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Belinha Carlos
A Candidata A Supervisora
_____________________ ________________________
Declaro que esta Monografia Científica é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações dos meus supervisores, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final. Declaro ainda que este
trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau
académico.
Assinatura: _______________________________
Belinha Carlos
2
Agradecimentos
A Deus por me dar saúde e força para superar as dificuldades ao longo da minha vida e não
Somente nestes anos como universitária.
À minha supervisora senhora Olga Natir, pela atenção, orientação, contribuições preciosas e pelo
acompanhamento árduo e contínuo, o meu muito obrigado.
Ao meu marido Nildo Duarte que com muito carinho e apoio, não mediu esforços para que eu
chegasse até esta etapa da minha vida, o meu muito obrigado.
Aos meus colegas Rodrigues Juriasse, Inês e Estefânia que directamente ou indirectamente
apoiaram me durante o percurso académico.
3
Dedicatória
Ao meus pais, Carlos Jaquissone e Aurora Uacaia meu marido Nildo Duarte e filhos Nelson
Nildo e Leonardo Nildo que com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu
chegasse até esta etapa da minha vida que sempre torceram pelos meus estudos e foram a fonte
que alicerçaram o meu empenho e dedicação.
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Resumo
Índice
6
Declaração de Honra………….…………………………………………………………………..II
Agradecimentos………………………...………………………………………………………..III
Dedicatória…...………………………………………………………………………………......IV
Lista de Siglas, Abreviaturas e Símbolos …………………………………………………..….....V
Resumo………………………………………………………………………………………......VI
CAPITUO I. ASPECTOS INTRODUCTÓRIOS............................................................................8
1. Introdução.............................................................................................................................8
1.1. Objectivos da pesquisa......................................................................................................9
1.1.1. Objectivo Geral..........................................................................................................9
1.1.2. Objectivos Específicos...............................................................................................9
1.2. Questões e Hipóteses da Pesquisa...................................................................................10
1.3. Justificativa.....................................................................................................................12
1.4.Delimitação do Tema...........................................................................................................13
CAPITULO II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................14
2. Administração Pública........................................................................................................14
2.1. O papel do gestor de RH.....................................................................................................15
2.2. Os múltiplos papéis dos gestores de RH.............................................................................16
2.3. Planejamento Estratégico................................................................................................17
2.4. Tipos de Planejamento....................................................................................................19
2.4.1. Planejamento estratégico.........................................................................................19
2.2.2. Princípios do planejamento..................................................................................................20
2.2.2.PlanejamentoTáctico.........................................................................................................20
2.2.3.Planejamento Operacional................................................................................................21
2.2.4.O planejamento Estratégico do Governo..........................................................................21
2.2.5.Missão e visão organizacional..........................................................................................21
2.2.6.Missão...........................................................................................................................22
2.2.7.Visão..............................................................................................................................23
2.2.8.Recursos Humanos............................................................................................................23
2.2.9.Políticas de Recursos Humanos....................................................................................25
2.3.1.Provisão de Recursos Humanos....................................................................................25
2.3.2.Aplicação de Recursos Humanos..................................................................................26
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema: Avaliação do papel de Recursos Humanos, no planeamento
estratégico no Governo do distrito de Majune, no entanto, de acordo com o novo contexto em
que a administração pública está inserida, em que busca por meio de seus governantes, seriedade
no fornecimento dos serviços para os cidadãos, bem como, melhorias para optimizar os recursos
utilizados nas áreas sociais, económicas e legais, atendendo assim a demanda da comunidade por
meio do Recursos Humanos.
Aliado a isto salienta Pfeiffer (2000 apud Rezende, 2006),) que Recursos Humanos é o
departamento que tem a responsabilidade de selecção, contratação, treinamento, remuneração,
formação sobre higiene e segurança no trabalho, e estabelecimento de toda a comunicação
relativa aos funcionários da organização.
No entanto, oplanejamento estratégico governamental se insere neste cenário, como uma
ferramenta norteadora fundamental, que sendo bem empregada, faz com que a administração
pública tenha sucesso em suas políticas e objectivos. Entretanto, o tema desenvolvido por este
trabalho tenciona demonstrar ao gestor público que é possível atender suas necessidades na
administração da máquina pública, atingindo seus objectivos por meio dos recursos disponíveis
para esse fim, bem como por meio de metas e acções cuidadosamente elaboradas pelo
planejamento estratégico. Aliado a isto, o trabalho demonstrará a importância da elaboração de
estratégias que visem o alcance dos objectivos organizacionais, mediante os recursos disponíveis
e seguindo a missão e a visão organizacional, buscando o envolvimento de todos os servidores
no processo de planejamento estratégico, desde a elaboração das acções até a execução das
tarefas. Neste sentido, o trabalho pretende identificar o papel do Departamento de Recursos
Humanos no planejamento estratégico do Governo do Distrito de Majune, descrevendo a forma
como as estratégias são desenvolvidas, bem como, as principais dificuldades enfrentadas no
processo de planejamento estratégico.
