Glossário de Termos Técnicos

Em gestão dos recursos hídricos

5ª edição

Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios

Piracicaba, Capivari e Jundiaí

www.agua.org.br
Eu uso e não abuso.
Ações para o uso racional da água.

Realização Apoio

Consórcio Intermunicipal das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e

Jundiaí - Consórcio PCJ
Petrobras - Refinaria de Paulínia/REPLAN
 SECRETARIA EXECUTIVA DO CONSÓRCIO PCJ

Av. São Jerônimo 3.100 • Morada do Sol • CEP 13470-310

Americana/SP • Brasil
Telefones/Fax: (19) 3406.4043 / 3407.5773 / 3407.5772
E-mail. agua@agua.org.br

www.agua.org.br

Entidade de Utilidade Pública

(Lei Estadual nº 11.943/05 e Lei Municipal nº 4.202/05)
CONSÓRCIO PCJ
O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ) é
uma associação civil de direito privado, sem fins
lucrativos, fundado em 13 de outubro de 1989,
composto por municípios e empresas e que tem
como objetivo a recuperação dos mananciais de
sua área de abrangência. A base do trabalho
da entidade está na conscientização de todos
os setores da sociedade sobre a problemática
dos recursos hídricos da região, no planejamen-
to e no fomento as ações de recuperação dos
mananciais.
O Consórcio PCJ constitui-se numa força políti-
ca suprapartidária expressiva e devido ao pio-
neirismo de suas ações na gestão dos recursos
hídricos possui grande respeitabilidade junto à
opinião pública. A entidade é considerada mode-
lo e referência e suas experiências são divulgadas
no Brasil e no exterior.
As prefeituras e empresas consorciadas repassam
recursos financeiros (contribuições de custeio e
investimento) à entidade, que aplica em sua es-
trutura física, equipe técnica e administrativa e
em programas e projetos ambientais, principal-
mente voltados à gestão dos recursos hídricos.
Com as prefeituras, serviços de saneamento e
empresas consorciadas busca aumentar o trata-
mento de esgoto, reduzir as perdas hídricas em
sistemas de distribuição e aumentar o reuso da
água. Além disso, o Consórcio PCJ promove a
proteção aos mananciais através do refloresta-
mento ciliar, a educação ambiental, projetos de
resíduos sólidos, entre outras ações.
O Consórcio possui os órgãos funcionais
• Conselho de Consorciados (prefeitos e repre-
sentantes de empresas consorciadas).
• Conselho Diretor (prefeitos e representantes
de empresas consorciadas).
• Conselho Fiscal (representantes das câmaras
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Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
municipais de vereadores).
• Plenária de Entidades (representantes de en-
tidades da sociedade civil).
• Secretaria Executiva (equipe técnica e ad-
ministrativa).
O Consórcio PCJ promove a gestão dos recur-
sos hídricos para vencer divergências pessoais
e político-partidárias, próprias das articula-
ções intermunicipais e entre segmentos. A inte-
gração dos municípios e empresas e a busca de
soluções globais têm marcado sua atuação.
As administrações municipais da região es-
tão dando exemplo de que é possível a união
em defesa do bem comum. Os problemas de
degradação ambiental nas bacias não terão
solução da noite para o dia, mas podem ser re-
solvidos desde que todos colaborem. É preciso
planejar o desenvolvimento para não prejudi-
car os recursos naturais. E toda a população
deve exigir o direito de melhor qualidade de
vida.
Principais Conquistas
• Conscientização regional quanto aos proble-
mas ambientais, sobretudo os recursos hídricos.
• Apoio e participação na criação dos Comitês
de Bacia (CBH-PCJ, Comitê Federal e CBH-PJ).
• Atuação como entidade delegatária de fun-
ções de Agência de Água PCJ em apoio aos Co-
mitês PCJ, através de Contrato de Gestão com
a Agência Nacional de Águas (ANA).
• Planos diretores e projetos executivos de
sistema de tratamento de esgoto em mais de
20 municípios.
• Plano Diretor de Captação e Produção de
Água para as Bacias dos Rios Piracicaba e
Capivari.
• Contribuição para o aumento no índice de
tratamento de esgoto doméstico de 3% para
40%.
• Experiências práticas de tecnologia de trata-
mento de esgoto em diversos municípios.
• Implantação do Programa de Investimento do
Consórcio PCJ (exercício da cobrança pelo uso
da água - R$ 0,01/m).
• Implantação do Programa de Resíduos Sólidos.
• Desenvolvimento e aplicação do Programa de Proteção aos Mananciais, através do refloresta-
mento ciliar, que já conta com o plantio de aproximadamente 2,5 milhões de mudas.
• Criação de cultura regional através da implantação do Programa de Combate às Perdas em
Sistema de Abastecimento em diversos municípios.
• Desenvolvimento e aplicação do Programa de Educação Ambiental, Semana da Água - Cidadania
e Responsabilidade Sócio-ambiental, envolvendo cerca de 2 milhões de pessoas.
• Cooperação Técnica com a Agência Loire-Bretagne
(França) e com a Confederação Hidrográfica do Jucar (Es-
panha). Empresas Consorciadas
• Participação em Redes de Organismos de Bacias Hidro-
gráficas (RIOB, RELOB e REBOB). • Agrícola Monte Carmelo Ltda
• Vencedor ou finalista nos prêmios: Re-Source Award, • Águas de Limeira S.A.
Henry Ford, PNBE, Melhores Práticas (Flávio Terra Barth), • Ajinomoto Interamericana Ltda
Ashoka McKinsey, ANA, Chico Mendes, Karl Karell, • Ambev Cia Brasileira Bebidas
Moções, entre outros. • ArcelorMittal do Brasil S.A.
• Beiersdorf Ind. e Com. Ltda
• Copasa Cia San. Minas Gerais
• Cosan S.A. - Filial Costa Pinto
• Cosan S.A. - Filial Santa Helena
• CPFL – Geração de Energia S.A.
Municípios Consorciados • DAE - Jundiaí
• Invista
• Americana • Jarinu • Elektro Eletricidade Serv. S.A.
• Amparo • Louveira • Estre - San. de Resíduos Ltda
• Analândia • Monte Mor • Hopi Hari S.A.
• Artur Nogueira • Nova Odessa • Klabin S.A.
• Atibaia • Paulínia • OCV Capivari Fibras de
• Bom Jesus dos Perdões • Pedreira Vidros Ltda
• Bragança Paulista • Piracaia • Orsa - Celulose, Papel
• Campinas • Piracicaba Emb. Ltda
• Capivari • Rafard • Petróleo Brasileiro S.A.
• Cordeirópolis • Rio Claro • Rhodia Poliamida Ltda
• Corumbataí • Rio das Pedras • Rigesa Cel. Papel Emb. Ltda
• Cosmópolis • Saltinho • Sabesp
• Extrema • São Pedro • Sanasa
• Holambra • Santa Bárbara • Sherwin-Williams Brasil Ltda
• Hortolândia • Santa Gertrudes • Umicore Brasil Ltda
• Indaiatuba • Santo Antônio de Posse • Unilever do Brasil Hig. Pess.
• Ipeúna • Sumaré e Limpeza
• Iracemápolis • Vargem • Usina Açucareira Ester S.A.
• Itatiba • Valinhos • Usina Açucareira Furlan S.A.
• Jaguariúna • Vinhedo • Usina São José S.A.
• Limeira • Valeo Sistemas Automotivos

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Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
APRESENTAÇÃO
Em meio aos históricos avanços na implementação do sistema de gestão dos recursos
hídricos da região, o Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí lança a quinta edição do Glossário de Termos Técnicos em Gestão
dos Recursos Hídricos, uma consagrada publicação, com mais de 400 termos, cujo
conteúdo vem contribuindo para a compreensão e disseminação da linguagem usada
por integrantes de órgãos gestores das águas e por membros e participantes de organismos
de bacias hidrográficas.

Com o início da cobrança pelo uso da água nas bacias PCJ, os organismos gestores
da região estão trabalhando para ampliar a participação de representantes de todos os
segmentos da sociedade no processo de gestão e no acesso aos recursos financeiros
arrecadados com a contribuição. Dessa forma, a nova edição do Glossário de Termos
Técnicos em Gestão dos Recursos Hídricos vem contribuir de forma oportuna para a
formação desses novos agentes e, consequentemente, para a melhoria dos trabalhos e
projetos elaborados.

Lançado em 2000 como parte integrante do projeto de educação ambiental do

Consórcio PCJ “Gestão dos Recursos Hídricos - Técnicas de Mobilização Participativa”,
o Glossário contou com o apoio do Comitê das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari Jundiaí e
com recursos financeiros do Fundo Estadual dos Recursos Hídricos (Fehidro). Além do
Glossário, foi publicada uma apostila intitulada “Acervo Básico para Capacitação”, a qual
foi usada nas capacitações promovidas através do projeto em várias cidades da região
PCJ com o objetivo de formar agentes multiplicadores em gestão dos recursos hídricos.

Como instrumento de capacitação que busca a excelência, as críticas e sugestões

de novos termos serão consideradas nas próximas edições.

Fernando Ariani Mangabeira Albernáz

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Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 A
Abiótico: São os componentes não vivos pre-
sentes no ambiente. Inclui as condições físicas
e químicas do meio.
Açude: Lago artificial para represar água de
chuvas, em geral para irrigar.
Administrar ou Administração: Ato de gerir,
gerenciar um negócio, uma empresa pública ou
privada.
Adubação Orgânica: Uso de material orgânico
(partes de plantas, dejetos animais, etc.) para
fertilizar o solo; dejetos.
Adubo: Fertilizante.
Adutora: Canalização destinada a conduzir
água, como, por exemplo, da captação e tom
da de água à estação de tratamento, e desta
aos reservatórios de um mesmo sistema de dis-
tribuição pública de água.
Aeração: Processo que permite a transferência
de substâncias solúveis do ar para a água, a
fim de aumentar seus teores, como: Oxigênio
e Nitrogênio, ou transferir substâncias voláteis
da água para o ar, tais como: gás Carbônico,
gás Sulfídrico, Cloro, Metano.
Aeróbio ou Aeróbico: Diz-se do organismo que
necessita de oxigênio para viver.
Afluente: Curso d’água que deságua em outro
curso d’água considerado principal. Água re-
siduária ou outro líquido que flui para um
reservatório, corpo d’água ou instalação de
tratamento.
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
Agência de Água: Denominação utilizada pela
Lei Federal no 9.433, de 8 de janeiro de 1997,
para designar as Agências de Bacia.
Agência de Bacia: Entidade jurídica sem fins
lucrativos, com estruturas administrativas
e financeiras próprias, que pode ser orga-
nizada como fundação de direito privado, ou
outra personalidade jurídica, e com finalidade
definida na legislação de recursos hídricos,
destacando-se que deverá atuar como secre-
taria executiva do respectivo Comitê de Bacia.
A Agência é a entidade de apoio técnico e de
suporte operacional ao Comitê de Bacia. Pos-
sui funções importantes como a de propor ao
Comitê de Bacia o Plano de Bacia e os valores
da cobrança pelo uso das águas.
Agência Nacional de Águas (ANA): Entidade
federal, vinculada ao Ministério do Meio Am-
biente, responsável pela implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos, tendo
como principais atribuições: outorgar o direito
de uso dos recursos hídricos em rios federais;
fiscalizar o uso dos recursos hídricos em rios
federais; implementar a cobrança pelo uso dos
recursos hídricos em rios federais; arrecadar,
distribuir e aplicar os recursos financeiros ori-
undos da cobrança pelo uso dos recursos hídri-
cos em rios federais; apoiar a criação de Co-
mitês de Bacias Hidrográficas, etc.
Agenda 21: Documento assinado durante a
Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento – Rio 92, na
qual os países signatários assumiram o com-
promisso com o desenvolvimento sustentável
no século 21.
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Agricultura de Subsistência: Uso de energia
(energia solar, de tração animal e do próprio
homem) visando a uma produção agrícola apenas
suficiente para gerar alimento e recursos para o
sustento do próprio agricultor e sua família. Ra-
ramente há produção excedente para a comer-
cialização ou para armazenar como suprimento
para tempos mais difíceis.
Agrotóxico: Defensivo agrícola. Produto quími-
co utilizado na agricultura no combate às pra-
gas e doenças.
Água: Substância química formada por duas
moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio
(H2O). Pode ser encontrada no estado sólido
(gelo, neve), no estado gasoso (vapor) e no es-
tado líquido (rios, lagos, mares). É essencial
para a vida.
Água Bruta: Água em seu estado natural, pro-
veniente de um manancial, e que não recebeu
nenhum tratamento.
Água Contaminada: Toda água que pode trazer
doenças por conter substâncias tóxicas, vermes
ou micróbios. Por fazer mal à saúde, não deve
ser utilizada nem para o lazer.
Água Destilada: Água obtida através da des-
tilação, ou seja, da condensação dos vapores
de água.
Água Fluvial: Água dos rios.
Água Mineral: Água que possui propriedades
físico-químicas diferentes das águas comuns.
Água Pluvial: Água de chuva é conduzida usual-
mente por condutos de concreto chamados
galerias de águas pluviais.
Água Poluída: Água que recebe descarga de es-
gotos domésticos, resíduos industriais e substân-
cias tóxicas sem o devido tratamento.
Água Potável: Água limpa, pura, com qualidade
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Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
própria para o consumo humano. É obtida, em
geral, através de tratamento da água bruta para
eliminar quaisquer impurezas, tornando-a po-
tável e própria para o consumo.
Água Residuária: Água ou resíduo líquido
procedente do uso doméstico ou industrial,
que pode ser poluente.
Água Salobra: Água levemente salgada.
Água Servida: Água suja, que já foi usada.
Água Subterrânea: Reserva de água localizada
no subsolo.
Água Tratada: Água que se tornou potável por
um processo de tratamento, estando apta para
consumo humano.
Águas de Domínio Estadual: São águas estaduais
ou de domínio do Estado as águas superficiais
(rios, riachos, lagos e lagoas), quando nascem e
deságuam dentro do mesmo Estado (no mar ou
como afluente de outros rios), além das águas
acumuladas nos aquíferos subterrâneos.
Águas de Domínio Federal: São águas federais
ou de domínio da União os rios (portanto, águas
superficiais) quando atravessam mais de um Es-
tado e/ou são fronteiras com outros estados ou
países, ou águas acumuladas em açudes decor-
rentes de obras da União.
Águas Superficiais: São consideradas superfici-
ais as águas que escoam ou acumulam na super-
fície do solo, como os rios, riachos, lagos, lagoas
e pântanos.
Algas: Seres unicelulares ou pluricelulares,
autótrofos e fotossintetizantes, que se desen-
volvem intensamente nos corpos d’água, devido
à presença de nutrientes (fosfatos, nitratos),
geralmente provenientes de lançamentos de po-
luentes orgânicos. Podem causar sérios proble-
mas de qualidade das águas.
São os principais agentes causadores de proble-
mas de sabor desagradável na água tratada, pois,
muitas vezes, os sistemas de tratamento não con-
seguem eliminá-las adequadamente.
Algicida: Toda substância capaz de controlar ou
eliminar as algas.
Altitude: É a distância vertical medida a partir
de um ponto de referência a um ponto ou objeto
na superfície da Terra.
Álveo: Leito do rio ou riacho, superfície cobertas
pelas as águas sem extravasar para as margens
ou terreno natural, ordinariamente enxuto.
Ambientalista: Pessoa interessada ou preo-
cupada com os problemas ambientais e com a
qualidade do meio ambiente ou engajada em
movimentos de defesa do meio ambiente. Termo
também usado para designar um profissional
especialista, com atuação no setor de ecologia,
meio ambiente ou áreas afins.
Ameaçado de Extinção: Termo utilizado para
identificar espécies de animais ou vegetais que,
embora não estejam ainda sob risco de extinção,
poderão estar, se não forem adotadas medidas
urgentes para sua proteção.
Anaeróbio ou Anaeróbico: Diz-se do organismo
que pode viver sem contato com o ar ou oxigênio.
Ano Hidrológico: Período contínuo de doze
meses, durante o qual ocorre um ciclo anual
climático completo e que é escolhido por per-
mitir uma comparação mais significativa dos da-
dos meteorológicos. Inicia-se em outubro de um
ano e termina em setembro do ano seguinte.
Antrópico: Relativo ao ser humano. Quando,
por exemplo, nos referimos ao “meio antrópi-
co”, queremos dizer tudo que diz respeito ao
homem, ou seja, os fatores sociais, econômicos e
culturais, em interação com o ambiente em que
ele vive.
Aquicultura: É a atividade de criação, engorda
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
e comércio de espécies aquáticas, utilizando-se
de tanques e viveiros.
Aquífero: Que contém água.
Aquífero Subterrâneo: Formação geológica, capaz
de armazenar e fornecer quantidades significativas
de água. As rochas sedimentares são os principais
aquíferos. As zonas de recarga de aquíferos, ou
seja, regiões do terreno onde a água de chuva se
infiltra para atingir, em profundidade, os aquíferos,
são áreas especiais a serem protegidas, para evi-
tar a contaminação do aquífero ou lençol subterrâ-
neo, de difícil ou impossível recuperação em caso
de poluição. Vide Bacia Hidrogeológica.
Aquoso: Da natureza da água ou semelhante à
água; que tem água; seroso.
Área Contaminada: Área onde há comprovada-
mente poluição causada por quaisquer substân-
cias ou resíduos que nela tenham sido deposita-
dos, acumulados, armazenados, enterrados ou
infiltrados.
Área de Drenagem: É área de uma bacia hidro-
gráfica, sub-bacia, ou microbacia. Usualmente é
expressa em quilômetros quadrados (km) ou em
hectares (ha).
Área de Preservação Permanente (APP): Consiste
em uma faixa de preservação estabelecida geral-
mente ao longo de cursos d’água, nascentes, em
topos e encostas de morros destinados à manuten-
ção da qualidade do solo e das águas.
Área de Proteção Ambiental (APA): Unidade de
conservação destinada a proteger e conservar a
qualidade ambiental e os ecossistemas naturais,
visando a melhoria da qualidade de vida da popu-
lação e a proteção dos ecossistemas regionais (Lei
Federal nº6.902 de 27/04/81).
Associação: Entidade formada por um grupo de
pessoas físicas ou jurídicas, com estrutura ad-
ministrativa própria, organizada para seguir in-
teresses comuns de seus membros.
9
Associação Civil: Associação ou sociedade de pes-
soas físicas ou jurídicas, com determinada finali-
dade, devidamente legalizada.
A legalização é dada pelo Estatuto, aprovado pe-
los sócios, que fixa as regras a serem cumpridas
pelos associados. A associação civil de direito pri-
vado, sem fins lucrativos, é uma das figuras jurídi-
cas mais utilizadas para organização de entidades
ambientalistas, clubes, associação de moradores,
associação de defesa de direitos humanos, e outras
entidades semelhantes. Permite contratar pessoal
e executar serviços e trabalhos, conforme a sua fi-
nalidade. A Associação Civil pode ser qualificada
como Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público - OSCIP (Lei Federal nº 9.790/99), ou como
Organização Social – OS (Lei Federal no 9.637/98),
o que lhe permite credenciar-se para receber auxí-
lios e subvenções públicas, assim como adequar-se
para receber delegação e atuar como entidade de
apoio aos Comitês de Bacia, ou seja, exercer fun-
ções de Agência de Bacia ou Agência de Água.
Associação de Usuários: Denominação utilizada
para designar uma entidade cujos associados são
usuários de águas de uma bacia ou unidade hidro-
gráfica.
Associação Intermunicipal: Associação de prefeitu-
ras municipais com finalidades comuns. Algumas
dessas associações estão alterando seus estatutos
e permitindo a presença de outros participantes,
como, por exemplo, empresas públicas e privadas.
Assoreamento: Impedimento total ou parcial de um
rio ou de um canal por areia ou por outros sedimen-
tos.
Aterro Sanitário: Processo utilizado para a dis-
posição final de resíduos sólidos no solo. O aterro
sanitário é fundamentado em critérios de engenha-
ria e normas operacionais específicas e permite uma
confinação segura, em termos de controle da polu-
ição ambiental e proteção ao meio ambiente. Sua
versão simples, sem controle, sem projeto e sem
normas de engenharia, é o lixão.
Autarquia: Entidade criada por lei, com personali-
10
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
dade jurídica de direito público, com patrimônio e
receita própria, para executar atividades típicas
da Administração Pública, que requeiram para seu
melhor funcionamento gestão administrativa e fi-
nanceira descentralizada (Decreto-Lei nº 239, de
21/07/75).
As autarquias podem ser federais, estaduais e mu-
nicipais. Dentre as municipais, as mais típicas são os
serviços municipais de água e esgoto.
Autodepuração: Processo natural decorrente da
oxigenação que ocorre num corpo d’água, que per-
mite absorver poluentes e restabelecer o equilíbrio
do meio aquático. A autodepuração depende do
volume e características do poluente e da capaci-
dade de regeneração do corpo receptor.
Avaliação de Impacto Ambiental: Instrumento da
política ambiental, formado por um conjunto de
procedimentos capaz de assegurar, desde o início
do processo, que se faça um exame sistemático dos
impactos ambientais que possam ou venham a ser
causados por um projeto, programa ou empreendi-
mento. Contempla a apresentação dos resultados
de forma adequada ao público e aos responsáveis
pela tomada de decisão, assegurando que existam
procedimentos que possam garantir a adoção das
medidas de proteção ao meio ambiente, que forem
determinadas no caso de decisão sobre a implanta-
ção do projeto.
Aterro Sanitário
 B

