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DESEMPENHO
DE SISTEMAS
DE DISTRIBUIÇÃO
Eletrobras
Centrais Elétricas Brasileiras SA
DESEMPENHO
DE SISTEMAS
DE DISTRIBUIÇÃO
VOLUME 3
Capa
Otávio Studart
ISBN 85-7001-092-3
Ficha Catalográfíca
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
Apêndices
ISBN 85-7001-092-3
CDD - 621.319
81-0840 CDU - 621.3.095
A composição e elaboraçao final do texto foram feitas pela seguinte equipe técnica:
GILBERTO PERON CPFL
JOSÉ ANDRADE NEIVA CEM1G
LUIZ FERNANDO RIBAS DE M. RAMOS COPEL
VLADIMIR GOMES PINTO (COORDENADOR) ELETROBRÁS
A assessoria didática à equipe técnica de compôsição foi dada pelo Prof. DINARTE
AMÉRICO BORBA da Universidade Federal de Santa Catarina.
Este volume foi elaborado a partir dos relatórios e recomendações do CODI que, em
suas várias fases de desenvolvimento, tiveram a participação dos seguintes representantes
técnicos das empresas que compõem o comitê.
ALCEU PACHECO COPEL
ALDO TOKUNAGA CE SP
CARLOS EUGENIO ZAMPIERI CESP
EDMILTON ZARONI LIGHT
ERIC HERMETO CEMIG
GILBERTO PERON CPFL
IOSHIHICO NISHIAMA CPFL
JOSÉ ADOLFO CIPOLI CESP
JOSÉ ANDRADE NEIVA CEMIG
JOSÉ CLÁUDIO PORTO FERNANDES LIGHT
JOSÉ ROB1SON VIEIRA PINTO CPFL
LUIZ CARLOS SILVEIRA GUIMARÃES ELETROBRÁS
LUIZ FERNANDO RIBAS DE M. RAMOS COPEL
VALBERT PEREIRA DE AMORIM GARCIA ELETROPAULO
VLADIMIR GOMES PINTO ELETROBRÁS
WALTER EIYO TAKANO CESP
Obra publicada com a colaboração do
FUNDO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO
da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. — ELETROBRÁS
APRESENTAÇAO
Em 1975, o Ministério das Minas e Energia, através da Portaria n9 425, instituiu o
Comitê de Distribuição — CODI —, órgão composto pelas seguintes Empresas Concessioná
rias de Energia Elétrica, situadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País:
Nessa Portaria, ficou estabelecido que a Centrais Elétricas Brasileiras S/A — ELE-
TROBRÁS — deveria promover a implantação do referido Comitê, que teria como finalida
de a fixação de diretrizes e a definição de parâmetros básicos para a implantação, refor
mulação, manutenção, operação, proteção e segurança dos sistemas elétricos de distribui
ção, em níveis técnico-econômicos compatíveis com as respectivas cargas.
Consoante as metas do CODI, no que se refere à distribuição de energia elétrica, foi
criado, também, no Comitê Coordenador de Operação do Nordeste — CCON —, órgão que
congrega as Empresas Concessionárias de Energia Elétrica situadas naquela região, um
Subcomitê com funções semelhantes ao Comitê de Distribuição — CODI.
O CCON é composto pelas seguintes Empresas:
ELETROBRÁS
SIMBOLOGIA UTILIZADA NO
TEXTO
X Taxa de falhas.
T
1m Tempo médio entre falhas observado.
T
1mf Tempo médio até falha observado.
^ r r ir
Tempo médio de reparo observado.
r Número de falhas.
V Graus de liberdade.
(1 - a) Nível de confiança.
^M ,a
Idem, limite superior.
Tes a Tempo médio entre falhas, até falha ou vida média, estimado, intervalo uni
lateral com nível de confiança (1 —a).
Tem a Tempo médio entre falhas, até falha ou vida média, estimado, intervalo bila
teral, limite inferior.
TeM a Tempo médio entre falhas, até falha ou vida média, estimado, intervalo bila
teral, limite superior.
1.1 INTRODUÇÃO, 17
i .2 e s t a t ís t ic a b á s ic a , i i
1.2.1 Distribuição de Freqüências ou Tabela de Freqüências, 18
1.2.2 Medidas de Posição, Média Aritmética, 21
1.2.3 Medidas de Dispersão, 21
1.2.3.1 Variância (o 2(x ), a2), 21
1.2.3.2 Desvio-padrão (a (x), cr), 22
1.3 TEORIA DA AMOSTRAGEM, 23
1.3.1 Amostragem Probabilística (Aleatória) Simples, 23
1.3.2 Distribuições Amostrais, 24
1.3.2.1 Distribuição amostrai das médias em amostras grandes, 24
1.3.3 Estimativa dos Parâmetros, 26
1.3.3.1 Estimativa do intervalo de confiança dos parâmetros populacionais, 26
1.3.3.2 Estimativa do intervalo de confiança da média, 27
1.3.3.3 Estimativa do intervalo de confiança do desvio-padrão, 28
1.3.3.4 Estimativa do tamanho da amostra, 29
1.3.4 Testes de Hipóteses e Significância, 31
1.3.4.1 Erros dos*tipos I e II, 31
1.3.4.2 Nível de significância, 31
1.3.5 Teoria das Pequenas Amostras, 34
1.3.5.1 Graus de liberdade, 34
1.3.5.2 Distribuição de Student (t ), 35
1.3.5.3 Cálculo dos intervalos de confiança, 36
1.3.5.4 Testes de hipóteses e significância, 36
1.3.5.5 A distribuição do quiquadrado (x 2). 38
1.3.5.6 Os intervalos de confiança para x 2>39
1.3.5.7 O teste do quiquadrado, 41
APÊN DICE I T A B E LA S
CONCEITUAÇAO BÃSICA
1.1 IN TRO DUÇÃ O
1.2 ES T A T ÍS T IC A B Á SICA
K = 1 + 3 ,3 logTV ( 1.2 . 1)
onde
K — número de classes
N — número de observações, dados.
enquanto o ponto intermediário do intervalo de classe (soma dos limites superior e infe
rior dividida por dois) é o ponto central ou ponto médio (jPmi) da classe.
O número de observações, dados, que caem dentro de cada intervalo de classe é a
freqüência da classe (/)•), enquanto a soma de todas as observações inferiores ao limite
superior de um dado intervalo de classe é a freqüência acumulada (fa).
A freqüência acumulada em um determinado limite superior de um intervalo de
classe, dividida pelo total de todas as observações (TV), geralmente expressa em porcen
tagem, é a freqüência acumulada relativa (/* ).
48 36 30 39 29 9 23 23 39 63
37 80 50 60 10 72 7 47 29 38
31 24 17 50 64 11 22 6 21 49
48 40 29 15 43 18 34 25 52 18
34 77 31 76 45 37 29 38 32 8
6 11 21 25 30 34 38 45 50 64
7 15 22 29 31 36 39 47 50 72
8 17 23 29 31 37 39 48 52 76
9 18 23 29 32 37 40 48 60 77
10 18 24 29 34 38 43 49 63 80
c) Amplitude do rol:
R = 80 - 6 = 74.
d) Número de classes:
K ^ 1 + 3 ,3 log 50 ~ 7 intervalos.
74
h « — = 10,57.
7
Observação. Como os dados se referem a números inteiros de meses e com o K t h são va
lores indicativos, tomar
K = 8 e 6 = 10.
f) Tabela de freqüência
0 1— - 10 5 4 4 8
10 f— - 20 15 6 10 20
20 1— - 30 25 10 20 40
30 1— - 4 0 35 13 33 66
4 0 1— - 5 0 45 7 40 80
50 - 60 55 3 43 86
60 h - - 70 65 3 46 92
70 1— - 80 75 4 50 100
e = 50
(0 + 10)/2 = 5
0 I— - 10, II
f. f.
Oh- 20, 0 h-^- 10 + 10 20 - 4 + 6 - 10
Fig. 1
1.2.2 Medidas de Posição, Média Aritmética
N
£ Xz
z'=1
X = (1-2.3)
N
onde
(1.2.4)
k
Observe-se que £ f.=N.
z'=í 1
Variância é, por definição, a média dos quadrados das diferenças dos valores x i em
relação a sua média:
N
2 (xt - X f
/= 1
o2(x ) = a2 (1.2.5)
N
. ,=1
a2(x ) = o2 = -------------------- ( 1.2.6)
1.2.3.2 Desvio-Padrão (o (x ), o)
a ( x) = a = v o 2( x ) . (1.2.7)
Consum o N úm ero de
kWh Usuários
(fi)
5 I-— 35 4
35 I— 65 1
65 I------ 95 13
95 I------ 125 26
z 80
5 1------ 35 20 4 4 80 36 864
35 1------ 65 50 7 11 350 30 4 9 2
2 80 9 280 180 7 20
a) Cálculo da média
O consumo médio é
_ 9 280
X = -------- = 116 kWh.
80
a ( x ) = \ /2 2 5 9 = 47,528 kWh.
1.3 T E O R IA DA AM OSTRAGEM
i 5 1 -7 7 -2 7
2 4 6 -4 0 -4 2
3 3 3 -12 -9 0
4 4 4 -4 6 -6 2
5 16-28-98
6 9 3 -5 8 -2 0
7 4 1 -8 6 -1 9
8 6 4 -0 8 -7 0
9 5 6 -2 4 -0 3
10 32-34-91
Observe-se que as 10 amostras foram obtidas com entrada na primeira linha da ta
bela, mas qualquer outra linha podería ter sido escolhida, obtendo-se outra seqüência de
amostras.
Sejam todas as amostras possíveis, de tamanho n, que podem ser retiradas de uma
população de tamanho N. Quando n > 30 (amostras grandes), a distribuição amostrai das
médias é aproximadamente normal e a precisão da aproximação melhora quando n cresce.
É simples concluir que a média da distribuição amostrai das médias é:
x=X. (1.3.1)
(1.3.2)
(1.3.3)
Exemplo 1.3.2 O peso médio de 500 isoladores de vidro de 10" é 4,15 kg e o des
vio-padrão é 0,90 kg. Determinar a probabilidade de um conjunto de 100 isoladores, es
colhidos ao acaso, ter um peso total de: (a) entre 405 e 412 kg; (b) mais de 420 kg.
Solução
X = 4,15 kg
x = X = 4,15 kg
TV = 500
n = 100
o X = 0,90 kg.
0,90 / 400
ox = ------ / ----- = 0,08.
10 V 499
a) O peso total estará entre 405 e 412 kg quando o peso médio dos 100 isoladores estiver
entre 4,05 e 4,12 kg. Usando a normal reduzida, Tab. 1 do Apêndice I:
4 ,0 5 - 4 ,1 5
2(4,05) 1,25
0,08
4 ,1 2 - 4 ,1 5
2(4,12) = 0,375.
0,08
A probabilidade de (4,05 < peso < 4,12) é a área entre — 1,25 e —0,375.
Da Tabela 1, do Apêndice I,
P = 24,83%.
Fig. 2
b ) 0 peso total excederá 420 kg quando o peso médio dos 100 isoladores for maior que
4,20 kg:
4 ,2 0 - 4 ,1 5
z (4 ,2 0 ) = ----------------- = 0 ,6 2 5
0,08
P = 26,6%.
9 9 ,7 3 3 ,00
99 2,58
98 2,33
96 2,05
9 5,4 5 2 ,0 0
95 1,96
90 1,645
80 1,28
6 8 ,2 7 1,00
50 0 ,6 7 4 5
Para valores nao constantes da tabela, tendo em vista que o nível de confiança é a
área sob a curva normal compreendida entre ± Z C, tirar da Tab. 1 do Apêndice I.
(1.3.5)
X ±Zr (1.3.6)
Exemplo 1.3.3 As medidas dos diâmetros de uma amostra de 200 isoladores pro
duzidos por certa Empresa apresentam a média de 9,98" e o desvio-padrão de 0,42".
