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Deus, o Pai

Leitura Bíblica: 2 Coríntios 1.3

Conhecer Deus como nosso Pai por adoção enfatiza os privilégios


abundantes de todo cristão. William Perkins (1558-1602) disse que um crente
deveria estimar sua adoção como filho de Deus acima de ser filho ou herdeiro de
qualquer rei mundano, já que o filho do maior imperador pode estar debaixo da
ira de Deus, mas o filho de Deus tem Cristo como seu irmão mais velho, o Espirito
Santo como seu confortador, e o reino dos céus como sua herança. Porém, poucas
pessoas experimentam isso. Perkins disse: “Homens se maravilharão com
nomeações mundanas; mas raramente se encontrara um homem que exulta em
ser o filho de Deus. Mas... temos que aprender a ter mais alegria em sermos filhos
de Deus, do que sermos herdeiros de qualquer reino mundano”.

A paternidade de Deus está inegavelmente entrelaçada com o evangelho de


nosso Senhor Jesus Cristo. Perkins disse que o propósito do evangelho e “revelar
Deus não somente como Criador, mas como Pai”, e de nos levar a conhece-lo
como “nosso Pai em Cristo; e, consequentemente, nos portarmos como filhos
obedientes a ele em todos os aspectos. Aqueles que não fazem isso, não conhecem
a intenção do evangelho”.

É muito comum a afirmação de que o Deus do Antigo Testamento é um


“Deus Vingador” e, o do Novo Testamento, é o “Deus Pai”, “Deus de amor”. Tal
distinção, além de ser maléfica – pois, prejudica a compreensão da unicidade da
Teologia Bíblica, dicotomizando Deus e a sua Palavra –, é ilusória, amparada em
uma visão superficial das Escrituras. Tanto no Antigo como no Novo
Testamento, encontramos a revelação de Deus como Pai de amor, bondade e
justiça. Neste capítulo, vamos enfocar alguns aspectos da paternidade de Deus e,
também, alguns pontos relativos à nossa filiação.
Nós cremos em Deus, que se revela como o Pai, o Filho e o Espírito Santo,
mas esse Deus Pai, Filho e Espírito Santo é infinito e pessoal. Então o que está
sendo afirmado aqui é que esse Deus Trino, Pai, Filho e Espírito, é transcendente
e imanente.

I. A PATERNIDADE DE DEUS
1. No Antigo Testamento. No Antigo Testamento, a paternidade de
Deus é reconhecida como sendo exclusiva: Deus é Pai de Israel (Dt 7.6-8; 14.1-2;
32.6; Sl 103.13,14; Is 63.15,16; Jr 31.9,20; Ml 2.10). Apesar de só encontrarmos 14
vezes a palavra “Pai” se referindo a Deus, o Antigo Testamento apresenta em
todas as suas partes esta idéia de forma enfática. A paternidade de Deus sobre
Israel encontra o seu fundamento no ato histórico de salvação: O Êxodo do Egito.
Deus tirou Israel da escravidão como um pai que liberta e protege o seu filho.
Esta foi a mensagem que Moisés levou a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu
filho, meu primogênito. Digo-te, pois: Deixa ir meu filho, para que me sirva...”
(Êx 4.22,23).
2. Em o Novo Testamento. A paternidade divina é entendida como
um ato de intenso amor para com os homens que se encontravam num estado de
total depravação e miséria (Jo 3.16; 1Jo 3.1). Os homens são filhos de Deus não
simplesmente por nascimento natural, mas, sim, por um novo nascimento
concedido por Deus, tornando-se, assim, seus filhos adotivos. A nossa filiação,
olhando por que ângulo for, é um ato da livre graça de Deus (Jo 3.3,5; Rm 8.15;
Gl 4.3-6; Ef 1.5). Todas as demais bênçãos que recebemos, decorrem da graciosa
adoção divina como sua causa primeira.

