Sei sulla pagina 1di 18

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


PROFESSORA: MARIA TERESINHA DE MEDEIROS COELHO

PAVIMENTAÇÃO
Análise laboratorial

São Luís – MA
2019
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL
ENSAIO DE DESGASTE WTAT
ENSAIO DE PONTO DE FULGOR
ENSAIO DE PONTO DE AMOLECIMENTO (ANEL E BOLA)

Relatórios apresentados como requisito parcial de nota para 1ª avaliação na


disciplina de Pavimentação do curso de Engenharia Civil.

Alunos/Códigos:

CALMIR CUNHA LADEIRA JÚNIOR – 201634530


JOÃO BATISTA ALBUQUERQUE BASTOS DE SOUSA – 201615534
RÔMULO CÉSAR MIRANDA DA SILVA – 201605298
THIAGO ARAÚJO COSTA – 201630853
VINÍCIUS IURI DOS SANTOS SOUSA – 201605799
WERDSON CAMPOS TORRES - 201630316

São Luís – MA
2019
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
1 PENETRAÇÃO

A norma brasileira para este ensaio é a ABNT NBR 6576/2007, sendo


também encontrado uma norma no DNER-ME 003/99 que estabelece o
procedimento para a
determinação da penetração de materiais betuminosos, semi-sólidos e sólidos,
empregados em rodovias. Conforme especificado em ambas, a penetração é
definida como a profundidade, em décimos de milímetros, que a agulha de massa
padronizada (100g) penetra numa amostra de cimento asfáltico, por 5 segundos, a
temperatura padrão de 25°C. As dimensões do recipiente, no qual a amostra deve
ser colocada, são determinadas de acordo com penetração esperada.

1.1 OBJETIVOS
A finalidade deste ensaio é verificar se o ligante atende as especificações
exigidas e se houve algum tipo de adulteração. Diante disso pode-se destacar a
importância desse ensaio ser executado antes de se utilizar o ligante para fabricar o
revestimento, pois desta forma certifica-se a que classe o ligante pertence e suas
respectivas características.

1.2 MATERIAIS

Cápsula; CAP; penetrômetro; béquer; água destilada e querosene.

1.3 PROCEDIMENTO E RESULTADOS

A amostra a ser ensaiada foi preparada através do aquecimento, em estufa,


do CAP 50/70 até que o ligante apresentasse boa fluidez. Em seguida, o material é
despejado nos recipientes padrões, que ficaram ao ar livre até atingir a temperatura
de 25 ° C.
Dando prosseguimento ao experimento utiliza-se o penetrômetro (Figura 1). A
agulha foi posicionada de forma que a mesma tangenciasse a superfície do material
(CAP) e assim, fez-se a leitura inicial. Por fim, o gatilho do aparelho é pressionado
durante 5 segundos e obtém-se a leitura final. A diferença entre a leitura final e a
inicial resulta na penetração.
Figura 01 – Penetrômetro.

Fonte: OS AUTORES (2019).

O procedimento foi realizado 6 vezes, sendo necessário limpeza da agulha


com querosene a cada penetração feita, afim de não prejudicar a precisão das
próximas repetições. Os valores obtidos foram:
Tabela 1 – Resultado das penetrações

Número da Leitura inicial Leitura final Resultado


penetração (10-1 mm) (10-1 mm) (10-1 mm)

1 53 115 62
2 115 188 73
3 188 247 59
4 247 295 48
5 53 121 68
6 174 251 77
Fonte: OS AUTORES (2019).
Verifica-se que nem todos os valores ficaram na faixa de 50 -1mm a 70 10-
1mm devido o ensaio não ser realizado nas condições ideias, tanto de temperatura
quanto controle na precisão na execução do ensaio. A média entre as 6 leituras
resultou em 64,5∙10-1 mm. Como o valor apresentado se encontra entre 50 e 70, o
CAP ensaiado está dentro das especificações requeridas.
ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL
2 ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL
Viscosidade é uma medida da consistência do CAP pela resistência ao
escoamento. Segundo Bernucci et al., no Brasil o viscosímetro mais usado para os
materiais asfálticos é o de Saybolt-Furol, mostrado na figura 02. Este aparelho
consiste em dois tubos imersos em óleo (banho) para manter a temperatura
adequada durante o ensaio, com um orifício no fundo.
Figura 02- Viscosímetro de Saybolt-Furol

Fonte: OS AUTORES (2019).