Determinar os limites de confiança para: (a) nível de confiança de 95%; (b) nível de con
fiança de 99%.
Solução
X = x = 9,98".
o X = ox = 0,42".
0,42
9.98 ± 1,96 --------- = 9,98" ± 0,0582".
V2ÕÕ
Isto quer dizer que se pode estar 95% confiante que a média da população estará
entre 9,92" e 10,04".
0,42
9.98 ± 2,58 -------- = 9 ,9 8 " ± 0,0766".
V2ÕÕ
oA ± Z C (1.3.8)
Solução
o = oA — 100
n = 200
Z c (95%) = 1,96
Z c (99%) = 2,58.
100
a) 100 ± 1,96 --------= 100 ± 9,8.
V4ÕÕ
100
b) 100 ± 2,58 -------- = 100 ± 12,9.
V4ÕÕ
Uma das maneiras de estimar o tamanho necessário da amostra para uma deter
minada precisão na estimativa dos parâmetros é usar as expressões (1.3.6) e (1.3.4), nas
quais os erros são, respectivamente.
e = Zc (1.3.9)
(1.3.10)
Exemplo 1.3.5 No Problema 1.3.4, qual deverá ser o tamanho da amostra para se
estar 99% confiante de que o erro da estimativa não exceda 0,02?
Solução
oX
O erro é Z . — .
y/Tt
Z c ( 99%) = 2,58
admitindo o X = 0,42"
2,58 • 0,42
n 2 935 isoladores.
0,02
Exemplo 1.3.6 Qual deverá ser a amostra, no Ex. 1.3.4, para que se esteja 99,73%
certos de que o verdadeiro desvio-padrão populacional não diferirá do da amostra mais de
5%?
Solução
Z c (99,73%) = 3.
100 300
Os limites sao: 100 ± 3 * ------- = 100 ± --------- .
\j2n y/2n
Então:
300
y/2n = ___ = 60
5
n = 1 800 lâmpadas.
1.3.4 Testes de Hipóteses e Significância
Erro do tipo I é o cometido quando uma hipótese, que deveria ser aceita, foi rejei
tada, enquanto se comete um erro do tipo II quando um hipótese aceita deveria ser rejei
tada.
Assim, toma-se evidente que os testes devem ser bem planejados para que a possi
bilidade de erros seja mínima, o que nem sempre é fácil, pois para uma mesma amostra
a tentativa de diminuir um certo tipo de erro normalmente acarreta outros. A única ma
neira de reduzir os erros é aumentar o tamanho da amostra, o que nem sempre é possível.
(1.3.11)
c
r
Considerando-se as áreas A e A x indicadas na Fig. 1.1, pode-se estar A% confiantes j.
de que, se a hipótese for verdadeira, o valor reduzido Zg para uma estatística amostrai es- ^
tará compreendido entre —Z cr e Z cr. Se o valor de Z , para uma amostra, cair fora do in
tervalo —Z cr e Z cr, conclui-se que esse evento poderá ocorrer com probabilidade de ape- ^
nas 2 A l %, ou seja, o valor de ZE difere de modo “ significativo” do que era esperado pela
hipótese, o que levaria à propensão de rejeitá-la. A área total 2 A X é o nível de significân
cia do teste e representa a probabilidade de cometer-se um erro do tipo I. Por este moti
vo, diz-se que a hipótese é rejeitada com um nível de significância de 2^4 x. O conjunto de
valores de Zg fora do intervalo —Z cr e Z cr constitui a região crítica de rejeição da hipóte
se e os outros valores de ZE (dentro do intervalo) formam a região de aceitação da hipó
tese. Quando a região crítica tem dois limites, com o o caso mostrado, tem-se o que se
chama de teste bilateral. Existem casos, no entanto, em que a área 2A x se encontra em
um só lado da curva, caso de teste unilateral.
A Tab. 1.2 dá os valores críticos de ZE para testes uni e bilaterais para vários níveis *
de significância e, para outros valores, usa-se a tabela de áreas sob a curva normal (Tab. 1 2
do Apêndice I).
N ível de
significância 0 ,1 0 0,05 0,01 0 ,00 5 0,002
(<*)
Exemplo 1.3.7 A vida média de uma amostra de 100 lâmpadas fluorescentes pro
duzidas porjim a empresa foi calculada em 1 570 horas, com o desvio-padrão de 120 ho
ras. Sendo X a vida média de todas as lâmpadas produzidas, testar a hipótese X = 1 600
horas, face à hipótese alternativa X ¥= 1 600 horas, adotando o nível de significância
0,05.
Solução
H 0 : X = 1 600 horas
H r i X * 1 600 horas.
Deve-se fazer um teste bilateral, pois podem existir valores de médias maiores ou
menores do que 1 600 horas.
Regra de decisão:
1) rejeitar H 0 quando Z cair na região crítica;
2) aceitar Ho (ou não tomar decisão) em caso contrário.
120
a -= -------- = 12 horas.
VÍÕÕ
Como
(1 570 — 1 600)
Z = --------------------- - = —2,5
12
Nos itens anteriores, considerou-se o tamanho das amostras n > 30, ou seja, grandes
amostras, para as quais as distribuições amostrais eram consideradas normais, sendo a
aproximação tanto melhor quanto maior fosse n. No entanto, para amostras com n < 30,
denominadas pequenas amostras, essa aproximação não é boa e piora com o decréscimo
de n, devendo-se fazer algumas modificações nos resultados anteriores. O estudo das dis
tribuições amostrais de pequenas amostras denomina-se teoria das pequenas amostras e os
resultados aqui obtidos são válidos para grandes e pequenas amostras. Neste item serão
vistas as distribuições de Student t e do quiquadrado.
v ~ n - Kg (1.3.12)
v —K — \ —m (1.3.13)
onde:
K = número de classes;
m = número de parâmetros populacionais que devem ser estimados a partir de esta
tísticas amostrais para que se possam calcular as freqüências esperadas.
Quando as freqüências esperadas puderem ser calculadas sem a necessidade de se fa
zer estimativas dos parâmetros populacionais,
v = K - 1.
Na utilização das expressões para pequenas amostras, que serão vistas a seguir:
v = n — 1.
x -X
t y f n - 1, (1.3.14)
ox
v+1
2
y = y i (i + - ) (1.3.15)
onde y o é uma constante calculada de maneira que, para determinados n e v, a área sob a
curvay = f ( t ) é unitária.
Obtém-se, assim, uma distribuição que é usada, também, no cálculo de intervalos
de confiança dos parâmetros populacionais. A Fig. 1.3 mostra a distribuição de Student
para diversos valores de v.
(1.3.16)
Obtém-se, então, a seguinte expressão para cálculo dos limites de confiança das mé
dias populacionais:
(1.3.17)
Esses testes, já vistos anteriormente, são facilmente aplicáveis aos problemas rela
tivos a pequenas amostras, bastando para isso substituir Z c por tc .
Exemplo 1.3.8 Um ensaio das tensões de ruptura de 6 cabos, produzidos por uma
companhia, mostrou a tensão média de ruptura de 7 750 kg e o desvio-padrão de 145 kg,
ao passo que o fabricante declara que aquela tensão média é de 8 000 kg. Será verdadeira
a declaração do fabricante, n©s níveis de significância de: (a) 0,05; (b) 0,01?
Solução
As hipóteses são:
H q : X — 8 000 kg — a declaração é justificada;
H x : X < 8 000 kg — a declaração não é justificada.
n= 6
X = 8 000 kg
7 750 - 8 000 ,_____
x = 7 750 t = ---------------------- v /6 3 1 = - 3 , 8 6 .
145
o x = 145 kg
v = 6 - 1=5
a) ct = 0,05 (nível de significância)
Como t — —3,86 < tCI = —2,02 está na região crítica, rejeita-se a hipótese H0 num ní
vel de significância de 0,05 ou 5%.
b) o: = 0,01
Fig. 3
a
- = 0,025.
2
_ ax
x - fi),975
\Jn — 1
^ = 1 0 — 1 = 9 graus de liberdade.
Da Tab. 3, do Apêndice I:
^0,975 = 2,26.
0,06
4,3 ± 2,26 ------ = 4,3 ± 0,0452,
V9
podendo-se, portanto, estar 95% certos de que a média da populaçao estará compre
endida entre 4,2548 e 4,3452 falhas.
2 (x, - X f
/= 1 (*i - X f + ( x 2 - X f + ... + (xn - X f
(1.3.18)
O a
pode-se obter uma distribuição amostrai desses valores, que é denominada de quiquadra
do e dada por:
y = y oX (1.3.19)
onde
a
6 2
(Z + y/i2v — l ) ) 2 (1.3.21)
a. a
Exemplo 1.3.10 Determinar x v, ( 1 -----) e \ , — para um nível de confiança de
95% e v = 10. 2 2 ’
Solução
(1 - 0,95) = ct = 0,05
a
- = 0,025.
2
Solução
n — 26
v = 25
o A = 100 h
a — 0,05.
100 V 26 100 V 26
< a < ------ —
6,3718 3,6193
v2 =10 5 v = 3 24
''■0,005 *0,005 ’ ^
Admita-se, agora, que se tenha uma amostra de 200 lâmpadas e se deseje determinar o inter
valo de confiança de o para nível de confiança de 95%, para o mesmo oA = 100 h.
Solução
v = 200 — 1 = 199.
Deve-se determinar Xo,97s e Xo.oas para v = 199, que não existe na tabela. Por este
motivo, usa-se a expressão (1.3.21), onde Z será, correspondentemente, Z (0 ,9 7 5 ) e
(0,025).
O valor de Z (0,975) é o valor de Z para a área da normal reduzida de 0,975, ou se
ja, é o valor de Z para uma área (0,5 + 0,475), devendo-se, portanto, procurar o valor de
Z correspondente à área de 0,475.
Assim, da Tab. 1 do Apêndice I, tem-se Z 0)97s = 1,96. Analogamente, do outro la
do da curva, tem-se Z 0,o2s = — 1,96.
2 = I
1,96 + V ( 2 x 1 9 9 -1 ) = 239,47
^0,975 2
1
4),025
-1 ,9 6 + V ( 2 x 1 9 9 -1 ) = 161,36
X0.975 — 15,47
Xo,025 = 12,70
100\/2ÕÕ 100\/2ÕÕ
< o <
15,47 12,70
(1.3.22)
k k
2 0. = 2 £. = n.
7=i 1 7=1 1
(1.3.23)
a4 28 T> 300
Solução
- 1 1
T = — = -------- = 200 horas.
X 0,005
-\T
P (Osí T) I - e
Fig. 5
Assim:
P (A ! ) = 1 -g-o.oos(ioo) = J _ £ - o ^ = 0 ,3 9 3 4
X2 calculado = 11,97.
v = k - 1 = 4 - 1 = 3.
Da Tab. 4, do Apêndice I,
X2 tabelado = 11,3.
Logo,
Exemplo 1.3.13 Exemplo de teste para uma distribuição cujos parâmetros devam
ser estimados.
Suponha que uma amostra de 39 lâmpadas de iluminação pública, cuja duração de
observação foi de 4 680 horas, apresentou uma distribuição de queima conforme a mos
trada na tabela a seguir.
Verificar se a distribuição se ajusta a uma normal e testar a hipótese, com nível de
confiança de 95%.
I I
Intervalo P • • /. f.(p . - x y
h mi Ji V m i-Z ? Ji K mi ’
de Classe
a
01------1 360 1 180 180 2 883 204 2 883 204
39 73 260 34 719 5 16
a) Média
^rJi 73 260
X = ---------- = 1 878
39
Vi
X = 1 878 horas.
b) Cálculo do desvio-padrao
o 944 horas.
944
X ± 1,96 x ----- = 1 878 ±296.