II. QUEM SÃO OS FILHOS DE DEUS?


1. Jesus Cristo, o Eterno Filho de Deus.
2. Os eleitos, feitos filhos de Deus por adoção.

III. OS FILHOS ADOTIVOS DE DEUS


1. Critérios Para Nossa Filiação
A. Nascer de Novo, Jo 3.5,6,8
B. Receber a Cristo, Jo 1.11-12
C. Ter fé em Cristo, Gl 3.26
2. Evidências de Nossa Filiação
A. Ser guiado pelo Espírito Santo, Rm 8.14
B. O testemunho interno do Espírito Santo, Rm 8.16
C. O fruto do Espírito, Gl 5.22,23
D. Obediência a Deus, Mt 12.50
E. Comunhão com os irmãos, 1Jo 1.3
F. Vida debaixo da disciplina do Senhor, Hb 12.10
3. A responsabilidade dos filhos de Deus (Fp 2.14,15)
A. Irrepreensível: inculpável, inatacável. Quando a palavra
se aplica a pessoas, tem em geral o sentido de “pureza moral”, inculpabilidade
diante da lei. (Lc 1.6; Fp 3.6). Portanto, esta palavra descreve a postura do cristão
no mundo. Ele deve estar acima de qualquer suspeita; ninguém tem de que o
acusar.
B. Sincero: puro, sem mistura, sem mescla, não adulterado,
íntegro. A palavra é aplicada ao leite que não é misturado com água e, também,
à pureza do metal. Descreve o que o cristão deve ser em si mesmo: puro, sincero,
sem dissimulação, sem segundas intenções. Jesus Cristo e o apóstolo Paulo
recomendam que assim sejamos: “Eis que vos envio como ovelhas para o meio
de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as
pombas”(Mt 10.16). “Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso
me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para
o mal” (Rm 16.19). A sabedoria cristã dos filhos de Deus se revela no seu uso
para o bem; a sabedoria que procede de Deus (Tg 1.17) não é empregada para o
mal, para destruir ou satisfazer os nossos desejos egoístas. Deus, descrevendo a
insensibilidade espiritual de Judá, diz: “... o meu povo está louco, já não me
conhece; são filhos néscios, e não entendidos; são sábios para o mal, e não sabem
fazer o bem” (Jr 4.22). A sabedoria cristã é o oposto disso; ela se dispõe a ajudar,
socorrer, edificar. O seu planejamento é para o bem, nunca para o mal. Judá
estava tão distante de Deus que desaprendera afazer o bem, os seus pensamentos
eram ligeiros, ágeis para o mal. No entanto, o desafio de Deus para nós é para
que nos exercitemos na prática do bem... E quanto ao mal? Que sejamos puros
quanto a ele, não tendo ideias para executá-lo... No entanto, quando nos
desafiarem a fazer o bem, que sejamos argutos, prontos, tendo uma visão
perspicaz e penetrante. Portanto, devemos utilizar a inteligência que Deus nos
deu, para edificar, construir, socorrer, nunca para destruir, lucrar
desonestamente: isto seria esperteza, que nada tem a ver com o cristianismo e a
pureza que deve caracterizar os filhos de Deus.
C. Inculpável: sem mancha, imaculado, sem nódoa, inocente. A
palavra era empregada para indicar os animais usados para o sacrifício; eles não
podiam ter defeito. Esta palavra descreve uma pureza ética; a ideia predominante
é a ausência de qualquer coisa que se constituiria em corrupção diante de Deus.
Ela denota, portanto, o que o cristão deve ser diante de Deus. As Escrituras
declaram que foi assim que Jesus Cristo Se ofereceu vicariamente por nós (Hb
9.14; 1Pe 1.19), sem mancha, sem pecado. O Cordeiro de Deus foi imolado por
nós (1Co 5.7), a fim de nos tornar sem mácula, nem ruga, nem impureza alguma
(Ef 5.25-28), cumprindo, assim, parte do objetivo da nossa eleição eterna. (Ef 1.4).
A Igreja como a comunidade dos filhos de Deus, é conclamada a viver de forma
distinta, refletindo no meio de uma geração pervertida e alienada de Deus a
glória do seu Senhor (Mt 5.14-16; Jo 17.10; 2Ts 1.10-12; Dt 32.5). Devemos nos
empenhar por ser achados por Cristo assim: “... Aquele que é poderoso para vos
guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da
sua glória” (Jd 24). Deus, Ele mesmo nos preserva intocáveis, para que possamos
ser apresentados diante do Senhor Jesus, na manifestação da sua glória. Ninguém
tem do que nos acusar; fomos justificados por Cristo (Rm 8.31,33).

Conclusão

Soli Deo Gloria!

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