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PAVIMENTAÇÃO
Análise laboratorial
São Luís – MA
2019
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL
ENSAIO DE DESGASTE WTAT
ENSAIO DE PONTO DE FULGOR
ENSAIO DE PONTO DE AMOLECIMENTO (ANEL E BOLA)
Alunos/Códigos:
São Luís – MA
2019
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
1 PENETRAÇÃO
1.1 OBJETIVOS
A finalidade deste ensaio é verificar se o ligante atende as especificações
exigidas e se houve algum tipo de adulteração. Diante disso pode-se destacar a
importância desse ensaio ser executado antes de se utilizar o ligante para fabricar o
revestimento, pois desta forma certifica-se a que classe o ligante pertence e suas
respectivas características.
1.2 MATERIAIS
1 53 115 62
2 115 188 73
3 188 247 59
4 247 295 48
5 53 121 68
6 174 251 77
Fonte: OS AUTORES (2019).
Verifica-se que nem todos os valores ficaram na faixa de 50 -1mm a 70 10-
1mm devido o ensaio não ser realizado nas condições ideias, tanto de temperatura
quanto controle na precisão na execução do ensaio. A média entre as 6 leituras
resultou em 64,5∙10-1 mm. Como o valor apresentado se encontra entre 50 e 70, o
CAP ensaiado está dentro das especificações requeridas.
ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL
2 ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL
Viscosidade é uma medida da consistência do CAP pela resistência ao
escoamento. Segundo Bernucci et al., no Brasil o viscosímetro mais usado para os
materiais asfálticos é o de Saybolt-Furol, mostrado na figura 02. Este aparelho
consiste em dois tubos imersos em óleo (banho) para manter a temperatura
adequada durante o ensaio, com um orifício no fundo.
Figura 02- Viscosímetro de Saybolt-Furol
100
10
110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210
Temperatura (°C)
3.1 OBJETIVOS
Este ensaio tem como objetivo verificar a resistência à abrasão relativa
à porcentagem de ligante, permitindo determinar o teor ótimo de ligante a ser usado
nos pavimentos.
3.2 MATERIAIS
Aparelho WTAT; água; balança e amostra a ser ensaiada.
3.3 PROCEDIMENTO E RESULTADOS
O procedimento do ensaio consiste em submeter o material em forma
de disco de 6 mm de espessura e 280 mm de diâmetro a uma carga abrasiva
rotativa de 2,3 kg por cinco minutos, após ter ficado submerso em água por uma
hora (ou excepcionalmente seis dias). A amostra é então seca e a pesada para
verificar o desgaste sofrido. Segundo Bernucci et al. a perda máxima de massa para
amostras submetidas à imersão por 1 hora e 6 dias é, respectivamente, 538g/m2 e
807g/m2. O teor de ligante que resulta nestas perdas de massa é considerado o teor
mínimo de ligante.
ENSAIO DE PONTO DE FULGOR
4 ENSAIO DE PONTO DE FULGOR CLEVELAND
O ponto de fulgor é um ensaio ligado a segurança de manuseio do
asfalto durante o transporte, estocagem e usinagem. Representa a menor
temperatura na qual os vapores emanados durante o aquecimento do material
asfáltico se inflamam por contato com uma chama padronizada. Valores de pontos
de fulgor de CAP são normalmente superiores a 230ºC.
4.1 OBJETIVOS
O objetivo desse ensaio é o de verificar a menor temperatura na qual
os gases desprendidos durante o aumento de temperatura do material asfáltico se
inflamam por contato com uma chama padronizada.
4.2 MATERIAIS
Aparelho de ponto de fulgor Cleveland; termômetro e CAP.
4.3 PROCEDIMENTO E RESULTADOS
Este ensaio não foi realizado em laboratório devido a problemas no
aparelho, entretanto, a explicação do ensaio e suas motivações foi realizada. A
Figura 05 mostra o equipamento utilizado para execução do ensaio de ponto de
fulgor. Este ensaio consiste em uma plataforma sobre uma chama que aquece o
CAP gradativamente. A medida que o ligante é aquecido, aproxima-se uma chama
sobre o mesmo e se observa se há ignição dos vapores emitidos por ele. A
temperatura em que tal fenômeno ocorre corresponde ao ponto de fulgor do CAP.
5.1 OBJETIVOS
O objetivo desse ensaio é a determinação da temperatura em que o
material asfáltico assume um estado de fluidez no intervalo de temperatura de 30°C
a 157°C usando os materiais estabelecidos pela NORMA DNIT 131/2010 – ME.
5.2 MATERIAIS
Na realização desse ensaio utilizou-se:
Dois anéis metálicos;
Dois guias metálicos para manter cada bola centrada sobre o
anel;
Duas bolas de aço, com massa entre 3,50 g e 3,55 g e diâmetro
de 9,50 mm;
Suporte metálico, para os anéis e o termômetro;
Béquer de vidro com capacidade de 1000ml;
Termômetro de vidro;
Aquecedor a gás;
Amostra de CAP (50/70);
Água destilada;
5.3 PROCEDIMENTO E RESULTADOS
O ensaio fora realizado no dia 11 de setembro, no Laboratório de Solos
e Pavimentação do Centro de Ciências Tecnológicas, Universidade Estadual do
Maranhão – UEMA. O ensaio consiste em aquecer uma amostra de CAP até a
mesma atingir seu ponto de fluidez e encher ambos os anéis utilizados no ensaio.
Após isso, espera-se o material resfriar.
Na data, a amostra já havia sido preparada, restando somente posicionar as
guias e as esferas sobre os anéis com o material asfáltico. Logo após, esse conjunto
é encaixado ao suporte metálico junto ao termômetro de vidro dentro do béquer.
Esse recebe um volume de água destilada proporcional a sua capacidade. A
montagem é levada ao aquecedor onde permanecerá até o final do ensaio – quando
as duas esferas envolvidas pelo material tocarem o fundo do suporte metálico.
Quando isso ocorre, para cada esfera, deve-se anotar a temperatura
instantânea. As temperaturas anotadas no ato do ensaio foram:
Tabela 2 – Temperaturas de amolecimento da amostra
Esfera Temperatura (ºC)
Primeira (direita) 49
Segunda (esquerda) 55
Fonte: OS AUTORES (2019).
A NORMA DNIT 131/2010 – ME define que o ponto de amolecimento é a
média entre as duas temperaturas indicadas pelo termômetro e anotadas durante o
ensaio, nesse caso, tem-se que a temperatura de Ponto de Amolecimento da
amostra ensaiada é de 52ºC tal como mostra a equação a seguir.
49 + 55
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜º𝐶 = = 52º𝐶
2
O ensaio é importante para estimar a suscetibilidade térmica dos ligantes
asfálticos e caso a diferença entre as temperaturas exceda 2ºC, o ensaio deve ser
refeito (BERNUCCI et al, 2007).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS