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FERNANDA FERREIRA DE ANDRADE

RESENHA CRÍTICA

Resenha crítica apresentada à faculdade ALPHA como


requisito da disciplina: PROFILAXIA, EDUCAÇÃO
PSICOMOTORA E TERAPIA Curso de Pós-Graduação em
Psicomotricidade 2019.1
Professora: Mireille Lucena.

RECIFE/2020
Resenha do artigo:
PIOL, Keila. O olhar na clínica psicomotora. Revista educação e
tecnologia – ano 2 – número 1 – abr / set – 2006 – faculdade de ana cruz – ES.
Resenha por Fernanda Ferreira de Andrade

O texto em questão vem trazendo informações muito pertinentes sobre a


clínica psicomotora. Seu nascimento foi no século XIX com Dupré, porém desde
muito tempo, utilizamos o corpo e a mente a favor de nossas vivencias diárias.
Onde o sujeito se constrói pelo olhar do outro, que está a todo momento
se movimentando e trazendo questões sobre quem ele é. Sendo a clínica
psicomotora um espaço de cuidado, onde a traz visões do inconsciente do
sujeito, de sua libido, de sua imensidão de sentidos que dão norte a sua
construção indenitária.
Tissie em 1894, trouxe a contribuição teórica sobre o corpo – movimento
e corpo- sujeito. Que mostrou o pensamento para muito além do instrumental e
sim de toda singularidade do envolvido. Outros teóricos como Freud, Piaget,
Vygotsky, entre outros, se debruçaram ao estudo das pesquisas nesse sentido
das relações humanas.
Já Levin 2003, vem trazendo a psicanálise como ponto chave, pois não
está se propondo a olhar para métodos pré estabelecidos, mas sim em como
este sujeito se apresenta com suas faltas. A clínica psicomotora se diferencia
das outras por apresentar o olhar onde o corpo possa diferenciar o corpo real,
do simbólico e do imaginário.
Sobre as diferenças entre as outras modalidades que existem além da
clínica psicomotora, temos a educação psicomotora, que faz uso do corpo
instrumental que precisa ser concertado e foi influenciado pela Neuropsiquiatria.
É uma prática reducativa, que olha o problema motor apresentado e atua sobre
ele.
A teoria psicomotora, vem trazendo o emocional, cognitivo e instrumental
para seu ambiente terapêutico. É pensado um corpo em movimento, que sente
e se emociona, sendo este também geneticamente fundamentado.
A clínica psicomotora tem olhado para o sujeito e seu corpo em
movimento, onde este vem carregado de subjetividade e fundamentado na teoria
psicanalítica, que o sujeito diz com seus olhos, seu corpo, seus gestos e com
todas as outras formas, as suas necessidades através da sua linguagem própria.
Por muito tempo o nosso corpo esteve numa sintonia muito grande com a
natureza e suas ramificações, éramos muito mais sensíveis ás informações que
chegavam. E é através deste corpo que percebemos os desequilíbrios
instalados, e a tentativa de amenizar para uma melhor vivencia diária.
O sujeito já desde antes foi planejado, foi criado pelo Outro que apresenta
um mundo novo para essa pessoa que veio ao mundo. Essa criança sente e
vivencia coisas através desse local previamente produzido e montado, no intuito
de construir um ser humano cheio de vida. É através de um corpo cheio de
bordas, faltas e protuberâncias que se transformará num corpo cheio de desejo
e simbólico.
O corpo humano é feito de linguagem, e é a partir dela que o seu corpo e
sua motricidade são criados. É com a presença do Outro na vida desse sujeito,
que sua construção motora e indetitária começa a caminhar, ligando a vida
social, os prazeres, as frustrações e tudo que envolve essa criança
Na clínica psicomotora o olhar que temos para o outro é extremamente
importante, é nesse momento que as experiências passadas interagem com as
de agora, e os sintomas vem à tona para proporcionar uma relação verdadeira e
singular no processo. Isso mostra o quanto pode não ser necessário uso de
medicamentos, testes etc.
É nesse olhar do outro que podemos compreender como as crianças com
TDAH se mostram. Compreendendo que não necessariamente os sintomas
apresentem apenas no âmbito escolar, mas sim em outros contextos em que
esta criança esteja.
O TDAH apresenta tais características: dificuldades na atenção, baixa
concentração, distração, esquecimentos, etc. E também problemas por
impulsividade e hiperatividade, onde se denominam, inquietude, dificuldade para
ficar sentado, fala excessiva, entre outros. Ciente de que uma criança que se
concentra, também pode ter o transtorno.
Compreende-se como algo importante para o tratamento, a inclusão de
atividades que sejam interessantes para o sujeito, que ele goste e se sinta útil e
capaz de produzir. Mas como sentir-se capaz, com tantas variáveis que dizem o
contrário?
É nesse momento que falamos de como a transferência é importante, de
como a criança vai sentir-se segura e confiar no Psicomotricista para expor seus
medos e sua ansiedade, e como é crucial que este Outro possa auxiliar nesse
processo de Corporeu.
O texto traz questões muito pertinentes para a compreensão do TDAH na
clínica psicomotora. Porém poderia expandir melhor como a não introdução do
sujeito no mundo, e como a formação do EU e de sua imagem corporal pode
promover o desenvolvimento do Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade.

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