Bacia Hidrogeológica: É uma tentativa de carac-

terizar os aquíferos, ou seja, a água subterrânea,
com os mesmos critérios da bacia hidrográfica.
As bacias hidrogeológicas, também denomina-
das de aquíferos subterrâneos, não possuem,
necessariamente, as mesmas linhas de fronteira
da Bacia Hidrográfica.

Bacia Hidrográfica: Área total de superfície de

terreno, na qual um aquífero ou um sistema flu-
vial recolhe sua água. A legislação dos recursos
hídricos em nosso país adota a Bacia Hidrográ- Barragem
fica como unidade territorial para implementa-
ção da política de gestão.

tre a disponibilidade e a demanda pela água

dentro de uma bacia ou sub-bacia hidrográfica,
obtida através dos volumes de entrada e saída
de água de uma região hidrológica (bacia, lago,
rio).

Balneabilidade: Denominação que se dá para

os padrões de qualidade das águas de uso hu-
mano. Podem ser divididas em: excelente, muito
boa, satisfatória e imprópria.

Barragem: Represa; barreira de construção

Bacia Transfronteiriça: Bacia hidrográfica em
que ocorre a divisa ou fronteira entre dois ou
mais países.
Balanço Hídrico: Resultado da diferença entre a
disponibilidade e a demanda pela água dentro
de uma bacia ou sub-bacia hidrográfica, obtida
através dos volumes de entrada e saída de água
de uma região hidrológica (bacia, lago, rio).
transversal a um rio, a fim de controlar o fluxo e
o nível de suas águas.
Barramento: Todo maciço cujo eixo principal
esteja num plano que intercepte um curso
d’água e seus respectivos terrenos marginais,
alterando as suas condições de escoamento
natural, formando reservatório de água a mon-
tante.

Balanço Hídrico: Resultado da diferença en- Barreira Ecológica: Conceito desenvolvido para

11
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
definir os limites biogeográficos de expansão
de espécies. Tem sido aplicado em estudos
ambientais para designar tanto os obstáculos
naturais quanto o resultado de ações huma-
nas que tendem a isolar ou dividir um ou mais
sistemas ambientais, impedindo assim as mi-
grações, trocas e interações. Como exemplo,
a abertura de uma rodovia pode se constituir,
ao atravessar uma floresta ou um pântano, em
uma barreia ecológica.
Biodiversidade: Conjunto de espécies da fauna
e flora de uma região.
Bioma: Amplo conjunto de ecossistemas carac-
terizados por tipos semelhantes de vegetação
em uma grande área geográfica.
Biótico: São os componentes vivos presentes no
ambiente. Inclui a fauna, flora, vírus, bactérias,
etc.

Batimetria: Medição da profundidade de rios, By-pass: Locução inglesa que designa “desvio,
lagos, mares, etc. contorno” e que se aplica a diversas situações.
Canal praticado no desvio de líquido; torneira
Bens Públicos: Mares, praias, rios, lagos, es- de dupla via.
tradas, ruas, praças, enfim, todos os locais
abertos à utilização pública que adquirem
condição de uso coletivo e são legalmente de-
clarados como tal. As águas interiores, rios e
lagos, são, no Brasil, bens de domínio públi-
co e, portanto, sujeitos a um disciplinamento
legal diferente de outros países, onde rios e
lagos são bens privados ou sujeitos a serem
privatizados.

Bioacumulação: Acumulação de produtos em

organismos vivos, vegetais ou animais, que
pode atingir o homem. A bioacumulação é
devida ao lançamento de resíduos ou dejetos,
mesmo em pequenas quantidades, no meio
ambiente, principalmente nas águas. Sua im-
portância depende da taxa de metabolismo
ou de eliminação dos produtos considerados
em cada organismo aquático. Os produtos
cádmio, mercúrio e chumbo são conhecidos
por terem tendência a se acumular e causar
grandes problemas nos sistemas marinhos.

Biodegradação: Degradação de compostos

orgânicos ou inorgânicos, determinada geral-
mente pela ação de micro-organismos.

Biodegradabilidade: Condição de biodegradável.

Biodegradável: Relativo às substâncias sus-

ceptíveis de decomposição provocada por
micro-organismos.

12
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 C
Cabeceiras: Nascentes de um curso d’água; a
parte superior de um rio.
Cadastro de Usuário: É o registro de pessoas físi-
cas ou jurídicas que captam e utilizam água bruta
superficial ou subterrânea.
Camada de Ozônio: É uma camada de gás (Oxigênio
O3 - o que respiramos é o O2) que fica entre 11 e 48
quilômetros de altura e nos protege dos “Raios
Ultravioleta” emitidos pelo sol.
Canal: Abertura artificial que possibilita o fluxo
de água.
Canal de Irrigação: Canal destinado a transportar
água desde um manancial até a região agrícola a
ser irrigada.
Canalização: Obra ou serviço que tenha por
objetivo revestir as margens ou o fundo dos
cursos d’água, ou trechos destes.
Captação da Água: É a retirada da água de um
manancial, que pode ser superficial ou subter-
râneo.
Carga Inorgânica: Quantificação dos poluentes
inorgânicos, expressa em termos de massa por
unidade de tempo.
Carga Orgânica: Quantificação dos poluentes
orgânicos, expressa em termos de massa por
unidade de tempo.
Carga Poluidora: Designação genérica para os
poluentes orgânicos (carga orgânica), inorgâni-
cos (carga inorgânica) e outros tipos que afetam
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
um corpo d’água, expressa em massa por uni-
dade de tempo. Como os poluentes orgânicos e
inorgânicos são os principais, é comum a referên-
cia apenas a eles.
Catalisador: Substância que aumenta a veloci-
dade de uma reação química, sem ser consumi-
da no processo.
Caudal: Vazão. Volume de água de um rio.
Chorume: Líquido resultante dos processos
químicos e biológicos provenientes dos resíduos
sólidos orgânicos (lixo). Este líquido tem alto
grau de contaminação. Em aterro sanitário o cho-
rume é coletado, o que não ocorre nos lixões.
Chuva: Precipitação de água em estado líquido,
em sua fase meteórica, na forma de gotas ou
gotículas.
Chuva Ácida: Chuva contendo poluentes ácidos.
Trata-se de um fenômeno que ocorre em zo-
nas de alta concentração industrial ou urbana,
originada da liberação de poluentes gasosos
na atmosfera por diversas fontes de poluição
(indústrias, veículos e usinas energéticas) que,
combinados com o vapor de água existente na
atmosfera, precipitam-se, poluindo os terrenos,
monumentos, construções, águas e causan-
do mal-estar ou doenças graves nas pessoas.
Através da eletricidade gerada pelo choque en-
tre nuvens, os elementos poluentes entram em
reação química, formando compostos ácidos que
são incorporados às gotículas de chuva.
Ciclo Hidrológico ou Ciclo da Água: É o constante
estado de transformação da água na Terra, en-
13
volvendo a evaporação, condensação, chuva, in-
filtração nos lençóis subterrâneos e escorrimen-
to superficial aos rios e oceanos, e novamente a
sua evaporação e novo ciclo.
Classe de Água ou Classe de Uso da Água: É a
classificação dos rios e lagos conforme padrões
de qualidade preconizados pela Resolução
CONAMA nº 20, de 18 de junho de 1986. A clas-
sificação permite à sociedade conhecer e par-
ticipar do controle dos diversos usos das águas,
daí ser denominada também de Classe de Uso
da Água. A classificação de rios utilizados como
mananciais de abastecimento ou a proposta de
enquadramento dos corpos de águas em classes
de uso são alguns dos temas mais importantes da
gestão de bacias hidrográficas. Dessa classifica-
ção decorrem os esforços financeiros e controles
ambientais compatíveis. A Resolução CONAMA
citada classifica os rios e lagos em cinco classes.
Um rio de Classe 1 possui ótima qualidade de
água, sendo necessário tratamento simples para
o seu fornecimento à população. Já os rios de
Classe 4 são impróprios à utilização para abas-
tecimento público, pois é difícil o tratamento des-
sas águas em estações convencionais.
Cloração da Água: Adição de cloro; esterilização
da água por adição de hipoclorito. O cloro é usa-
do como desinfetante (para destruir ou dificultar
o desenvolvimento de micro-organismos) e oxi-
dante (para modificar a característica química
da água).
Cloro: Elemento químico cujo símbolo é Cl. É uti-
lizado no tratamento da água.
Coagulante: Produto natural ou químico usado
para espessar líquidos, eventualmente sepa-
rando a sua fase sólida, muito utilizado no trata-
mento de água.
Cobrança pelo Uso da Água: Instrumento econômi-
co de gestão dos recursos hídricos, instituído por
legislações. Estão sujeitos à cobrança os usos
que necessitam de outorgas pelo direito de uso
da água, ou seja, os usuários públicos e privados,
14
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
como as prefeituras ou seus serviços de água e
esgoto, as indústrias, irrigantes, etc. A cobrança é
feita em função da quantidade de água captada
e utilizada e da qualidade do efluente lançado no
corpo d’água, dentre outras, a critério do Comitê
de Bacia Hidrográfica.
Código de Águas: Conjunto de legislação fun-
damentada no Decreto Federal 24.643, de
10/07/1934, ainda em aplicação em todo o
território nacional. Assegura o uso gratuito de
qualquer corrente ou nascente de água para
as primeiras necessidades da vida e permite a
todos usar as águas públicas, conformando-se
com os regulamentos administrativos. Impede a
derivação das águas públicas para aplicação na
agricultura, indústria e higiene, sem a existência
de concessão, no caso de utilidade pública, e de
autorização nos outros casos. Ressalta, ainda,
que os trabalhos para a salubridade das águas
serão realizados à custa dos infratores que,
além da responsabilidade criminal, se houver,
responderão pelas perdas e danos que causa-
rem e por multas que lhes forem impostas pelos
regulamentos administrativos.
Código Florestal: Ver Reflorestamento Ciliar.
Coleta Seletiva: Sistema de recolhimento dos re-
síduos sólidos segregados.
Coliforme Fecal: Tipo de bactéria normalmente
presente no intestino dos mamíferos. Quando
presente na água, no solo ou nos alimentos,
serve como indicador de contaminação. Sua in-
gestão pode causar doenças.
Comitê: Comissão; reunião de pessoas investi-
das de funções ou incumbidas de tratar de de-
terminado assunto.
Comitê Coordenador do Sistema de Gerencia-
mento e do Plano de Recursos Hídricos do Esta-
do de São Paulo (CORHI): Denominação utilizada
na legislação de recursos hídricos do Estado de
São Paulo para grupo de trabalho de técnicos
de entidades do Governo do Estado (DAEE, CET-
ESB, SMA e outros), com atribuições e funções
no campo dos recursos hídricos. O CORHI for-
nece apoio ao Conselho Estadual de Recursos
Hídricos e, descentralizadamente, aos Comitês
de Bacias.
Comitê de Bacias: Colegiado em uma Bacia ou
Unidade Hidrográfica, com área de atuação descen-
tralizada, com funções deliberativas e consultivas
dentro da nova política das águas. Os Comitês são
formados por representantes do poder público –
federal, estadual e municipal – dos usuários das
águas e da sociedade civil. O Comitê aprova o Plano
de Bacia, que é um documento ou relatório que
define as prioridades, diretrizes, metas, os investi-
mentos necessários para aproveitamento, proteção
e conservação dos recursos hídricos, assim como as
fontes de recursos. O Comitê aprova a forma e os
valores da cobrança pelo uso das águas. No Estado
de São Paulo, por força da Lei Estadual 7.663/91, os
Comitês de Bacia deliberam sobre a aplicação dos
recursos do FEHIDRO, colocados à sua disposição
segundo critérios estabelecidos pelo Conselho Es-
tadual de Recursos Hídricos - CRH.
Compensação Financeira: Recursos financeiros
que os estados e municípios recebem para com-
pensar as áreas inundadas em seus territórios,
decorrentes dos reservatórios para aproveita-
mento hidrelétrico.
Concessão de Serviços Públicos: Modalidade
contratual de Direito Público em que a administra-
ção transfere um bem ou serviço público a um par-
ticular para que este o utilize no interesse público.
A concessão exige a criação de órgãos públicos de
controle e fiscalização, e garantias para o consumi-
dor. Em saneamento, a concessão pode ser plena
(água e esgoto) ou parcial.
Outras modalidades são o arrendamento e o BOT,
sigla inglesa para designar construção, operação e
transferência.
Conferência de Estocolmo: Em 1972 ocorreu em
Estocolmo (Suécia) o 1º encontro de chefes de Es-
tado de 113 países para debaterem as questões
sobre o meio ambiente e o desenvolvimento.
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH):
Colegiado de âmbito estadual de nível central,
com funções deliberativas e consultivas, dentro
da nova política das águas. A composição e as
funções desse conselho estão fixadas em lei es-
tadual. É o órgão máximo da política estadual
e com competência sobre as águas de domínio
estadual.
Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente
(COMDEMA ou CONDEMA): Órgão composto
por membros do Poder Público e da sociedade
civil organizada, com a finalidade de propor,
avaliar, acompanhar, opinar e definir a política
ambiental do município assim como os planos e
programas públicos que direta ou indiretamente
afetem o meio ambiente. Pode ser deliberativo
quando tem poder de decisão ou ser apenas de
caráter consultivo. Quando paritário, significa
que tem o mesmo número de representantes,
tanto de órgãos públicos quanto da sociedade
civil.
Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH):
Colegiado com funções deliberativas e consulti-
vas, dentro da nova política das águas do país. A
composição e as funções do Conselho Nacional
de Recursos Hídricos estão fixadas na legislação
federal. É o órgão máximo da política nacional
e com competência sobre as águas de domínio
federal, apesar de haver divergências sobre
isso, havendo quem entenda que esse Conselho
é também a esfera das decisões sobre toda a
política nacional das águas, não apenas as de
domínio federal.
Consórcio Intermunicipal: Associação entre pre-
feituras para organizar serviços ou trabalhos de
interesse comum. São frequentes consórcios inter-
municipais para compra de máquinas, operação de
aterro sanitário, etc. Esse termo tem sido utiliza-
do para designar associações intermunicipais e
associações de usuários, organizados como as-
sociação civil. Um exemplo de associação civil,
utilizando o nome de consórcio, é o Consórcio
Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí- Consórcio PCJ.
15

