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Isolador-roldana de porcelana ou de
vidro - Dimensões, características e
ABNT – Associação procedimentos de ensaio
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ Origem: Projeto NBR 6249:2000
Tel.: PABX (21) 210-3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br CE-03:036.01 - Comissão de Estudo de Isoladores para Linhas Aéreas e
Subestações
NBR 6249 - Spool insulator of ceramic material or glass - Dimensions,
characteristics and test procedures
Desciptors: Insulator. Spool insulator
Esta Norma substitui a NBR 6249:1987
Copyright © 2001
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.10.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Isolador. Isolador roldana 7 páginas
Todos os direitos reservados
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requistos específicos
6 Ensaios
7 Inspeção
8 Procedimento da contraprova para os ensaios de recebimento (exceto inspeção visual)
ANEXOS
A Tabelas
B Figuras
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo.
1 Objetivo
Esta Norma padroniza as dimensões, as características mínimas exigíveis e os ensaios para isoladores-roldana, com
dielétricos de porcelana ou vidro, para utilização em sistemas de corrente alternada, com tensão nominal superior a 1 000 V
e freqüência abaixo de 100 Hz, para uso externo.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 5032:1984 - Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações de alta-tensão - Especificação
NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia
2 NBR 6249:2001
As marcações sobre o corpo isolante não devem produzir saliências ou rebarbas que prejudiquem o desempenho
satisfatório dos isoladores em serviço, nem eliminar o esmalte da porcelana.
4.7 Embalagem
A embalagem deve estar de acordo com a NBR 9334.
5 Requisitos específicos
5.1 Codificação
Cada isolador deve ser identificado por um código alfanumérico contendo duas indicações, separadas por hífen:
a) quanto à classe mecânica - valor referente à carga de ruptura mecânica, em decanewtons, precedido pela letra R
indicativa do tipo de isolador;
b) quanto ao formato da roldana - índice indicado nas figuras do anexo B.
Exemplo: Um isolador código R 1350-2 refere-se a um isolador-roldana com carga de ruptura de 1 350 daN, com caracte-
rísticas da roldana do formato 2.
6 Ensaios
6.1 Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo são os seguintes:
a) verificação dimensional;
b) tensão suportável de freqüência industrial, sob chuva.
NBR 6249:2001 3
a) inspeção visual;
b) verificação dimensional;
c) ciclo térmico;
d) ruptura mecânica;
e) porosidade.
O isolador deverá ser montado entre duas chapas metálicas paralelas de 40 mm de largura e de espessura suficiente para
sustentar o peso do isolador, apertadas sobre as duas faces opostas, normais ao furo da roldana, por meio de parafuso de
diâmetro adequado para esse furo e que deverá atravessar as duas chapas e o isolador. As duas chapas deverão
estender-se em uma direção por um comprimento não inferior à altura do isolador, cujas extremidades serão interligadas
entre si e a terra. O eletrodo sob tensão deve consistir em uma espira de fio de diâmetro de 3 mm aproximadamente,
enrolada no pescoço do isolador com uma ponta estendida paralelamente às chapas e em direção oposta à ligação de
terra, com comprimento não inferior ao das chapas. A tensão de ensaio deve ser aplicada entre o condutor e a terra.
A carga mecânica para o ensaio de ruptura mecânica deve ser aplicada por meio de um laço de cabo de aço flexível.
O diâmetro do cabo não deve exceder o raio da ranhura do isolador onde é fixado o condutor. O isolador deve ser montado
entre lâminas paralelas colocadas em engates próximos, fixadas por um pino de diâmetro igual ao que o isolador foi
projetado. As lâminas e a articulação das conexões devem ser tais que não ocorra deflexão apreciável.
7 Inspeção
A inspeção de recebimento deve ser realizada nas instalações do fabricante na presença de inspetor. Caso o fabricante
não esteja devidamente equipado para a realização de algum ensaio previsto nesta Norma, este deverá ser feito em
laboratório ou instituição credenciada pelo comprador, sem ônus para este.
O fabricante deve proporcionar ao inspetor todos os meios, a fim de lhe permitir verificar se o material está sendo fornecido
de acordo com esta Norma.
