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Eletroestimulação

para
B

Fonoaudiologia

Bruno Guimarães
NÓS FAZEMOS FONOAUDIOLOGIA
COM ELETROESTIMULAÇÃO

Fazer Fonoaudiologia com eletroestimulação é


acreditar na tecnologia como instrumento de
mudança e melhoria na área da saúde, e aumentar
as possibilidades de tratamento nas diversas áreas
de atuação do Fonoaudiólogo.

brunoguimaraesfonoaudiologo

brunofonoaudiologo.com.br
Sobre o Autor
Graduado em 1983 no Rio de
Janeiro, Bruno Guimarães é
atualmente um dos principais
estudiosos brasileiros sobre o
uso da eletroestimulação para
Fonoaudiologia .

Considerado um dos pioneiros


na técnica, iniciou suas
pesquisas em 1985,
encontrando então a
oportunidade que procurava
para trazer inovação à profissão
de fonoaudiólogo.

Seu interesse inicial era usar principalmente em pacientes com


problemas relacionados a voz, casos de paralisia de prega vocal. Para o
autor, isso definitivamente iria trazer benefícios até então inatingíveis
na fonoaudiologia. Começou então a desenvolver a técnica voltada
principalmente para voz, mas a medida que foi compreendendo como
funcionava começou a aplicar em outras patologias como motricidade
orofacial e disfagia.

Atualmente com trabalhos publicados em revistas nacionais, além de


fonoaudiólogo clínico, também ministra cursos de eletroestimulação
voltado para fonoaudiologia no Brasil e exterior.

Antes de mais nada , é preciso entender a técnica


e compreender que a eletroestimulação
deve complementar o trabalho do fonoaudiólogo.

Bruno Guimarães

3
Índice

O que é a Eletroestimulação - EE........................................................5


A importância da Fisiologia................................................................9
O que ocorre na EE (basicamente)..................................................11
O que é a TENS.................................................................................13
O que é a EENM................................................................................15
Aplicações da EE transcutânea.........................................................17
Considerações sobre correntes........................................................18
Considerações sobre frequência ......................................................19
Considerações sobre duração de pulso...........................................20
Considerações sobre intensidade.....................................................21
Fadiga muscular...............................................................................23
Eletroestimulação Extra e Intraoral..................................................25
Canetas forma..................................................................................35
Outras aplicações da Eletroestimulação para fonoaudiologia........37
Contra indicações e cuidados...........................................................41
O que é eletroestimulação

A eletroestimulação - EE é o ato de produzir um estímulo, com a


finalidade de aumentar a função orgânica ou a resposta de um
determinado tecido.

Javi_indy-Freepik

A EE pode ser empregada para acelerar processos de recuperação


em várias áreas corporais, mas não deve ser considerada uma
substituta dos tratamentos tradicionais (Guirro et al, 2000).

A aplicação da EE Transcutânea requer uma base de conhecimento


completa nas áreas de transmissão neural, e impedância biológica. O
fonoaudiólogo cada vez mais precisa compreender a fisiologia.
Quanto mais o profissional entende a fisiologia orgânica e a
eletrofisiologia ,melhor ele trabalha com a EE.

5
O que é eletroestimulação

É importante lembrar que para a eficácia da Eletroestimulação - EE,


o estímulo tem que ser inteligente, porque se não ele se perde. E
quem pode favorecer essa inteligência ao estimular corretamente
durante o processo terapêutico, é o profissional que entender e
combinar corretamente frequências, duração de pulso e
intensidade. A eficácia do tratamento depende dos parâmetros de
estimulação escolhidos com precisão para a meta que se quer
alcançar durante o tratamento.

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O que é eletroestimulação

Melhores práticas
O uso simultâneo das várias opções existentes para tratar um
problema, não deve esquecer os exercícios. O sucesso do trabalho
está diretamente ligado ao uso adequado das técnicas. Tendo
sempre como objetivo melhorar a condição funcional do paciente
para uma correta execução do movimento, sem que ele fique
dependente do aparelho. Este deve ser incluso na terapia para
desenvolver ou facilitar a reabilitação de algumas funções que o
paciente perdeu ou que está com dificuldade para executar.