O material a ser ensaiado é colocado nos tubos com o orifício fechado,
abrindo-o quando a temperatura se estabiliza em 121 ºC, registrando-se o tempo
que necessário para encher um recipiente de 60 ml. Esse tempo é dado em
segundos Saybolt-Furol (SSF), obtendo-se assim, uma medida empírica da
viscosidade do material. O procedimento é repetido para as temperaturas de 135 ºC,
149 ºC, 163 ºC, 177 ºC, 204 ºC, e 232 ºC, conforme estabelecido pela DNER-ME
004/94, que rege este ensaio.
Com esses dados, é possível construir uma curva de viscosidade em função
da temperatura, a partir da qual, é possível determinar algumas informações como a
temperatura do ligante e do agregado no momento da mistura e a temperatura da
mistura para a compactação.
2.1 OBJETIVOS
O objetivo deste ensaio é determinar a viscosidade do Saybolt-Furol de
materiais betuminosos nas temperaturas de 121 ºC, 135 ºC, 149 ºC, 163 ºC, 177
ºC, 204 ºC, e 232 ºC.
2.2 MATERIAIS
Fogão; viscosímetro Saybolt Furol; CAP; e recipiente para coleta.
2.3 PROCEDIMENTOS E RESULTADOS
Devido a um defeito no viscosímetro Saybolt-Furol, o ensaio não pode
ser realizado. Contudo, realizou-se a construção do gráfico mostrado na figura 03
para os seguintes dados de um ensaio de viscosidade de um CAP 50/70
apresentados na tabela abaixo.
Temperatura SSF
(°C)
121 285
135 163
149 81
163 52
177 41
204 27
Figura 03 - Viscosidade SSF de CAP 50/70
1000
Log Visc. SSF

100

10
110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210
Temperatura (°C)

Fonte: OS AUTORES (2019).

De acordo com o item 5.1 da norma DNER-ME 043/95, a temperatura que o


CAP deve ser aquecido, é aquela na qual apresenta uma viscosidade de 85 ±10
SSF. A partir do gráfico 01 acima, marcando esses valores de viscosidade, obtém-se
o intervalo de 145 °C a 152 °C. Ainda segundo o mesmo item, a temperatura de
compactação da mistura deve ser aquela na qual o ligante apresenta viscosidade de
140 ±15 SSF, que no caso do CAP em questão, situa-se entre 136 °C a 140 °C.
ENSAIO DE DESGASTE WTAT
3 ENSAIO DE DESGASTE (WTAT);
O ensaio WTAT (Wet Track Abrasion Test), cujo equipamento é
mostrado na figura 04, simula as condições de desgaste por abrasão em uma
amostra de revestimento tal qual a que seria produzida pelo tráfego com veículos
realizando curvas e frenagens. Desta forma, este ensaio reflete a resistência à
abrasão relativa à porcentagem de ligante, permitindo determinar o teor ótimo de
ligante a ser usado nos pavimentos. Também por meio deste ensaio, se determinar
o teor mínimo de ligante em lamas asfálticas e em microrevestimentos.
Figura 04- Aparelho de WTAT

Fonte: OS AUTORES (2019).


O ensaio também pode ser feito com adição de lama asfáltica à
amostra, para verificar a resistência ao desgaste que essa adição provoca ao
revestimento. Nesse caso, realiza-se o ensaio sem a lama asfáltica e com a sua
adição, verificando-se as diferenças de massa nas duas situações.

3.1 OBJETIVOS
Este ensaio tem como objetivo verificar a resistência à abrasão relativa
à porcentagem de ligante, permitindo determinar o teor ótimo de ligante a ser usado
nos pavimentos.

3.2 MATERIAIS
Aparelho WTAT; água; balança e amostra a ser ensaiada.
3.3 PROCEDIMENTO E RESULTADOS
O procedimento do ensaio consiste em submeter o material em forma
de disco de 6 mm de espessura e 280 mm de diâmetro a uma carga abrasiva
rotativa de 2,3 kg por cinco minutos, após ter ficado submerso em água por uma
hora (ou excepcionalmente seis dias). A amostra é então seca e a pesada para
verificar o desgaste sofrido. Segundo Bernucci et al. a perda máxima de massa para
amostras submetidas à imersão por 1 hora e 6 dias é, respectivamente, 538g/m2 e
807g/m2. O teor de ligante que resulta nestas perdas de massa é considerado o teor
mínimo de ligante.
ENSAIO DE PONTO DE FULGOR
4 ENSAIO DE PONTO DE FULGOR CLEVELAND
O ponto de fulgor é um ensaio ligado a segurança de manuseio do
asfalto durante o transporte, estocagem e usinagem. Representa a menor
temperatura na qual os vapores emanados durante o aquecimento do material
asfáltico se inflamam por contato com uma chama padronizada. Valores de pontos
de fulgor de CAP são normalmente superiores a 230ºC.
4.1 OBJETIVOS
O objetivo desse ensaio é o de verificar a menor temperatura na qual
os gases desprendidos durante o aumento de temperatura do material asfáltico se
inflamam por contato com uma chama padronizada.
4.2 MATERIAIS
Aparelho de ponto de fulgor Cleveland; termômetro e CAP.
4.3 PROCEDIMENTO E RESULTADOS
Este ensaio não foi realizado em laboratório devido a problemas no
aparelho, entretanto, a explicação do ensaio e suas motivações foi realizada. A
Figura 05 mostra o equipamento utilizado para execução do ensaio de ponto de
fulgor. Este ensaio consiste em uma plataforma sobre uma chama que aquece o
CAP gradativamente. A medida que o ligante é aquecido, aproxima-se uma chama
sobre o mesmo e se observa se há ignição dos vapores emitidos por ele. A
temperatura em que tal fenômeno ocorre corresponde ao ponto de fulgor do CAP.