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1.1.Problema da Pesquisa
Segundo (Santos, 1999) de acordo com o novo contexto em que a administração pública está
inserida, em que busca por meio de seus governantes, seriedade no fornecimento dos serviços
para os cidadãos, bém como, melhorias para optimizar os recursos utilizados nas áreas sociais,
económicas e legais, atendendo assim a demanda da comunidade. Aliado a isto, (Aquino, 1988)
o planejamento estratégico governamental é uma ferramenta norteadora fundamental, que sendo
bem empregada, faz com que a administração pública tenha sucesso em suas políticas e
objectivos. No entanto, (Morais, 2009) a principal contribuição do planejamento estratégico é
orientar a organização no desenvolvimento de suas actividades com sucesso, buscando traçar
suas metas e tarefas de acordo com os objectivos a serem alcançados e com os recursos
disponíveis, cumprindo com o que é determinado na missão e na visão organizacional, mantendo
assim o foco da organização. Com isto, as estratégias governamentais segundo Rezende (2005),
vêm sendo elaboradas de forma arbitrária e estática. Portanto, isso acumula críticas na gestão
pública, surgindo assim a necessidade de se adoptar um processo dinâmico, criativo,
participativo e integrado, sempre com aprendizado constante voltado aos objectivos. Outrossim,
a formulação das estratégias do governo do distrito de Majune envolve todas as áreas da gestão
pública, sendo que, nos últimos anos, evidencia-se que a área de recursos humanos está em
ascensão, participando cada vez mais dos processos decisórios. Com tudo, diante do exposto a
cima, surge a seguinte questão:
Qual é o papel do Sector de Recursos Humanos no planejamento Estratégico do Governo
Do Distrito de Majune?
Questão 1.
Hipótese Alternativa
Hipótese nula
Questão 2.
Hipótese Alternativa
Hipótese nula
Questão 3.
Hipótese Alternativa
Hipótese nula
Questão 4.
Hipótese Alternativa
Hipótese nula
1.3. Justificativa
1.4.Delimitação do Tema
2. Administração Pública
Tendo em vista que o estudo foi realizado em uma organização pública, neste tópico apresentam-
se considerações e dados sobre este tipo de organização.
Para Rezende (2006) a Governança pública se associa a implementação de políticas públicas que
facilitem a condução do país, dos estados e das cidades, abrangendo a participação da população
nesse processo. Ainda, segundo o autor, a gestão municipal pode ser definida como todo o
processo de gestão realizado pelas prefeituras e seus órgãos, secretarias, autarquias e institutos e
relaciona-se com os recursos e instrumentos utilizados na administração local por meio dos
servidores municipais.
Meirelles (2002, p. 317) define que os serviços públicos “são os que a Administração presta
directamente à comunidade, por reconhecer sua essencialidade e necessidade para a
sobrevivência do grupo social e do próprio Estado”. O autor denota ainda que a definição de
serviço público é mutável, de acordo com as necessidades e contingências políticas, económicas,
culturais e sociais de cada comunidade, em cada momento de sua história. O planejamento
estratégico é fundamental para que a administração pública cumpra com todas as suas
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responsabilidades, pois através dele poderá definir seus objectivos e metas organizacionais, bem
como as tarefas a serem desenvolvidas para alcançá-los.
Logo, o papel do responsável pela gestão dos Recursos Humanos é também o de assessorar os
gestores de linha na preparação, no arranque, na manutenção do ritmo e no controle dos
16
processos de mudança. Segundo Bohlander, Snell e Sherman (2003), os altos executivos esperam
que os gestores de recursos Humanos assumam um papel mais amplo na estratégia geral da
empresa, e muitos desses gestores precisarão de adquirir um conjunto complementar de
competências ao nível:
Domínio do negócio;
Domínio dos Recursos Humanos;
Domínio das mudanças;
Credibilidade pessoal.
Hoje, a Gestão de Recursos Humanos está muito mais integrada na gestão do processo de
planeamento estratégico, tendo em conta a grande diversidade e complexidade do ambiente das
organizações. Assim, o papel do gestor é essencial para o bom funcionamento de qualquer
organização e qualquer funcionário ou quadro intermediário deve incorporar este especto da
gestão para liderar uma equipa.
Ulrich (2000) salienta que na administração estratégica de Recursos Humanos devem-se ajustar
as estratégias e as práticas de RH à estratégia empresarial. Ao desempenhar este papel o
profissional de RH torna-se um parceiro estratégico, ajudando a garantir o sucesso e a aumentar a
capacidade das suas empresas atingirem seus objetivos. Sobre o enfoque da infraestrutura
organizacional cabe salientar que este tem sido um papel tradicional de RH. Isso exige que os
profissionais concebam e desenvolvam processos eficientes para contratar, treinar, avaliar,
premiar, promover e, além disso, gerir o fluxo de funcionários na organização. Como zeladores
da infraestrutura, eles asseguram que esses processos organizacionais sejam concebidos e
desenvolvidos com eficiência. Embora esse papel tenha sido minimizado e até repudiado com a
passagem para um foco estratégico, sua realização bem-sucedida continua a adicionar valor para
a empresa. Na administração da contribuição dos funcionários (Defensor dos Funcionários),
Ulrich (2000) considera que os profissionais de RH se devem envolver nos problemas,
preocupações e necessidades cotidianas dos empregados. Como defensores ativos dos
funcionários que compreendam suas necessidades e garantam que elas sejam atendidas. Segundo
o autor, através deste papel os profissionais de RH podem acrescentar valor a uma empresa e
gerir a transformação e a mudança. Transformação acarreta modificações na cultura; os
profissionais de RH que administram a transformação tornam-se guardiões e catalisadores
culturais. Mudança refere-se à capacidade de uma organização em melhorar a conceção e a
implementação de iniciativas e de reduzir o tempo de ciclo de todas as atividades
organizacionais; os profissionais de RH ajudam a identificar e implementar os processos para a
mudança. Neste processo os profissionais atuam como parceiros empresariais por ajudarem os
funcionários a livrarem-se da antiga cultura e se adaptarem a uma nova. Como agentes da
mudança, os executivos de RH ajudam as organizações a identificarem um processo para
administrar a mudança.
