previstos no presente estatuto.

Art. 29º - Compete ao Conselho de Administração:

a) Fazer cumprir o objetivo social da Associação, definido no Artigo 2o. deste Estatuto e acompanhar o
desenvolvimento das atividades, em conformidade com as políticas e diretrizes fixadas;
b) deliberar, observado o voto concorde de 3/4 (três quartos) de seus membros sobre o ingresso de novos
Associados Institucionais, bem como determinar o desligamento de Associados e de Filiados;
c) submeter à Assembléia Geral, observado o voto concorde de 3/4 (três quartos) de seus membros, proposta
de extinção da Associação, exarada em reunião especialmente convocada para esse fim, quando se tornar
impossível a continuação de suas atividades e, neste caso, sobre a destinação de seu patrimônio observado o
disposto no artigo 38º deste Estatuto;
d) submeter à Assembléia Geral, observado o voto concorde de 3/4 (três quartos) de seus membros, proposta
de reforma ou alteração do Estatuto Social, exarada em reunião especialmente convocada para esse fim,
sendo vedada a proposta de alteração dos seus objetivos estabelecidos no artigo 2º;
e) submeter à Assembleia Geral, proposta de nomes para composição do Conselho Fiscal;
f) indicar à Assembléia Geral profissionais com perfil adequado para as funções de diretores e submeter
também proposta para o seu desligamento, em função de descumprimento do Estatuto ou devido a atos de
improbidade;
g) aprovar o Regimento Interno da Associação, suas alterações e reformas;
h) verificar a conformação, segundo os objetivos estatutários da Associação, da política institucional da
entidade, das diretrizes e metas, do plano de trabalho para cada exercício, bem como as alterações ao longo
de sua execução apresentados pela Diretoria Executiva ou Conselho Diretor;
i) acompanhar a execução orçamentária da BRAFIP, convocar o Conselho Fiscal e submeter, anualmente, a
Prestação de Contas da Diretoria Executiva à Assembléia Geral para efeito de aprovação;
j) determinar, a cada exercício, a contratação de auditoria contábil-financeira externa, para fiscalizar o
cumprimento das diretrizes, metas e movimentos econômico-financeiros da Associação, bem como para
fiscalizar a aplicação dos recursos provenientes de eventual Termo de Parceria, que a BRAFIP venha a
firmar na qualidade de OSCIP, nos termos da Lei 9790/99;
k) determinar a contratação de Assessoria Jurídica de modo a respaldar, do ponto de vista legal, as
atividades da Associação, bem como defender os direitos desta em causas judiciais;
l) autorizar prévia e expressamente, a aquisição, alienação ou oneração de bens imóveis, a contratação de

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empréstimos e financiamentos e a prestação de garantias reais ou fidejussórias, com base em proposta da
Diretoria Executiva ou Conselho Diretor;
m) aprovar a política de pessoal, de remuneração e de benefícios da Associação, com base em proposta da
Diretoria Executiva ou Conselho Diretor;
n) aprovar o sistema da qualidade, o regulamento para contratações, compras, obras serviços e alienações da
Associação, com base em proposta da Diretoria Executiva ou Conselho Diretor;
o) aprovar a instalação de escritórios de representação da entidade, no país e no exterior, com base em
proposta da Diretoria Executiva ou Conselho Diretor;
p) deliberar, ad referendum da Assembléia Geral, sobre os casos omissos neste Estatuto.

Art. 30º - As deliberações relativas ao ingresso de novos Associados, à alienação ou oneração de bens
imóveis, à contratação de empréstimos, à prestação de garantias e a demissão ou afastamento de membros
da Diretoria executiva, serão tomadas por no mínimo 3/4 (três quartos) da totalidade dos membros do
Conselho de Administração, em reunião convocada, especificamente, para estas deliberações.

SEÇÃO IV - DO CONSELHO FISCAL

Art. 31º - O Conselho Fiscal, órgão responsável pela fiscalização financeira das operações da Associação,
será constituído por 03 (três) membros titulares e respectivos suplentes de notória qualificação técnica e
experiência na área, eleitos pela Assembléia Geral, com base em proposta do Conselho de Administração.

Parágrafo 1º: O mandato do Conselho Fiscal será de 02 (dois) anos, admitida a recondução, sendo que a
renovação é limitada a até 2/3 (dois terços) de seus membros.

Parágrafo 2º: Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente, até o seu término.

Art. 32º - Compete ao Conselho Fiscal:

a) Examinar os livros de escrituração da Associação;


b) opinar sobre balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações
patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos da entidade;
c) requisitar à Diretoria Executiva ou Conselho Diretor, a qualquer tempo, documentação comprobatória
das operações econômico-financeiras realizadas pela Associação;
d) acompanhar, eventualmente, o trabalho de auditores externos independentes;
e) convocar a Diretoria Executiva ou Conselho Diretor e, extraordinariamente, o Conselho de
Administração para tratar de questões específicas as suas competências.