Consórcio Intermunicipal
Consuntivo: Ato de consumir; uso da água quan-
do há perdas entre a quantidade que é retirada
e a que volta ao manancial, como ocorre em
abastecimento público, industrial ou irrigação.
Contrato: Instrumento que disciplina acordos fir-
mados entre pessoas físicas e/ou jurídicas para
diversos fins, com direitos e deveres das partes.
É utilizado no âmbito público e privado.
Contrato de Gestão: Instrumento baseado na
Lei Federal no 10.881/04, pelo qual a Agência
Nacional de Águas (ANA) delega as funções de
competência das Agências de Água ou Agências
de Bacia às entidades que se enquadrarem no
artigo 51 da Lei Federal no 9.433/97.
Conurbação: Unificação da malha urbana de
duas ou mais cidades, em consequência do cresci-
mento e expansão. Por exemplo, a conurbação
campineira, que envolve as cidades de Valinhos,
Campinas, Sumaré, Nova Odessa, Hortolândia,
Santa Bárbara d’Oeste e Americana.
Convenção: Tem os mesmos objetivos de um con-
gresso (vide o significado de congresso), porém,
geralmente é realizado para um público seleto
16
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
com ligação comum entre os mes-
mos, como por exemplo, funcionários
de uma empresa.
Convênio: Instrumento que disci-
plina transferência de recursos
públicos para instituições públicas
ou privadas, visando à execução de
obras e ações, em regime de mútua
cooperação.
Cooperação: Ajuda. Colaboração.
Trabalho em comum.
Cooperativa: Associação que ob-
jetiva desenvolver uma atividade
econômica em benefício comum de
seus membros.
Corpo d’Água: Qualquer rio, córrego, etc.
Corpo Hídrico: Denominação genérica para qualquer
manancial hídrico como rios, reservatórios e reser-
vas subterrâneas.
Córrego: Ribeirão com pequeno caudal.
Curso d’Água: Fluxos de água em canais naturais
para drenagem de uma bacia (rio, riacho, ribeirão
ou córrego).
Curso d’Água Intermitente: Curso d’água (rio)
que, em geral, somente tem água nas estações
de chuvas, permanecendo seco durante o perío-
do de estiagem. Esse fenômeno ocorre porque o
lençol freático se encontra em um nível inferior ao
do leito do rio e o escoamento superficial cessa
ou ocorre somente durante ou imediatamente
após as chuvas.
Curso d’Água Perene: Curso d’água (rio) que se
mantém durante todo o período hidrológico, pois
o lençol subterrâneo mantém uma alimentação
contínua e nunca atinge um nível abaixo do leito
do rio, mesmo durante as secas mais severas.
 D
Decantação: Separação de partículas sólidas
contidas em meio líquido, através do efeito da
gravidade.
Decantador: Instalação ou maquinário utilizado
para separar partes sólidas dos líquidos.
Decreto: Ato administrativo de competência
exclusiva dos Chefes do Executivo, em âmbito
federal, estadual ou municipal, destinado a de-
talhar uma lei e prover situações gerais ou in-
dividuais abstratamente previstas de modo ex-
presso, explícito ou implícito na legislação. O
Decreto é o ato legal que aborda ou expressa a
regulamentação de uma lei.
Degradação Ambiental: Termo usado para quali-
ficar os processos resultantes dos danos ao meio
ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem
algumas de suas propriedades, tais como a quali-
dade da água, a capacidade produtiva das flores-
tas, etc.
Dejeto: Sujeira, detrito, lixo, excremento.
Deliberação: Ato administrativo normativo ou de-
cisório emanado de órgão colegiado. As delibera-
ções de um Comitê de Bacia são publicadas e da-
das ao conhecimento público.
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): Exprime
o valor da poluição produzida por matéria orgâni-
ca oxidável biologicamente, correspondente à
quantidade de oxigênio que é consumida e de
micro-organismos do esgoto ou águas poluídas na
oxidação biológica, quando mantida a uma dada
temperatura por um espaço de tempo convencio-
nado.
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
Demanda ou Demanda de Água: Volume de água
necessária para o atendimento dos usuários, base-
ado em elementos de tempo e de quantidade.
Demanda Química de Oxigênio (DQO): Medida
de capacidade de consumo de oxigênio para oxi-
dar quimicamente a matéria orgânica presente na
água residuária. É expressa como a quantidade
de oxigênio consumido pela oxidação química no
teste específico.
Densidade Demográfica: Quantidade de pessoas
por quilômetro quadrado de uma determinada
região ou país.
Depuração: Ato de tornar puro ou mais puro.
Derivação de Água: Retirada ou desvio de água
de seu curso natural para utilização em abasteci-
mento público, irrigação, indústrias, etc.
Desalinizador: Aparelho responsável pela retirada
de sal da água. Tem custo elevado que inviabiliza
sua implantação em regiões como o nordeste do
Brasil, que possui em seu subsolo água salobra.
Desapropriação: Transferência compulsória da
propriedade particular para o Poder Público ou
seus delegados, por utilidade pública ou ainda
por interesse social, mediante prévia e justa in-
denização.
Descentralização: Ato ou efeito decorrente da
separação ou afastamento do centro, utilizado
para designar a transferência de funções e respon-
sabilidades do Poder Público Federal para os esta-
dos e destes para os municípios ou para as bacias
ou unidades hidrográficas. A descentralização
17
pode significar, na prática, regionalização, que
corresponde à constituição de filiais de órgãos e
entidades.
Desenvolvimento Sustentável: Modelo de de-
senvolvimento que leva em consideração, além
dos fatores econômicos, os de caráter social e
ecológico, atendendo às exigências da geração
atual, sem comprometer as necessidades das
gerações futuras.
Desertificação: Processo de transformação de ter-
ras férteis e cultiváveis em não férteis, resultando
em região arenosa, seca, sem vegetação e com
pouca matéria orgânica.
Desinfecção: Processo de tratamento visando à
destruição de organismos patogênicos ou outros
tipos de organismos capazes de produzir doen-
ças.
Desmatamento: Desmatar. Desflorestar. Retirar
a vegetação de uma região.
Desperdício de Água: Resultado do desconheci-
mento, da falta de orientação quanto ao mau
uso ou falha na manutenção em redes e instala-
ções hidráulicas, ocasionando a perda de grande
quantidade de água.
Dessedentar: Matar ou saciar a sede.
Dia Mundial da Água: Data instituída pela Orga-
nização das Nações Unidas, comemorado todo
dia 22 de março de cada ano.
Diagnóstico Ambiental: Conhecimento de todos
os componentes ambientais de uma determinada
área (país, estado, bacia hidrográfica, município)
para a caracterização da sua qualidade ambiental.
O diagnóstico ambiental de uma bacia hidrográfica
pode ser abrangente, envolvendo o diagnóstico
dos recursos hídricos (quantidade e qualidade),
sócio-econômico, físico ou geológico, etc.
Diagnóstico de Recursos Hídricos: Compreende
o conhecimento e análise integrada da situação atual
18
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
dos recursos hídricos, considerando as disponibili-
dades em termos quantitativos e qualitativos e as de-
mandas provenientes dos diferentes setores usuários,
em associação com os componentes abiótico, biótico
e sócio-econômico, que afetam ou são afetados pelos
usos da água.
Direito Ambiental: Distingue-se de legislação
ambiental por considerar, além do conjunto de
textos dos diplomas e normas legais em vigor, as
jurisprudências e demais instrumentos da ciência
jurídica aplicados ao meio ambiente.
Direito de Uso de Recursos Hídricos: Ver Outorga
de Direito de Uso de Recursos Hídricos.
Disponibilidade de Água ou Disponibilidade
Hídrica: Quantidade de água à disposição em um
corpo d’água em um determinado período.
Disposição Final de Resíduos Sólidos: Processos
ou procedimentos que visam ao lançamento de
resíduos, “in natura” ou processados, no solo ou
subsolo, objetivando a proteção da saúde pública
e a qualidade ambiental. Requer rigoroso monito-
ramento.
Divisor de Águas: Linha que delimita a área de
drenagem das bacias hidrográficas.
Doença de Origem ou de Veiculação Hídrica:
Doença causada por substâncias ou organis-
mos nocivos presentes na água em concentra-
ções inadequadas, e que podem contaminar o
homem. Exemplo: cólera, febre tifóide, disente-
ria bacilar.
Domínio das Águas: Poder legal dado pela legis-
lação aos órgãos e instituições federais e estaduais
para legislar sobre as águas. A atual legislação
brasileira define que os cursos de água e lagos
são de domínio da União ou dos Estados e Dis-
trito Federal. Não existe água ou curso de água
de domínio municipal. Ver Rio Federal e Rio Es-
tadual.
Dragagem: Limpeza do fundo de rios, córregos,
etc., através da remoção de areia e outros sedi-
mentos.

Drenagem: Sistema de retirada do excesso de

água superficial ou subterrânea.

Dureza da Água: É a propriedade relacionada com

a concentração de íons de determinados minerais
dissolvidos na substância.
A dureza da água é predominantemente causada
pela presença de sais de Cálcio e Magnésio e,
eventualmente, pelo Zinco, Estrôncio, Ferro ou
Alumínio.