39
ti
6 -
5-
4-
3-
2-
I----
t
4680 H
0 o O O O O o O O O O O O
CD 00 GO o çp 00 00 O CD 00
ro N- O 00 lD ao 00 CD (J) ro
00 00 00
— ro ro ro
Fig. 6
X - X
Z = ---------
o
Z q —Z 260
0 - 1 878
Z 0 = ---------------= - 1,99 -* valor tabelado = 0,4763
(curva normal reduzida)
360 - 1 878
Z 360 = ----------------- = —1,61 valor tabelado = 0,4463
944
'(O- 360)
3,00%
-1,99 -1,61
F ig .7
Z 360 ~ Z 720
720 - 1 878
Z n o = ------ ^ ------ = - 1 , 2 3 — 0,3907
944
(5,56%)
Fig. 8
Z 720 — Z 1 080
^720 = - 1 ,2 3 ->0,3907
1 080 - 1 878
Z 108o = --------— ------- = - 0 ,8 4 0,2996
(9,11%)
Fig. 9
Z 1080 —Z i 440
Z loso = - 0 ,8 4 -> 0 ,2 9 9 6
1 440 - 1 878
Z x44o — — —0,46 0,1772
944
1 2 ,2 4 %
0,2996
0,1772
0,1224 (12,24%)
-0,84 -0,46
Fig. 10
Z l 440 —Z i 800
Z 1440 = -0 ,4 6 ->0,1772
1 800 - 1 878
Z j soo = -------------------- = -0 ,0 8 3 -* 0,0319
944
Fig. 11
Z\ 800 160
2 160 - 1 878
Z 2 i6o = -------------------- = 0,299 -> 0,1179
944
8 ,6 %
(8,6%)
^2 160 — Z 2 520
Z 2 160 = 0,299 ^ 0 ,1 1 7 9
2 520 - 1 878
z 2 520 = 0,68 -> 0,2518
944
13,39 %
(13,39%)
Z 2 520 Z 2 880
2 880 - 1 878
Z 2 88o = -------------------- = 1,06 -> 0,3554
(10,36%)
Z 2 880 — ^ 3 240
Z 28S0 = 1 ,0 6 ->0,3554
3 240 - 1 878
z 3 240 -------------------- = 1,44 -> 0,4251
944
0,4251
0,3554
0,0697 (6,97%)
1,06 1,44
Fig. 15
Z 324o = 1,44->0,4251
3 600 - 1 878
Z 36oo = --------— ------- = 1 ,8 2 -0 ,4 6 5 6
Fig. 16
(2,05%)
-Z 3 9 6 0 — ^ 4 320
4 320 - 1 878
Z 4320 = -------------------- = 2,59 -> 0,4952
944
(0,91%)
■Z4 3 2 0 — ^ 4 680
Z 4 32o = 2 ,5 9 -> 0 ,4 9 5 2
4 680 - 1 878
z.4 680 = 2,97 -+ 0,4985
944
(0,33%)
C Á LC U LO DE FR EQ Ü ÊN C IA ESPERA D A
f e ~ Z% ' Z f i
f = 0 ,0 3 0 x 39 = 1,1700
•'eO-360 ’
f _ = 0,0556 x 39 = 2,1684
J e 360 - 720 ’ ’
= 0,1224 x 39 = 4,7736
fe> 0 8 0 -1 440
/^ 6 1 440 -1 800
= 0 ,1
’
4 5 3 x 39 = 5,6667
’
/J e i 0,860 x 39 = 3,3540
8 0 0 -2 160
= 0,1036 x 3 9 = 4,0404
e2 5 2 0 -2 880
4 3 2« - 3« o = 0 .0405 x 39 = ! >5795
f ^ ™
*'£3 960 - 4 320
= 0,0091
?
x 39 = 0,3549
’
f A_ „ „ n = 0,0033
•'64 320 - 4 680 ’
x 39 = 0,1287
’
35,5290
< 4 -4 )2
X*~ 2
/= 1
fei
Freqüência Freqüência
Intervalo de
Observada Esperada
Classe
<fo> (fe .)
ei
0 1------1 360 1 1 ,1 7 0 0 0 ,0 2 8 9
361 1------1 7 20 3 2 ,1 6 8 4 0 ,6 9 1 6
721 1------1 1 08 0 4 3 ,5 5 2 9 0 ,1 9 9 0
1801 1------1 2 1 6 0 6 3 ,3 5 4 0 7 ,0 0 1 3
2 16 1 1------1 2 5 2 0 3 5 ,2 2 2 1 4 ,9 3 7 7
2 521 1------1 2 8 8 0 5 4 ,0 4 0 4 0 ,9 2 0 8
2 88 1 1------1 3 2 4 0 3 2 ,7 1 8 3 0 ,0 7 9 3
3601 1------1 3 9 6 0 1 0 ,7 9 9 5 0 ,0 4 0 2
3961 1------1 4 3 2 0 1 0 ,3 5 4 9 0 ,4 1 6 1
4 3 2 1 1------1 4 6 8 0 0 0 ,1 2 8 7 0 ,0 1 6 6
E 39
0,0166
0,1287
^calculado “ 8 ,5 6 0 6 .
Se
X2 = 18,31.
Portanto, como Xcaicuiado < Xtabejado , aceita-se a hipótese H0, de que a freqüência ob
servada se ajusta a uma distribuição normal.
Capítulo 2
MEDIDAS DE CONFIABILIDADE
2.1 INTRODUÇÃO
2.2.1 Item
Item é o termo de significado mais amplo e será usado para denotar qualquer nível
de um todo, por exemplo, sistema, componente etc.
2.2.2 Desempenho
O conceito de saída está intimamente ligado à idéia de o item não estar disponível
para a operação, sendo que este fato poderá ser causado por falha ou por outra causa
qualquer. Portanto, nem toda saída é, obrigatoriamente, provocada por uma falha, mas
toda falha acarreta uma saída. Como se pode observar, o conceito de saída influi no de
sempenho do sistema como um todo, pois está diretamente ligado ao fato de poder causar
a perda de serviço ao consumidor, dependendo da configuração do sistema.
0<F(x)<l. (2 .3 .1 )
dF(x)
/(* ) = (2 .3 .2 )
dx
Quando se representa tempo, que assume valores no intervalo de zero a infinito, então:
S[f{t)dt = F( t ) = P [ T < t ] (2 .3 .3 )
fj(t)dt=\, (2 .3 .4 )
sendo
dF(t)
m = (2 .3 .5 )
dt
O período de tempo decorrido até falha de um item não reparável e o decorrido en
tre falhas de um item reparável são variáveis aleatórias e com o tal serão tratadas nos de
senvolvimentos teóricos que se seguem. Para ambos os casos, a distribuição de tempos po
de depender da idade dos itens. No entanto, na prática, costuma-se referir a idade de um
item não como o seu verdadeiro começo de vida, mas com o um instante arbitrário tempo
zero, a partir do qual se fazem as observações.
Fig. 2.1 V alor verdadeiro das MC, MC observada, estim ada e extrapolada
c ( í) = i - f ( í) (2 .3 .7 )
ou
C(t) = i - (2 .3 .8 )
N (0
C(r) = (2 .3 .9 )
N(0)
± F<jt2) - F ( t , )
Ar ( l - F O , ) ]
Considerando a Eq. (2 .3 .7 ),
J_ C(r,)-C(r,)
M h.h)
Ar C(r,)
e, finalmente:
1 A
X( í i , í 2) = — / MO^í
AÍA
onde X (í) é o valor verdadeiro da taxa de falhas instantânea, que é o limite do valor ver
dadeiro da taxa de falha, X (íi, ti)> quando Ar tende a zero, ou seja:
OU
1
X ( í ) = lim — P[t < T < t + A t l T > t ]
At-*0 A f
e, finalmente,
(2 .3 .1 2 )
(2 .3 .1 3 )
e, conseqüentemente,
(2 .3 .1 4 )
(2 .3 .1 5 )
Como N(ti) —N(t2) é o número de falhas, pode-se dizer que o valor verdadeiro da
taxa de falhas é a razão do número de falhas, por unidade de tempo do intervalo, referida
ao número de itens no início do intervalo.
(
rmL = £ ( T ) .
Logo, para a variável aleatória contínua tempo de vida,
TmL = O ■f ^ d t' (2 .3 .1 6 )
TmL = - Ç f C X t ) d t .
t —u
C'(t)dt = dv
e, como
/ udv = uv — / vdu,
tem-se
- S ~ t ■ C ( t ) d t = - { f C{t)]"0 +S~C(t)dt.
Como
-[íC (r)]o
" = 0,
= f ~C( t ) dt .
2.3.2.4 Valores verdadeiros do tempo médio entre falhas e do tempo médio até falha
Os valores verdadeiros do tempo médio entre falhas, Tm, e do tempo médio até fa
lha, Tmp são os valores matemáticos esperados (esperança matemática) do tempo decor
rido entre falhas (para itens reparáveis) e do tempo decorrido até falha (para itens não re
paráveis), respectivamente.
1
X(t)dt = -----------
C(r)
OU
Sendo C (0) = 1,
; 0'x (r )* = -/«C(r).
Logo,
C(t) = e (2 .3 .1 9 )
Substituindo-se (2 .3 .1 9 ) em (2 .3 .1 4 ), obtém-se
- j/ m O dt
m = X(t)e (2 .3 .2 0 )
- j t \ (t)d t
F(t) 1 fm d t l-C (t) 1 -e 0
0
d d -fK W dt
/(O — F(t) 1 - — C(t) \ {t)e 0
dt dt
- j/ m o *
C (t) 1 ~F(t) Ç f(t)d t 1 e 0
d ^
m d
M O -------- 2 n C (t) i
1 -F(t) dt
Ç f (t)d t
Segue-se uma breve descrição das distribuições de falhas de uso mais freqüente,
ou seja, as distribuições que descrevem o comportamento das falhas. Na maioria dos ca
sos, uma das distribuições aqui apresentadas se ajustará aos dados obtidos a partir de ex
perimentação.
Existem muitos itens cujo comportamento das falhas pode ser representado por dis
tribuição normal. Sendo T a duração de vida do item, sua f { t ) será dada por:
(2 .3 .2 1 )
onde:
a desvio-padrão
/x média da distribuição
Sabe-se que, pelo fato de a f ( t ) ser normal, neste caso, a maioria dos itens falha
em tom o de t = E ( T ) = n e que o número de falhas decresce quando \t —p| cresce.
Sabe-se, também, que cerca de 95,72% das falhas ocorrem para valores de t compreendi
dos entre t — 2o e t + 2o, conforme mostra a Fig. 2.3.
A função de confiabilidade, C(t), da lei normal de falhas, de acordo com a Eq.
(2.3.8) é:
(2 .3 .2 2 )
ou, simplificadamente,
(2 .3 .2 3 )
t - ju \ t - JU
onde A ( ------- J é uma função que representa a área sob a curva normal para z
o o
A Fig. 2.4 mostra C(t ) para distribuição normal de falhas.
Observe-se que, como C{t) = P ( T > t ) , se t = ju a C (r) valerá 0,5 e que para se al
cançar altos valores de confiabilidade o tempo de operação deverá ser bem menor do que
E( T ) = n, a duração de vida esperada. Embora de uso menos freqüente em estudos de
confiabilidade, do que outras distribuições, a normal tem uma grande gama de aplicações,
sendo um modelo apropriado para itens em que as falhas se originam em algum efeito de
desgaste.
Exemplo 2.1 Suponha-se que a duração de vida de um determinado item seja dis
tribuída normalmente, com desvio-padrão igual a 10 horas. Se o item tiver uma confia
bilidade de 0,99 (99%) para um período de operação de 100 horas, qual deverá ser a du
ração de vida esperada?
Da Eq. (2.3.23),
/100 —/i
V (
onde A I -----------
10
Fig. 20
100 - ií
—2,33 = ------------ n = 123,3 horas.