Parágrafo único: O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente 01 (uma) vez por ano e,
extraordinariamente, sempre que necessário.

SEÇÃO V - DA DIRETORIA EXECUTIVA OU CONSELHO DIRETOR

Art. 33º - Por decisão do Conselho de Administração, a gestão executiva geral, supervisão e implementação
das atividades administrativas e demais operações da BRAFIP poderá ser realizada, alternativamente, por
uma Diretoria Executiva ou por um Conselho Diretor. Em ambos os casos essa instância será constituída de
até 3 (três) pessoas físicas.

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Parágrafo 1º: No caso da opção pelo Conselho Diretor, as pessoas serão o Presidente do Conselho de
Administração, o vice-presidente do Conselho de Administração e o membro do conselho
com mais idade. O mandato do Conselho Diretor coincidirá com os mandatos do Conselho
de Administração.

Parágrafo 2º: No caso da opção por uma Diretoria Executiva esta será constituída por um Diretor
Presidente e por até dois Diretores Especializados recrutados e selecionados dentre
profissionais de notória qualificação técnica e especialização em assuntos pertinentes à
inovação tecnológica e Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), com
reconhecida experiência gerencial e vivência internacional.

Art. 34º: Não poderão ser eleitos para funções executivas quaisquer pessoas que exerçam cargos, empregos
ou funções públicas junto aos órgãos do Poder Público.

Art. 35º - Compete à Diretoria Executiva ou ao Conselho Diretor:

a) Observando o presente estatuto, deliberar, propor, planejar e executar as atividades da Associação, e em


especial:
- a política institucional da entidade;
- as diretrizes metas e o plano de trabalho para cada exercício, bem como alterações ao longo de sua
execução;
- o orçamento para o exercício seguinte, bem como alterações ao longo de sua execução;
- o Regimento Interno da Associação e suas posteriores alterações e reformas;
- a política de pessoal, de remuneração e de benefícios da Associação;
- a abertura de escritórios de representação da Associação, no País e no Exterior;
- o sistema da qualidade;
- o regulamento para contratações, compras, obras serviços e alienações da Associação;
b) executar o Plano de Trabalho Anual, bem como o orçamento estabelecido para cada exercício;
c) submeter ao conhecimento do Conselho de Administração nas reuniões convocadas ordinariamente, para
fins de validade, as atividades acima elencadas, através de Relatórios parciais de Atividades;
d) elaborar, anualmente o Relatório de Atividades da Associação, submetendo-o ao Conselho de
Administração;
e) apoiar os trabalhos da auditoria externa e elaborar, anualmente, a Prestação de Contas, submetendo-a ao
Conselho Fiscal e ao Conselho de Administração;
f) comunicar ao Conselho de Administração o descumprimento do Estatuto ou do Regimento Interno por
parte de Associado ou Beneficiário ou, ainda, de atos de improbidade destes, que venha a tomar
conhecimento;
g) participar nas reuniões do Conselho de Administração e nas Assembléias Gerais;
h) apresentar em cada reunião do Conselho de Administração relatório executivo operacional-financeiro
sobre as atividades da Associação.
i) indicar e eleger os membros do Conselho Empresarial.

SEÇÃO VII – DO CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO

Art. 36º - O Conselho Técnico-Científico é o órgão de apoio, aconselhamento, orientação e assessoramento


para análise e reflexão sobre assuntos técnicos e científicos de interesse da BRAFIP, contribuindo na

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definição de diretrizes e na Agenda Estratégica de Pesquisa e Desenvolvimento (Strategic Research Agenda
- SRA) e avaliação de projetos de P&D e seu caráter de inovação.

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CAPÍTULO IV

DO PATRIMÔNIO E DAS RECEITAS

SEÇÃO I – DO PATRIMÔNIO

Art. 37º - O patrimônio da Associação compõe-se por:


a) Bens móveis e imóveis, aparelhos, máquinas, material técnico e de consumo que integram o acervo da
Associação;
b) direitos e bens móveis e imóveis, livres de ônus, transferidos à Associação em caráter definitivo por
pessoas naturais e entidades públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras e internacionais;
c) bens e direitos cedidos em comodato ou que venha a adquirir;
d) doações e legados de pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou
internacionais.

