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“Foi Crucificado, Morto e Sepultado”

Leitura Bíblica: Marcos 10.45

Dando continuidade em nossos estudos no Credo Apostólico,


vamos nesta noite estudar a morte de Cristo. É importante nos
lembrarmos que o principal motivo pelo qual o Senhor Jesus veio ao
mundo foi o de morrer pelos pecadores. Ensinar e fazer milagres,
por exemplo, que foram atividades notáveis no ministério de Cristo,
consistem em ofícios também desempenhados por profetas no
Antigo Testamento; contudo, morrer por pecadores é uma tarefa
que somente o Cristo poderia realizar.

Através de sua morte, Jesus promoveu a restauração dos eleitos


à perfeita comunhão com Deus Pai. Como o próprio Senhor declara
em Marcos 10.45: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.

O Credo Apostólico trata das doutrinas fundamentais da fé


cristã e este resumo que encontramos na sentença que trata do Filho,
do Deus Redentor, revela-nos o coração do Evangelho: é Cristo
morto, sepultado e ressurreto.

Para nosso estudo de hoje, gostaria que refletíssemos no que


Cristo conquistou com Sua morte. Isto se faz necessário e possível,
tendo em vista que o Salvador não foi derrotado na cruz: Este é um
ponto digno de nossa atenção, pois ele serve para desmitificar o que
alguns andam por aí pensando e cantando sobre o Senhor Jesus e
Sua morte. A imaginação das pessoas não tem limites e, pensando
fora daquilo que a Bíblia apregoa, alguns imaginam um Cristo
vencido na cruz ou até um inferno em festa quando o Senhor
morreu. E aí, Jesus teria chegado ao inferno e acabado com a festa
do diabo e dos demônios, tomando de suas mãos as chaves da
morte e do inferno. Muito legal e emocionante, mas não é uma ideia
bíblica.

I. A MORTE DE CRISTO TROUXE EXPIAÇÃO


Expiar significa cobrir uma culpa mediante um sacrifício
exigido. Este verbo aparece várias vezes no Antigo Testamento,
principalmente em leituras relacionadas aos rituais de sacrifícios
(especialmente em Êxodo e Levítico). Antes mesmo de aparecer este
termo de forma explícita, sua ideia aparece em Gênesis 3.21, onde
Deus providencia cobertura para a nudez de Adão e Eva através de
um sacrifício. A ideia de sacrifício para cobrir uma culpa ainda
aparece nas histórias de Abel (Gn 4) e Noé (Gn 8).
A morte de Cristo consiste na expiação dos nossos pecados.
Quando falamos de sacrifícios, temos a ideia de substituição. Era
isto que os israelitas tinham em mente ao trazer suas ofertas no
altar. Cristo precisou vir ao mundo em carne para morrer como um
ser humano por nossos pecados, em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo. Jesus é o sacrifício perfeito, pois
viveu uma vida de inteira obediência a Deus, pleno cumprimento da
Lei de Deus e foi oferecido sem pecado para salvar os pecadores.
II. A MORTE DE CRISTO TROUXE REDENÇÃO
Redimir significa comprar de volta, readquirir uma pessoa ou
coisa mediante pagamento do preço exigido. Toda a humanidade
estava vendida à escravidão do pecado e precisava de um Redentor
para resgatá-la. O preço deste resgate seria enorme, seria a própria
morte. Por isso, Jesus morreu: para nos resgatar.
Aqui, aparece uma pergunta interessante: a quem o preço do
resgate foi pago? Certamente não foi a Satanás, pois ele não pode
cobrar justiça de ninguém, muito menos de Deus. O preço do
resgate existe em função da santidade de Deus; a dívida do homem
por seus pecados é com Deus mesmo. E foi Deus quem aceitou este
pagamento mediante a morte de Jesus.
Jesus por várias vezes apresentou-se neste papel de Redentor:
ele fala em Mateus 20.28 que daria sua vida em resgate de muitos. É
o que Pedro também afirma em sua primeira carta: “sabendo que
não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos
legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e
sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pe 1.18,19).