19
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 E
Ebulição: É a passagem do estado líquido para
o gasoso. O ponto de ebulição da água em
condições normais é de 100ºC.
Ecologia: É a ciência que estuda as relações exis-
tentes entre os organismos e o seu meio.
Ecossistema: Conjunto de organismos vivos
que se relacionam em uma determinada região,
grande ou pequena.
Educação Ambiental: Trata-se de um processo de
aprendizado que se desenvolve em longo prazo,
através de ações que visam despertar e sensibi-
lizar o “homem” sobre as necessidades e as im-
portâncias de se recuperar, preservar e conservar
os recursos naturais e a biodiversidade, ou seja,
o meio ambiente com um todo. Além disso, se faz
necessário que tais ações sejam correlacionadas
com questões de cunho sociais e culturais. Pode
ser desenvolvida e aplicada a diferentes segmen-
tos da sociedade, através de uma ação plane-
jada e desenvolvida com responsabilidades para
que seja possível a formação de cidadãos aptos
a terem posicionamentos críticos sobre a ne-
cessidade da sustentabilidade ambiental local,
regional e global. No caso do Consórcio PCJ, a
educação ambiental é voltada a gestão dos recur-
sos hídricos com objetivos de desenvolver ações
que promovam a sensibilização e a conscientiza-
ção dos problemas e das soluções relacionadas
ao gerenciamento, à conservação e à proteção
dos recursos hídricos e do meio ambiente, bem
como o fomento e o fortalecimento da integração
regional ressaltando a importância da arrecada-
ção de recursos financeiros na própria região
para recuperação dos rios e sensibilizar a socie-
dade e os principais dirigentes políticos sobre a
20
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
necessidade de implementar a gestão de bacias
de forma descentralizada e participativa.
Efeito Estufa: Fenômeno que ocorre com o gás
carbônico liberado pelas fábricas e pelos au-
tomóveis, capaz de reter o calor que deveria
ser irradiado para a atmosfera na forma de raios
infravermelho fazendo com que esse calor con-
tribua para o aquecimento de todo o planeta,
ocasionando a destruição da camada de ozônio,
derretimento do gelo dos polos da Terra, desvio
das frentes frias e, oportunamente, das nuvens
carregadas, e destruição de espécies animais ou
vegetais frágeis, entre outros impactos.
Efluente: Resíduo líquido doméstico ou industrial
proveniente de um processo.
Empreendimento: Toda atividade desenvolvida
por pessoa física ou jurídica, que ofereça bens,
produtos ou serviços.
Enchente: Inundação decorrente de grandes
vazões de água, de escoamento superficial.
Enquadramento dos Corpos d’Água em Classes
de Uso: Procedimento que permite classificar
as águas de acordo com a qualidade compatível
com os usos mais exigentes a que foram destina-
das mediante ações preventivas permanentes. O
enquadramento é um dos principais instrumen-
tos de gestão de bacias, principalmente pelo seu
caráter preventivo e de planejamento dos usos
possíveis para um dado trecho de um rio ou uma
bacia hidrográfica. Vide Classes de Água.
Engenharia Ambiental: Curso da área das ciências
exatas destinado à formação de profissionais ca-
pazes de estudar, desenvolver e utilizar técnicas
que visem evitar ou mitigar os efeitos adversos das
atividades antrópicas sobre o meio ambiente.
Entidade Delegatária: Entidade que se enquadra
no disposto no art. 47 da Lei n°9.433/97, indi-
cada pelos respectivos Comitês de Bacia para re-
ceber delegação, através de contrato de gestão
com a Agência Nacional de Águas (ANA), para
exercer funções de Agência de Água em rios de
domínio da União.
Entidade Equiparada: Entidades que se en-
quadram no parágrafo 2° do art. 37 da Lei Estadu-
al (MG) n° 13.199/99, indicadas pelos respectivos
Comitês de Bacias para exercer funções de Agên-
cia de Bacias em rios de domínio do Estado de Mi-
nas Gerais.
Enxurrada: Quantidade substancial de água pro-
veniente das chuvas torrenciais que incidem sobre
áreas propensas à percepção de seu registro. Em
geral, elas estariam elevando níveis de rios ou de
córregos em regiões de bacias, mas o desmata-
mento e a ocupação populacional acabam inter-
ferindo nesta ação.
Erosão: Destruição ou desgaste do solo através de
águas correntes ou pela ação do vento.
Escasso ou Escassez: Raro, carente, desprovido,
sem abundância.
Escoamento: Modo como flui a corrente de água
(sua vazão, sua velocidade, etc.).
Escoamento Superficial: Movimento do conjunto
de águas que, por efeito da gravidade, se desloca
na superfície da terra. Porção de água precipitada
sobre o solo que não se infiltra e que escoa até
alcançar os cursos d’água.
Esgoto: Refugo líquido que deve ser conduzido a
um destino final. Toda água suja (já usada) prove-
niente das residências, comércios e industrias.
Esgoto Doméstico: Efluente líquido referente ao
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
uso doméstico da água. Pode ser resultante das
águas cloacais ou dos vasos sanitários e das águas
resultantes de outros usos, tais como banho,
preparo de alimentos e lavagens.
Espécie Nativa: Gênero de árvore própria e natu-
ral de uma região.
Espécies Arbóreas Climáceas: Grupo ecológico
que apresenta crescimento lento com germinação
e desenvolvimento à sombra e por isso chamadas
de tolerantes. São características de sub-bosque,
possuindo um ciclo de vida longo e ocupam o dos-
sel da floresta.
Espécies Arbóreas Pioneiras: Pertencem ao grupo
sucessional inicial, apresentando rápido crescimen-
to com germinação e desenvolvimento a pleno sol,
possuindo um ciclo de vida curto. São característi-
cas de grandes clareiras.
Espécies Arbóreas Secundárias: Grupo ecológico
que apresenta capacidade de germinação das se-
mentes à sombra e desenvolvimento das espécies
na presença da luz. Características de pequenas
clareiras, apresentando grande número de espé-
cies, que resulta na alta diversidade das florestas.
Espelho d’Água: Superfície contínua de águas, vi-
síveis de uma determinada altitude, relacionadas
com as áreas de lagos, lagoas, rios, represas, etc.
Estação de Tratamento de Água (ETA): Local onde
se trata e se dá a potabilidade à água através de
processo físico-químico e biológico, antes de seu
consumo doméstico ou industrial.
Estação de Tratamento de Água (ETA)
21

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE): Local
onde se trata o efluente doméstico ou industrial,
através de processo físico-químico e biológico, an-
tes de ser lançado nos corpos d’água.
Estações Ecológicas: Áreas representativas de
ecossistemas, destinadas à conservação da bio-
diversidade do ecossistema e estudos científicos.
Nelas é permitida a entrada para trabalhos de
educação ambiental.
Estiagem: Fenômeno natural que ocorre quando
há um período de tempo sem a ocorrência de chu-
vas.
Estuário: Tipo de foz de um curso d’água de forma
alargada.
Estudo de Impacto Ambiental (EIA): Análise feita
por especialistas sobre o impacto da intervenção
humana no meio ambiente.
Estudo do Meio: Consiste em visitas técnicas e
práticas, em locais estratégicos, que visa à realiza-
ção de atividades investigativas e ao complemento
do conhecimento teórico.
Eutrofização: Crescimento descontrolado de al-
22
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
gas e plantas aquáticas devido ao
excesso de fertilização excessiva da
água, ocasionado por nutrientes (Ni-
trogênio e Fósforo).
Evaporação: Fenômeno natural pelo
qual ocorre a transformação da água
de seu estado líquido para o estado
gasoso (vapor) devido ao aumento da
temperatura.
Evapotranspiração: Soma da água
liberada do solo e corpos d’água
(evaporação), como a proveniente de
organismos vivos (transpiração).
Evento Hidrológico Crítico: Fenôme-
no extremo de enchentes ou de se-
cas. Condição em que os recursos
hídricos ficam vulneráveis a quaisquer tipos de ris-
cos em seu uso, tanto em sua quantidade quanto
em sua qualidade.
Pode ocorrer através de chuvas torrenciais que ul-
trapassam a capacidade dos cursos d’água, provo-
cando inundações (cheias), ou quando cessam as
chuvas e não ocorre o escoamento superficial por
longos períodos (estiagem).
Explotação: Exploração econômica de recursos
naturais.
Exutório: Linha imaginária da foz de um rio aflu-
ente, quanto este deságua em outro rio, lago, mar,
etc. Fim do curso d’água.
 F
Filtração: Processo que retém partículas sólidas
ao passar um líquido ou gás por um filtro.
Filtração Lenta: Opção tecnológica para o trata-
mento de água que tem a capacidade de remover
contaminantes, sobretudo patogênicos.
Floculação: Processo físico-químico utilizado para
o tratamento de água ou esgoto, a fim de reter
partículas poluentes.
Fluoretação: É uma fase do processo do trata-
mento da água, que consiste na adição de peque-
nas quantidades de flúor.
Fluvial: Que é pertencente ou é relativo ao rio.
Fluviometria: Medição da vazão dos rios.
Fluxo Financeiro: Procedimentos de entrada e
saída de recursos no sistema financeiro e no or-
çamento público.
Fluxo Financeiro da Cobrança: Caminho percor-
rido pelos recursos financeiros oriundos da co-
brança pelo uso da água, desde o seu pagamen-
to até sua disponibilização para aplicação pela
Agência de Bacia.
Fomentar: Estimular. Promover o desenvolvimento.
Fonte Hídrica: Ver Manancial.
Fonte Poluidora: Toda e qualquer instalação cuja
atividade resulta a emissão de poluentes.
Fossa: Cavidade subterrânea construída para ser
depósito de dejetos.
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
Fossa Séptica: Cavidade subterrânea onde os de-
jetos depositados sofrem fermentação.
Foz: Ponto onde um rio termina, descarregando
suas águas no mar, no lago ou em outro rio.
Fundação: Entidade de direito público ou priva-
do, sem fins lucrativos, criada em virtude de au-
torização legislativa para o desenvolvimento de
atividades que não exijam execução por órgãos
ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio gerido pelos respec-
tivos órgãos de direção e funcionamento custeado
por recursos da União e de outras fontes.
Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO):
Instrumento para o suporte financeiro à Política
de Recursos Hídricos no Estado de São Paulo. A
existência de fundo e de subcontas por bacias
hidrográficas permite separar o produto da co-
brança pelo uso das águas dos demais recursos
orçamentários.
O Fehidro possui agentes técnicos que são: DAEE,
CETESB, IPT, Fundação Florestal, e o agente fi-
nanceiro é a Nossa Caixa.
23
 G
GIS (Geographic Information System): Sistema
de informação geográfica que permite coletar,
manusear, analisar e exibir dados referenciados
espacialmente (georreferenciados).
GPS (Global Positioning System): Sistema global
de posicionamento que utiliza sinais de satélite
para indicar o posicionamento de um ponto em
qualquer lugar do planeta.
Gerenciamento Integrado: Conjunto articulado e
inter-relacionado de ações normativas, operacio-
nais, financeiras e de planejamento a respeito de
um determinado assunto, por exemplo: gerencia-
mento de recursos hídricos, gerenciamento inte-
grado de resíduos sólidos.
Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos:
Conjunto de ações destinadas à regular o uso,
controle e proteção dos recursos hídricos e avaliar
a conformidade da situação corrente com os princí-
pios estabelecidos nas políticas federal e estadual
de recursos hídricos.
Gerenciar: Administrar, gerir, dirigir uma empresa
na qualidade de gerente.
Gestão: Ato de gerir, administrar.
Gestão Ambiental: Administração do meio ambi-
ente de forma geral. Termo amplo que, na sua es-
sência, envolve o ambiente como um todo (ar, solo,
água doce e salgada) e as mais diversas áreas,
como saneamento, saúde pública, qualidade e
quantidade das águas, uso e ocupação do solo,
etc. O termo também descreve os procedimentos
administrativos, técnicos e financeiros em uma em-
presa privada, órgão ou entidade pública para o
24
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
controle preventivo ou corretivo dos impactos
ambientais sob sua responsabilidade.
Gestão das Águas ou Gestão dos Recursos
Hídricos: Em sua essência, significa política de
administração das águas. Conjunto de ativi-
dades e estratégias que visa à administração
racional das águas interiores (por não abranger
os oceanos), e que envolve negociações entre
instituições, o estabelecimento de políticas e
de instrumentos de gestão e a criação de en-
tidades ou definição de novas funções para
organismos ou entidades já existentes, para
a implementação prática dos encargos decor-
rentes do estabelecimento da gestão.
Gestão de Resíduos Sólidos: Administração dos
diversos tipos de resíduos sólidos (lixo), como o
industrial, urbano e agrícola, envolvendo desde
os aspectos da geração e produção do lixo,
transporte, tratamento, valorização (reciclagem,
recuperação de energia, etc), disposição final,
legislação, educação ambiental, sensibilização
da sociedade e organização institucional.
Gestão Descentralizada: Princípio da Lei Federal
nº 9.433/97, pelo qual está previsto que, na
administração dos recursos hídricos, tudo que
for decidido em níveis hierárquicos mais baixos
de governo não será resolvido por níveis mais
altos dessa hierarquia, ou seja, o que pode ser
decidido no âmbito dos comitês de bacia hidro-
gráfica não deverá ser tratado em instâncias
superiores, como o CRH e o CNRH.
Gestão Participativa: Modelo de administração
que prevê a participação de representantes de
vários segmentos da sociedade na tomada de
 Gestão Participativa

decisão. Os Comitês de Bacia deverão ser compostos por representantes do poder executivo,
dos usuários de água e da sociedade civil para a gestão dos recursos hídricos de sua região de
atuação.

25
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 H•I
J•L
Habitat: Lugar com características ecológicas
específicas para que um animal ou planta vivam
ou se desenvolvam normalmente. Os desertos,
lagos e florestas são exemplos de habitats.
Hidráulica: Parte da mecânica dos fluidos que
estuda o comportamento da água e de outros
líquidos em repouso e em movimento.
Hidrologia: Ciência que trata das águas superfici-
ais e subterrâneas, forma de sua ocorrência, dis-
tribuição e circulação através do ciclo hidrológi-
co. A gestão de bacias não pode prescindir da
hidrologia, que é a ciência que faz a previsão
de vazões mínimas, médias e máximas e
regula o seu uso com base nas disponibili-
dades, naturais e artificialmente possíveis,
estas por meio de obras de regularização de
vazões.
Hidrômetro: Aparelho que serve para medir
volume de água. É utilizado para determinar o
consumo de água.
Hidrovia: Trecho navegável de um curso d’água
ou de um canal.
Holismo ou Holística: Teoria aplicada às ciên-
cias ambientais, considerando de maneira
abrangente todos os organismos, inclusive o
homem, interagindo como um todo sob as leis
físicas e biológicas bem definidas. Segundo
esta teoria, o todo não pode ser analisado pela
soma de suas partes, sem deixar resíduo.
Impacto Ambiental: É o efeito da causa que
pode modificar o meio ambiente. Por exemplo:
contaminação do solo, ar, água.
26
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
Incineração: Processo de tratamento térmico
que provoca alteração físico-química nos mate-
riais que compõem os resíduos sólidos (lixo).
Indicador: Parâmetro que serve como medida
das condições ambientais de uma certa área
ou de um ecossistema. Nas ciências ambientais
podem-se utilizar micro-organismos como indi-
cadores.
Insolúvel: Que não se pode dissolver; que não
se pode desatar ou desfazer; indissolúvel.
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur-
sos Naturais Renováveis (IBAMA): Órgão vincu-
lado ao Ministério do Meio Ambiente - MMA.
Instrumentos de Gestão: Documentos legais, re-
cursos e metodologias utilizados para efetuar o
gerenciamento.
Intermitente: Que apresenta interrupções ou
suspensões; não contínuo.
Interesse Difuso: O meio ambiente é considerado
um bem de interesse difuso, pois é um bem da
comunidade, como, por exemplo, os usuários
da água de um rio. Os que lutam pela defesa do
meio ambiente lutam por um interesse difuso,
isto é, pelo interesse da comunidade.
A legislação protege esses bens e garante a
punição dos responsáveis pelo dano.
Interferência: Todo ato que altere as condições
de escoamento de recursos hídricos, criando obs-
táculos ou modificando o fluxo natural da água.
Interestadual: Que se realiza de Estado para Es-
tado; relativo aos estados federados.
Inundação: Fenômeno que ocorre quando o
volume de água de uma enchente transborda
do canal natural do rio. Pode ser provocada
pelo excesso de chuvas ou por obstrução.
Inversão Térmica: Fenômeno que se forma todas
as vezes que uma camada de ar quente se situa
sobre uma camada de ar frio.
Irrigação: Técnica utilizada, através de canos,
para regar áreas cultiváveis.
ISO 14000: Conjunto de normas e procedimentos
que regulamentam a gestão ambiental nas em-
presas.
Jusante: Diz-se de uma área ou de um ponto que
fica abaixo de outro, ao se considerar uma cor-
rente fluvial. Indica a direção da foz de um curso
d’água ou o seu final. O contrário é montante.
Lago: Grande extensão de água cercada de ter-
ras. Porção de águas represadas naturalmente
ou por construção de obras, como barragens e
represas.
Lagoa: Lago pouco extenso.
Lagoa de Estabilização: Processo de tratamento
de efluentes domésticos ou industriais, onde se
dispõe de uma lagoa em que a decomposição dos
dejetos é feita principalmente em duas etapas.
A primeira em processo aeróbio e a segunda,
mais lenta, em processo anaeróbio, realizado no
fundo da lagoa. Este é um dos processos mais
baratos para se tratar o esgoto convencional,
porém necessita-se de grandes aéreas e de um
volume relativamente pequeno de esgoto na sua
entrada, pois o processo é demorado.
Lançamento de Efluentes Líquidos: É ação pela
qual se deposita na natureza os dejetos líquidos,
decorrentes principalmente de processos. Os de-
jetos líquidos e esgotos devem passar por trata-
mento que permita reduzir, ao máximo, ou de
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
acordo com o descrito na legislação, os materi-
ais prejudiciais ao meio ambiente. O lançamento
de efluentes deve ser feito em rios capacitados
a diluir e absorver os dejetos e depende de li-
cença do poder público, que pode ser estadual
ou federal. A classe de água de um rio é um dos
principais parâmetros a serem utilizados para
autorizar o lançamento de efluentes líquidos.
Lançamento de Esgotos: O mesmo que Lança-
mento de Efluentes Líquidos.
Legislação Ambiental: Conjunto de leis, decretos
e regulamentos jurídicos especificamente dirigi-
dos às questões ou atividades afetas ao meio am-
biente.
Lei 7.663/91: Lei promulgada em 30/12/1991, que
estabelece normas de orientação à Política e ao
Sistema de Gestão de Recursos Hídricos do Esta-
do de São Paulo, de aplicação sobre as águas de
domínio desse Estado. Esta lei descreve os objeti-
vos e diretrizes, os instrumentos de gerenciamen-
to (outorga, cobrança pelo uso da água, o Plano
de Bacia e o rateio de custos entre usuários), o
sistema de gestão (composto pelo CRH, CORHI,
Comitês e Agências de Bacias) e o Fundo Estadu-
al de Recursos Hídricos FEHIDRO.
Lei 9.433/97: Lei promulgada em 08/01/1997,
que estabelece a Política Nacional de Recursos
Hídricos, de aplicação sobre as águas de domínio
da União. Tem sido denominada Lei das Águas,
ou Lei Nacional das Águas. Foi promulgada após
a Lei 7.663 e outras legislações estaduais. Esta
lei tem alguns enfoques diferentes da legislação
paulista e de outros estados, e define o papel das
agências de águas ou de bacias.
Lei 9.984/00: Lei sancionada em 17/07/2000,
que dispõe sobre a criação da Agência Nacional
de Águas - ANA.
Leito Maior Sazonal: Calha alargada ou maior de
um rio, ocupada nos períodos anuais de cheia.
Lençol Freático: Lençol de água subterrâneo que
27
se forma em profundidade razoavelmente peque-
na.
Licença de Funcionamento: Documento emitido
pela entidade ambiental responsável, que autoriza
o início das atividades de determinado empreendi-
mento, sujeito ao Licenciamento Ambiental.
Licença de Instalação (LI): Documento emitido pela
entidade ambiental responsável, que autoriza a
instalação de determinado empreendimento, su-
jeito ao Licenciamento Ambiental.
Licitação ou Licitação Pública: Procedimento
definido em lei, que permite a uma entidade públi-
ca, ou que tenha recebido verbas públicas, utilizar
serviços de terceiros mediante contrato. A Licita-
ção almeja, sempre, que os recursos públicos se-
jam utilizados com probidade, mas não entra no
mérito da finalidade e da necessidade do contrato
naquele momento.
Lixão: Nome dado a depósitos de lixo que não
recebem nenhum tipo de tratamento, poluindo o
meio ambiente. Vide Aterro Sanitário.