7
O que é eletroestimulação

O cuidado no uso dos equipamentos deve se estender para outras


aplicações como laser, bandagem, ultrassom. Lembrando sempre
que o importante no uso da tecnologia é o profissional.

A ação do fonoaudiólogo com o uso de exercícios associados são


indispensáveis para o sucesso da terapia. Não esqueça que
aparelho é para melhorar a condição da terapia, não para tornar o
paciente dependente.

8
A importância da Fisiologia

Por ser a fonoaudiologia uma ciência que estuda tanto aspectos


orgânicos quanto funcionais, para usar a EE o profissional precisa
conhecer e entender de Fisiologia. Essa compreensão possibilita ao
fonoaudiólogo aplicar com eficácia a tecnologia, casando a
eletrofisiologia com a fisiologia muscular, neurológica e humana.

São importantes o conhecimento de parâmetros como frequências,


duração de pulso e intensidade, também necessários para saber o
momento de alterar um parâmetro capaz de afetar o resultado do
cliente, e principalmente evitar efeitos como a fadiga muscular, que
veremos mais na frente.

O conhecimento da Fisiologia Quanto mais conhecer a


permite também orientar com
.precisão a realização dos
Eletroestimulação,
exercícios, estimular a mais você vai perceber o
contração mais adequada quanto é importante
inclusive quando o paciente estudar a
precisa do processo de
compreensão do movimento Fisiologia humana.

O diagnóstico da problemática que envolve o paciente, como


também a percepção do que está dando certo e a evolução do
tratamento, ficam mais fáceis de analisar quando se tem o
conhecimento da Fisiologia. Cuidado para não comprometer o
cliente.

9
A importância da Fisiologia

Após anos de pesquisa e treinamentos, aliando conhecimento à


prática, houve uma considerável mudança no contexto da aplicação da
eletroestimulação na Fonoaudiologia. Muitos fonoaudiólogos já veem
a eletroestimulação como uma ferramenta que pode ser aplicada por
trazer resultados que demonstram a importância de estímulos
elétricos em processos curativos também nessa área.

Somente o conhecimento da Fisiologia como um


todo, pode dar ao profissional um total domínio do
uso correto da Eletroestimulação.

Alguns profissionais por não


entenderem como funciona,
ainda não confiam na
técnica, não a usam, e não
podem conhecer quão eficaz
é o seu uso para aliviar
tensões e dores, facilitar
movimentos, melhorar o
condicionamento muscular
entre outros.

kjpargeter-Freepik

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O que ocorre na Eletroestimulação
(basicamente)

O chamado efeito de indução. A corrente passa no nervo


motor e este vai estimular o músculo, o qual possui vários tipos de
fibras. De um modo geral, os músculos esqueléticos apresentarem
todos os tipos de fibras, porém cada músculo tem predominância
por um desses tipos.

A TENS age sobre as fibras nervosas aferentes como um estímulo


diferencial que “concorre” com a transmissão do impulso doloroso.
Favorece a ativação às células da substância gelatinosa, promovendo
uma modulação inibitória segmentar. No sistema nervoso central
(SNC), estimula a liberação de endorfinas, endomorfinas e
encefalinas, através da ativação do Sistema Analgésico Central (SAC),
resultando numa diminuição ou bloqueio da percepção central à dor,
no aumento do fluxo sanguíneo e redução da fadiga muscular pela
remoção de dendritos e o aumento no aporte de oxigênio devido a
capacidade de recrutamento de 25% do capilar sanguíneo.

A EENM estimula potenciais de ação em receptores superficiais e


intramusculares, gerando força muscular de forma direta, por
ativação de axônios motores, e indireta, por recrutamento de
motoneurônios espinhais. O resultado de excitação da musculatura
estriada.

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O que ocorre na Eletroestimulação
(basicamente)
Não há efeito trófico sobre o músculo se ele não realizar trabalho; a
EE deve trabalhar a contra resistência de uma carga e com
intensidade suficiente para provocar contrações musculares.