10
(2 .3 .2 4 )
F ( t ) = l - e - ktft
X ( 0 = \ • j3 • t &~ x (2 .3 .2 6 )
para t > 0, em caso contrário as três funções não iguais a zero. Os parâmetros X ej3 são,
respectivamente, o parâmetro de escala e o de forma. Seus efeitos estão mostrados nas
Figs. 2.5 e 2.6.
f (t)
f(t)
Observe-se que a Expressão (2 .3 .2 6 ) mostra que a taxa de falhas, X (f ), é propor
cional às potências de t. Esta característica é que toma a distribuição de Weibull das mais
versáteis, sob o ponto de vista da confiabilidade, pois com a escolha apropriada do parâ
metro de forma, /3, conseguem-se os mais diversos tipos de taxas de falhas. A Fig. 2.7 ilus
tra este fato.
\ ( t ) decrescente
É uma das mais importantes leis de falhas e, para ela, a duração de vida até falhar
é descrita pela distribuição exponencial, que é definida pela se g u in te /(í):
m = \ e - x‘ para t > 0 (2 .3 .2 7 )
/( 0 = 0 para f < 0.
F (r) = 0 para t ^ 0.
C( t ) = e~Kt. (2 .3 .2 9 )
m
x(0 =
C(t)
f(t)
X ( f ) = X = cte. (2.3.30)
Logo, a distribuição exponencial tem uma taxa de falhas constante, isto é, inde
pendente do tempo de operação ou exposição, sendo a única distribuição que possui esta
característica. Em termos de aplicação a tempos até falha, isto significa que, se uma dis
tribuição de vida exponencial puder ser considerada para um item, a probabilidade de fa
lha no “próximo” instante será sempre a mesma durante todo o período de operação do
item, isto é, o item poderá sempre ser considerado novo e seu passado esquecido. Esta ca
racterística é que faz da distribuição exponencial a mais largamente empregada nos estu
dos de confiabilidade.
Pode-se observar, claramente, na Fig. 2.9, os três períodos citados acima: o inicial,
cuja taxa de falhas é decrescente; o central, cuja taxa é aproximadamente constante, e um
período final onde a taxa cresce rapidamente.
O período central, conhecido como de operação normal ou de vida útil do item e
caracterizado por uma taxa de falhas constante, é, conseqüentemente, aquele que permite
a aplicação da distribuição exponencial. Evidentemente, quando a manutenção é bem fei
ta, o item pode permanecer por muito tempo nesta faixa de utilização. Este é mais um
dos motivos que justifica a utilização da distribuição exponencial na estimativa dos valo
res verdadeiros das medidas de confiabilidade, que serão feitas a seguir.
r k
2 u . + 2 Vj + h • w. (2.4.1)
i'=l 1 /'=! J
2 4 i 5
1 1
Falharam R e manejados
Para o problema:
w= 7
k = 6
r =3
/ = !
k —1
i = 1,2,3
Vi = 4 vi = 5
v2 = 4
v3 = 1
3 1
Ta = 2 u.+ 2 Vj + h •w
1=1 7=1 y
Ta = 4 + 4 + 1 + 5 + 6 x 7 = 56 ventiladores x dias
56
o u í = — = 8 ventiladores x semana.
a 1
2.4.1.2 Confiabilidade de itens não-reparáveis
n -r r
C ( t \ ,t 2) — —1 (2 .4 .2 )
n n
onde:
n = número de itens da amostra no início do período de tempo;
r - número de itens que falharam durante o período de tempo;
t\,t2 = limites do período de tempo.
300 - 39
C (0 ,1 5 ) = ------------- = 0 ,8 7 ou 87%.
300
q-r r
C { t " ) = ------- = 1 - - (2 .4 .3 )
Q Q
onde:
q = número total de ocasiões em que o desempenho foi observado;
r = número total de ocasiões em que houve falha no período;
t" = intervalo de tempo no qual se faz a observação ou ensaio.
Observe-se que, na definição, se fala em período de tempo e intervalo de tempo
(f "). Período, nesta definição, significa o tempo total de observação estabelecido, enquan
to que intervalo significa uma fração, uma “ amostra” do período. A Fig. 2.10 esclarece
melhor o que foi dito.
No período de tempo que vai de A até B, fizeram-se 10 observações. Nos intervalos
3,5 e 9 aconteceram falhas, pontos 1, 2 e 3 da Fig. 2.10. Observe-se, também, que, nos in
tervalos 3 e 9, após a falha, o item não operou durante um período de tempo maior do
que o próprio intervalo. É evidente que a confiabilidade de itens reparáveis é calculada pa
ra cada item.
© J"
4
O c a s iã o q u e o ite m n ã o fa lh o u
- O c a s iã o q u e o ite m f a lh o u
21-6
C { t " = 1 mês) = 0,714 ou 71,4%.
21
Taxa de falhas é a relação entre o número total de falhas, num conjunto de itens,
e o tempo total acumulado, durante o qual este conjunto foi observado:
X= —
Ta
J
r = número de falhas observadas no período;
Ta = tempo total acumulado.
Observações. (1) A taxa de falhas observada está associada a períodos de tempo e condi
ções particulares e especificadas. (2) O critério utilizado para definir falha deverá ser espe
cificado.
3
X = — = 0 ,0 5 3 5 7 ventilador
56
ou
onde:
r = número de falhas observadas no período;
Ta = tempo total acumulado.
Para ensaios truncados por um período determinado, o tempo médio até falha é a
relação entre o tempo total de amostra observada e o número total de falhas dessa amos
tra, durante o período e sob condições de trabalho especificadas:
(2.4.6)
onde:
r = número de falhas observadas no período;
Ta = tempo total acumulado.
Exemplo 2.4.5 Calcular o Tm e o Tmf para os dados do Ex. 2.4.1
ventilador
f 'm = T m f = J - = 1 8 ,6 6 dias
falha
ou
8 ventilador
— = 2,66 semanas ---------------
3 |_ falha
(2.4.7)
onde:
r‘ = n? de reparos observados no período;
Tar = tempo total acumulado de reparo.
Observações. (1) Os critérios que constituem um reparo devem ser indicados. (2 ) 0 tem
po total acumulado de reparo é a soma dos tempos durante os quais cada item, individual
mente, foi reparado, sob as condições especificadas. (3) Os tempos de preparação e locali
zação de falhas podem ser incluídos no tempo total acumulado de reparo.
Vida média de um item é o valor médio das durações de tempo (para itens não-re
paráveis) observadas até haver falha de todos os exemplares, numa amostra de itens idên
ticos, sob condições especificadas de trabalho.
1 n
= - 2 ti
n i=i
ti = tempo de vida do item i;
n — número total de itens da amostra.
7 = 2r
X2(2r,a)
Ls, a
(2.4.9)
2 Ta
b) Para intervalo bilateral:
limite inferior
(2.4.10)
limite superior
(2.4.11)
7 = 2r + 2
e as taxas de falhas:
a) Para intervalo unilateral:
X2(2r + 2, a)
(2.4.12)
2
z.1Ta
(2.4.13)
limite superior
1
T m - T m f - T m L ~ ^ — Te. (2.4.15)
As expressões são:
— Para intervalo unilateral
1
Te (2.4.16)
1
Te (2.4.17)
X
limite superior
(2.4.18)
2.4.2.6 Confiabilidade
(2.4.19)
Neste item serão feitas aplicações de cálculo das medidas de confiabilidade ob
servadas e estimadas.
É interessante observar que os dados a serem coletados para aplicação deverão ser
analisados, principalmente, sob os seguintes aspectos:
a) deverão ser obtidos de itens homogêneos;
b) deve ser observado o que caracteriza a sua falha;
c) verificar-se, para a determinação das medidas estimadas, se a distribuição exponencial
é compatível com os dados, pois as expressões apresentadas são válidas somente para
esta distribuição;
d) considerar outros fatores que dependem da natureza da avaliação que se pretende fa
zer.
T abela 2 .2
23 i 23 47 50 2 350 6 125 7 50
27 2 54 19 52 988 5 126 6 30
37 3 111 46 53 2 4 38 2 127 254
58 5 290 25 54 1 350 3 128 384
35 6 210 18 58 1 044 4 129 516
36 7 252 68 61 4 148 3 130 390
38 8 304 50 62 3 100 5 131 655
34 9 306 23 63 1 4 49 2 132 264
36 10 3 60 24 69 1 656 5 133 665
53 11 583 47 79 3 713 2 134 268
46 12 552 46 81 3 726 3 135 405
38 13 494 29 88 2 552 4 136 544
48 15 720 41 90 3 690 4 137 5 48
33 16 528 35 95 3 325 2 138 276
48 18 8 64 23 99 2 297 4 139 5 56
51 21 1 071 40 104 4 160 6 143 858
53 24 1 2 72 36 109 3 9 24 5 146 730
34 25 850 8 114 912 4 148 5 92
48 26 1 248 2 115 230 15 150 2 2 50
28 27 756 3 117 351 3 151 4 53
31 31 961 5 118 5 90 6 155 930
74 38 2 812 6 119 714 7 158 1 106
78 40 3 120 9 120 1 0 80 3 160 480
48 41 1 9 68 7 121 847 4 164 656
43 42 1 8 06 5 122 6 10 8 165 1 320
28 44 1 2 32 4 123 4 92
25 45 1 125 3 124 392
1 131 23 8 7 2 669 5 2 088 115 16 4 8 0
2 lâmpadas X dias = 92 4 4 0
Deve-se, em primeiro lugar, fazer uma estimativa do tamanho da amostra observa
da: se representa o universo ou população com um determinado nível de confiança ou er
ro na estimativa.
a. Da amostra observada obteve-se o seguinte:
a.l. Tabela de freqüência (Tab. 2.3).
a.2. Média:
k
£ f tP mi
/- i 1 ' 89 635
X = ---------- = 46,81 dias
1 915
X = 46,81 dias.
a.3. Variância:
V f (p — V ~\2
mi ) 2 958 619,73
a2 = ----------------------- = -------------------- 1 544,97
k 1 915
a2 = 1 544,97.
a.4. Desvio-padrão:
<7 = V õ 2 = V l 544,97 = 3 9 ,3 0 .
o = 39,30 dias.
X ± 1,96 —
39 30
46,81 ± 1,96 -- ■ = 46,81 ± 1,96 x 0,898 = 46,81 ± 1,76.
V T 9 15
P o n to M édio Freqüência Freqüência A c. Freqüência -
Intervalo de
da Classe da Classe da Classe A c. Rei.
Classe mi Ji
p .
1 mi u fa fa %
ur
r k
Ta — ' t u i + 2 v . + hw
i =í ;'=i '
para 1 < i < r e 1< / < k
ui < w v ■< w
onde:
Dados da observação:
r = 1 9 1 5 lâmpadas
k — 0 lâmpada
h = 270 lâmpadas
w= 165 dias
Siq- = 92 440 lâmpadas x dias (da Tab. 2.1)
2 Ü;. = 0
Ta = 92 440 + 0 + 270 x 165 = 136 990
136 990
ou Ta = 375
365
b) Confiabilidade observada:
n- r
C(t\, f2) —
n
onde
r = quantidade de itens que falharam durante o período t x até f 2 ’>
n = quantidade de itens da amostra existente no início do período de tempo t x.
Considerando para t x = 0
í2 = 10 dias,
tem-se r — 324 (quantidade de lâmpadas que falharam durante o período).
2 185 - 3 2 4
c ( t i , h ) = ------------------ = 0 .8 5 1 7 ou 85,17%.
onde T‘
1 915 falhas
X = ------------ = 0 ,013 98 /lâmpada
136 990 dia
ou
1 915 falhas
X = -------- 5,1067 /lâmpadas.
375 ano
_ 1
T
1 mj - =
r X
136 990
m = 71,53 Tm „ = 7 2
f 1 915 /
lâmpadas
m 72 dias x
f falha
ou
lâmpada
7 ^ = 0 , 1 9 7 3 ano , isto é, em cada 0,1 973 x 12 = 2,3696 meses,
/ falha
uma lâmpada falha. Caso se deseje estabelecer uma manutenção preventiva na ba
se de troca antecipada para evitar lâmpadas queimadas, que geram reclamações,
pode-se, com base nesta informação, substituir de 2 em 2 meses as lâmpadas ins
taladas. Deve-se observar também o custo que isto acarretará.