Segundo o autor Barduchi e Miglinski (2011), o termo estratégia foi inicialmente utilizado na
área militar, era empregado no desenvolvimento e na execução das estratégias de guerra. Para
Fereira (1993 apud Barduchi e Miglinski) aos poucos a estratégia passou a ser utilizada com
outras visões, como por exemplo, para atingir objectivos específicos por meio dos recursos
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Para Almeida, Teixeira e Martinelli (1993 apud Barduchi e Miglinski, 2011), a palavra
estratégia, juntamente com o planejamento, passaram a indicar no campo organizacional, o
caminho que a empresa deve seguir para alcançar seus objectivos. Sendo assim, o planejamento
estratégico pode ser definido como as políticas e directrizes adoptadas pelos gestores para
conduzir a organização para o futuro. Planejamento estratégico é definido por Morais (2005, p.
19) “como um processo de longo prazo através do qual uma organização estabelece aonde quer
chegar e como quer chegar para o cumprimento de sua missão”. A elaboração e implementação
do planejamento estratégico envolvem quatro fases distintas: diagnóstico estratégico, missão da
empresa, instrumentos prescritivos e quantitativos e por último o controle e avaliação do
planejamento que foi realizado pela organização (Oliveira, 2004). Entre as principais vantagens
do planejamento estratégico, citadas por Nascimento (2006), destacam-se a redução da incerteza
na tomada de decisões estratégicas, a empresa consegue identificar e usufruir com maior
segurança as oportunidades externas, possibilita aos gerentes de todos o níveis hierárquicos da
organização a visão do rumo certo para onde a empresa quer ir e possibilita uma melhor selecção
de recursos humanos.
de envolver todos os funcionários, o que não é fácil, pois muitas metas envolvem directamente o
processo produtivo, a forma do trabalho, bem como a remuneração.
da empresa, e o plano de RH apresentará tudo que é necessário para que se atinjam os objetivos
estratégicos da empresa (MARQUES, 2009).
Conforme Oliveira (2011) o planejamento é dividido em cinco dimensões. A primeira dimensão
está relacionada às funções desempenhadas por uma empresa. A segunda dimensão corresponde
aos elementos do planejamento como os propósitos, objetivos, estratégias, políticas, programas,
entre outros. A terceira dimensão se relaciona ao tempo do planejamento. A quarta dimensão
corresponde às unidades organizacionais onde o planejamento é elaborado. E por fim, a quinta
dimensão corresponde às características do planejamento. O planejamento estratégico apresenta
vantagens, como a redução de incertezas nas decisões estratégicas, a empresa usufrui com maior
segurança das oportunidades externas, possibilita aos gerentes de os níveis hierárquicos da
organização a visão do rumo, possibilitando uma melhor seleção de recursos humanos
(ZANCHETTIN, 2011).
2.2.2.PlanejamentoTáctico
2.2.3.Planejamento Operacional
De acordo com Oliveira (2004, p. 49) “os planejamento operacionais correspondem a um
conjunto de partes homogéneas do planejamento táctico”. Este planejamento é de curto prazo e
deve especificar os procedimentos básicos a serem adoptados, os recursos necessários para o seu
desenvolvimento, os resultados finais e os prazos estabelecidos e ainda, os responsáveis pela
execução e implantação de cada tarefa. Thompson e Strickalnd III (2003) acrescentam que as
estratégias operacionais estão voltadas para o gerenciamento de unidades operacionais, se
concentram na base na pirâmide hierárquica, visando o alcance das metas de desempenho e
alocação dos recursos.
O planejamento estratégico do Governo, segundo Pfeiffer (2000 apud Rezende, 2006), é uma
ferramenta de gerenciamento que possui como único objectivo o de tornar o trabalho de uma
organização mais eficiente diminuindo assim, as indecisões dos gestores e garantindo o
desenvolvimento económico e social. Corroborando, Rezende (2006) evidencia que o
planejamento estratégico governamental pode ser considerado como o processo moderno que
visa a determinação dos objectivos, estratégias e acções do governo. Deve ser elaborado por
meio de técnicas administrativas e com o envolvimento de todos os actores sociais. Sendo que,
para a elaboração desse processo, é necessário a definição dos objectivos e adoptar uma
metodologia para que seja participativo e colectivo.
A organização precisa analisar o ambiente externo e interno pelo qual é influenciada, para
possuir as informações necessárias para a construção de sua missão e visão. Segundo Hitt,
Ireland e Hoskisson (2008, p. 17) “a visão de uma organização tende a ser duradoura, enquanto a
sua missão pode mudar em razão das transformações nas condições ambientais.” Podemos dizer
assim, que essas duas ferramentas, juntas, são a base para a implantação das estratégias nas
organizações. Porto (2011) evidencia que toda organização, independente de seu tamanho ou
área de actuação, seja pública ou privada, precisa implementar e entender sua missão,
estabelecendo por meio desta, a visão, que irá estimular os padrões de desempenho.