Resposta do músculo à EE

Todos os músculos
esqueléticos são uma
combinação dos três
tipos de fibras
musculares:
-Tipo I - contração lenta
(lenta oxidativa).
-Tipo II - contração
rápida
A - Oxidativa rápida
B - rápida glicolítica

Estudos demonstraram que o treinamento aumenta a eficiência de


todos os tipos de fibras musculares, mas não altera o tipo de fibra,
porém o treinamento de resistência pode alterar uma glicolítica
rápida (B) para um oxidativo rápido (A).

É importante pensar na pré-contração para preparar o músculo. O


profissional deve estimular a contração mais adequada,
principalmente quando o paciente precisa do processo de
compreensão do movimento

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O que é a TENS
A Eletroestimulação nervosa trânscutânea (TENS), é uma forma de
estimulação feita através de eletrodos que produzem um bloqueio
de mensagem dolorosa de áreas corporais ao sistema nervoso
central.

A propósito do TENS acupuntura é a ativação das fibras de pequeno


diâmetro que se originam nos músculos através de uma contração
muscular que resulta na atividade de ergorreceptores, ativando
assim pontos-motores e vias eferentes. Portanto o TENS acupuntura
é a emissão de TENS sobre pontos de acupuntura independente de
produzir atividade na musculatura.

Como usar

Aplicada na periferia, ou seja, no local da lesão, ativa as fibras


aferentes primárias. Essa informação é transmitida para a medula
espinhal e o resultado é a inibição tanto no local como nas vias
descendentes inibitórias, medula ventromedial rostral (RVM);
envolve 5-HT opioides, que podem ser ativados pela substância
cinzenta periaquedutal.

As configurações de intensidade e frequência devem observar a


necessidade do paciente: recuperação de movimento ou
sensibilidade.

Em se falando de cicatriz, o interessante é primeiro estimular a


periferia da cicatriz.

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Efeitos colaterais no uso da TENS

Como em toda terapia, o uso da TENS também tem prós e contras,


porém a TENS não possui efeitos sistêmicos, não causa dependência,
não promove degeneração celular, nem gera efeitos colaterais.
Apresenta forma de pulso bifásico, assimétrico, balanceado. Os
pulsos para relaxamento ou analgesia, são na forma de ondas
retangulares, produzindo uma resultante vibratória variável. Pode
ser utilizada como corrente de curto período com efeito analgésico e
estimulante do trofismo.

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O que é a EENM
A Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) é uma técnica de
fortalecimento muscular baseada na estimulação elétrica dos ramos
intramusculares dos motoneurônios, que induzem a contração
muscular.

A EENM tem por finalidade clássica estimular contração muscular


isométrica no nível máximo tolerado do indivíduo, para que
colhamos como resultado um aumento precoce de força muscular.

Como usar
Essa técnica é utilizada como um recurso adicional para reabilitação
envolvendo o tratamento de hipotrofias, espasticidade, contraturas
e na aquisição de aumento de força.

A EENM pode causar alterações na propriedade contrátil do


músculo, associado às alterações na composição das proteínas
miofibrilares, e aumento da área das fibras musculares decorrente
do aumento na síntese de proteínas contráteis.

Essas adaptações fazem-se necessárias para que o músculo possa


melhorar seu desempenho durante a realização das atividades em
questão.

15
.
Porém, podemos usar a eletroestimulação também para
estimulação sensorial com excelentes resultados. Os nervos
sensoriais são inevitavelmente estimulados quando fazemos
qualquer tipo de estimulação na fonoaudiologia.

Bem aplicada, não tem apenas efeito sobre os ganhos de força, mas
também sobre a vascularização do músculo, com repercussão
trófica. Polacow et al. (2003); Schuster, (2007/09)

Prós e contras do uso da EENM

A maior limitação da EENM, é a queda precoce da força muscular,


devido ao aparecimento da fadiga muscular.

Quando usado numa


intensidade adequada, não dói
É importante não
criar e deixa uma sensação,
dependência juntamente com exercícios e a
da técnica ou do habilidade do fonoaudiólogo,
de mais firmeza e definição dos
Aparelho. músculos e linhas faciais já na
primeira sessão de aplicação.

As configurações de intensidade e frequência devem observar a


necessidade do paciente: recuperação de movimento ou
sensibilidade.

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Porque usar a EE transcutânea
As correntes terapêuticas têm diferentes finalidades e formas de
atuação, destacando entre elas, objetivos de analgesia, estímulo
linfático, estímulo muscular e recuperação funcional.