P = P ( T < t ) = 1 - e ~ xt.
O valor de taxa de falha para o cálculo das probabilidades (das 1915 lâmpadas fa
lhadas) é:
1 915 falha
X = ---------- = 0,020 /lâmpada.
92 440 dia
= ( 1 —e -0 ,0 2 0 X 70 ^ _ e -0 ,0 2 0 x 5 6 ^ = 0 ,0 8 0
Ps = P ( 5 6 < T < 70) -d
= ( 1 —e -0 ,0 2 0 X 84^ - d -0,020 X 70^ =0,061
Pe = P ( 7 0 < T < 8 4 )
= P(84 < r < 98) = ( 1 —e - 0 , 0 2 0 X 9 8 ^ - d — g "0 ,0 2 0 X 84 ) = 0,046
Pi
Pi 1= P(140<r<154) = (l —e -0 ,0 2 0 X 154 ^
- d
— £ -0 .0 2 0 X 1 4 0 ) _ 0 , 0 1 5
-0 ,0 2 0 X 168 ^ _ e -0,02 0 X 1 5 4^ = 0 , 0 1 3
P 12 = P ( 1 5 4 < r < 168) = (1 —e - d
Freqüência Freqüência
Intervalo
Observada Esperada (°i - e /> 2
de Classe
°i ei
2 k (Pi ~ ej)2
= X
■^calculado
z=i
100 16 9
+ ----- + — + —
38 29 25
C a lc u la d o = 0 ,0 7 7 1 + 0 ,3 4 1 8 + 0 ,1 3 4 3 + 0 ,1 2 3 + °> 9 4 1 2 + ° ’2 1 3 7 + 1’3 1 5 +
X ca lcu la d o = 9 ,2 3 8 3 ’
p = 1 2 — 1 — 2 = 9,
vem
2
X tabelado —
2 2
Portanto, como Xcalcuiado Xtabelado> aceita-se a hipótese H 0, de que a freqüên-
cia observada se ajusta a uma distribuição exponencial.
Uma vez provado que os dados observados seguem a distribuição exponencial de
tempo até falhas, isto é, as lâmpadas têm taxa de falha constante, serão utilizadas as
expressões dadas para as medidas de confiabilidade estimadas.
No caso de distribuição exponencial, isto é, taxa de falha constante, tem-se:
1
Te = mL = Tm F X'
Assim, a vida média e o tempo médio até falha estimada são numericamente iguais.
Os limites de confiança que fornecem os valores estimados serão determinados pela
distribuição do quiquadrado (x2)> com nível de significância (1 — a) = 95% ou a = 5%.
X2(2r + 2, ^ )
XM,,, a = ---------------------
rri
LJ a
a 0,05
------ = 0,025
2
r — 1 915 lâmpadas
Ta = 136 990 lâmpadas x dias
v = 2r + 2 = 2 x 1 915 + 2 = 3 832
_ X 2 (3 832, 0,025)
2 x 136 990
X2 = “ (Z + V 2 ? ^ l ) 2
4 005
------------------= 0 ,0 1 4 6 .
2 x 136 990
Portanto, a taxa de falha estimada (limite superior) para nível de signiflcância 95% é:
falhas "1
/lâmpadas
V « = 0 >0146
- dia J
ou
í" falhas
XM ,a = ° ’0 1 4 6 x 3 6 5 = 5 >3 2 9 0
/lâmpadas
L ano
Numa rede com 10 000 lâmpadas, estima-se que haja em média num ano:
5,329 x 10 000 = 53 290 lâmpadas falhadas,
b) Confiabilidade estimada:
C ( í ) = e~xt =
onde:
t = tempo;
X = taxa de falha estimada;
Te — tempo médio até falha estimado.
Portanto, a confiabilidade estimada das lâmpadas não terem falhas para um pe
ríodo t = 10 dias é de 86,42% ou, num período de 10 dias, há uma possibilidade esti
mada de 86,42% de haver lâmpadas sem falhas.
lâmpadas
Te m .a = 69 dias
falhas ]
ou
lâmpadas
Te m,oí = 0 ,1
’ 8 9 0 ano falha
isto é, estima-se que, em cada 0,1890 x 12 = 2,268 meses, haja uma lâmpada com falha,
Dados obtidos:
i i i 27 i 55
i 3 i 31 i 58
i 7 i 33 i 63
i 10 i 36 i 74
i 13 i 37 i 81
i 15 i 39 i 89
i 17 i 45 i 94
i 18 i 50 i 113
i 25 i 53
i 8 i 71
i 33 i 89
i 47 i 91
i 53 i 99
4 141 4 350
Intervalo
/. •P .
de P mi h fa 4 » Ji mi W n i ~
Classe
0 1— 19 9,5 8 8 30,8 7 6 ,0 7 5 3 9 ,9
19 1------ 38 28,5 6 14 5 3 ,8 1 71 ,0 9 2 1 ,3
2 26 1 0 4 5 ,0 20 9 9 3 ,5
a.2) Média:
k
2 fJ.i * P na■
z=i 1 045,0
X = ---------- = 4 0 , 1 9
26
X = 40,20 meses.
a.3) Variância:
20993>5
o2 = = 807,44
ifc 26
/?=.1 fi
a2 = 807,44.
a.4) Desvio-padrão:
o = V õ 2 = V 8 0 7 ,4 4 = 2 8 , 4 1
a = 28,41 meses.
X ± 1,96 — ond e n = 2 f i
y/n
28,41
40,20 ± 1,96 ^ = 40,20 ± 1,96 x 5,57 =
V 26
= 40,20 ± 10,92.
c) Há 95% de certeza de que a média do universo estará entre 29,27 e 51,72 meses, isto
é, se fosse escolhido ao acaso, nesse universo de10 000 transformadores, umgrande
número de amostras de 100transformadores cada uma e, se paracada amostra fosse
_ a
computado o intervalo de confiança X ± 1,96 -----, cerca de 95% dos intervalos assim
\fn
calculados incluiríam a média do universo.
ou
9 498
T
1a = = 791
T 2"
b) Confiabilidade observada:
Q -r
C{t")
q
onde:
q = número total de ocasiões nas quais o desempenho dos itens foi observado;
r — número total de ocasiões nas quais os itens falharam, durante o intervalo t"\
t ” — intervalo durante o qual a confiabilidade dos itens foi observada.
Observação. A confiabilidade observada é calculada para cada item. Suponha, neste ca
so, que o desempenho de um transformador apresentou:
q — 15 ocasiões observadas;
r = 4 ocasiões que falharam;
t " = 6 meses.
Portanto:
1 5 -4
C ( t " = 6 meses) = --------- = 0,73 ou 73%.
Fig. 21
T
1a
onde:
r — número de falhas observadas por período;
Ta = tempo acumulado;
r = 2 6 transformadores falhados;
Ta = 9 498 transformadores x meses de operação.
26 falhas"!
X= 0,002737
9 498 |_ mês J /transformador
palhas"!
X = 0,002737
|_mês J /transformador
ou
26 j falhas
= 0,0329 /transformador.
791 [!
| ano
Tm X r
1
T = -------------- = 365
m 0,002737
transformador
Tm = 365 meses
falha
ou
transformador
Tm = 30,44 ano
falha
Significa que, em cada 30,44 anos, há uma falha no transformador ou, no caso de uma re-
30,44
de com 10 000 transformadores, há uma falha em cada ---------- x l 2 x 3 0 = l , 1 0 dia.
10 000
Para essa situação hipotética, uma decisão que pode ser tomada é ter por ano disponível
para atender a substituição uma reserva de 329 transformadores ou uma previsão de tur
mas de manutenção que venha a atender a demanda prevista de substituição. Caso esses
dados sejam onerosos para a Empresa, deve-se pesquisar com base nos históricos de ocor
rências e minimizar a taxa de falha X.
2. Cálculo das medidas de confiabilidade estimadas
a) Teste de ajuste para uma distribuição exponencial
26 falhas
X = -------- = 0 ,02391 /transformador
1 087 mes
0 1 ------ 19 8 0 ,3 6 5 X 26 = 9 ,49 2 ,2 2 0 1
19 1------ 38 6 0 ,2 3 2 X 26 = 6,03 0 ,0 0 0 9
38 1------ 57 5 0 ,1 4 7 X 26 = 3,82 1 ,3 9 2 4
5 7 1------ 76 3 0 ,0 9 3 X 26 = 2,42 0 ,3 3 6 4
76 1------ 95 3 0 ,0 6 0 X 26 = 1,56 2 ,0 7 3 6
26
Teste do quiquadrado (x2) da hipótese para verificar se os dados se ajustam a uma
distribuição exponencial:
k (.°i ~ ei)2
Y2 = 2
''•calculado
/= i
ei
*>= 6 - 1 - 2 = 3,
vem:
"^tabelado—2 ,8 ^*
2 2
Portanto, com o Xcalculado < Xtabelado> aceita-se a hipótese H 0, de que a freqüência ob
servada se ajusta a uma distribuição exponencial. Comprovado que se adere a uma distri
buição exponencial (taxa de falha constante), podem-se utilizar as expressões apresentadas
nos itens anteriores. Os limites de confiança que fornecem os valores estimados serão de
terminados pela distribuição do quiquadrado, com nível de significância (1 — a) = 95%
ou a = 5%.
X2(2r + 2, a/2)
2T
a
- = 0,025
2
r = 26 :. 2 x 26 + 2 = 54
Da tabela do quiquadrado:
X2 (54,0,025) = 75,67
75,67
0,00398.
2 x 9 498
Portanto, a taxa de falha estimada (limite superior), para nível de signiflcância de 95%, é
[falhas!
XM = 0,00398 -------- /transformador
11 l m®sJ
ou
[falhas!
\M = 0,00398 x 12 = 0,0478 -------- /transformador.
,a L 3110J
Numa rede com 10 000 transformadores, estima-se que, em média, num ano, haja:
c) Confiabilidade estimada:
C ( t ) = e~x t .
1
Te m , a
M ,a
transformador
Tem a 251 meses
falha
transformador
m = 20,91 ano , isto é,
falha
estima-se que, em cada 20,91 anos, haja uma falha no transformador ou, no caso de uma rede
20,91
com 10000 transformadores, estima-se que haja uma falha em cada ---------- x 12 x 30 =
= 0,75 dia. 10 000
Capítulo 3
CONFIABILIDADE APLICADA A
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
3.1 IN TRODUÇÃO
Conforme mostra a Fig. 3.1, são os seguintes os componentes básicos dos sistemas
de distribuição:
— Linha de Sub transmissão;
— Subestação de Distribuição;
— Alimentador de Distribuição;
— Linha de Distribuição;
— Ramal Primário;
— Rede Secundária.
Para atingir seus objetivos, já discutidos no Item 3.1, as concessionárias devem ana
lisar seus sistemas com o um todo ou em partes, sob o ponto de vista do desempenho, ou
seja, devem fazer a quantificação da qualidade dos serviços prestados, com o um meio de
conhecer a eficácia, objetivando a detecção dos diferentes fatores que nela incidem.
Sob este ponto de vista, toma-se evidente a necessidade de classificar os componen
tes dos sistemas de distribuição de acordo com o detalhamento adequado a caracterizar
onde e o que está com alta proporção de falhas nos sistemas.
A título de exemplo, é sugerida a seguinte classificação a três graus de detalhamen
to, que permite uma análise bastante acurada do que acontece em um sistema da distri
buição.
Linha Aérea:
Fundação;
Faixa de Servidão;
Estrutura;
Condutor (compreendendo cabo, luva de emenda, luva de reparo, jumpers, armadura,
virola, conector);
Acessórios da linha (compreendendo amortecedor, espaçador, grampo terminal, grampo
de suspensão, estai etc.);
Isolamento (compreendendo cadeia de isolador e acessórios, tais com o: chifre, anel de
guarda, isolador etc.);
Aterramento (compreendendo cabo pára-raios, condutor de aterramento, conector de ater-
ramento, isolador do cabo pára-raio, fio contrapeso etc.);
Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, pertencen
te ao item Linha Aérea, porém não relacionado);
Desconhecido (compreendendo todo componente que se sabe apenas pertencer ao item
Linha Aérea, porém de natureza desconhecida do informante).