Licença de Operação (LO): Documento emitido Lixiviação: Processo que ocorre pela passagem da
pela entidade ambiental responsável, que permite água na superfície do solo e que arrasta partículas
a entrada em operação de determinado empreen- e/ou materiais para áreas mais profundas.
dimento, sujeito ao Licenciamento Ambiental.
Lixo: Termo popular para todo e qualquer re-
Licença Prévia (LP): Documento emitido pela en- síduo sólido que resulte das atividades diárias do
tidade ambiental responsável, que estabelece homem na sociedade. Compõem-se basicamente
condições para que o interessado possa iniciar e de sobras de alimentos, papéis, papelões, plásti-
prosseguir, com segurança, a elaboração prelimi- cos, trapos, couros, madeira, latas, vidros, etc. Ver
nar de planos e estudos para a implantação de Resíduos Sólidos.
determinado empreendimento, sujeito ao Licencia-
mento Ambiental. Lixo Séptico: Lixo produzido por hospitais, farmá-
cias e serviços de saúde. Deve ter sempre destino
Licenciamento Ambiental: Conjunto de normas e adequado, pois é muito perigoso.
procedimentos necessários a serem cumpridos
por empreendedor de atividade sujeita a normas Lodo: Material depositado naturalmente no fundo
e legislações ambientais. O Licenciamento Am- de lagoas, rios, tanques. Pode ser resultado de um
biental é exigido para empreendimentos indus- processo de tratamento de água ou esgoto. Tam-
triais, comerciais, para conjuntos habitacionais, bém é utilizado na fertilização de plantações.
plantas de tratamento de esgotos e de efluentes
industriais, barragens, usinas hidroelétricas e
termoelétricas, etc., que são consideradas ativi-
dades potencialmente causadores de impactos
no meio ambiente. O empreendedor precisa cum-
prir todas as etapas do licenciamento, desde a
fase de elaboração do projeto até a instalação e
operação e, conforme o porte do projeto, elabo-
rar o EIA/RIMA. No Estado de SãoPaulo, a CET-
ESB e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente
são as entidades responsáveis pelo Licenciamen-
to Ambiental. O DAEE - Departamento de Águas
e Energia Elétrica - é responsável pela outorga de Licenciamento Ambiental
direito de uso de recursos hídricos.

28
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 M
Manancial: Fonte de água superficial ou subter-
rânea, utilizada para abastecimento público e
manutenção de atividades econômicas. As áreas
de mananciais compreendem as porções do
território percorridas e drenadas pelos cursos
d’água, desde as nascentes até os rios e repre-
sas.
Manancial Subterrâneo: Água que provém do sub-
solo, que pode aflorar naturalmente à superfície,
como bicas e minas de água, ou pode ser retirada
através de moto-bomba (poços tubulares, poços
profundos). Corpo d’água localizado no subsolo,
utilizado como fonte de abastecimento público.
Manancial Superficial: Fonte perene e abundante
de água. Também usado para descrever um curso
de água utilizado como fonte de abastecimento
público.
Manejo: Executar atividades que permitam o de-
senvolvimento sócio-ambiental, adotando práti-
cas de conservação da natureza.
Manejo de Florestas: Modo de exploração da flo-
resta com critérios técnicos e legais, a fim de ob-
ter e assegurar a sustentabilidade da atividade
e a conservação da diversidade biológica e dos
ecossistemas.
Manejo de Resíduos Sólidos: Práticas operacio-
nais que envolvam a coleta, o transporte, a segre-
gação, o acondicionamento, a estocagem e a des-
tinação final dos resíduos sólidos. Vide Gestão de
Resíduos Sólidos.
Manejo Sustentado: Sistema de exploração que
não desrespeita a capacidade de reposição dos
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
recursos ambientais.
Mata Ciliar: Mata que cresce naturalmente nas
nascentes e margens de rios, córregos e lagos ou
que foi recomposta, parcialmente ou totalmente,
pelo homem. Suas funções, de proteção aos rios
são comparadas aos cílios que protegem os olhos,
daí o seu nome.
Matas de Brejo: Florestas situadas em terrenos
baixos junto às nascentes ou margens dos rios
e lagos e que estão sujeitas à inundação quase
permanente do solo, são também conhecidas por
florestas de várzea.
Matas ou Florestas de Espécies Nativas: Matas
características da região. Há grande restrição de
corte dessas matas na legislação brasileira, como
as localizadas em áreas de preservação perma-
nente, como topo de morros, ao longo dos rios,
nascentes, remanescentes de Mata Atlântica,
etc. Quando permitido, podem ter corte de forma
sustentável, isso é, de forma que a mata se man-
tenha ou se recupere novamente.
Matéria Orgânica: É um composto residual con-
siderado como um dos principais poluentes dos
corpos d’água pelo fato de causar o consumo de
oxigênio dissolvido na água pelos micro-organis-
mos que a utilizam nas suas atividades metabóli-
cas. Seus principais elementos são Carbono,
Hidrogênio e Oxigênio.
Materiais Recicláveis: Material que, ao invés de
ir para o lixo, pode ser reaproveitado para outro
fim.
Medidas Compensatórias: Medidas tomadas des-
29
tinadas a compensar impactos ambientais negati-
vos.
Medidas Mitigadoras: Medidas destinadas a pre-
venir impactos negativos ou a reduzir sua magni-
tude.
Montante: Diz-se de uma área ou de um ponto
que fica acima de outro ao se considerar uma cor-
rente fluvial, na direção da nascente ou do início
de um curso de água. O contrário de jusante.

Meio Ambiente: Soma total das condições ex-

ternas circundantes, no interior das quais um or-
ganismo, uma condição, uma comunidade ou um
objeto existem. O Meio Ambiente não é um termo
exclusivo, pois organismos podem ser partes de
outros organismos.

Metais Pesados: Metais como Cobre, Cádmio,

Prata, Cromo, Mercúrio, e outros que são tóxicos,
persistem no ambiente e podem se acumular em
plantas e animais, prejudicando sua saúde. Os Monitoramento Hidrológico
resíduos de atividades mineradoras e industriais
e o lodo de esgoto são fontes de metais pesados
potencialmente prejudiciais.

Micróbio: Ser vivo microscópico, animal ou vegetal,

geralmente constituído de uma célula só.

Microclima: Conjunto de condições climáticas

que existem até a dois metros do solo ou numa
determinada área restrita da superfície terrestre.

Micro-organismos: Organismos microscópicos (bac-

térias, vírus, fungos, etc.) que vivem na natureza, no
ar, na água, no solo e em outros seres vivos.

Modelo de Gestão (Ambiental, de Resíduos Sóli-

dos, de Águas, de Recursos Hídricos): Conjunto
de referências políticoestratégicas, institucionais,
legais e financeiras capazes de orientar a orga-
nização do setor.

Monitoramento Hidrológico: Acompanhamento

quantitativo e qualitativo de um corpo d’água.

Monocultura: Plantio ou produção em grandes

áreas de uma só espécie de planta, o que ocasio-
na o empobrecimento e desgaste do solo, facili-
dade para contaminação do solo por agrotóxicos,
disseminação de pragas e insetos.

30
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 N•O
Nascente
Não Consuntivo: Quando não há perdas na uti-
lização, como na geração de energia em hidrelé-
tricas, navegação, pesca e mesmo lançamento de
efluentes.
Nascente: Fonte de água que aparece no solo
ou na rocha, de onde a água verte e flui natu-
ralmente para a superfície do terreno ou para
uma massa de água. Local onde nasce um corpo
d’água, cabeceira.
Navegabilidade: Condições de um rio ser usado
ou não para navegação.
Navegação: Transporte fluvial. Um dos usos dos
recursos hídricos, demandando a manutenção de
vazões mínimas nos cursos d’água.
Nível Mínimo Operacional: É o volume mínimo de
água em um reservatório para ele possa ter opera-
ção normal.
Obra Hidráulica: Obra permanente ou temporária,
que altera o regime e o fluxo natural das águas.
Ocupação do Solo: Ação ou efeito de ocupar o
solo, tomando posse física do mesmo, para desen-
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
volver uma determinada atividade produtiva ou de
qualquer índole, relacionada com a existência con-
creta de um grupo social, no tempo e no espaço
geográfico. A ocupação de áreas inadequadas,
como encostas, mangues, margens de rios e áreas
sujeitas à inundação, causa grandes impactos am-
bientais e podem comprometer a segurança e a
saúde das pessoas.
Ocupação do Solo: Ação ou efeito de ocupar o
solo, tomando posse física do mesmo, para desen-
volver uma determinada atividade produtiva ou de
qualquer índole, relacionada com a existência con-
creta de um grupo social, no tempo e no espaço
geográfico. A ocupação de áreas inadequadas,
como encostas, mangues, margens de rios e áreas
sujeitas à inundação, causa grandes impactos am-
bientais e podem comprometer a segurança e a
saúde das pessoas.
Olhos d’Água: É o ponto de encontro da encosta
com a camada impermeável em decorrência da in-
clinação da camada impermeável ser menor que
a da encosta, surgindo o lençol freático. Os olhos
d’água são também conhecidos como nascentes
de encosta.
Organismo da Sociedade Civil: Ver Entidade Civil.
Organismo da Sociedade Civil
31
Organismo ou Organização de Bacia: Denomina-
ção genérica para os diversos tipos de entidades
ou órgãos criados para atuar no espaço geográfi-
co de uma bacia hidrográfica. Engloba, portanto,
os comitês, agências, associações civis, organiza-
ções não-governamentais (ONGs), associações
e consórcios intermunicipais e outras entidades
assemelhadas.
Organismos Indicadores: Organismos que, por sua
simples presença, ausência, atividade ou carência,
podem denunciar certas condições geológicas,
geográficas e ecológicas. O mais típico exemplo
desses organismos é a bactéria Escherichia coli,
cuja existência indica a possibilidade da poluição
fecal da água.
Organização Não-Governamental (ONG): En-
tidade legalmente constituída com finalidades
definidas em seu estatuto. Como o próprio nome
diz, não conta com a participação oficial do poder
público em sua estrutura organizacional.
Órgão Gestor: Organismo ou instituição integrante
do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídri-
cos, responsável pela implementação da Política
de Recursos Hídricos. Em nível federal, o órgão
gestor é a Agência Nacional de Águas (ANA) e no
Estado de São Paulo é o Departamento de Águas
e Energia Elétrica (DAEE).
Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos
ou das Águas: É um dos instrumentos de gestão
dos recursos hídricos. É um ato administrativo
(concessão ou autorização) do poder público,
que permite a utilização de recursos hídricos,
com o objetivo de assegurar o controle quanti-
tativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo
exercício dos direitos de acesso à água pelos
usuários. Estão sujeitos à outorga, na forma da
lei, as diferentes derivações, captações, lança-
mentos, aproveitamentos e outros usos que al-
terem o regime das águas superficiais e subter-
râneas. A outorga ainda não está implantada em
todo o território nacional, apesar de constar nas
legislações de recursos hídricos dos estados e da
União. A regularização da outorga é de fundamen-
32
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
tal importância para a política das águas, pois a
cobrança pelo uso, um dos principais instrumentos
da nova legislação, incorrerá sobre as outorgas.
Outorga Prévia ou Outorga Preventiva: É um
tipo de outorga com a finalidade de declarar a
disponibilidade hídrica para os usos requeridos,
em especial projetos de longo período de im-
plantação, sendo obrigatória quando se tratar
da construção de barragens e reservatórios. A
outorga prévia não confere a seu titular o direito
de uso dos recursos hídricos, mas sim para a reser-
va de uma vazão passível de outorga.
Outorgante: Pessoa que concede ou consente
alguma coisa. Em recursos hídricos, é a entidade
ou órgão público com as funções, dadas pela
legislação, de apreciar as solicitações e dar a
autorização ou concessão para a utilização de
recursos hídricos. As águas de domínio federal
terão como outorgante a ANA - Agência Nacio-
nal das Águas, autarquia do Ministério do Meio
Ambiente. As águas de domínio dos estados e do
Distrito Federal terão como outorgantes órgão
ou entidade desses governos. As legislações de
recursos hídricos, federal e estaduais, creden-
ciam os outorgantes, ou aqueles que receberem
delegação dos outorgantes, para a função de ar-
recadar e aplicar o produto da cobrança pelo uso
das águas. No Estado de São Paulo, o DAEE é o
responsável pela outorga das águas de domínio
estadual.
Outorgar: Consentir, conceder, autorizar, apro-
var.
Oxigênio Dissolvido (OD): É um dos parâmetros
para se verificar a qualidade da água. Seus níveis
são determinantes na capacidade de um corpo
d’água natural manter a vida dos organismos
aeróbios, como peixes, por exemplo. É essencial
para a manutenção dos processos naturais de au-
todepuração em sistemas aquáticos e estações
de tratamento de esgotos.
 P
Padrão de Potabilidade da Água: Conjunto de
parâmetros e respectivos limites aceitos pela saúde
pública para o consumo humano da água. A água
captada em rios e lagos é tratada para adquirir
padrão de potabilidade adequado ao seu uso.
Padrão de Qualidade da Água: Conjunto de
parâmetros e respectivos limites, em relação aos
quais os resultados dos exames de uma amostra de
água são comparados para se aquilatar sua quali-
dade para determinado fim, tais como o consumo
humano, a dessedentação de animais, contato em
esportes náuticos e outros usos, como navegação
e geração de energia elétrica. Vide Enquadramento
da Água em Classes de Uso.
Paisagem: É a expressão observável pelos senti-
dos, na superfície da terra, da combinação entre
a natureza, as técnicas e a cultura dos homens. A
paisagem é essencialmente mutante e só pode ser
apreendida na sua dinâmica.
Parcelamento do Solo: Divisão de um terreno em
porções autônomas, mediante loteamento ou des-
membramento, respeitando o interesse público e a
legislação sobre a matéria. Em encostas, várzeas,
margens de rios e terrenos com riscos geológicos, o
parcelamento e o uso do solo necessitam de laudos
técnicos para sua efetivação.
Passivo Ambiental: Representa o conjunto das
responsabilidades civis e custos destinados a com-
pensação a danos ambientais causados ou adequa-
ção aos requisitos da legislação ambiental vigente.
Parques: Protegem áreas representativas de ecos-
sistemas e visam resguardar atributos excepcionais
da natureza. Podem ser utilizados para fins científi-
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
cos, educacionais e recreativos.
Patrimônio Ambiental: O meio ambiente - bem de
uso comum do povo - é uma riqueza social. Pode
ser quantificado em dinheiro ou não. Quanto vale
uma bela vista, uma cachoeira, plantas medicinais
na mata ou o ar limpo?
Percolação: Processo de penetração da água no
subsolo, dando origem ao lençol freático.
Perdas de Faturamento: É o volume de água que
passa pelos hidrômetros das residências e que, por
problemas diversos, não é registrado.
Perdas Físicas de Água: Em sistemas públicos
de água envolvendo captação, tratamento e dis-
tribuição de água, é o volume que é perdido no
sistema de distribuição e não chega aos usuários.
Perdas Totais: Somatória das perdas físicas com as
perdas de faturamento em sistema de distribuição.
Pessoa Jurídica: É o ente coletivo constituído da
união de indivíduos que nela se abstraem tendo
por fim realizar tarefa em benefício comum. Pessoa
Jurídica de direito privado é a sociedade, comercial
ou civil, de fins econômicos ou filantrópicos. Pessoa
Jurídica de direito público é a União, cada um de
seus estados, ou os municípios. As Pessoas Jurídi-
cas serão representadas ativa e passivamente, nos
atos judiciais e extrajudiciais, por quem os respec-
tivos estatutos designarem ou, não os designando,
pelos seus diretores.
PH: Ver Potencial Hidrogeniônico.
Piracema: Movimento migratório de peixes no
33