Aplicação prática

Aquecimento
Vascularização
Circulação
Analgesia
Relaxamento
Sensorial
Motor
Contração
Cicatrização
Drenagem

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Considerações sobre correntes
Correntes Eletroanalgésicas devem estimular inervações sensoriais
ou motoras com objetivos de gerar respostas químicas, ou seja,
liberar substâncias envolvidas nos processos de alivio da dor como
neurotransmissor GABA e endorfinas.

As correntes excitomotoras com formas simétricas bifásicas são as


preferidas para eletroestimulação devido a sua baixa carga elétrica.

O fato de associar uma contração isométrica à EENM torna a


corrente mais confortável, aprimorando a tolerância do paciente à
corrente, facilitando o recrutamento neuronal e incrementando
o ganho de força muscular.

FES
TENS
Portadora de
Portadora de 1000Hz
1000Hz
Modulação entre 0,5 Hz e 250Hz
Modulação entre
Duração de pulso entre 0,5ms e 700ms
0,5 Hz e 250Hz
Int. entre 0 e 120mA
Duração de pulso
entre 0,5ms e
AUSSIE 700ms
Portadora 4000 Hz Int. entre 0 e 120mA
Modulação 120 Hz
Menor impedância RUSSA
Portadora de 2500 Hz
Modulação 100 Hz
Apresenta Ciclos de trabalho
Pouco menos impedância

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Considerações sobre frequência
O TENS convencional tem a função de ativar de forma seletiva as
fibras de diâmetro largo sem ativar concorrentemente fibras de
pequeno diâmetro (relacionadas com a dor) ou eferente com as
dores. Correntes pulsadas de alta frequência, e baixa intensidade
seriam mais efetivas para ativar fibras de diâmetro largo. Na pratica
isso sempre é possível quando o paciente relata uma parestesia
confortável. KITCHEN (2003).

Devido à diferença significativa entre a força muscular e a fadiga


geradas pelas frequências de 100, 50 e 20 Hz, Dreibati et al.
propõem que a frequência de 100 Hz seja aplicada apenas ao
treinamento de força muscular máxima em um contexto de
programas de treinamento de atletas.

A estimulação neuromuscular transcutânea é uma corrente de baixa


ou média frequência, quando comparada a todo o espectro das
frequências de corrente elétrica disponíveis para uso terapêutico.

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Considerações sobre duração de pulso
Um pulso muito longo torna-se desconfortável para a estimulação
transcutânea; por outro lado, pulsos muito curtos são ineficazes
para desencadear o processo de contração.

Pulso normalmente com duração mais longa penetra mais


profundamente no tecido subcutâneo, devendo ser usado quando
se tenta impactar camadas de tecido secundárias.

O aumento de largura de pulso ou amplitude pode melhorar a


penetração de corrente em um esforço para alcançar músculos
distantes a partir da superfície da pele.

McNeal & Baker (1988) têm sugerido que uma duração de pulso de
300 us tem se mostrado preferida, nesta relação conforto/eficácia.

20
Considerações sobre duração de pulso

21
Considerações sobre intensidade
É o fluxo de elétrons que atravessa um condutor num espaço de
tempo. Representa a intensidade da corrente (velocidade de
fornecimento de elétrons). A unidade de intensidade é ampere (A).

Um segmento com maior massa precisa de maiores intensidades


de corrente para se chegar a uma determinada posição do que um
seguimento com menor massa.

A intensidade do estímulo quando é aumentada progressivamente


atinge o limiar sensitivo (sem contração), limiar motor (esboço de
contração) e o limiar supramotor; altas intensidades estimulam a
sensação dolorosa.

Níveis de intensidade*
 Nível subsensorial: (em média, entre 0,5 e 1mA)
Ocorre uma discretíssima sensação elétrica.

 Nível sensorial: (em média, entre 1 e 3 mA)


O estímul o ocorre apenas em nervos sensoriais com sensação de
leve parestesia.

 Nível pré-motor: (em média, entre 3 e 10 mA)


Ocorre uma discreta vibração ou tremor muscular, o que para alguns
autores é uma contração não tetânica.