III. A MORTE DE CRISTO TROUXE RECONCILIAÇÃO


Reconciliar significa harmonizar as relações interrompidas
entre dois indivíduos. Geralmente o processo de reconciliação
envolve três pessoas: o ofensor, o ofendido e o mediador.
Espiritualmente, a ofensa foi cometida pelo homem (o ofensor), pois
todos pecaram; o ofendido é o Deus Santo, que expulsou os
primeiros seres humanos do Paraíso por sua rebelião; e o mediador
é a pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo, que veio reconciliar os
pecadores com Deus.
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de
ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito
mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele
salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, Somos reconciliados
com Deus mediante a morte do seu Filho, muilo mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas
também nas gloriamos cm Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por
intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação” (Rm 5.8-11)
Aqueles que recebem a Cristo são reconciliados com Deus e isto
é um grande evento. Sem o Salvador, o homem é inimigo de Deus,
um opositor de Deus. Mas Cristo morreu também para que
pudéssemos agora ter amizade, afinidade com Deus; ou ainda, para
fazermos parte da família de Deus, tendo recebido o poder de
sermos feitos filhos de Deus.

IV. A MORTE DE CRISTO TROUXE PROPICIAÇÃO


A palavra propiciar não faz parte de nosso vocabulário
cotidiano, mas o seu entendimento não é muito complexo. Propiciar
pode ser definido como o ato de tornar-se agradável a outrem; em
nosso caso, a propiciação tem a ver com o sentido de que nós
podemos nos tornar agradáveis a Deus.
O propiciatório era uma placa de ouro colocada sobre a arca da
aliança, fazendo parte do mobiliário do tabernáculo presente nos
cultos do povo de Deus, realizados a princípio no Tabernáculo (uma
tenda móvel) e mais tarde no Templo, construído durante o reinado
de Salomão. Nesta placa, o sangue do sacrifício era derramado e
assim a ira justa de Deus contra o pecado poderia ser satisfeita.
Jesus, em sua morte, fez com a que a justiça de Deus fosse
satisfeita. Por isso, falamos sobre justificação, que é este ato onde
Deus declara justo todo aquele que crê em Cristo.
Quem é capaz de medir ou calcular a grande misericórdia de
Deus? Ela nos proporciona o único agente digno de servir como
propiciação de nossos pecados - o sangue de Cristo. Ó maravilha do
poder do sangue do Cordeiro! Lembre-se como 1 João 2.2: "... ele é a
propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos
próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.

Para concluir, eu gostaria de pegar emprestado um pensamento


de John Piper, que ele expressa em seu recente livro “Coronavírus e
Cristo”, lançado neste mês no Brasil e disponível de forma gratuita.

Falando sobre o cenário atual, ele comenta sobre


probabilidades: quais são as probabilidade de sermos contaminados
ou de morrermos por causa desta doença? Probabilidades como: 3%
ou 10%, juventude ou velhice, saúde comprometida ou sem
histórico de doença, ambiente rural ou urbano, autoisolamento ou
ficar em casa com amigos. Hoje mesmo saiu uma pesquisa
afirmando que a letalidade do vírus 2,5 vezes maior em homens do
que em mulheres.

Apostar na probabilidade fornece pouca esperança. Não é um


lugar firme para permanecer.
Existe uma maneira melhor. Há um lugar melhor para
permanecer: uma Rocha de certezas, em vez da areia das
probabilidades.

Em meio a este mar de incertezas, podemos ter a garantia em


Cristo que nEle podemos ser salvos. E se você, pessoalmente,
entregar sua vida a Ele e confiar que Ele pode te salvar, você salta
deste mar de incertezas e coloca seus pés sobre uma rocha.

Jesus não despreza aqueles que dEle se aproximam. Ele morreu


exatamente para salvar pessoas como eu e você, que já erraram
demais, já falaram coisas erradas demais, pisaram na bola demais,
enfim, pecaram demais.

E em Cristo, somente em Cristo podemos ter a certeza de que


mesmo após a nossa própria morte, estaremos para sempre com
Deus.

Soli Deo Gloria!

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