2.2.6.Missão
A missão busca definir a individualidade da organização, dever ser inspiradora e relevante para
todos os envolvidos com a organização (Hitt, Iriland e Hoskisson, 2008). Corroborando, Oliveira
(2004, p. 126) evidencia que “a missão é a razão de ser da organização”. Busca definir a
actuação da organização, o motivo de sua existência e nas actividades que deverá se concentrar
no seu planejamento, dessa maneira, a missão pode ser representada como um horizonte no qual
a empresa decide actuar. Ackoff (1991 apud Porto, 2011) enfatiza que a missão integra os vários
papéis que um sistema desempenha. Isso demonstra que as organizações, enquanto sistemas,
devem propor suas metas envolvendo todas as áreas, assim, o planejamento poderá ser realizado
de forma integrada.
Toda e qualquer organização tem uma missão a cumprir, sendo que essa missão representa a
razão de existir de uma organização. A missão organizacional deve responder a três perguntas
básicas: Quem somos nós? O que fazemos? E por que fazemos o que fazemos? “Propósito
orientador”, assim poderia ser definida a missão, clarificando e comunicando os objetivos da
organização, seus valores básicos e estratégia organizacional. A missão é definida em uma
declaração formal, servindo como um lembrete periódico a fim de que os funcionários saibam
para onde e como conduzir os negócios (ROCHA, 2009; CHIAVENATO, 2010).
[...] a missão deve ser objetiva, clara, possível e, sobretudo,
impulsionadora e inspiradora. Ela deve refletir um consenso
interno de toda a organização e ser facilmente compreendida
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2.2.7.Visão
Hitt, Ireland e Hoskisson (2008, p. 17) definem que ”a visão é um retrato do que a organização
pretende ser e, em termos amplos, do que pretende realizar.” Ou seja, a visão tem o objectivo de
direccionar a empresa para onde ela pretende estar no futuro. Para que as pessoas entendam e
sigam a visão da organização, está deve ser simples, positiva e tocante. Já no entender de
Oliveira (2004, p. 88), “a visão proporciona o grande delineamento do planejamento estratégico
a ser desenvolvido e implementado pela organização”. Representando assim o que a empresa
quer ser. A visão e os objectivos organizacionais devem remeter a realidade, ser fundamentados,
discutidos, compreendidos e repassados periodicamente. Devem ainda atender os preceitos da
Lei de Responsabilidade Fiscal, que define à responsabilidade na gestão fiscal (Morais e Etges,
2009).
Isto é, a visão significa a imagem que organização tem de si mesma, vendo sua imagem
projetada no espaço e tempo. A visão deve ser adequada aos recursos dos quais dispõe, do tipo
de relacionamento que deseja manter com seus clientes e mercados, do que fazer para satisfazer
continuamente as necessidades dos seus clientes, de como irá atingir objetivos organizacionais,
das oportunidades e desafios que deve enfrentar, de seus principais agentes, quais as forças que a
impelem e que condições opera (CHIAVENATO, 2011). A visão geralmente está voltada para
aquilo que a organização pretende ser, portanto, muitas empresas colocam a visão como um
projeto que elas gostariam de ser dentro de certo prazo de tempo e qual o caminho futuro e
compreensão das ações necessárias para torná-lo rapidamente um sucesso (ROCHA, 2009).
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2.2.8.Recursos Humanos
A Teoria das Relações Humanas, segundo Chiavinato (2004), teve início nos Estados Unidos,
partindo da necessidade de humanizar e democratizar a Administração, alterando os conceitos
rígidos e mecanicistas para novos padrões de vida do povo americano, baseados na
democratização de conceitos administrativos. Outro factor evidenciado pelo autor, foi o
desenvolvimento das ciências humanas, com ênfase para a psicologia, que mostraram a
inadequação da Teoria Clássica. Os estudos da filosofia pragmática de John Dewey e da
Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin, precursor do humanismo na Administração, em muito
auxiliaram a Teoria das Relações Humanas, acrescentando ainda, as conclusões da Experiência
de Hawthorne, realizada nos anos de 1927 a 1932, tendo como coordenador Elton Mayo. A partir
da Teoria das Relações Humanas, foram desencadeados estudos relacionados com a motivação
humana, liderança e comunicação, organização informal e a dinâmica de grupo. No Brasil,
França (2007) relata que os primeiros indícios da Administração de Recursos Humanos foram
revelados com a vinda da Corte Portuguesa há aproximadamente dois séculos. Passando a
evoluir por volta de 1930, com a Revolução de Getúlio Vargas, que desencadeou a legislação
trabalhista, a criação do Ministério do Trabalho, as bases sindicalistas e a criação dentro das
empresas da Secção de Pessoal (Aquino, 1988). Para Lobos (1979) o objectivo da Administração
de Recursos Humanos visa assegurar um nível satisfatório de produtividade dos funcionários
utilizando-se de um conjunto de recursos materiais e humanos, sendo importante lembrar que a
principal contribuição do sistema de Administração de Recursos Humanos é a de preservar o
equilíbrio das forças sociais e tecnológicas que movimentam os recursos humanos e materiais,
respectivamente, de que dispõe a organização (Lobos, 1979, p.11). No conceito de Jucius (apud
Aquino1988), a Administração de Recursos Humanos visa planejar, organizar, dirigir e controlar
funções, desenvolvendo, mantendo e utilizando a mão-de-obra, de forma que os objectivos da
empresa, dos funcionários e da sociedade sejam atingidos económica e eficazmente. Uma nova
concepção para a administração de empresa voltada à gestão estratégica de recursos humanos foi
evidenciada por Albuquerque (apud França 2007), segundo o autor, essa concepção é composta
pela valorização do talento humano, atracão e manutenção de pessoas, motivação e mobilidade,
crescimento funcional, incentivos de base grupal e políticas integradas. Lucena (1995) define que
o planejamento de recursos humanos é uma estratégia global de abordagem da administração de
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recursos humanos, integrando toda a empresa, com preocupação voltada para o futuro
organizacional. Segundo o autor:
A provisão de recursos humanos, exposta por Chiavinato (1997), engloba a pesquisa de mercado,
recrutamento, selecção e a integração do novo funcionário na empresa. Existem dois tipos de
recrutamentos, externos, que são caracterizados pela entrada de empregados na empresa e
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interno, que se dá pela movimentação dos funcionários entre os diferentes sectores e funções
dentro da organização (Milkovich e Boudreau, 2000). Ainda, Carvalho e Nascimento (2004),
revelam que o processo de selecção de recursos humanos, busca escolher os candidatos mais
qualificados na triagem inicial do recrutamento, baseado nas competências e requisitos do cargo.