Figura 05 - Ponto de fulgor Cleveland

Fonte: OS AUTORES (2019).


ENSAIO DE PONTO DE AMOLECIMENTO
(MÉTODO ANEL E BOLA)
5 ENSAIO DE PONTO AMOLECIMENTO (MÉTODO ANEL E BOLA)
O ensaio de ponto de amolecimento (método anel e bola) visa
determinar a temperatura em que os materiais asfálticos atingem seu estado de
liquidez no intervalo de temperatura de 30ºC a 157ºC utilizando como aparelhagem
o Anel e Bola, segundo a NORMA DNIT 131/2010 – ME, que prescreve o
procedimento metodológico para a realização desse ensaio. A Figura 6 contém a
aparelhagem utilizada no ensaio.
Figura 06 – Aparelhagem Anel e Bola

Fonte: OS AUTORES. (2019).

5.1 OBJETIVOS
O objetivo desse ensaio é a determinação da temperatura em que o
material asfáltico assume um estado de fluidez no intervalo de temperatura de 30°C
a 157°C usando os materiais estabelecidos pela NORMA DNIT 131/2010 – ME.
5.2 MATERIAIS
Na realização desse ensaio utilizou-se:
 Dois anéis metálicos;
 Dois guias metálicos para manter cada bola centrada sobre o
anel;
 Duas bolas de aço, com massa entre 3,50 g e 3,55 g e diâmetro
de 9,50 mm;
 Suporte metálico, para os anéis e o termômetro;
 Béquer de vidro com capacidade de 1000ml;
 Termômetro de vidro;
 Aquecedor a gás;
 Amostra de CAP (50/70);
 Água destilada;
5.3 PROCEDIMENTO E RESULTADOS
O ensaio fora realizado no dia 11 de setembro, no Laboratório de Solos
e Pavimentação do Centro de Ciências Tecnológicas, Universidade Estadual do
Maranhão – UEMA. O ensaio consiste em aquecer uma amostra de CAP até a
mesma atingir seu ponto de fluidez e encher ambos os anéis utilizados no ensaio.
Após isso, espera-se o material resfriar.
Na data, a amostra já havia sido preparada, restando somente posicionar as
guias e as esferas sobre os anéis com o material asfáltico. Logo após, esse conjunto
é encaixado ao suporte metálico junto ao termômetro de vidro dentro do béquer.
Esse recebe um volume de água destilada proporcional a sua capacidade. A
montagem é levada ao aquecedor onde permanecerá até o final do ensaio – quando
as duas esferas envolvidas pelo material tocarem o fundo do suporte metálico.
Quando isso ocorre, para cada esfera, deve-se anotar a temperatura
instantânea. As temperaturas anotadas no ato do ensaio foram:
Tabela 2 – Temperaturas de amolecimento da amostra
Esfera Temperatura (ºC)
Primeira (direita) 49
Segunda (esquerda) 55
Fonte: OS AUTORES (2019).
A NORMA DNIT 131/2010 – ME define que o ponto de amolecimento é a
média entre as duas temperaturas indicadas pelo termômetro e anotadas durante o
ensaio, nesse caso, tem-se que a temperatura de Ponto de Amolecimento da
amostra ensaiada é de 52ºC tal como mostra a equação a seguir.
49 + 55
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜º𝐶 = = 52º𝐶
2
O ensaio é importante para estimar a suscetibilidade térmica dos ligantes
asfálticos e caso a diferença entre as temperaturas exceda 2ºC, o ensaio deve ser
refeito (BERNUCCI et al, 2007).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6576:


Determinação de penetração. Rio de Janeiro, 2007.

BERNUCCI, Liedi Bariani. MOTTA, Laura Maria. CERATTI, Jorge Augusto.


SOARES, Jorge Barbosa. Pavimentação Asfáltica – Formação Básica para
Engenheiros. Rio de Janeiro, 2007.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM - DNER. DNER –


ME 003/99 – Material betuminoso - determinação da penetração. Rio de Janeiro,
1999.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM - DNER. DNER –


ME 004/94 – Material betuminoso – determinação da viscosidade Saybolt-Furol
a alta temperatura método da película delgada. Rio de Janeiro, 1994.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM - DNER. DNER –


ME 043/95 – Misturas betuminosas a quente – ensaio Marshall. Rio de Janeiro,
1995.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT.


NORMA DNIT 131/2010 – ME – MATERIAIS ASFÁLTICOS – DETERMINAÇÃO DO
PONTO DE AMOLECIMENTO – MÉTODO DO ANEL E BOLA. Rio de Janeiro,
2010.

Potrebbero piacerti anche