Linha Subterrânea:
Cabo (diretamente no solo, em dueto, em galeria, em canaleta; seco e isolado; alumínio e
cobre);
Mufla (de emenda, terminal);
Câmara;
Galeria;
Duetos;
Canaletas;
Caixa de inspeção;
Estrutura;
Equipamento auxiliar de óleo;
Equipamento auxiliar de gás;
Bomba de recalque;
Ventilação (ventiladores);
Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, pertencen
te ao item Linha Subterrânea, porém não relacionado);
Desconhecido (compreendendo todo componente que se sabe apenas pertencer ao item
Linha Subterrânea, porém de natureza desconhecida do informante).
Cabo de Força:
Mufla (de emenda e terminal);
Cabo;
Estrutura;
Equipamento auxiliar de óleo;
Equipamento auxiliar de gás;
Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, pertencen
te ao item Cabo de Força, porém não relacionado);
Desconhecido (compreendendo todo componente que se sabe apenas pertencer a este
item Cabo de Força, porém de natureza desconhecida do informante).
Componentes de Transformação:
Transformador de força;
Transformador de aterramento;
Transformador de serviço auxiliar;
Reator;
Regulador de tensão;
Transformador de potencial;
Divisor capacitor de potencial;
Condensador síncrono;
Capacitor de potência;
Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, perten
cente ao Componentes de Transformação, porém não relacionado);
Desconhecido (compreendendo todo componente que se sabe apenas pertencer ao item
Componentes de Transformação, porém de natureza desconhecida do informante).
Componentes de Manobra:
Disjuntor;
Religador;
Chave seccionadora (com ou sem lâmina de aterramento);
Chave de aterramento automático;
Chave-fusível;
Chave-faca;
Sistema de barra;
Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, perten
cente ao item Componentes de Manobra, porém não relacionado);
Desconhecido (compreendendo todo componente que se sabe apenas pertencer ao item
Componentes de Manobra, porém de natureza desconhecida do informante).
Proteção:
Transformador de corrente (só para proteção) com enrolamento primário;
Pára-raio;
Dispositivo de proteção (compreendendo os relês de proteção, os transformadores auxilia
res de corrente, os relês de religamento, relês de transferência automática, fio-piloto e fia
ção associada aos equipamentos acima);
Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, perten
cente ao item Proteção, porém não relacionado);
Desconhecido (compreendendo todo componente que se sabe apenas pertencer ao item
Proteção, porém de natureza desconhecida do informante).
Outros:
Dispositivos de comando e controle (compreendendo instrumentos e equipamentos para
controle local e remoto, os painéis e fiação associada até os bornes terminais próprios dos
componentes de manobra, transformação e proteção);
Dispositivo de alarme (excluindo-se aqueles associados diretamente aos equipamentos de
manobra e transformação);
Serviço auxiliar (compreendendo as baterias, os retificadores, grupos geradores etc.);
Aterramento (compreendendo as conexões à terra etc.);
Dispositivo de medição (compreendendo os medidores, fiação associada etc.);
Transformador de corrente com enrolamento primário (medição ou medição e proteção);
Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, pertencen
do ao item Outros, porém não relacionado);
Desconhecido (compreendendo todo componente que se sabe apenas pertencer ao item
Outros, porém de natureza desconhecida do informante).
• Componentes Corretivos:
Capacitor (inclui as chaves de proteção, manobras, aterramento, controles);
Regulador de tensão (auto-booster, regulador, chaves de proteção, manobra, aterramen
to).
A éreo
• Componentes Estruturais:
Poste (madeira, concreto tubular, concreto duplo T, ferro etc.);
Acessório (mão-francesa, cruzeta, estais, pino de isolador, grampo tensor etc.);
Condutor (cabo, luvas de emenda, luva de reparo, jumper, conectores, alça pré-formada,
amarração, nu, isolado, cobre, alumínio etc.);
Isolador (pino, disco, chifre etc.);
Aterramento (condutor, conector, haste de aterramento);
Fundação;
Faixa de servidão.
• Componentes de Manobra:
Chaves seccionadoras (faca monopolar ou tripolar);
Chave a óleo (monopolar ou tripolar).
Nota. Inclui todos os acessórios de fixação ou suportes.
• Componentes de Proteção:
Religador (monopolar ou tripolar, mecânico, eletrônico etc.);
Seccionalizador (monopolar, tripolar, mecânico, eletrônico etc.);
Chave-fusível (não inclui o elemento fusível);
Pára-raio (inclui o aterramento).
Nota. Inclui todos os acessórios de fixação ou suportes.
• Componentes Corretivos:
Capacitor (inclui as chaves de proteção, manobras, aterramento, controles);
Regulador de tensão (auto-booster, regulador, chaves de proteção, manobra, aterra
mento).
Nota. Inclui todos os acessórios de fixação ou suportes.
• Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, per
tencente ao item Linha de Distribuição, porém não relacionado).
Subterrâneo
• Componentes Condutores:
Cabos (diretamente no solo, em galeria, em dueto, em caneleta, seco e isolado, cobre,
alumínio);
Mufla (de emenda, terminal).
• Componentes Estruturais:
Câmara;
Galeria;
Dueto;
Canaleta;
Caixa de inspeção;
Poço de inspeção;
Ventilação;
Bomba de recalque;
Outros.
• Componentes de Proteção:
Chave-fusível;
Pára-raio;
Chave automática (disjuntor).
• Componentes de Manobra:
Chave manual (monopolar ou tripolar);
Indicador de falha;
Conector tipo plug-in.
• Componentes de Transformação:
Transformador;
Pára-raio;
Chave-fusível;
Disjuntor secundário.
• Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, perten
cente ao item Ramal Primário Subterrâneo, porém não relacionado).
• Desconhecido (compreendendo todo componente que se sabe apenas pertencer ao item
Ramal Subterrâneo, porém de natureza desconhecida do informante).
Subterrâneo
• Componentes Condutores:
Cabo (diretamente no solo, em galeria, em canaleta, seco, isolado, alumínio, cobre);
Mufla (emenda e terminal).
• Componentes Estruturais:
Câmara;
Galeria;
Dueto;
Canaleta;
Caixa de inspeção;
Poço de inspeção;
Ventilação (ventilador);
Bomba de recalque;
Outros.
• Componentes de Manobra:
Chave manual (monopolar ou tripolar);
Indicador de falha;
Conector tipo plug-in.
• Não relacionado (compreendendo todo componente conhecido do informante, perten
cente ao item Rede Secundária Subterrânea, porém não relacionado).
• Desconhecido (compreendendo todo componente que se sabe apenas pertencer ao item
Rede Secundária Subterrânea, porém de natureza desconhecida do informante).
COMPONENTES COMPONENTES
SISTEMA COMPONENTES GRA U 3
GRAU 1 GRAU 2
AÉREA FUNDAÇÃO
F A I X A DE S E R V ID Ã O
ESTRUTURA
CONDUTOR
A C E S S Ó R IO S
o IS O L A M E N T O
O
ATERRAM EN TO
O oo N Ã O R E L A C IO N A D O
o W w
Q ~ D E SC O N H E C ID O
>
—< S
< c/i
tf SUBTERRÂNEA CABO
H X Z
00 z < M U F L A (T E R M IN A L E E M E N D A )
h-H ££
Q ^ H CÂM ARA
ÇO G A L E R IA
W p
Q CA D U C TO S
CANALETAS
C A IX A DE IN SPE Ç Ã O
ESTRUTURA
E Q U IP A M E N T O A U X IL IA R DE G Á S
E Q U IP A M E N T O A U X IL IA R DE Ô LE O
B O M B A DE R E C A LQ U E
V E N T IL A Ç Ã O (V E N T IL A D O R E S )
N Ã O R E L A C IO N A D O
D E SC O N H E C ID O
C A B O DE F O R Ç A MEÍFLA (T E R M IN A L E E M E N D A )
CABO
ESTRU TURA
E Q U IPA M E N TO A U X IL IA R DE G Á S
E Q U IPA M E N TO A U X IL IA R DE Ó L E O
N Ã O R E L A C IO N A D O
D E SC O N H E C ID O
O CO M PON EN TES T R A N S F O R M A D O R DE F O R Ç A
O DE T R A N S F O R - T R A N S F O R M A D O R DE
M AÇÃO ATERRAM ENTO
D
O PQ T R A N S F O R M A D O R -S E R V IÇ O
►—»
O Pt A U X IL IA R
H-< H REATOR
D GO
PP R E G U L A D O R DE T E N S Ã O
>— I Q
D IV IS O R C A P A C IT IV O DE P O T E N C IA L
H tí C O N D E N S A D O R SIN C R O N O
GO Q
C A P A C IT O R DE P O T Ê N C IA
Q O
N Ã O R E L A C IO N A D O
tí *<
Q L> D E SC O N H E C ID O
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H COM PON EN TES D IS JU N T O R
GO
W DE M A N O B R A R E L IG A D O R
PP
C H A V E S E C C IO N A D O R A
C/D CHAVE ATE R RA M EN TO
C H A V E -F U S IV E L
C H A V E -F A C A
SISTEM A DE B A R R A
N Ã O R E L A C IO N A D O
D E SC O N H E C ID O
PROTEÇÃO T R A N S F O R M A D O R DE C O R R E N T E
P Ã R A -R A IO
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D E SC O N H E C ID O
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K O D IS P O SIT IV O DE A L A R M E
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H w 03 ATERRAM EN TO
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W Pá D IS P O SIT IV O DE M E D IÇ Ã O
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COMPONENTES GRA U 3
GRAU 1 GRAU 2
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COMPONENTES COMPONENTES
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GRAU 1 GRAU 2
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Q N Ã O R E L A C IO N A D O
D E SC O N H E C ID O
As interrupções que devem ser incluídas nos cálculos dos índices são todas aquelas
resultantes de saídas de um ou mais componentes que afetam os consumidores alimenta
dos pelo sistema que se analisa, qualquer que seja a origem delas (inclusive as produzidas
por distúrbios no sistema de transmissão ou interligado). Excetuam-se os casos indica
dos, nos pontos seguintes:
a) os desligamentos dos consumidores, provocados por seus próprios dispositivos, mesmo
que sejam devido às condições transitórias do sistema;
b ) os desligamentos dos consumidores, por falhas em sua própria rede, exceto as que pro
vocarem interrupções em parte do sistema da Empresa e, por conseguinte, em outros
consumidores.
• Não classificada: compreende toda interrupção programada não classificada nos anterio
res.
Não programada. Toda aquela que não se enquadra na programada (é uma interrupção
causada por uma saída forçada). Subdivide-se êm:
• Meio Ambiente: poluição, corrosão, fogo (não devido a falhas), inundação, erosão,
vegetal, pássaros, outros animais, insetos etc.
• Falha de componente: falha de ajuste, falha de montagem, falha de projeto, uso impró
prio do equipamento, envelhecimento, falha de manutenção, falha de fabricação (mate
rial, projeto ou montagem pelo fabricante), falha não relacionada e falha desconhecida.
• Outras: neste grupo deverá ser incluída toda causa cuja natureza seja do conhecimento
do informante, porém não se enquadre em nenhum dos itens relacionados.
• Desconhecidas: neste grupo deverá ser enquadrada toda causa cUja natureza não seja do
conhecimento do informante.
Tempo adverso. São as condições climáticas que causam uma alta proporção de saídas
forçadas e a demora no reparo dos componentes, durante os períodos em que persistem
estas condições. Podem ser selecionadas com o: chuva, vento, calor etc.
Tempo normal. São as condições climáticas não definidas com o adversas.