que visam à protecção da saúde física e mental dos funcionários tanto no exercício de suas
funções quanto no ambiente físico onde executam suas actividades. A segurança no trabalho, de
suma importância na prevenção de acidentes, busca a eliminação da insegurança no trabalho e a
conscientização dos funcionários Diante disso, para que os recursos humanos sejam mantidos de
forma satisfatória, é importante que a empresa os estimule a buscar conhecimento e também
sempre forneça programas de capacitação para o seu desenvolvimento.
planejado. Assim, pelos apontamentos, pode-se considerar a área de recursos humanos como o
pilar mestre no desenvolvimento pessoal e profissional do quadro de funcionários.
estratégica, os gestores de RH devem articular suas atividades de tal forma que consigam mostrar
que podem somar aos resultados financeiros de longo prazo, assim conquistarão confiança e o
reconhecimento de toda organização. O ponto chave na transformação da gestão de RH
tradicional para a estratégica está na transformação da área de centro de custos para centro de
oportunidades e resultados. Seu papel atual é ajudar a organização a desenvolver as
competências necessárias para responder com sucesso ao mercado, deve-se focar nos resultados
e não mais nas atividades tradicionais, buscar a excelência organizacional e nada menos que isso.
Para atingir o patamar de excelência, Ulrich (2000, p. 39) propõe às organizações quatro
maneiras através das quais a gestão de pessoas pode colaborar com o sucesso organizacional: a)
tornar-se um parceiro na execução da estratégia: definir a estrutura organizacional de processos
de trabalho, cultura, competências, recompensas, direção, liderança. A partir dessa estrutura,
orientar a gerência sobre a necessidade de adequações, por exemplo, das competências dos
supervisores às estratégias organizacionais. Verificar se as características da organização estão
de acordo com as estratégias, assim como liderar e propor as mudanças necessárias deve ser
função da área de recursos humanos; b) tornar-se um especialista administrativo: procurar
realizar os processos rotineiros referentes à área de RH de forma mais rápida, barata e eficiente.
Otimizar estes processos não reflete apenas nos custos do empregador, mas principalmente no
tempo despendido, diminuindo o tempo utilizado nas tarefas rotineiras o gestor de RH poderá
ocupar-se das tarefas estratégicas. c) tornar-se um defensor dos funcionários: o novo RH deve ser
o representante dos funcionários perante a alta gestão, oferecer-lhes crescimento pessoal e
profissional e os recursos necessários para que executem o seu trabalho. Os funcionários
precisam se sentir representados e terem confiança no RH para se comprometerem com a
organização; d) tornar-se um agente de mudança: desenvolver a capacidade da empresa de
adaptar-se às diferentes condições de mercado, reduzindo o tempo de ciclo pra a inovação e fazer
com que os funcionários percebam o seu papel na estratégia da empresa para que se
comprometam com a busca dos objetivos organizacionais. As mudanças normalmente causam
desconforto e medo nas pessoas, por isso elas tendem a resistir e não aceitarem facilmente as
novas práticas. O processo de mudança é árduo, e os profissionais de RH não realizam sozinhos,
eles precisam tanto do apoio da alta cúpula como da aceitação dos trabalhadores, para isso, é
preciso que se adote um modelo de mudança claro para todos, a fim de se obter a confiança dos
membros da organização.
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Estas quatro formas de qualificar a gestão de pessoas sintetizam as principais ações dos
profissionais de RH na busca de uma gestão que visa à criação de valor. Esta idéia de agregar
valor ainda é reforçada por Ulrich (2000, p. 50), que defende a idéia de que, para atender às
expectativas cada vez maiores de suas empresas, os profissionais de RH devem começar a agir
profissionalmente. Precisam focalizar-se mais nos resultados tangíveis de seus trabalhos, em vez
de simplesmente realizarem suas tarefas. Precisam articular seus papéis em relação ao valor que
agregam. Têm que criar mecanismos que produzam rapidamente resultados de negócio.