Em qualquer fase de fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a todas as instalações da fábrica
onde o material esteja sendo processado.
7.2 Amostragem
A quantidade de isoladores a ser usada em cada ensaio de tipo deve ser conforme a tabela 1.
A amostragem deve ser tomada de um lote de isoladores que tenha atendido às prescrições de todos os ensaios de
recebimento e de rotina não incluídos nos ensaios de tipo
A amostragem para os demais ensaios de recebimento deve ser conforme a tabela A.3 do anexo A.
Lotes com mais do que 10 000 isoladores devem ser divididos em um número ótimo de lotes, cada um deles contendo
entre 2 000 e 10 000 isoladores. Os resultados dos ensaios devem ser avaliados separadamente para cada lote.
As amostras a serem ensaiadas devem ser escolhidas aleatoriamente do lote sob inspeção, sendo que o comprador tem
o direito de fazer esta escolha.
No caso de falha de qualquer amostra em algum ensaio, o procedimento da contraprova deve ser aplicado, conforme a
seção 8.
Isoladores submetidos a ensaios de recebimento que possam comprometer suas características mecânicas e/ou elétricas
não devem ser usados em serviço.
O ensaio de rotina de inspeção visual deve ser realizado em 100% das peças e pode ser acompanhado por inspetor
credenciado pelo comprador, mediante prévio acordo comercial. Esse ensaio deve ser realizado pelo fabricante no
processo de manufatura dos isoladores.
Se somente um isolador falhar num ensaio de recebimento, uma nova amostragem igual a duas vezes a quantidade
original deve ser ensaiada. A contraprova deve compreender o ensaio no qual ocorreu a falha, precedido por aqueles
ensaios que podem ter influenciado os resultados do ensaio original.
Se dois ou mais isoladores falharem em qualquer um dos ensaios de recebimento, ou se qualquer falha ocorrer durante a
contraprova, o lote deve ser considerado em desacordo com esta Norma e deve ser retirado pelo fabricante.
Se for possível a clara identificação da causa da falha, o fabricante pode examinar o lote para eliminar todos os isoladores
com tal defeito.
No caso de um lote que tenha sido dividido em lotes menores, se um desses lotes falhar, a investigação pode ser esten-
dida aos demais lotes. O(s) lote(s) examinado(s) pode(m) então ser submetido(s) novamente aos ensaios. A quantidade
de isoladores então selecionada deve ser igual a três vezes a quantidade tomada inicialmente para os ensaios. A contra-
prova deve compreender o ensaio no qual ocorreu a falha, precedido por aqueles ensaios que podem ter influenciado os
resultados do ensaio original. Se qualquer isolador falhar durante a contraprova, o lote completo deve ser considerado em
desacordo com esta Norma e deve ser considerado reprovado.
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/ANEXO A
NBR 6249:2001 5
Anexo A (normativo)
Tabelas
Código
Características
R 900-1 R 1350-2 R 1350-3 R 1200-4
Carga de ruptura mínima 900 1350 1350 1200 1)
Mecânica
daN 2X600 2)
Eixo horizontal
Tensão suportável 9,0 13,5 13,5 9,0 3)
kV
Elétrica nominal em freqüência
industrial, sob chuva Eixo vertical
7,0 10,0 10,0 9,0 3)
kV
1)
Carga aplicada não simultaneamente em cada leito.
2)
Carga aplicada simultaneamente em cada leito com a mesma direção e o mesmo sentido.
3)
Valores referentes ao leito mais crítico.
Amostra
Tamanho do lote Ac Re
Seqüência Tamanho
Até 150 - 5 0 1
1° 13 0 2
151 a 500
2° 13 1 2
1° 20 0 3
501 a 1 200
2° 20 3 4
1° 32 1 4
1 201 a 3 200
2° 32 4 5
1° 50 2 5
3 201 a 10 000
2° 50 6 7
1° 125 3 7
10 001 a 35 000
2° 125 8 9
NOTAS
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/ANEXO B
NBR 6249:2001 7
Anexo B (normativo)
Figuras
Dimensões em milímetros
a) Formato 1 b) Formato 2
Dimensões em milímetros
a) Formato 3 b) Formato 4
NOTAS
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