* Válido para a maioria dos equipamentos brasileiros

22
Considerações sobre intensidade

Níveis de intensidade*
 Nível motor: (em média, entre 10 e 40 mA)
Contração tetânica verdadeira, sem dor.

 Nível nocivo: (em média, acima de 40 mA)


Ocorre à uma intensidade que estimula uma contração muito rígida
com a intensidade chegando a estimular as fibras de dor

* Válido para a maioria dos equipamentos brasileiros

23
Fadiga muscular
Enoka e Stuart declararam que a fadiga é "um conceito geral
destinado a denotar uma deficiência aguda do desempenho que
inclui tanto um aumento no esforço percebido necessário para
exercer uma força desejada e uma eventual incapacidade de produzir
essa força.

A fadiga é geralmente considerada como originária do sistema


nervoso periférico (SNP) ou do sistema nervoso central (SNC).

Embora seja um ganho


em processos
terapêuticos, a
eletroestimulação
quando mal aplicada
ajuda a acelerar o
processo de fadiga
muscular, principalmente
nos pacientes que
apresentam doença
neurológica.

Deve ser evitado o excesso de contrações para não inviabilizar um


ponto importante em muitos processos terapêuticos
fonoaudiológicos: o exercício funcional.

24
Fadiga muscular
Numa musculatura deficiente, a sugestão é fazer primeiro a
estimulação elétrica e em seguida a contração pelo exercício, caso o
paciente possa fazer os exercícios de forma voluntária. Assim cansa
menos as fibras musculares, metabolicamente o desgaste vai ser
menor, e consequentemente a fadiga não se instala com tanta
rapidez.

Com a continuidade do tratamento, à medida que o músculo vai se


fortalecendo e acompanhando as propostas de exercícios efetuadas,
essa porcentagem do ciclo vai sendo elevada.

25
Eletroestimulação Extra e Intraoral

Os problemas relacionados às funções como mastigação, deglutição,


função respiratória, parte do objeto de estudo e pesquisa na
Fonoaudiologia, influenciam diretamente na função cognitiva,
linguagem oral, fala, fluência e voz.

Dentre as inúmeras funções do corpo humano, algumas


extremamente complexas, uma parte está relacionada ao sistema
estomatognático, que identifica um conjunto de estruturas
orofaciais que desenvolvem funções comuns.

A anamnese é o ponto de partida e um dos mais importantes para o


sucesso do tratamento, não somente na fonoaudiologia, como
também em outras áreas da saúde Sinais e sintomas apresentados
durante o exame identificam o caminho inicial da aplicação da
terapia. Andrade (2012) afirma que a prática baseada em evidências,
é o uso da expertise do terapeuta com base na evidência cientifica e
os valores do paciente.

É objetivo da fonoaudiologia, recuperar o sistema estomatognático


em seu dinamismo e complexidade (Ferraz, 2012), como também
conhecer suas funções. A Eletroesdtimulação Extra e Intraoral veio
como um avanço tecnológico capaz de propiciar ganhos até então
inatingíveis na Fonoaudiologia.

26
Eletroestimulação Extra e Intraoral

Músculos faciais (figura1)

Fonte: https://www.anatomynext.com/muscles-facial-muscles/#media-1

27
Eletroestimulação Extra e Intraoral
Quando usado numa intensidade adequada, juntamente com
exercícios e a habilidade do fonoaudiólogo, não dói, e deixa uma
sensação de mais firmeza e definição dos músculos e linhas faciais.

Músculos faciais (figura 2)

Fonte: https://www.anatomynext.com/muscles-facial-muscles/#media-2

28
Eletroestimulação Extra e Intraoral

Músculos faciais (figura 3)

Fonte: https://www.anatomynext.com/muscles-facial-muscles/#media-2

29
Eletroestimulação Extra e Intraoral

Músculos mastigação

Fonte: https://www.anatomynext.com/masticatory-muscles/#media-1

Fonte:
https://www.anatomynext.com/masti
catory-muscles/#media-2

30
Eletroestimulação Extra e Intraoral

Músculos do pescoço (figura 1)

Fonte: https://www.anatomynext.com/neck-muscles/#media-2

31
Eletroestimulação Extra e Intraoral

Músculos do pescoço (figura 2)