Piscicultura
sentido das nascentes dos rios, visando a re-
produção.
Piscicultura: Atividade econômica ou de lazer,
que utiliza os recursos hídricos armazenados em
tanques ou represas, para a criação, engorda e co-
mércio de peixes.
Planejamento: Efetuar planos e programas com
objetivos definidos.
Plano: Conjunto de métodos para executar um
projeto.
Plano de Bacia Hidrográfica: O mesmo que Plano
de Recursos Hídricos ao âmbito de uma Bacia ou
Unidade Hidrográfica.
Plano de Recursos Hídricos: Relatório ou docu-
mento de planejamento, definido pela legislação
de recursos hídricos, para orientar o uso, recu-
peração, proteção e conservação dos recursos
hídricos. O Plano de Recursos Hídricos, conforme
Lei Nacional e várias leis estaduais, é feito no âm-
bito nacional, estadual e por Bacia Hidrográfica, e
deve ser aprovado pelos colegiados respectivos,
ou seja, Conselho Nacional de Recursos Hídricos,
Conselho Estadual de Recursos Hídricos e Comitê
de Bacia. A importância dos Planos de Recursos
Hídricos será mais notada quando for regulamen-
tada e colocada em prática toda a legislação, prin-
34
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
cipalmente a cobrança pelo uso das águas, que é
a principal fonte de recursos para a execução do
Plano.
Plano Diretor: Relatório ou projeto de engenharia
no âmbito de planejamento, que compara alter-
nativas, cenários e soluções possíveis, em função
das mais diversas técnicas disponíveis, levando
em consideração o custo-benefício e a viabilidade
econômica e financeira para cada possibilidade.
A etapa que antecede o Plano Diretor, quando
necessária, é a de Inventário ou Diagnóstico. A
etapa posterior, principalmente para obras de
engenharia, é o Projeto Básico, que orienta os
processos de licitação para contratação de em-
preiteira. O Plano Diretor abrange as mais diversas
áreas, como Plano Diretor de Saúde, de Turismo, de
Saneamento, de Abastecimento Público, etc. Plano
Diretor de Recursos Hídricos e Plano Integrado de
Recursos Hídricos são denominações mais antigas
para Plano de Recursos Hídricos, antes de este ter
sido definido pela nova legislação.
Plano Estadual de Recursos Hídricos: Relatório ou
documento, definido pela legislação de cada estado,
de orientação à atuação da administração pública
estadual, no que diz respeito ao uso, recuperação,
proteção e conservação dos recursos hídricos. Vide
Plano de Recursos Hídricos.
Plano Nacional de Recursos Hídricos: Relatório ou
documento, definido pela Lei Nacional 9.433/97,
de orientação à atuação da administração pública
federal, no que diz respeito ao uso, recuperação,
proteção e conservação dos recursos hídricos no
Brasil e nas áreas fronteiriças do país. Vide Plano de
Recursos Hídricos.
Planos de Recursos Hídricos: Segundo a Lei Federal
nº 9.433/97, são planos diretores que visam funda-
mentar e orientar a implementação das políticas es-
taduais e nacional e o gerenciamento dos recursos
hídricos. São planos de longo prazo, com horizonte
de planejamento compatível com o período de im-
plantação de seus programas e projetos.
Plenária de Entidades: Assembléia ou união infor-
mal de várias entidades da sociedade civil. Na
região de Campinas/SP, por exemplo, ocorreu
tal modalidade de organização para participar
em 1989 dos debates sobre a criação do Con-
sórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piraci-
caba e Capivari. A articulação da sociedade civil,
com o nome de Plenária de Entidades, passou a
fazer parte, estatutariamente, desse Consórcio,
modelo que foi adotado por outras entidades
congêneres do país.
Pluvial: Relativo à chuva.
Pluviometria: Medição da precipitação, isto é, da
quantidade de água de chuva.
Poço: Cavidade aberta na terra para atingir um
aquífero.
Poço Artesiano: Poço perfurado mecanicamente
para captação de água de aquíferos de caracterís-
ticas artesianas. Esse tipo de poço pode jorrar natu-
ralmente ou não.
Poço Raso: Poço escavado geralmente de forma
manual e revestido de bloco cerâmico ou tijolo para
retirada de água do lençol freático. Em média, esses
poços possuem até 25 metros de profundidade e
diâmetro de um metro.
Poço Tubular ou Poço Tubular Profundo: Poço per-
furado mecanicamente para extração de água de
camadas profundas do subsolo.
Poço Semiartesiano: Denominação popular dada a
poços tubulares que não são jorrantes ou não-ar-
tesianos.
Poder de Polícia: Função ou encargo de zelar pelo
cumprimento da lei, fiscalizar, conter e refrear, exer-
cido por entidade pública, não delegável. O IBAMA,
no âmbito federal, a CETESB, o DAEE e a Polícia Flo-
restal no Estado de São Paulo, e outras entidades
estaduais correspondentes, possuem Poder de Polí-
cia no setor de recursos hídricos e meio ambientes.
Política das Águas: Conjunto de leis e seus regula-
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
mentos para dirigir as ações de governo, nacional
ou de um Estado, na área de águas doces. No Bra-
sil, a Constituição permite à União e aos Estados
legislarem sobre as águas, conforme o seu domínio.
Pode haver, portanto, política de águas de âmbito
nacional e dos estados. Ver Domínio das Águas, Lei
9.433/97 e Lei 7.633/91.
Política Estadual de Recursos Hídricos: Conjunto de
princípios e fundamentos que regulamentam o uso,
controle e proteção de recursos hídricos, garantin-
do sua utilização para gerações futuras, no âmbito
de cada Estado. Em São Paulo, foi instituída pela Lei
Estadual no 7.663/91.
Política Nacional de Recursos Hídricos: Conjunto
de fundamentos, normas e diretrizes para dirigir as
ações do governo federal na área de recursos hídri-
cos. Instituída pela Lei Federal no 9.433/97.
Política Nacional do Meio Ambiente: Conjunto de
leis e seus regulamentos para dirigir as ações do
governo federal na área de meio ambiente. A Políti-
ca Nacional e as Políticas Estaduais de Meio Ambi-
ente estão intimamente relacionadas à Política de
Recursos Hídricos, sendo complementares.
Poluente: Substância que causa poluição, prejudi-
cando a qualidade das águas superficiais ou subter-
râneas.
Poluição: Qualquer interferência danosa ou al-
teração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente e das águas, pelo lan-
çamento de quaisquer substâncias sólidas, líquidas
ou gasosas, que se tornem efetiva ou potencialmente
nocivas à saúde, à segurança e ao bem-estar público,
comprometendo seu emprego para uso doméstico,
agrícola, recreativo, industrial ou para outros fins, bem
como causem danos ou prejuízos à flora e fauna.
Poluidor-Pagador: Pessoa física ou jurídica que pa-
gará pela utilização de um corpo d’água para diluir
seus efluentes.
Portarias: São documentos de atos administrativos
pelos quais os chefes de órgãos, repartições ou
35
serviços públicos expedem determinações gerais
ou especiais a seus subordinados, ou designam
servidores para funções e cargos secundários. Tam-
bém são documentos pelos quais são emitidas as
outorgas de direito de uso das águas.
Portaria do Ministério da Saúde n.º 518: Emitida em
25/03/2004, estabelecendo os procedimentos e
responsabilidades relativos ao controle e vigilância
da qualidade da água para consumo humano e seu
padrão de potabilidade.
Potencial Hidrogeniônico (pH): Parâmetro que in-
dica se uma substância é ácida ou alcalina. Varia de
0 a 14, sendo que os valores abaixo de 7,0 indicam
que a substância é ácida, enquanto acima desses
valores é alcalina, e o valor 7,0 é neutro.
Precipitação: Fenômeno onde a água que está con-
densada na atmosfera atinge a superfície terrestre
nas formas de chuva (precipitação pluviométrica),
de granizo e de neve.
Preço Público: Valor econômico de um produto
natural público. Por exemplo: água, quando da co-
brança pelo seu uso.
Preservação Ambiental: Manutenção dos recursos
naturais e do meio ambiente intocáveis, ou seja, sem
a ação do homem.
Processos Ecológicos: Aqueles que fazem parte das
relações das espécies entre si e com o meio que os
cerca.
Proteção de Leito: Toda obra ou conjunto de obras
e serviços destinados a proteger margens e fundo
de cursos d’água e reservatórios.
Programa: Conjunto de projetos, atividades e ações,
a serem desenvolvidas a médio e longo prazo e que
dependem de recursos financeiros disponíveis, en-
tre outros fatores, para suas aplicações.
Projeto Básico: Relatório, desenhos e documentos,
contendo elementos necessários e suficientes, com
nível de precisão adequado para caracterizar uma
36
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
obra ou serviço, pronto para entrar em licitação.
O projeto básico é feito após o estudo de Plane-
jamento ou Plano Diretor (viabilidade técnica,
econômica, financeira e ambiental), antes do Pro-
jeto Executivo, e deve conter informações que pos-
sibilitem orçar o custo da obra, definir os métodos
e os prazos de execução, tudo bem quantificado e
especificado.
Projeto de Lei: Texto ou versão preliminar de lei,
antes de sua aprovação pelo Legislativo e da san-
ção pelo Executivo. O Projeto de Lei pode ser de
iniciativa do Executivo ou Legislativo e, normal-
mente, conta com apoio de técnicos e de juristas na
sua elaboração. Grupos organizados, entidades ou
pessoas podem fazer pressão para que os Projetos
de Lei incluam ou excluam assuntos, conforme seus
interesses.
Projeto Executivo: Conjunto de elementos de de-
talhamento, principalmente desenhos, textos e
orçamentos necessários e suficientes à execução
completa de uma obra de engenharia.
Projeto ou Projeto de Engenharia: Denominação
genérica para uma atividade profissional com finali-
dade bem definida. O Projeto deve ser suficiente-
mente organizado e conter: objetivo ou finalidade,
metas a serem atingidas, justificativa, método de
trabalho a ser utilizado, equipe (cargos e funções,
inclusive o Coordenador do Projeto), trabalhos a de-
senvolver para atingir os objetivos e as metas pre-
conizadas, área ou local, participação de terceiros,
custo, fonte de recursos, formas de pagamento ou de
desembolso das despesas e cronograma, isto é, os
prazos para cada um dos eventos mais importantes.
O Projeto de Engenharia corresponde aos estudos
necessários à construção de uma obra, sendo co-
mumente elaborado em três etapas: Planejamento,
Projeto Básico e Projeto Executivo. A etapa de
Planejamento, dependendo do tipo de trabalho,
compreende o Inventário (ou Diagnóstico) e o Plano
Diretor. O Plano Diretor pode ser denominado Estu-
do ou Projeto de Viabilidade.
Proteção: Ato de conservar, defender e manter o
meio ambiente e os recursos hídricos, para que não
 Proteção aos Mananciais

sofram degradações.

Proteção aos Mananciais: Conjunto de atividades e ações executadas em áreas próximas aos rios, riachos e
lagos, visando à conservação dos mesmos, através de reflorestamento, uso e conservação do solo de modo
racional, etc., e assim conter o assoreamento e a poluição por produtos agrotóxicos.