CLASSIFICAÇÃO DENOMINA ÇA 0 D ETA LH A M EN T O
TE N SÃ O D IS T R IB U IÇ Ã O S E C U N D Á R IA 115 volts
127 volts
220 volts
2 3 0 volts
3 8 0 volts
D IS T R IB U IÇ Ã O P R IM Á R IA 13 8 0 0 volts
34 5 0 0 volts
SU B T R A N SM ISSÃ O 34 5 0 0 volts
M aior que 34 5 0 0 volts
M E IO A M B IE N T E P olu ição
C orrosão
Fogo
Inundação
E rosão
Vegetal
Pássaros
Outros animais
Insetos
NÃO
PROGRAM ADA T E R C E IR O S V andalism o
A ciden te
Empresas de serviços p ú b licos ou suas co n
tratadas
P R Ó P R IA S D O SIST E M A Subtensão
Sobretensão
Sobrecarga
M anobra para loca liza çã o de falhas
M anobra p o r segurança
F A L H A DE C O M P O N E N TE Falha de ajuste
Falha de m ontagem
Falha de p ro je to
U so im próprio d o equipam en to
E n velhecim ento
Falha de m anutenção
Falha de fabricação
Falha não relacionada-v
Falha desconhecida
O U T R O Ó R G Ã O /C O M P A N H IA Concessionária
C onsum idor
O utro órgão da Empresa (não responsável
diretam ente pela operação ou m anutenção
d o sistema)
CAUSA A G R U PA D A D ETA LH A D A
n
2 Ca(f)xt(i)
i=i
D* (3.4.1)
2 P (|)« (0
Z=1
Dk (3.4.2)
to ta l ■
onde:
D ^ = duração equivalente por potência instalada (horas)
P ( i ) = potência instalada atingida na interrupção (/) , expressa em KVA ou MVA
t ( i ) = tempo decorrido na interrupção ( i ) (horas)
P ^ ta i= potência total instalada no sistema em KVA ou MVA
i = número de interrupções, variando de 1 a n.
X Ca(i)xt(i)
/=í
d = ------------------- (3.4.3)
X Ca(i)
»=í
onde:
d = duração média por consumidor (horas).
É o período de tempo que, em média, cada potência instalada atingida ficou de
senergizada no período considerado:
2 P (i) x t( i )
dk (3.4.4)
n
2 P (i )
onde:
djç = duraçao média por potência instalada (horas).
(3.4.5)
onde:
/ = freqüência equivalente por consumidor.
n
2 P(i)
(3-4.6)
total
onde:
f k = freqüência equivalente por potência.
(3.4.7)
ou
(3.4.8)
onde:
C = índice de confiabilidade por consumidor
T = período considerado.
J=1
C* = (3.4.9)
P + . 1x T
total
ou
(3.4.10)
Das Expressões (3.4.1), (3.4.2) e (3.4.3), pode-se concluir que a duração equivalen
te, por consumidor, D, é igual ao produto da duração média, por consumidor, pela fre-
qüência equivalente, por consumidor, ou seja:
D = d -f (3.4.11)
Uma outra observação interessante pode ser feita a partir da Expressão (3.4.7),
considerando-se o seguinte:
a) Cs x T — significa o atendimento de todos os consumidores por todo o período, o que
representa a responsabilidade da concessionária;
n
b) 2 C a{i) x t ( i ) — parcela da responsabilidade não cumprida;
1=1
n
c) Cs x T — 2 C a(i) x t ( i ) — significa a parcela da responsabilidade que foi cumprida.
i=i
Esta parcela por unidade da responsabilidade, evidentemente, é a confiabilidade.
Podem-se, também, estabelecer analogias entre as expressões dos índices operativos
e as expressões das medidas de confiabilidade vistas no Cap. 2, por exemplo, conside
rando-se:
a) Cs x T análogo a n\ (3.4.12)
11
R u ra l
X ------- ►
1 0 0 kVA
10 c o n s .
7 5 kVA
6 0 con s.
4 5 kVA
5 0 co n s.
T A B E L A 3 .5 .1
CONSU
ITEM M ID O kV A EQUIPAMENTO OBSERVAÇÕES
RES
3 50 75 C H A V E -F U S fV E L DE T R A F O
4 100 112 C H A V E -F U S fV E L DE T R A F O
5 40 30 C H A V E -F U S fV E L DE T R A F O
6 80 75 C H A V E -F U S fV E L DE T R A F O
7 121 4 20 R E L IG A D O R A U T O M Á T IC O
8 110 120 C H A V E -F U S fV E L DE L IN H A
9 60 75 C H A V E -F U S IV E L DE T R A F O
10 50 45 C H A V E -F U S IV E L DE T R A F O
11 10 100 C H A V E -F U S fV E L D E L IN H A S A ÍD A D A L IN H A R U R A L
Considerações
Número total de consumidores do sistema (Cs) = 392 consumidores
Potência total instalada no sistema (Ptotai) = 1 212 kVA
Horas consideradas ou período considerado —(T ) = 730 horas (1 mês).
Admita-se que, no período considerado, ocorreram as seguintes interrupções (Tab. 3.5.2)
por causa:
—externa: programada e não programada
- interna: programada e não programada.
Com os dados coletados, desejam-se calcular os índices específicos representativos do
sistema de distribuição suposto.
A Tab. 3.5.3 apresenta os valores acumulados por causas externa e interna, programa
da e não programada.
ITEM CONSUMIDORES kV A
DURAÇÃO CAUSA
INTERROM PIDO ATIN GIDOS INTERROMPIDO
9 60 75 3 ,00 IN T E R N A - P R O G R A M A D A
11 10 100 4 ,0 0 IN T E R N A - P R O G R A M A D A
11 10 100 0 ,4 0 IN T E R N A NÃO PROG RAM AD A
PR 0 G R A M A DA NÃO PRO G R A M AD A
(D (2 ) (3 ) (4 ) (5 ) (6 ) (7 ) (8 ) (9 ) (1 0 )
EXTERNA
n
£ (b ) 392 1 212 4 7 0 ,4 1 4 5 4 ,4 392 1 212 2 35 ,2 7 2 7 ,2
1=l
(0 . 4 ,0 0 10 100 4 0 ,0 4 0 0 ,0 0 ,4 0 10 100 4 ,0 4 0 ,0
n
£ (g) 502 1 4 17 1 360 3 775 583 1 807 2 84,45 872,5
l =i
OBSERVAÇÕES. (4 ) = ( 1 ) X ( 2 )
(5) = (1) X (3)
(9) = (6) X (7)
(10) = (6) X (8)
onde
D = duração equivalente por consumidor (horas);
C a^ = número de consumidores atingidos na interrupção ( /) ;
= tempo decorrido na interrupção ( /) (horas);
Cs = número total de consumidores do sistema;
i = número de interrupções variando de 1 a n.
Da Tab. 3.5.3, coluna 4, linha b, tem-se:
470,4
D = -------- = 1,20 h.
392
235,2
D = -------- = 0,60 h.
392
1 360
D = -------- = 3,47 h.
392
1 360 284,45
D = -------- + ---------- = 4,20 h.
392 392
470.4 1 360
D = -------- + ---------= 4,67 h.
392 392
235,2 284,45
D = -------- + ---------- = 1,33 h.
392 392
470,4
d = -------- 1,2 h.
392
470,4 235,2
d = + = 1,8 h.
392 392
1 360
d= = 2,71 h.
502
284,45
d = ---------- = 0,49 h.
583
1 360 284,45
d = -------- + ---------- = 3,20 h.
502 583
470,4 1 360
d = -------- + -------- = 3,91 h.
392 502
235,2 284,45
d = -------- + --------- = 1,09 h.
392 583
1 454,4
D k = ----------- = 1,2 h.
k 1 212
727,2
Dk = 1 212 = 0,6 h.
1 454 4 727,2
Z)7. = -------- — + -------- = 1,8 h.
1 212 1 212
3 775
D v = -------- = 3 ,1 1 h.
* 1 212
872,5
D,. = -------- = 0,72 h.
k 1 212
3 775 872,5
D, = -------- + ---------- = 3,83 h.
k 1212 1212
1 454,4 3 775
D, = ----------- + -------- = 4,31 h.
k 1212 1212
727,2 872,5
Dk = -------- + ---------- = 1,32 h.
1212 1212
2 P (0 = 1 212 kVA.
1 454,4
dk = ---------- = 1,2 h.
K 1 212
3 775
d v = -------- = 2,66 h.
872,5
d, = ---------= 0,48 h.
k 1 807
3 775 872,5
d, — ---------- 1
- ------- — 3,14 h.
* 1 417 1 807
1 454,4 3 775
dk ----------- + ---------- = 3,86 h.
1212 1417
727,2 872,5
dk ------- + -------- = 1,08 h.
1 212 1 807
2. Freqüência de Interrupção
a) Freqüência equivalente por consumidor ( f ):
2 Ca
/=1
/=
1 869
/= = 4 ,7 7 interrupções.
n
2 Pd)
/=í
^ =7 ' total
5 648
f r = -------- = 4,66 inst.
K 1212
3. Confiabilidade do Sistema
%Ca(i) x f (/) D
C = 1 ------------------------= 1 —
Cs x T T
onde:
C = índice de confiabilidade por consumidor;
T = período considerado;
D = duração equivalente por consumidor.
Devido às causas programa e não programada de origens externa e interna:
6,00
C = 1 ---------- = 0 ,9 9 1 7 8 .
730
X '(/) DK
cK 1 = 1-
'P t o t a l X T
onde:
CK = índice de confiabilidade por potência;
T — período considerado;
D g = duração equivalente por potência instalada.
DK 5,63
Cv = 1 --------- = 1 ------------ = 0,99228.
K T 730
Capitulo 4
LEVANTAMENTO DE DADOS
4.1 IN TRO D UÇÃ O
Feitas estas considerações, tendo em vista o objetivo, são os seguintes os dados que
devem ser levantados de um sistema:
a) dos componentes;
b) da configuração do sistema elétrico;
c) de todas as ocorrências no sistema, sejam saídas ou interrupções.
4.3 G E R A Ç Ã O D E DADOS
i
1O
L
09 0 7 1 0 1 5 7 0 5 5 0 6 1 45
10 0 7 1 0 1 5 7 0 4 l9 3 5 1 14 75
11 0 7 1 0 1 5 7 0 5 5 |4 j1 l 41 1 30
l 2 0 7 1 0 1 5 7 0 5 5 9 8 l 52 30
13 0 7 1 0 1 5 7 0 0 9 8 0 1 46 45
14 0 7 1 0 1 5 7 0 6 4 6 8 2 04 20
— — - — — -- —— — - - ---------------------------------------------- — —
Fig. 4.1 R elação co d ifica d a d e equ ip am en tos relativa ao m apeam ento da Fig. 4 .2 .
e) 01 dígito-código que identifica se o componente está na zona urbana ou rural.
E para o qual costuma-se adotar:
4.3 .2 Mapeamento
a) traçado das redes e linhas primárias com indicação do circuito elétrico (flying-tap, sec-
cionamento, simples cruzamento);
b) localização geométrica dos transformadores, identificados pelo número de patrimônio
(Empresa e particular);
c) localização geométrica dos componentes de manobra e/ou proteção com discriminação
de tipo (disjuntor, chave-fusível, faca ou basculante, religador, seccionalizador);
d) bitola e tipo de condutor;
e) localização geográfica de componentes corretivos (capacitor e regulador);
f) código de identificação junto a cada componente de proteção e/ou manobra e transfor
madores;
g) localização relativa dos transformadores particulares quando instalados fora do períme
tro urbano.
4.4 A SISTEM Á TICA SU G ER ID A
Observe-se, então, que nesta organização o fluxo de informações tem início nos es
critórios locais e, passando pelos distritos, pelos setores regionais, finalmente chega à se
ção de Qualidade do Sistema, do Departamento de Engenharia de Distribuição da Admi
nistração Central.
