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Este documento descreve as 5 fases da evolução da teoria do tipo penal: 1) Fase da independência, onde o tipo penal tinha função meramente descritiva; 2) Fase da ratio cognoscendi da antijuridicidade, onde o tipo penal passa a ser indício da antijuridicidade; 3) Fase da ratio essendi da antijuridicidade, onde o tipo penal passa a constituir a base da antijuridicidade; 4) Fase defensiva, onde se ressalta a importância do princípio da legalidade; 5) Fase do finalismo
Este documento descreve as 5 fases da evolução da teoria do tipo penal: 1) Fase da independência, onde o tipo penal tinha função meramente descritiva; 2) Fase da ratio cognoscendi da antijuridicidade, onde o tipo penal passa a ser indício da antijuridicidade; 3) Fase da ratio essendi da antijuridicidade, onde o tipo penal passa a constituir a base da antijuridicidade; 4) Fase defensiva, onde se ressalta a importância do princípio da legalidade; 5) Fase do finalismo
Este documento descreve as 5 fases da evolução da teoria do tipo penal: 1) Fase da independência, onde o tipo penal tinha função meramente descritiva; 2) Fase da ratio cognoscendi da antijuridicidade, onde o tipo penal passa a ser indício da antijuridicidade; 3) Fase da ratio essendi da antijuridicidade, onde o tipo penal passa a constituir a base da antijuridicidade; 4) Fase defensiva, onde se ressalta a importância do princípio da legalidade; 5) Fase do finalismo
. A elaboração do conceito de tipo proposto por Beling revolucionou completamente o Direito Penal, constituindo um marco a partir do qual se reelaborou todo o conceito analítico de crime. Com efeito, o maior mérito de Beling foi tornar a tipicidade independente da antijuridicidade e da culpabilidade, contrariando o sentido originário do Tatbestand inquisitorial que não fazia essa distinção; 1) Fase da independência: o tipo penal, na concepção inicial de Beling, esgota-se na descrição da imagem externa de uma ação determinada, ou seja, tinha uma função meramente descritiva, competindo à norma a valoração da conduta. Por isso, uma ação pode ser típica e nao ser antijurídica (contrária à norma), ante a existência de uma causa de justificação. Beling distinguiu, em síntese, dentro do injusto objetivo, a tipicidade da antijuridicidade. Assim, a proibição era de causar o resultado típico, e a antijuridicidade representava a contradição entre causação desse resultado com a ordem jurídica, que se comprovava com a ausência de causa justificadora; 2) Fase da ratio cognoscendi da antijuridicidade: a segunda fase da teoria da tipicidade surge com o Tratado de Direito Penal, de Mayer, publicado em 1915. Para Mayer, a tipicidade não tem simplesmente função descritiva de caráter objetivo, mas constitui indício da antijuridicidade. Mayer mantém a independência entre tipicidade e antijuridicidade, mas sustenta que o fato de uma conduta ser típica já representa um indício de sua antijuridicidade. Seguindo a colocação de Mayer, quem realiza o tipo já antecipa que, provavelmente, também infringiu o Direito, embora esse indício não se insira na proibição {Juarez Tavares diz, “o tipo tem, antes de tudo, um caráter formal, não sendo mais do que um objeto, composto de caracteres conceituais objetivo-descritivos do delito, sobre o qual, posteriormente (na antijuridicidade), incidirá um juízo de valor, deduzido das normas jurídicas em sua totalidade”}; 3) Fase da ratio essendi da antijuridicidade: em 1931 Mazger traz a público seu famoso Tratado de Direito Penal, por meio do qual é difundida a estrutura bipartida do delito. Na sua definição de delito, visando combater a “neutralidade valorativa” do conceito de tipo de Beling, Mezger inclui a tipicidade na antijuridicidade, de forma que crime, para ele, é a “ação tipicamente antijurídica e culpável”. Para Mezger, a tipicidade é muito mais que início, muito mais que ratio cognoscendi da antijuridicidade, constituindo, na realidade, a base desta, isto é, a sua ratio essendi. Assim, tipicidade e antijuridicidade aparecem vinculadas de tal forma que a primeira é a razão de ser da segunda. Por essa doutrina de Mezger, passa-se a ter “ação típica, antijuridicidade típica, culpabilidade típica”. Concluem os doutrinadores que a concepção de Mayer, definindo a tipicidade como ratio cognoscendi da antijuridicidade, é a que melhor se adapta ao Direito Penal> praticado um fato típico, presume-se antijurídico até prova em contrário; em tese, todo fato típico é também antijurídico, desde que não concorra uma causa de justificação; 4) Fase defensiva: Beling ressaltou na fase inicial de sua elaboração conceitual a importância do princípio da legalidade. Mas o extraordinário de sua obra foi a forma que deu à construção da figura delitiva, qual seja, uma pluralidade de elementos (tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade) independentes e harmônicos, formando um todo unitário; 5) Fase do finalismo: tipicidade complexa. O tipo, na visão finalista, passa a ser uma realidade complexa, formada por uma parte objetiva- tipo objetivo-, composta pela descrição legal, e outra parte subjetiva- tipo subjetivo-, constituída pela vontade reitora, com dolo ou culpa, acompanhados de quaisquer outras características subjetivas.