Necessitam avaliar sua eficácia a partir da competitividade empresarial, em vez de pelo nível de
satisfação dos funcionários, e conduzir transformações culturais, no lugar de promover
reengenharia ou downsizing a fim de mudar completamente a empresa. Os responsáveis pelas
estratégias precisam dar-se conta que na atual conjuntura econômica produtiva é preciso ter,
além de uma linha de produção com equipamentos modernos, e capazes de produzir de acordo
com a demanda de mercado, empregados qualificados, pró-ativos e comprometidos com o
crescimento da organização, e isso se consegue com o apoio da área de recursos humanos. As
organizações que conseguirem qualificar os seus trabalhadores de modo que eles respondam com
agilidade, rapidez e competências às mudanças de mercado possuirão uma vantagem competitiva
bastante importante.
constituem uma das mais admiráveis instituições sociais que a criatividade e engenhosidade
humana já produziram (CHIAVENATO, 2009). Nas últimas décadas, organizações têm passado
por um intenso processo de transformação, isto seguindo paralelamente a mudanças políticas e
econômicas mais amplas. A crescente competitividade entre as empresas é explicada pela disputa
de mercados e globalização das economias (COUTINHO, 2006). As organizações possuem
diversos parceiros que provocam impactos sobre as decisões tomadas dentro da organização
como os acionistas, proprietários ou investidores, clientes, usuários, consumidores ou
contribuintes, gerentes e empregados, fornecedores, governo, comunidade e sociedade
(CHIAVENATO, 2009). A área de Recursos Humanos (RH) é caracterizada pelas organizações
e pelas pessoas que delas participam. As organizações são constituídas de pessoas e dependem
delas para que possam atingir seus objetivos e cumprir sua missão. As organizações permitem
que os indivíduos possam alcançar objetivos que jamais seriam alcançados apenas com o esforço
pessoal isolado, portanto, as organizações aproveitam a sinergia de esforços de várias pessoas
que atuam em conjunto (CHIAVENATO, 2009). As organizações interagem com seu contexto
ambiental através do mecanismo de estratégia organizacional. A estratégia seria o
comportamento da organização em um mundo mutável, dinâmico e competitivo
(CHIAVENATO, 2010).
GESTÃO DE PESSOAS A gestão de pessoas depende de diversos aspectos de uma organização
como a cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional adotada, das
características do contexto ambiental, do negócio das organizações, da tecnologia utilizada, dos
processos interno, do estilo de gestão utilizado e de uma infinidade de outras variáveis
importantes (CHIAVENATO, 2010). A boa gestão de pessoa possibilita o alcance e a
manutenção de resultados e até a perpetuação de uma organização. Para que se tenha uma boa
gestão de pessoas, algumas dicas são válidas: buscar conhecer mais as pessoas de sua equipe,
como elas são, o que as motiva e as desafiam; comportamento de respeito com os membros da
equipe; valorize o trabalho bem feito; ficar atento não somente com a comunicação verbal, mas
principalmente com a não-verbal, como entoação de voz e comportamentos; trabalhar para
manter um ambiente de confiança e transparência; criar a cultura do feedback; colocar-se à
disposição para ajudar seu colaborador e acompanhar os resultados e valorizar os progressos
(MEIRA, 2012). A gestão de RH é essencial nas organizações e tem sido cada vez mais
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valorizada. Além disso, Gonçalves (2012 apud Pfezzer, 1994, p. 126) demonstra 16 práticas de
gestão que levam ao sucesso organizacional:
Senso de segurança no emprego;
Seletividade no recrutamento;
A oferta de altos salários;
O pagamento de incentivos;
Tornar o funcionário acionista;
Compartilhamento de informações;
A participação e a delegação de poder (empowerment);
A formação de equipes autônomas de trabalho e o redesenho de tarefas;
O treinamento e o desenvolvimento de habilidades;
O job-rotation, ou rotação de cargos;
O igualitarismo simbólico (eliminar símbolos que separam ou discriminam as pessoas);
A menor distância entre as diversas faixas salariais;
A promoção interna; n. As perspectivas em longo prazo;
A definição e aplicação de medidas de avaliação das políticas de gestão de pessoas;
A definição de filosofias ou visões dominam que indiquem os modos de os indivíduos
lidarem com as questões cotidianas (ou valores explícitos de uma cultura organizacional).
adotarem uma mentalidade mais voltada para os aspectos tecnológicos. Sem uma estratégia de
inovação, que favoreça a evolução do conhecimento científico, do desenvolvimento tecnológico
e da modernização do setor produtivo, dificilmente se poderá trilhar o longo caminho para se
enfrentar os desafios que o futuro nos proporciona (ALMEIDA; TEIXEIRA; MARTINELLI,
1993, p. 24).
para uma reconhecida posição de parceira estratégica (FERRIS; JUDGE, 1991). Tendo como
base o estudo evolutivo da função e as perspectivas de mudança e desafios competitivos
enfrentados pela área, Lawler III et al (2006) desenvolveu uma linha de pensamento para
descrever quais papéis o RH desempenha nas organizações: 1. Papel usual da gestão de RH,
voltado para o atendimento das necessidades de controle e custo e cumprimento dos objetivos e
planejamento; 2. Papel de parceria de negócios, que enfatiza a flexibilidade na execução das
tarefas, desenvolvimento pessoal e organizacional em consonância e redesenho das capacidades
e competências; e 3. Papel de parceria estratégica, que permite que o RH participe da formulação
e implementação da estratégia empresarial.
Como se pode verificar, a área de RH é muito sensível às mudanças que ocorrem no ambiente,
mas será que, apenas por isso, ela deveria ser considerada estratégica? Somente pelo fato das
pessoas serem, hoje, fundamentais na busca de vantagem competitiva e na criação de valor já
leva a uma concepção de administração estratégica de RH? Truss e Gratton (1994, p.663)
definem a administração estratégica de RH como “a união da administração de recursos humanos
com as metas e objetivos estratégicos para melhorar o desempenho da empresa e desenvolver
culturas organizacionais que encorajam a inovação e flexibilidade”.