Fonte: https://www.anatomynext.com/neck-muscles/#media-3

32
Eletroestimulação Extra e Intraoral

A eletroestimulação de baixa e media frequência extra e intraoral


consegue atingir várias camadas; o sistema musculoaponeurótico
superficial desde a mucosa oral (a sensibilidade intraoral), até
estruturas musculares mais profundas, onde através de uma maior
oxigenação, vascularização e contração, aumenta a produção do
colágeno que ajuda na maior resistência e firmeza dos tecidos

A Eletroestimulação
Extra e Intraoral
contém fases e programas
de frequências que
deverão ser usadas de
acordo com o objetivo da
terapia. O fonoaudíólogo
deverá ser capaz de
promover correto
o
direcionamento
clínico para cada
paciente.

33
EE Extraoral

34
EE Intraoral - Lábios, bochechas, língua

35
Canetas Forma
Acessório extensor para equipamentos de eletroestimulação, as
Canetas forma, idealizadas pelos Fonoaudiólogos Bruno Guimarães
e Marta Jarrus, foram especialmente desenvolvidas para uso em
estimulação na cavidade intra e extraoral e nas regiões de face e
pescoço. Com design ergonômico, facilitam o manuseio e o alcance
de áreas dentro da boca sem provocar o aumento da sensação de
um volume exagerado dentro da cavidade oral. Podem ser usadas
na forma monopolar com eletrodo fixo e só uma caneta, ou na
forma bipolar com as duas canetas.

As canetas seguem as normas do Ministério da Saúde, e são


compostas por matérias-primas atóxica e com desenho ergonômico,
o que propicia maior conforto e segurança, tanto para os
profissionais como para os pacientes que a utilizam. É importante
salientar que acessórios dessa natureza devem ter
acompanhamento profissional para uso com segurança .

As canetas Forma são


compatíveis com 97% dos
cabos de aparelhos
fabricados no Brasil e em
vários países.

Caneta Forma®
Registro 81130549001

36
Canetas FORMA®
Indicações
São excelentes para trabalhar pontos motores, sensibilidade intra e
extraoral, contração dos músculos da face externa e internamente,
músculos do palato mole e o alongamento dos músculos faciais.

Importante ferramenta para a fonoaudiologia e áreas afins


(fisioterapia, odontologia e estética facial), para produzir com
segurança uma estimulação sensorial, contração muscular, analgesia
e relaxamento muscular dentro da necessidade de cada indivíduo,
obedecendo os padrões de segurança em eletroterapia.

A escolha do par de ponteiras a ser utilizado deve ser conforme


aplicação indicada. Não deve ser aplicado em incisões ou orifícios
com drenos, escoriações, feridas abertas.

37
Outras aplicações da Eletroestimulação
para fonoaudiologia

Pós ortognática

Após estimulação sensorial, sensório motora e contrações é indicado


efetuar massagens

38
Outras aplicações da Eletroestimulação
para fonoaudiologia

Gagueira

Possibilidades de uso de eletrodos na forma mono ou bipolar, TENS


acupuntura associado a exercícios próprios para gagueira.

39
Outras aplicações da Eletroestimulação
para fonoaudiologia

Paralisia facial

Desenvolver trabalho com mobilização por níveis, sensorial, motor,


sensório motor e as fases de contrações (poucas na fase inicial) e
associar exercícios.

40
Contraindicações e cuidados da EE

 Cardiopatias severos;

 Portadores de marca-passo;

 Sobre os seios carotídeos

 Sobre tumores cancerígenos

 Falta de sensibilidade

 Contrações muito longas

 Regiões com dermatites e dermatoses.

 Contrações sobre áreas excessivamente aderentes por


esvaziamento cirúrgico ou radioterapia

 Crianças sindrômicas graves com finalidade de contrações


excessivas.

 Epiléticos (autorização médica)

 Estados febris

 Regiões com dermatites e dermatoses.

 Ausência de cognição

41
Ensinar e praticar o que
você ensina,
o deixa
mais perto da
excelência daquilo que
você quer repassar.

Convido você a
aprender e me ensinar.

Bruno Guimarães

brunoguimaraesfonoaudiologo

brunofonoaudiologo.com.br

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