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AULA – 13 – MODERNISMO – ANTROPOFAGIA –

prof.augusto.vasconcelos

apostila-vol-1-p.119 a 121 (referência)

A) RESUMO:

Modernismo, Antropofagia, Arte Brasileira, Início do séc.XX

B) OBJETIVO:

Levar o aluno a compreender o que foi o Movimento


Antropofágico na arte brasileira e como entender melhor a
cultura brasileira à partir do conceito específico de antropofagia.

Os modernistas trouxeram para a Literatura uma nova concepção de


linguagem, desvinculando-se da estética parnasiana e apresentando
ao público e à crítica inovações formais que denotavam um interesse
pela experimentação. Em Macunaíma, Mário de Andrade apresenta
o que chamou de língua brasileira, uma mistura do português com as
variações encontradas nos diversos falares do povo brasileiro, além
de influências estrangeiras e alterações advindas da criatividade
popular. Tal afirmação pode ser confirmada nos seguintes trechos da
obra de Mário de Andrade:

C) TEXTO:
O Movimento Antropofágico é uma arte-manifesto brasileira.
Apareceu em 1928, quando a pintora Tarsila do Amaral pinta o
quadro Abaporu (abaixo), mesmo ano em que o escritor Oswald
de Andrade

I. “ No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa


gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento
em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do
Uraricoera, que a índia, tapanhumas pariu uma criança feia. Essa
criança é que chamaram de Macunaíma. [...]”.

II. “[...] Ele dava risadas chatas, se espremendo de cócegas e


gostando muito. Quando elas paravam pedia mais estorcendo já de
antegozo. Vei pôs reparo na senvergonhice do herói, teve raiva. [...]”
Antropofagia é canibalismo, ato de um ser humano comer a
carne de outro homem. Para o modernismo brasileiro ela é III. “[…] O corpo dele relumeava de ouro cinzando nos cristaizinhos
sinônimo de “modo de assimilação nacional de cultura do sal e por causa do cheiro da maresia, por causa do remo
estrangeira”, aliás, “tipicamente nacional”, ou seja, é a leitura, pachorrento de Vei, e com a barriga assim mexemexendo com
recepção e interpretação que fazemos de tudo que vem de cosquinhas de mulher. [...]”.
fora do Brasil. Muitos teóricos da arte conceituam mal essa
“antropofagia à brasileira dizendo que nós devoramos e IV. “[...] No outro dia Macunaíma não achou mais graça na capital da
deglutimos a cultura externa e como subproduto ou assimilação República. Trocou a pedra Vató por um retrato no jornal e voltou pra
extraímos a nossa visão ou interpretação de tudo. Isso não é taba do igarapé Tietê. [...]”.
exatamente assim. Segundo o próprio Oswald de Andrade essa
“antropofagia” não é comer e devorar e sim desejar, passar a) Apenas I está correta.
fome. Nossas interpretações e criações são deformadas e
distorcidas pelos delírios que essa fome provoca. Por isso b) Todas estão corretas.
nossa arte é como é. Não é subproduto e sim delírio!
c) Apenas IV está correta.
D) EXERCÍCIOS:
1. As imagens abaixo são do filme Macunaíma (1969) de d) II e III estão corretas.
Joaquim Pedro de Andrade. Nele é apresentado o herói
índio Macunaíma, personagem do romance homônimo de e) I e IV estão corretas.
Mário de Andrade.
2. Faça juntamente com o professor um exercício de pintura digital
no Paint distorcendo a paleta de cores proposta segundo “os delírios
que nossa fome antropofágica nos provoca”, como exercício criativo.

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