Art. 38º - Em caso de dissolução da Associação Brasileira de Fomento à Inovação em Plataformas


Tecnológicas BRAFIP ou da perda da qualificação da mesma como Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público OSCIP, seu patrimônio terá o seguinte destino, conforme proposta do Conselho de
Administração, nos termos do artigo 25, alínea c , e deliberação da Assembléia Geral, prevista no artigo
20º, alínea "e", deste Estatuto:

a) aqueles bens que porventura vierem a ser adquiridos com recursos públicos provenientes dos resultados
da qualificação da BRAFIP como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP, serão,
ocorrendo por qualquer motivo a perda dessa qualificação ou na hipótese da dissolução da BRAFIP,
transferidos a outra pessoa jurídica qualificada nos mesmos termos da lei, preferencialmente que tenha o
mesmo objeto social da BRAFIP;

b) aqueles bens que compuserem o patrimônio, e não se incluírem no inciso anterior, serão partilhados entre
fundações, universidades, centros de pesquisa, institutos tecnológicos ou outras entidades sem fins
lucrativos, públicas ou privadas, que tenham finalidades similares à BRAFIP.

SEÇÃO II – DAS RECEITAS

Art. 39º - As receitas da Associação constituem-se em:

a) Contribuições e contrapartidas dos Associados e Beneficiários, fixas ou periódicas ou ainda percentuais


sobre negócios realizados por estes com apoio da Associação, a título de cobertura de custos
administrativos;
b) contribuições a qualquer título que lhe sejam feitas por pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas,
nacionais, estrangeiras ou internacionais;
c) verbas oficiais transferidas na condição de não-reembolsável (fundo perdido);
d) as decorrentes da exploração de seus bens e do exercício de suas atividades definidas no artigo 3º deste
Estatuto;
e) auxílios financeiros e subvenções.

Art. 40º - O patrimônio e as receitas da Associação só poderão ser aplicados na realização de seus objetivos,
definidos no artigo 2º deste Estatuto.

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CAPÍTULO V

DA REPRESENTAÇÃO E DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

SEÇÃO I – DA REPRESENTAÇÃO

Art. 41º - O Diretor Presidente ou o Presidente do Conselho de Administração no caso da existência de um


Conselho Diretor responde judicialmente pela Associação, representando-a ativa e passivamente, em Juízo
ou fora dele, podendo, isoladamente, receber citações e intimações, bem como nomear procurador ad judicia
.ou para fins administrativos, outorgando-lhes os poderes respectivos.

Art. 42º - Todos os documentos que obriguem a Associação serão assinados pelo Diretor Presidente e por
outro diretor ou por seus procuradores legalmente constituídos.

SEÇÃO II – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 43º - A Associação não distribuirá entre seus associados, beneficiários, conselheiros, diretores,
empregados ou doadores, sob nenhuma forma ou pretexto, eventuais excedentes operacionais, brutos ou
líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o
exercício de suas atividades e os aplicará integralmente na consecução do seu objetivo social.

Art. 44º - O exercício financeiro coincidirá com o ano civil, encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano.

Art. 45º - A prestação de contas de cada exercício anual deverá ter por base os seguintes documentos: I)
Balanço geral; II) demonstração da conta de resultados; III) quadro comparativo da receita orçada com a
realizada; IV) quadro comparativo da despesa autorizada com a realizada, e ainda deverá observar as
seguintes normas:
a) os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;
b) a publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e
das demonstrações financeiras da entidade, incluindo as certidões negativas de débitos junto ao INSS e
ao FGTS, colocando-os à disposição para o exame de qualquer cidadão;
c) a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos
eventuais recursos objeto de Termo de Parceria, conforme previsto em regulamento;
d) a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita, conforme
determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.

Art. 46º - Os casos omissos e interpretações divergentes acerca deste Estatuto serão dirimidos por resolução
do Conselho de Administração, conforme artigo 25º, alínea "p", deste Estatuto.

Art. 47º - Este Estatuto Social será encaminhado para registro em cartório e entrará em vigência na data de
sua assinatura, sendo emitido em 05 (cinco) vias originais e assinado pelos membros do Conselho de
Administração e pelo advogado responsável.

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Art. 48º - Serão atribuídas as mesmas condições diferenciadas dos Associados Fundadores, na forma do
presente estatuto, às entidades que solicitarem no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias contados da data de
Assembleia de fundação da BRAFIP, a sua integração ao quadro associativo nas categorias de associados
regionais, institucionais e apoiadores.

São Paulo, 10 de Novembro 2015.

Conselho de Administração:

_________________________________ _________________________________
Roberto Carlos Mayer José Antonio Antonioni
Representante da ASSESPRO Representante da SOFTSUL
Presidente do Conselho de Administração Vice Presidente do Cons. de Administração
CPF: 049.081.178-70 CPF: 239.203.000-68
RG: 6.081.833-SSP/SP RG: 8000517626-SSP/RS

_________________________________ _________________________________
José Vidal Bellinetti Júnior Edvar Pera Junior
Vice Presidente do Cons. de Administração Secretário do Conselho de Administração
Representante Representante
CPF: 918.337.018-87 CPF: 965.465.658-20
RG: 6.095.440-1 RG: 8.512.155-1

Advogado Responsável:

_________________________________

OAB/

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