37
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 Q•R
Qualidade da Água: Condição do estado físico,
químico e biológico, segundo sua natureza e uti-
lização, medida por vários parâmetros.
Racionalização: Ações desenvolvidas para re-
duzir ou eliminar as perdas e os desperdícios dos
recursos hídricos em seus diversos usos (indus-
trial, rural, irrigação ou doméstico), ou seja, de-
senvolver o uso racional da água.
Racionamento: Corte ou limitação do consumo
dos recursos hídricos, determinado pelo Serviço
de Abastecimento Público, em razão da baixa
quantidade de água, principalmente durante a
estiagem.
Rateio de Custos: Divisão, entre possíveis bene-
ficiários, dos encargos financeiros de uma obra
ou serviço, realizado em processo de negocia-
ção e com base em critérios técnicos.
Recarga: Alimentação de um aquífero, que pode
ser de modo natural, através das chuvas, ou de
modo artificial, através de injeção de água, devi-
damente tratada, em camadas mais profundas do
subsolo.
Reciclagem: Reutilização da matéria prima de
resíduos ou materiais usados. Como exemplo,
temos a reutilização do alumínio de latinhas de
refrigerante para o mesmo ou outro fim.
Reciclagem de Lixo: Processo de reaproveita-
mento de materiais que constituem os resíduos
sólidos, com alteração físicoquímica.
Recomposição Florestal: Ação que visa à recom-
posição da vegetação existente numa determi-
38
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
nada área.
Recursos Hídricos: As águas superficiais e sub-
terrâneas utilizadas por algum fim relacionado à
atividade humana.
Recursos Naturais: Tudo o que a natureza nos
oferece como matéria prima.
Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográfi-
cas (REBOB): Associação civil sem fins lucrativos
que reúne consórcios, associações intermunici-
pais e comitês de bacia do Brasil, com finalidade
de atuar em recursos hídricos e representar os
interesses dos associados perante quaisquer
outras entidades.
Rede Internacional de Organismos de Bacia
(RIOB): Organização internacional que congrega
entidades, órgãos de governos e organismos de
bacia de vários países. Atua em recursos hídri-
cos, em geral com ênfase à difusão dos princí-
pios da gestão descentralizada e participativa.
A presidência é rotativa e a secretaria técnica
permanente é exercida pelo Escritório Interna-
cional da Água, na França.
Rede Latino-americana de Organismos de Bacias
(RELOB): Divisão regional da Rede Internacional
de Organismos de Bacia – RIOB, composta ex-
clusivamente por organismos da América Lati-
na.
Reflorestamento Ciliar: Recuperação ou recom-
posição das matas ciliares, localizadas nas mar-
gens dos rios. O Código Florestal (Leis Federais
4.771 e 7.754) considera como áreas de preser-
vação permanente as florestas e demais vegeta-
ções situadas ao longo das margens dos rios, ao
redor das nascentes e lagos, topos de morros e
em encostas.
Reflorestamento Industrial ou Plantações Indus-
triais: Reflorestamento de espécies para serem
cortadas para utilização da madeira em indústrias
de papel, siderúrgicas e olarias, dentre outras.
Reflorestamento ou Plantio de Espécies Nati-
vas: Plantios geralmente feitos a fim de proteger
mananciais ou como reservas da biodiversidade.
Região Metropolitana: Conjunto de malhas ur-
banas contínuas ou não, de vários municípios,
que geralmente possuem alto grau de inter-rela-
ção podendo possuir uma legislação regional
própria, estabelecida pelo Estado, ou pelo Es-
tado em parceria com os municípios envolvidos.
Os problemas e soluções em regiões metropoli-
tanas são regionais, intermunicipais. A gestão de
regiões metropolitanas é, ainda, muito precária
no país. Vide Conurbação.
Regionalização: Ver Descentralização.
Regulamentação: Ver Decreto.
Relatório de Identificação: Texto ou documento,
na forma de relatório preliminar, que inicia os
procedimentos de negociação com agências bi-
laterais ou internacionais de crédito, visando ao
financiamento de obras e serviços, em geral. O
Relatório de Identificação permite testar o pro-
jeto nas linhas de financiamento, evitando alocar
recursos e esforços em estudos e projetos sem
interesse para a instituição financiadora. Uma
vez aprovado o Relatório de Identificação, é pos-
sível obter autorização do Governo Federal para
continuar as negociações com as instituições de
crédito.
Paulo, este relatório tem por finalidade avaliar
a eficácia do Plano Estadual de Recursos Hídri-
cos, sendo elaborado e publicado anualmente,
feito para cada bacia ou unidade hidrográfica de
gerenciamento.
Remediação: Processo pelo qual se faz a reti-
rada ou a atenuação da concentração de con-
taminantes da água ou do solo.
Renovação de Outorga: Ato administrativo de
um órgão outorgante que, motivado por re-
querimento do interessado, renova a autoriza-
ção para o direito de uso de recursos hídricos.
Nessa renovação, a outorga poderá manter as
mesmas condições dadas anteriormente, desde
que sejam atendidas todas as exigências e pri-
oridades de uso de recursos hídricos.
Represa: Barragem. Construção que visa acu-
mular e controlar o volume e o nível de curso
d’água para diversos fins.
Reserva Explotável do Aquífero: Volume de água
que pode ser retirado de um aquífero, sem que
haja prejuízo para o meio ambiente.
Reserva Renovável do Aquífero: Volume de água
que pode ser retirado de um aquífero, sem que
haja prejuízo ou risco de seu esgotamento.
Reservatório: Amplo local para depositar água.

Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): Ver Estu-

do do Impacto Ambiental - EIA.
Reservatório
Relatório de Situação dos Recursos Hídricos: Se-
gundo a legislação de recursos hídricos de São

39
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
Reservatório de Água: Armazenamento de água,
natural ou artificial, usado para regular e con-
trolar suas vazões.
Resíduos Sólidos: Lixo, de uma forma geral.
Tecnicamente são resíduos no estado sólido
e semissólido, que resultam de atividades da
comunidade, de origem industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, de serviços, de varrição
e agrícola. Ficam incluídos, nesta definição, os
lodos provenientes de sistemas de tratamento
de água, aqueles gerados em equipamentos e
instalações de controle de poluição. Determi-
nados líquidos, cujas particularidades tornem
inviável seu lançamento na rede pública de es-
gotos ou corpos de água, ou exijam para isso
soluções técnica e economicamente inviáveis
em face à melhor tecnologia disponível, tam-
bém são enquadrados, para tratamento final,
junto com os resíduos sólidos.
Resíduos Sólidos de Serviços de Limpeza Pública:
São aqueles produzidos na limpeza de bocas
de lobo e galerias, de canalizações da rede co-
letora de esgotos, de praças e jardins, de ter-
renos, da varrição de ruas e feiras livres.
Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde: São
aqueles gerados em qualquer prestador de
serviço médico, farmacêutico, odontológico ou
congêneres, cujas características ou setor de
origem lhes confiram potencial de risco biológi-
co, ambiental ou à saúde.
Resíduos Sólidos Industriais: Também denomi-
nados de lixo industrial. São materiais gerados
em estabelecimentos e/ou atividades de pes-
quisa e de transformação de matériasprimas e
substâncias orgânicas ou inorgânicas em novos
produtos, por processos específicos, bem como
os provenientes das atividades de mineração,
de montagem e de manipulação de produtos
acabados.
Resíduos Sólidos Orgânicos: São aqueles de
origem orgânica, sendo passíveis de composta-
gem, natural ou acelerada.
40
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
Resíduos Sólidos Recicláveis: São aqueles pas-
síveis de reaproveitamento, através de proces-
sos simples ou sofisticados.
Resolução Conama n.º 357: Aprovada em
17/03/2005, dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o
seu enquadramento e estabelece as condições
e padrões de lançamento de efluentes.
Resíduos Sólidos Urbanos: São os resíduos
domiciliares, comerciais e os decorrentes dos
serviços de limpeza pública.
Retificação: Obra ou serviço de engenharia que
resulta da alteração total ou parcial do leito
original de um curso d’água.
Reuso: Utilização de águas servidas, depois de
tratadas, onde não há necessidade do uso de água
potável, como indústria ou irrigação, deixando as
águas de melhor qualidade para usos mais nobres,
como o abastecimento público.
Reutilização (lixo): Ato ou efeito de reaproveitar
materiais, que constituem os resíduos sólidos (re-
cipientes, matérias primas) já utilizados, sem modi-
ficações físico-químicas nas características iniciais.
Reversão de Bacia: Transposição de água de uma
bacia hidrográfica para outra. Ver Sistema Canta-
reira.
Rio: Corpo d’água caudaloso com curso natural
relativamente extenso, que se desloca de um nível
mais alto (nascente), para outro mais baixo (foz),
onde se deságua em outro rio, lago ou no mar.
Rio Estadual: Rio de domínio do Estado.
Rio Federal: Rio de domínio da União.
Rio Intermitente: Rio que não é perene, que passa
um período de tempo sem água.
Rio Perene: Rio com vazão incessante, rio que não
seca. Em regiões desérticas ou semiáridas (Nor-
deste do Brasil), as águas dos rios desaparecem na
seca, sendo necessárias obras de perenização dos
rios, como barragens de regularização de vazão,
para garantir o escoamento na seca.

Rio Transfronteiriço: Rio que serve de fronteira en-

tre dois países.

Royalties: Compensação financeira paga pelas

companhias hidrelétricas pelo uso da água na ge-
ração de energia.

41
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 S

Salinização: Efeito de salinizar. Normalmente, Série Histórica: Conjunto de dados e informações

degrada terras férteis, devido ao sal. A saliniza- de um determinado assunto, existentes entre um
ção de terras agrícolas é comum em áreas que período de tempo, por exemplo: quantidade de
são irrigadas. chuva, vazão de um rio, etc.

Saneamento Básico: Atividades públicas rela-
cionadas com água (captação, tratamento e dis-
tribuição), esgoto (coleta, afastamento e trata-
mento) e lixo (coleta, tratamento e destinação
final). Tornar os ambientes sadios, com água
própria para consumo e afastar os esgotos.
Seca: Estiagem. Falta de chuva. Longo período
sem chuvas, provocando graves problemas soci-
ais e econômicos.
Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Ur-
bano (SRHU): Órgão do Ministério do Meio Am-
biente, responsável pela formulação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e pelo exercício
da Secretaria Executiva do Conselho Nacional de
Recursos Hídricos – CNRH.
Silvicultura: Cultivo de árvores (nativas ou exóti-
cas).
Simpósio: Encontro onde se apresentam novi-
dades sobre um determinado assunto. A par-
ticipação da platéia fica restrita, ou seja, podem
pedir esclarecimentos sobre o assunto tratado
somente no final da apresentação.
Sistema Agroflorestal: Utilização de espécies flo-
restais e agrícolas em um mesmo local.
Sistema Cantareira: Conjunto de obras hidráu-
licas nas cabeceiras dos rios Jaguari e Atibaia,
formadores do rio Piracicaba, visando o envio de
água para abastecimento da Região Metropoli-
tana de São Paulo.

Sedimentação: Processo de acúmulo de sedimen-

tos (partículas sólidas), transportados pela água,
que pode ocasionar assoreamento.

Segregação (lixo): Ato ou efeito de separar os ma-

teriais, que constituem os resíduos sólidos, con-
siderados inservíveis para uso próprio (lixo).

Semiárida: Região com pouca ocorrência de chu-

va.

Sequestro de Carbono: Processo de avaliação da

Sistema Cantareira
quantidade de carbono que é retirado da atmos-
fera e incorporado na massa de uma vegetação,
reduzindo o efeito estufa.

42
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
Sistema de Abastecimento Público de Água: Con-
junto de obras, instalações e serviços, visando à
produção (captação e tratamento) e distribuição
água potável para o consumo doméstico, indus-
trial e outros.
Sistema de Disposição de Resíduos: Método ou
processo de utilização do solo para dispor, tratar
ou estocar resíduos, tais como aterros industriais
e sanitários, lagoas de evaporação ou infiltração,
áreas de disposição de lodo no solo ou de esto-
cagem.
Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos:
Conjunto de organismos, agências e instituições
públicas e privadas, no âmbito federal ou es-
tadual, estabelecido com o objetivo de coorde-
nar a gestão integrada das águas; implemen-
tar as políticas de recursos hídricos; arbitrar
administrativamente os conflitos relacionados
com os recursos hídricos; planejar, regular e
controlar o uso, a preservação e a recuperação
dos recursos hídricos e promover a cobrança
pelo uso da água.
Sistema de Gestão: Conjunto de órgãos e insti-
tuições federais, estaduais, municipais e da so-
ciedade civil, responsáveis pela execução dos
trabalhos de gestão (política, planos, monitora-
mento, auditorias, etc.). Os órgãos e instituições
do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos estão
definidos na legislação nacional e dos estados.
Como o Sistema de Gestão está em fase de im-
plantação, novas entidades foram criadas ou es-
tão previstas de serem criadas.
Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos:
Sistema georreferenciado de coleta, tratamento,
armazenamento e recuperação de informações
sobre recursos hídricos, bem como sobre os fa-
tores intervenientes em sua gestão.
Sociedade Civil: Entidade ou Associação que não
tem por objetivo atividade mercantil ou comercial.
Solidariedade Financeira: Ação combinada entre
usuários das águas, fruto da sensibilização para
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
uma nova postura sobre a poluição das águas e
formas de seu controle, que permite estabelecer,
com base na força da lei e no convencimento, uma
contribuição financeira de cada um para uma con-
ta bancária regional, com abrangência de bacia
hidrográfica.
Sólidos Sedimentáveis: Sólidos presentes em um
corpo líquido que sedimentam em um determi-
nado intervalo de tempo. Parâmetro que permite
estimar a qualidade da água de um rio sujeito a as-
soreamento ou com águas barrentas e que é pre-
visto como um dos parâmetros da futura cobrança
pelo uso das águas.
Solo: Camada superior da crosta terrestre consti-
tuída, principalmente, por elementos minerais, hú-
mus, ar e água.
Solo Impermeabilizado: Área onde a água não
consegue penetrar, ou percolar, na terra.
Sub-Bacia Hidrográfica: É a divisão de uma bacia
hidrográfica. Região formada pela área de drena-
gem de cada um dos afluentes ou tributários do
maior rio da bacia.
Subsídio: Ajuda ou incentivo dado a um produtor,
a fim de tornar o seu produto mais barato.
Subsolo: Camada de terra imediatamente abaixo
do solo.
Sucessão Secundária: Processo ecológico de
dinâmica de recuperação das florestas tropicais
através de uma combinação de fatores, onde gru-
pos de espécies com exigências complementares,
principalmente quanto à necessidade de luz, são
associados de tal forma que as espécies de está-
gios iniciais criem condições para o desenvolvimen-
to das espécies de estágios finais da sucessão.
43
 T•U
Talude: Inclinação natural ou artificial de morros
ou acúmulo de solo na vertical; tem como princi-
pal função garantir estabilidade do terreno.
Tanque: Reservatório artificial para armazena-
mento das águas de chuva.
Tarifa: Valor a ser pago para remunerar um
serviço de interesse especial de certo grupo
ou categoria de cidadãos, cujo valor deve co-
brir todas as despesas inerentes ao serviço em
questão. Normalmente é caracterizado como
tarifa pública o serviço que pode ser medido,
como os telefônicos, os de energia elétrica ou
de água e esgoto.
Taxa: Valor a ser pago por um serviço público
específico. A taxa é indicada para um serviço de
difícil quantificação individual, como coleta de
lixo e limpeza pública.
Temas Transversais: Temas importantes que
visam à construção da cidadania através de
uma prática educacional voltada para com-
preensão da realidade social e dos direitos e
responsabilidades em relação à vida pessoal,
coletiva e ambiental. O Consórcio PCJ trabalha
os Temas Transversais no Programa de Educa-
ção Ambiental utilizando como tema gerador a
água.
Termos de Referência: Conjunto de informações
técnicas e metodológicas a fim de orientar e dar
diretrizes para a execução de um projeto, obra
ou serviço.
Transposição de Bacia: Reversão de Bacia.
Transferir, através de canais, água de uma bacia
44
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
hidrográfica para outra.
Tratamento Aeróbio: Processo de tratamento (de
esgotos) realizado por bactérias que necessitam
de oxigênio para realizar este processo.
Tratamento Anaeróbio: Processo de tratamento
(de esgoto) realizado por bactérias que somente
decompõem a matéria orgânica sem a presença de
oxigênio.
Tratamento de Água: Processo pelo qual se torna
a água impura em água potável ou apropriada para
ser utilizada.
Tratamento de Esgoto: Processo pelo qual se re-
duz ou elimina a carga poluente dos efluentes.
Tratamento de Lixo: Processo físico-químico que
provoca alterações nos materiais que compõem os
resíduos sólidos (lixo), visando ao seu reaproveita-
mento ou tornando a disposição final mais segura
e adequada.
Travessia: Toda construção cujo eixo principal es-
teja contido num plano que intercepte um curso da
água, lago e respectivos terrenos marginais, sem a
formação de reservatório de água a montante, com
o objetivo de permitir a passagem de uma margem
à outra.
Travessia Aérea: Toda travessia situada acima do
nível do leito.
Travessia Intermediária: Toda travessia que tem
a necessidade de se atravessar o álveo ou ainda
áreas situadas em nível próximo à superfície livre
das águas.
Travessia Subterrânea: Toda travessia situada
abaixo do nível do leito.
Tributo: Imposto, contribuição e algo que se paga
por hábito ou necessidade.
Turbidez: Apresentação turva da água, com ausên-
cia de claridade e brilho, causada pela presença
de argila, sedimentos e outros materiais que impe-
dem a passagem da luz.
Unidade Hidrográfica: Ver Bacia ou Bacia Hidro-
gráfica.
Unidades de Conservação: Áreas públicas ou pri-
vadas sob proteção legal municipal, estadual ou
federal. São os Parques Nacionais e Estaduais,
Áreas de Proteção Ambiental (APA), Estações
Ecológicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológi-
co (ARIE). Existem outras que também são protegi-
das pelo Poder Público, mas não são denominadas
de Unidades de Conservação: Área Natural Tom-
bada, Área sob Proteção Especial e as Reservas
de Biosfera.
Urbanização: Concentração da população em ci-
dades e a consequente mudança sócio-cultural
desse processo. Aumento da população urbana
em detrimento da rural.
Uso Consuntivo: Utilização da água onde há “con-
sumo”, ou seja, parte da quantidade não retorna
ao mesmo corpo d’água. Por exemplo: irrigação,
em que parte da água vai para o lençol freático.
Uso e Ocupação do Solo: Conjunto de normas e
regras propostas no Plano Diretor Municipal, a fim
de disciplinar a utilização e a ocupação do solo do
município.
Uso Insignificante: Pequenos volumes de água
que não dependem de outorga de direito de uso
para sua captação, derivação, lançamentos e acu-
mulação.
Uso Múltiplo das Águas: Utilização das águas de
um trecho de rio para atender a mais de uma fi-
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
nalidade. Um trecho de rio pode ter uso múltiplo
quando usado para abastecimento público e para
recreação. Uma barragem, por exemplo, pode ter
uso múltiplo quando produz energia elétrica, e
regulariza o rio, reduzindo enchentes e permitindo
a navegação.
Uso Não Consuntivo: Utilização da água sem “con-
sumi-la”, ou seja, não há variação na quantidade.
Por exemplo: Usinas Hidrelétricas, Navegação,
Lazer.
Uso da Água: Utilização das águas dos rios, lagos
e dos lençóis subterrâneos em seu estado natu-
ral. Podem ser - Uso Consuntivo (ato de consumir)
quando no uso da água há perdas entre a quan-
tidade que é retirada e a que volta ao manancial
como abastecimento público, industrial ou irriga-
ção. - Uso não consuntivo quando não há perdas
na utilização como geração de energia, navegação
pesca e mesmo lançamento de efluentes.
Usos Preponderantes: Conjunto de usos de re-
cursos hídricos em um determinado trecho de um
corpo d’água, com relevância econômica, social e
ambiental. A Resolução Conama 20/86 considera
como usos preponderantes da água: abastecimen-
to público, preservação do equilíbrio natural e pro-
teção das comunidades aquáticas, recreação de
contato primário, irrigação, aquicultura, desseden-
tação animal, navegação, harmonia paisagística e
usos menos exigentes.
Usuário ou Usuário de Recursos Hídricos: Pessoa
física ou jurídica que faz, diretamente, uso da água
em seu estado natural. Apesar do consumidor ou
uma indústria usarem a água da rede pública, eles
não são classificados como usuários. O usuário,
nesse caso, é o serviço ou a empresa municipal de
água, que capta a água no seu estado natural e a
fornece ao consumidor.
Usuário Pagador: Esta expressão se refere ao fato
de usar a água e pagar por ela, conforme critério
de cobrança estipulado.
Usuário Poluidor-Pagador: É a situação que ocorre
45
quando, além do pagamento pelo uso da água,
existe também um fator multiplicativo em função
da qualidade do efluente final lançado no corpo
d’água, como por exemplo, quando um usuário
devolve ao curso d’água uma água de qualidade
inferior à captada. Ele seria penalizado por isso.