Portanto, o departamento de Recursos Humanos tem a função de ‘ajustar’ as táticas da empresa.
Segundo essa visão, o papel estratégico do RH é afeiçoar-se as práticas de recursos humanos
para ajustar as estratégias competitivas e empresariais especificas. Em uma empresa o RH exerce
um papel de suma importância, pois é o elo entre a diretoria e os seus funcionários, tendo a
função de mostrar para o funcionário que a empresa em que ele trabalha é um lugar bom para se
trabalhar e apontar para a empresa quando um funcionário está se destacando e/ou quando
precisa ser mais capacitado e/ou auxiliado em algum aspecto. De acordo com Chiavenato (2009)
a área de recursos humanos é interdisciplinar que tem a competência de envolver inúmeros
conceitos oriundos de varias áreas, por relacionar-se diretamente com o ser humano. As funções
primordiais do RH são: Recrutamento, estruturação, treinamento, instrução, capacitação,
qualificação, entre outras. As empresas que contam com um departamento de RH, adicionam
valor e demonstram mais status e veracidade para seu cliente, tendo em vista que contam com
um departamento exclusivo para cuidar, supervisionar e motivar os seus funcionários. No
mercado de trabalho investir nessa área tem sido a melhor opção tanto nas pequenas e médias
empresas, pois perceberam que só irão crescer se os seus funcionários se virem crescendo dentro
38
delas. Os recursos humanos bem planejados passam toda importância da empresa para os
funcionários, quando isso acontece o retorno é imediato, pois o colaborador trabalha pelo bem
incondicional da empresa.
Outra função do RH também é de proporcionar à organização recursos para que os seus
colaboradores possam realizar da melhor forma o seu trabalho, atento a todos os anseios pessoais
e do ambiente social dentro da organização. Implantar programas de qualidade de vida no
trabalho, treinamentos, incentivos financeiros e de bem-estar. Por outro lado, também precisa
organizar políticas e ações para que as pessoas possam exercer seu trabalho com a maior
eficácia. O RH necessita superar seus próprios limites para desenvolver a efetividade do seu
trabalho. Ele precisa entender a diversidade e singularidade das pessoas para proporcionar um
importante processo da administração das organizações, para isso preciso ir além de seu
“escritório”, ou seja, trabalhar juntamento com todos os funcionários. O setor RH não é o
responsável direto pelo sucesso da empresa, pois esse sucesso depende de outros itens para
alcançar resultado esperado. E neste aspecto a organização deve proporcionar toda estrutura para
o administrador de RH realizar um trabalho sólido. Com base nos autores estudados até o
presente momento, podemos concluir que o RH desempenha um papel de fundamental
importância, pois o mesmo desenvolve a função de conciliar as estratégias na empresa, a fim de
efetivar o trabalhador como parte principal e primordial da empresa.
39
O distrito de Majune está localizado na região centro da Província do Niassa, confinando a Norte
com o Distrito de Mavago, a Sul com os Distritos de N'gaúma, Mandimba e Maúa, a Este com os
Distritos de Marrupa e Maúa e a Oeste com os Distritos de Muembe e Lichinga. O Distrito tem
uma superfície de 9.095 km2 e O censo de (2017), estimou a população do Distrito de Majune em
38.453 pessoas e a densidade populacional de 4,35 habitantes/km2. (. Com tudo, o Distrito de
Majune, está dividido em 3 Postos Administrativos, nomeadamente:
3.1.1.Clima
O clima do Distrito de Majune é tropical húmido, com temperaturas médias anuais que variam de
24o C à 26o C, em alguns períodos do ano a temperatura absoluta máxima pode atingir 36 o C e 14o
C de a mínima, (INAE, 2010: 45).
3.1.3.Funcionários
O distrito de Majune conta com 650 funcionários dentre eles distribuídos em diversos sectores da
função pública implantados.
3.1.4.Tipo de pesquisa
Quanto ao tipo, é uma pesquisa do tipo descritiva, que segundo Richardson (2007, p. 71) “os
estudos de natureza descritiva propõem-se investigar o “que é”, ou seja, a descobrir as
características de um fenómeno como tal.” Este tipo de estudo, pode caracterizar ainda, o
funcionamento de uma organização.
Quanto a abordagem, a pesquisa é qualitativa, pois procura explicar um fenómeno social sobre
o papel do departamento de recursos humanos no planejamento estratégico do Governo do
distrito de Majune (Impelemarebo, 1999: 29).
Quanto aos objectivos, a pesquisa é explicativa, pois busca ilustrar o papel do departamento de
recursos humanos no planejamento estratégico do Governo do distrito de Majune (GIL;2002),
Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa é de levantamento, pois será feita uma
interacção directa para a recolha de informações junto dos funcionários do departamento de
recursos humanos do Governo do distrito de Majune. (Ventura, 2002: 79).
41
3.1.6.Entrevista estruturada
A entrevista estruturada foi útil para a aquisição de dados referentes ao papel do departamento
de recursos humanos no planejamento estratégico no distrito de Majune. Com tudo, a entrevista,
foi feita mediante um guião de inquérito por entrevista em apêndice I, com os aspectos inerentes
ao papel, acções e planejamento táctico e dificuldades do departamento de recursos humanos no
planejamento estratégico do Governo do Distrito de Majune.