46
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 V•X
Z
Várzea: Áreas planas, próximas ao leito do rio, Volume Outorgado: Total do volume de água já
que geralmente ficam inundadas quando, em outorgado em um corpo hídrico.
períodos de chuva, o volume de água é maior que
a capacidade normal de escoamento do canal, Volume Outorgável: Volume máximo que pode
ocasionando seu transbordamento. ser outorgado em um corpo hídrico.

Vazão: Volume de água que passa em uma uni-
dade de tempo, através de um corpo d’água.
Vazão de Diluição: Volume de água de um corpo
hídrico necessário para diluir ou reduzir a concen-
tração, do esgoto ou efluente nele lançado.
Zona Árida: Região onde o volume de água
evaporada é sempre maior que o volume pre-
cipitado de chuva.
Zona Costeira: Área referente ao litoral do ter-
ritório nacional.

Vazão Ecológica: Vazão que visa garantir a ma- Zona de Recarga: Região onde ocorre a alimenta-
nutenção das condições ecológicas naturais de ção de um aquífero, através da infiltração das
um rio. águas das chuvas.

Vazão Q7,10: Indica vazão mínima prevista em
uma seção do rio. Vazão utilizada para cálculo da
disponibilidade mínima de água naquele ponto
do rio. Este valor de vazão é obtido da análise es-
tatística da série histórica de medidas de vazão,
considerando a média mínima de sete dias con-
secutivos em 10 (dez) anos de recorrência.
Vazão Q95: Vazão de curso d’água determinada
estatisticamente, onde se pode dizer que em
95% de um certo período existe a garantia de se
obter aquela vazão.
Zona de Recuperação: Áreas onde houve dano
severo da vegetação natural e/ ou dos solos, ou
que estão ocupadas por espécies de flora exóti-
cas, devendo ser substituídas por espécies nati-
vas do local.
Zona Semiárida: Região onde o volume de água
evaporada é frequentemente maior que o volume
precipitado de chuva.

Volume de Água Macromedido: Volume de água

a ser distribuído aos consumidores, medido por
equipamentos instalados na saída das estações
de tratamento de água.

Volume de Água Micromedido: Volume de água

consumida, medido por hidrômetros instalados Zona de Recuperação
nas residências, comércio e indústrias.

47
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 Siglas

ABAS - Associação Brasileira de Águas Subterrâneas

ABCON - Associação Brasileira das Concessionárias de Serviços Públicos de Água e Esgoto
ABEMA - Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente
ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
ABGE - Associação Brasileira de Geologia e Engenharia
ABH-AT - Agência de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê
ABH-SMT - Agência de Bacia Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio Tietê
ABID - Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRAI - Associação Brasileira de Irrigantes
ABRH - Associação Brasileira de Recursos Hídricos.
AEASP - Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Estado de São Paulo
AESBE - Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais
AIDIS - Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental
ANA - Agência Nacional de Águas
ANAMMA - Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica
APA - Área de Proteção Ambiental
APP - Área de Preservação Permanente
APRM - Área de Proteção e Recuperação de Manancial
ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico
ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Autônomos Municipais de Água e Esgoto
BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento
BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento
CAB - Coordenadoria de Abastecimento da Secretaria da Agricultura e Abastecimento
CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral
CBH – Comitês de Bacias Hidrográficas
CBH-AT - Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê
CBH-PCJ - Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí
CEAM - Coordenadoria de Educação Ambiental da SMA
CEF - Caixa Econômica Federal
CEEIBH - Comitê Especial de Estudos Integrados de Bacias Hidrográficas
CEPAM - Centro de Estudos e Pesquisas em Administração Municipal
CERJU - Comitê de Recuperação do Rio Jundiaí
CESP - Companhia Energética de São Paulo
CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
CNARH - Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos
CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Básico

48
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
CNI - Confederação Nacional da Indústria
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos
CODASP - Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo
COFEHIDRO - Conselho de Orientação do Fundo Estadual de Recursos Hídricos
COMDEMA - Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONDEMA - Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente
CONSEMA - Conselho Estadual do Meio Ambiente
CONSÓRCIO PCJ – Consórcio Intermunicipal das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari
e Jundiaí
CORHI - Comitê Coordenador do Sistema de Gerenciamento e do Plano de Recursos Hídricos do
Estado de São Paulo
CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CRH - Conselho Estadual de Recursos Hídricos
DAAE - Departamento Autônomo de Água e Esgoto
DAE - Departamento de Água e Esgoto
DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica
DEPRN - Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais
DIRAS - Divisões Regionais Agrícolas da Secretaria da Agricultura
DNAEE - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica, substituído pela ANEEL
DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral
ECOBRASIL - Associação Brasileira de Ecoturismo
EEP - Escola de Engenharia de Piracicaba
EIA - Estudo de Impacto Ambiental
EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EPUSP - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
ETA - Estação de Tratamento de Água
ETE - Estação de Tratamento de Esgoto
FABH-AT – Fundação de Agência de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê
FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente (Minas Gerais)
FEHIDRO - Fundo Estadual de Recursos Hídricos
FF - Fundação Florestal
FIBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FUNDAP - Fundação para o Desenvolvimento Administrativo do Estado de São Paulo
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde
IAB - Instituto dos Arquitetos do Brasil
IAC - Instituto Agronômico de Campinas
IAP - Índice de Qualidade de Água Bruta para fins de Abastecimento Público
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
IEA - Instituto de Economia Agrícola
IF - Instituto Florestal
IG - Instituto Geológico

49
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Minas Gerais)
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas
IQA - Índice de Qualidade da Água
IQR - Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos
ISO - International Standards Organization – Organização Internacional de Padronização
MMA - Ministério do Meio Ambiente
NEPAM - Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais
OMS - Organização Mundial de Saúde
ONG - Organização Não Governamental
OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
PCH - Pequena Central Hidrelétrica
PCJ - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
PDSB - Plano Diretor de Saneamento Básico
PERH - Plano Estadual de Recursos Hídricos
PLANASA - Plano Nacional de Saneamento
PNRH - Política Nacional dos Recursos Hídricos
PROINE - Programa de Irrigação do Nordeste
PRONI - Programa Nacional de Irrigação
PUC - Pontifícia Universidade Católica
REBOB - Rede Brasil de Organismos de Bacias
RELOB - Rede Latino-Americana de Organismos de Bacia
REMOC - Rede Mediterrânea de Organismos de Bacias
RIMA - Relatório do Impacto no Meio Ambiente
RIOB - Rede Internacional de Organismos de Bacia
RMC - Região Metropolitana de Campinas
RMSP - Região Metropolitana de São Paulo
SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto
SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SAE - Serviço de Água e Esgoto
SANASA - Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A.
SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SERHS - Secretaria de Estado de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento (São Paulo)
SIGRH - Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos
SMA - Secretaria de Meio Ambiente (do Estado de São Paulo)
SOBRADIMA - Sociedade Brasileira de Direito do Meio Ambiente
SRHU - Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano
UGRHI - Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos
UNESP - Universidade Estadual Paulista
UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba
USP - Universidade de São Paulo

50
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos
 Bibliografia

BATALHA, Ben Hur Luttembarck. Fossa Séptica. CETESB, 1989.

BRANCO, S.M., Hidrologia aplicada à Engenharia Sanitária. 3 Edição,. São Paulo. CETESB/
ASCETESB.

BRANCO, S.M., O Meio Ambiente em Debate, Ed. Modelo. 1991.

CAMPOS, J.R., Poluição da Água e do Solo – Bases Técnicas. Consórcio PCJ. Americana – SP,
1993.

CONSÓRCIO PCJ. Glossário de Termos Técnicos – 1ª. Edição. Projeto “Gestão dos Recursos
Hídricos – Difusão de Técnicas de Mobilização Participativa” – Apoio CBH-PCJ e Fehidro.
Americana, 2000.

CONSÓRCIO PCJ. Glossário de Termos Técnicos – 2ª. Edição. Consórcio Intermunicipal das
Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Projeto “Gestão dos Recursos Hídricos – Di-
fusão de Técnicas de Mobilização Participativa” – Apoio Programa R$ 0,01/m³ de Água – Sub-
bacia Atibaia-Pinheiros. Americana, 2002.

CONSÓRCIO PCJ. Glossário de Termos Técnicos em Gestão dos Recursos Hídricos – 4ª.
Edição. Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. - Ameri-
cana, 2006.

CONSÓRCIO PCJ. Subsídios para Elaboração de Plano Diretor de Resíduos Sólidos em nível
Municipal. Wellinton Cyro de Almeida Leite e Marcus César Avezum Castro (Consultores).
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CORRÊA, R.S., ABC do Meio Ambiente: Solo. IBAMA. Brasília – DF, 1998.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA – DAEE. Manual de Cálculo das Vazões

Máximas, Médias e Mínimas nas Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo. São Paulo,
1994.

DICIONÁRIO DE ECOLOGIA E CIÊNCIAS AMBIENTAIS. Henry W. Art (Editor Geral) Cia.

Melhoramentos, 1998.

DICIONÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM. Associação Brasileira de

Irrigação e Drenagem – ABID, 1978.

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de I.T. Du Bôtiment et dês Trovoux Publics, no 93, 1995.

GLOSSÁRIO DE SANEAMENTO E ECOLOGIA. Benjamin de Araújo Carvalho. Associação Brasileira

de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, 1981.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Plano Estadual de Recursos Hídricos. São Paulo, 1989.

GRISI, Breno Machado. Glossário de Ecologia e Ciências Ambientais – 2ª. Edição. Universidade Federal
da Paraíba – UFPB, INEP. 2000.

LAHÓZ, Francisco Carlos Castro. Gestão dos Recursos Hídricos – Difusão de Técnicas de Mobiliza-
ção Participativa. Consórcio PCJ. Americana, 2000.

LEITE, F.Q. ABC do Meio Ambiente: Biota. IBAMA, 1998.

LIMA, L.M.Q. Tratamento de Lixo. Hermes Editora Ltda. 1986.

LIXO MUNICIPAL: MANUAL DE GERENCIAMENTO INTEGRADO – 2ª. Edição. Coordenação: Maria

Luiza Otero D’Almeida, André Vilhena. São Paulo, IPT/CEMPRE. 2000.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Secretaria de Recursos Hídricos – SRH. Coleção Água, Meio
Ambiente e Cidadania. Água, Meio Ambiente e Vida. Brasília, 1998.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Secretaria de Recursos Hídricos – SRH. Coleção Água, Meio
Ambiente e Cidadania. Fazendo e Aprendendo com a Água. Brasília, 1998.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Secretaria de Recursos Hídricos – SRH. Coleção Água, Meio
Ambiente e Cidadania. O Caminho das Águas. Brasília, 1998.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Secretaria de Recursos Hídricos – SRH. Coleção Água, Meio Am-
biente e Cidadania. Para que o Futuro do Planeta seja Azul: Princípios da Lei dos Recursos Hídricos.
Brasília, 1998.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Secretaria de Recursos Hídricos – SRH. Recursos Hídricos no

Brasil. 1998.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA no 20, 1986. Diário Oficial da União – Ed.
30/07/1986. Brasília, 1986.

NETTO, José M. de Azevedo. Técnica de Abastecimento e Tratamento de Água. CETESB/ASCET-

ESB., 1987.

NOVO DICIONÁRIO BÁSICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. Folha de São Paulo / Aurélio – Aurélio
Buarque de Holanda Ferreira, 1995.

OLIVEIRA, W.E. - Importância do Abastecimento de Água da Transmissão de Doenças, in “Técnicas

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de Abastecimento e Tratamento de Água” – Volume I, 1ª. Edição. CETESB, 1973.

PORRECA, L.M. - ABC do Meio Ambiente. IBAMA, 1998.

PORTAL AMBIENTE BRASIL. Glossário. Consulta ao site: www.ambientebrasil.com.br.

SEMANA DE DEBATES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS E MEIO AMBIENTE. Consórcio PCJ, DAEE e
Fundap. 1992.

SOUZA, M.P. - Metodologia de Cobrança sobre o Uso da Água e de sua Aplicação como Instrumento
de Gestão. (Dissertação de Mestrado). USP, 1993.

SPERLING, M.V. – Poluição do Solo (Notas de Aula). Universidade Federal de Minas Gerais – Depar-
tamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. 1996.

SPERLING, M.V. - Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Universidade Federal de Minas

Gerais – Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. 1996.

Subsídio para o Planejamento Regional e Urbano do Meio Físico na Porção Média da Bacia do Rio
Piracicaba. Instituto Geológico. 1995.

53
Consórcio PCJ - Glossário de Termos Técnicos