3.1.7.Métodos de pesquisa
O método usado será hipotético – dedutivo, pois formulou-se hipóteses sobre o papel do
departamento de recursos humanos no planejamento estratégico do Governo do distrito de
Majune. No entanto, estas hipóteses foram testadas, confirmadas e algumas refutadas.
3.1.8.Universo de estudo
3.1.9.Amostragem
A amostragem foi não-probabilística aleatória, pois a população que fez parte da amostra foi
previamente seleccionada
3.2.1.Amostra-paticipante
3.2.3.Critérios de inclusão
Para o estudo, serão inclusos funcionários do departamento de recursos humanos bém como
envolvidos no processo de planejamento estratégico do governo do distrito de Majune.
3.2.4.Critérios de exclusão
Para o estudo, foram excluídos, todos os funcionários que não fazem parte do sector de recursos
humanos bém como do processo de planejamento estratégico do governo do distrito de Majune.
Este estudo foi de grande valia, pois demonstrou para a organização em estudo, que o
Departamento de Recursos Humanos do governo do distrito de Majune, busca utilizar como
ferramenta administrativa de gestão, os instrumentos do planejamento estratégico
governamental, mostrou as principais dificuldades enfrentadas. No entanto, respondendo aos
objectivos específicos, o departamento de RH do Governo do Distrito de Majune, realiza acções
para o cumprimento da missão e da visão organizacional envolvendo suas três divisões. As
acções englobam a contratação de servidores, actualização do cadastro funcional destes, a
elaboração da folha de pagamento, qualificação do quadro funcional por meio de treinamentos,
desenvolvendo os talentos humanos da organização. Ainda acções que visam a segurança e saúde
do trabalhador, contribuindo para sua qualidade de vida, manutenção do plano de cargos que
agrega benefícios e adicionais ao servidor, construindo sua carreira profissional.
O planejamento táctico é desenvolvido em cada divisão: folha de pagamento, registro e cadastro;
desenvolvimento de pessoal e medicina e segurança do trabalho, como descrito no estudo. Onde
são desenvolvidas acções que visam a execução das estratégias definidas pelo Departamento de
Recursos Humanos, demonstrando assim alinhamento das acções com os objectivos
organizacionais.
As principais dificuldades encontradas no desenvolvimento do planejamento estratégico no
departamento de RH do Governo do distrito de Majune dizem respeito ao agendamento das
reuniões que definem as acções do Departamento de Recursos Humanos. O Departamento de
Recursos Humanos tem como papel, no planejamento estratégico governamental, o
desenvolvimento dos serviços prestados pela organização, envolvendo as políticas de recursos
humanos, que vão desde o recrutamento e selecção até o desenvolvimento dos profissionais.
Que realizem outros estudos mais aprofundados em complementação deste, a lacuna em saber
qual a melhor ferramenta de planejamento estratégico a ser empregada no Departamento de
Recursos Humanos tendo como base a pesquisa desenvolvida por este trabalho.
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5.1.2.Recomendações
Ao departamento do RH do GDM
Que observe maior atenção na execução das actividades nas subdivisões, como a elaboração do
planejamento táctico, que deverá ser realizado em cada Divisão do Departamento, por meio dos
Técnicos de cada sector, os quais poderão levantar quais os pontos fortes e fracos do ambiente,
quais os recursos, tanto tecnológicos quanto humanos, que são necessários para o cumprimento
das acções estratégicas.
Considerando que o Departamento de Recursos Humanos não possui uma ferramenta de análise
do planejamento estratégico que desenvolve, sugere-se a criação dessa ferramenta de avaliação.
Por meio dessa ferramenta, poderá ser realizado o alinhamento das estratégias que vêm sendo
adoptadas, bem como, realizar o acompanhamento e a correcção das actividades, proporcionando
eventuais acções de mudanças, garantindo assim o cumprimento do planejamento estratégico
governamental. No caso do Balanced Scorecard – BSC que é uma ferramenta que propicia o
alinhamento do planejamento estratégico com as acções da empresa e que pode ser adpotada pelo
Departamento de Recursos Humanos, uma vez que está sendo cada vez mais empregada na
gestão pública.
49
6.1.Bibliografia
15. Lucena, Maria Diva da Salete. (1995) Planejamento de recursos humanos. São Paulo:
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necessário? Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.
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23. Oliveira, Djalma de Pinho Rebouçasde. (2004) Planejamento estratégico: conceitos,
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24. Porto, Marcelo Antoniazzi. (2019) Missão e visão organizacional: orientações para a sua
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25. Rezende, Denis Alcides e Castor, Belmiro Valverde Jobim. (2005) Planejamento
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26. Richardson, R, J etall.; .( 1989)Pesquisa social: métodos e técnicas. 2ª Ed. São Paulo lo,
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27. Richardson, Roberto Jarry et al. (2007). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São
Paulo: Atlas,
28. Santos, Fernando César Almada. (1999)Estratégia de recursos humanos: dimensões
competitivas. São Paulo: Atlas,.
29. Santos, José dos; Filho, Carvalho. , (2005) Manual de direito administrativo. 12.ed. Rio de
Janeiro: Lumen Júris.
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6.2. Apêndices
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______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Fim, obrigado!
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ANEXOS
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Fonte: Autora,2020
Figura2:Coletando informações