4.4.1 Serviço Rotineiro do Fluxo de Informações
A sistemática de coleta de dados conta com quatro impressos básicos, que são os
veículos de transporte de informações aos diversos níveis de responsabilidade da área en
volvida:
a) Parte Diária de Interrupção;
b) Interrupção de Serviço (IS);
c) Ficha de Registro de Interrupção;
d) Relatório Mensal de Interrupção,
que são apresentados a seguir.
Preenchida pelos elementos que têm atuação direta na rede (eletricistas, plantões e
turmas de manutenção) a Parte Diária de Interrupção é um dos documentos básicos do
sistema de coleta de dados.
Evita, ao máximo, procedimentos burocráticos por parte do elemento encarregado
pelo seu preenchimento, possibilitando a anotação da ocorrência no próprio local. Forne
ce ainda subsídios para análise e providências destinadas a evitar a reincidência da inter
rupção.
O objetivo deste formulário é relatar as interrupções diárias ocorridas no sistema de
distribuição. Contém as seguintes informações:
a) nomes do setor regional e localidade em que está situado o equipamento;
b ) dia, mês e ano em que ocorreu a interrupção;
c) código do equipamento que interrompeu o circuito;
d) horário de início e término da interrupção;
e) código da causa que originou a interrupção.
(Para evitar necessidade de memorização, no rodapé deste impresso é apresentada a rela
ção das causas com seus respectivos códigos.) Todas as interrupções devem ser comple
mentadas com informações adicionais, que visem à posterior correção dos dados e à análi
se técnica do desempenho do trecho envolvido, conforme Fig. 4.4.
Para facilitar a coleta e registro de dados de interrupções, é sugerido um formulário
alternativo que objetiva evitar, aos homens de campo, imposição excessiva de trabalho es
crito, liberando-os para sua obrigação principal, que é a restauração do serviço. Este for
mulário é o “ Boletim de Interrupção” , apresentado na Fig. 4.5.
1 2 3 | 4 5 6
CÓDIGO DO EQUIPAMENTO QUE INÍCIO TÉRMINO con.
ABRIU O CIRCUITO
V ^X V ^ A, ^
H CAUSA
S/E ruir. í)íN!\ N.u ÜiUIEM iicmA IIIIIIA MIN.
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22 23 7 o,
20 21 24 25
CD
28
tn
7 .8 1 9 10 n 12 13 '17 ' 18 19 26 27
REAL
1-2 Circuito
( N? DO CU8ICUL0 )
2 - 2 Causas
4 ) O B SER V A Ç Ã O :
IN TERRUPÇÃO DE SERVIÇO N°
P R EV ISTO EXECUTADO
CO Dl 6 0 DO EQ U IP A M EN TO COD»GO K VA CO N S U M ID O R ES
I N lCIO TERMINO l N'CIO TERMINO
CAUSA INSTA LADO S E R V ID O S
S/E ClRC. EOUIP NS OE ORDEM HORA MI N HORA HORA MIN HORA MIN
OBSERVAÇÕES
ET
OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
/ ..... .............
EMITIDO POR APROVADO POR C IEN TE DESLIGAOO POR RELIGADO POR
/ / / / / / / / / /
\ ______________________________________ y
CÓD. 9 .5 4 0 2 8 . 4 0 5 / 8 A5 - A J A / S A G - 017
4.4.1.3 Ficha de registro de interrupção
L O C A L ID A D E _
S/E CIRC üISP. N.° (> lí OEM
Cons. Servidos,
R E G . S E R V ID A
Kvas Servidos
DATA in íc io T ÉRM IN O CAUSA CONSUMIDORES KVAS
O B S E R V A Ç Õ E S
DIA MKs ANU HUÍIA MIN. HUÍIA MIN. im ATINÍIIUUS INTÍ-HIUIMPIDUS
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1 12 3 4 5 6 20 121 22 23 24 125 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
____1___ ____1
___
CÓD. 9 .5 4 0 . 2 8 .3 6 9 A5-AOA/SAG- 957
4.4.2.1 Do escritório local
4.4.2.2 Do distrito
NUMERO CONSUMIDORES
DO TRAFO LIGADO DESLIGADO TOTAL ( L - D)
---------------------- - -------
--------------------------- . .
- --------------------------------- - --------------------------------
. ------ ----------------------
rernOriJes
lí) 5 0 0 - L E M A C - 2 0 0 0 0 - 1/74
C00IGO LOCALIDADE COüiGO
Nome : Classe de Renda
Enderêço : Isenção :
Ramo de Negócio :
Secundária j |
Primária | 1
Motivos
^ an ■o O Média
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§ 1 O -g
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Emissão o o O «o
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LIGADO EM :
Recibo N.o
N.o TRAFO:
Boletim Implant/Aiter. N.o
/ / Assinatura : Data:
Aprovado por: Data: (Inst / Insp)
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CÓDIGO LOCALIDADE CÓDIGO
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Fases Criem Ligação Anterior No
Aferição
N.o TRAFO:
Cadastro de Medidores
Cddaatro da Rôde
1 1
Cadastro d« Transferm. Serviço efetuado por Data
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
- SEGUNDO A D U R A ÇÃ O
TABELAS
Á rea
subtendida pela
CURVA NORM AL
REDUZIDA
de d a z
z 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 ,0 0 ,0 0 0 0 0 ,0 0 4 0 0 ,0 0 8 0 0 ,0 1 2 0 0 ,0 1 6 0 0 ,0 1 9 9 0 ,0 2 3 9 0 ,0 2 7 9 0 ,0 3 1 9 0 ,0 3 5 9
0 ,1 0398 0438 0478 0517 0557 0596 0636 0675 0714 0754
0 ,2 0 79 3 0832 0871 0910 0948 0987 1026 1064 1103 1141
0,3 1179 1217 1255 1293 1331 1368 1406 1443 1480 1517
0,4 1554 1591 1628 1664 1700 1736 1772 1808 1844 1879
0,5 1915 1950 1985 2019 2054 2088 212 3 2157 2190 2 22 4
0 ,6 2 25 8 2291 2324 2357 2389 2422 245 4 2486 2518 2 54 9
0,7 2580 2612 2642 2673 2704 2734 2764 2794 282 3 2 85 2
0 ,8 2881 2 91 0 2939 2967 2996 3023 3051 3 07 8 3106 3133
0,9 3 15 9 3186 3212 3238 3264 3289 3315 3340 3365 3389
1,5 4332 4345 4 35 7 4370 4382 4394 4406 4418 4429 4441
1 ,6 4452 446 3 4474 4484 4495 4505 4515 452 5 4535 454 5
1,7 4554 456 4 4573 4582 4 59 1 4599 4608 4616 4625 4633
1 ,8 4641 4649 4 65 6 4664 4671 4678 4686 4693 4699 4706
1,9 4713 4719 4 72 6 4 73 2 4738 4744 4750 4756 4761 476 7
z 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2 ,0 4772 4778 4783 4788 4793 4798 4803 4808 4812 4817
2 ,1 4821 4826 4830 4834 483 8 4842 4846 4850 4854 485 7
2 ,2 4861 4864 4868 4871 4875 4 87 8 4881 4884 4887 4890
2,3 4893 4896 4898 4901 4904 4906 4909 4911 4913 4916
2,4 4918 4920 4922 4925 4927 4929 4931 4932 4934 4936
2,5 4938 4940 4941 4943 4945 4946 4948 4949 4951 4952
2 ,6 4953 4955 4956 4957 4959 4960 496 1 4962 4963 4964
2,7 4965 4966 4967 4968 4969 4970 497 1 4972 4973 4974
2 ,8 4974 4975 4976 4977 4977 4978 4979 4979 4980 4981
2 ,9 4981 4982 4982 4 98 3 4984 4984 4985 4985 4986 4986
3,5 4998 4998 4998 j 4998 4998 4998 4998 4998 4998 4998
3,6 4998 4998 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999
3,7 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999
3,8 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999 4999
3,9 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0
51772 74640 42331 29044 466 21 62898 93582 04186 19640 87056
24033 2 34 91 83587 06568 21960 21387 76105 108 63 97453 9 05 81
45939 60173 52078 25424 11645 55870 56974 37428 93507 94271
30586 02133 75797 45406 31041 86707 12973 1 71 69 88116 42187
03585 79353 81938 82322 96779 85659 360 81 50884 14070 74950
64937 03355 95863 20790 65304 55189 00745 65253 11822 15804
1 56 30 64759 51135 98327 62586 41889 25439 88036 24034 67283
09448 56301 57683 30277 9 46 23 85418 68829 06652 41982 49159
216 31 91157 77331 60710 52290 16835 48653 71590 161 59 14676
91097 17480 29414 06829 87843 281 95 27279 47152 35683 47280
50532 25496 95652 42457 735 47 76552 50020 24819 52984 76168
07136 40876 79971 54195 257 08 51817 36732 72484 94923 75936
27989 64728 10744 08396 56242 909 85 28868 9 94 31 50995 205 07
85184 73949 3 66 01 46253 00477 25234 09908 36574 72139 70185
54398 21154 97810 36764 3 28 69 11785 55261 59009 38714 387 23
V ^0,995 ^0,99 ^0,975 ^0,95 ^0,90 ^0,80 ^0,75 ^0,70 ^0,60 ^0,55
25 2,79 2 ,48 2,06 1,71 1,32 856 684 531 256 127
26 2 ,78 2,48 2,06 1,71 1,32 856 6 84 531 256 127
27 2,77 2,47 2,05 1,70 1,31 855 684 531 256 127
28 2,76 2,47 2,05 1,70 1,31 855 6 83 530 256 127
29 2,76 2,46 2,04 1,70 1,31 854 683 530 256 127
2 2 2 2 2 2 2
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1 7.88 6.63 5.02 3.84 2,71 1,32 0,455 0,102 0,0158 0,0039 0,0010 0,0002 0,0000
1 0. 6 9.21 7.38 5.99 4.61 2.77 1,39 0,575 0,21 1 0,103 0,0 5 0 6 0,0201 0,0100
4 14,9 13,3 11,1 9,49 7,78 5,39 3,36 1,92 1,06 0,71 1 0.484 0,297 0,207
5 16.7 15,1 12,8 11,1 9.24 6.63 4,35 2,67 1. 61 1,15 0,831 0.554 0,412
6 18,5 16,8 14,4 12,6 1 0. 6 7,84 5,35 3.45 2,20 1,64 1,24 0,872 0,676
7 20.3 18,5 16.0 14, 1 12,0 9,04 6,35 4,25 2,83 2,17 1, 69 1,24 0,989
8 22,0 20.1 17,5 15,5 1 3, 4 10,2 7,34 5,07 3,49 2,73 2,18 1.65 1,34
9 23.6 21.7 19,0 16,9 14,7 11,4 8,34 5,90 4,17 3,33 2,70 2,09 1,73
25.2 23.2 20.5 18,3 16,0 12,5 9,34 6,74 4,87 3,94 3,25 2.56 2.16
10
11 26,8 24,7 21,9 19,7 17,3 13,7 1 0, 3 7,58 5.58 4,57 3,82 3,05 2.60
12 28.3 26,2 23,3 21.0 18,5 14,8 1 1, 3 8,44 6.30 5,23 4,40 3,57 3,07
29,8 27,7 24,7 22.4 19,8 16,0 12,3 9,30 7,04 5,89 5,01 4,1 1 3, 57
13
14 31.3 29.1 26.1 23,7 21,1 17,1 1 3, 3 10,2 7,79 6,57 5,63 4,66 4,07
32.8 30.6 27.5 25.0 22,3 18.2 14,3 1 1,0 8,55 7,26 6 ,2 o 5.23 4.60
15
16 34.3 32,0 28.8 26,3 23,5 19,4 15.3 1 1.9 9,31 7,96 6,91 5.81 5.14
17 35,7 33.4 30.2 27.6 24.8 20,5 16,3 12.8 10,1 8,67 7,56 6.4 3 5,70
18 37.2 34.8 31,5 28,9 26.0 21.6 17,3 13,7 10.9 9.39 8,23 7,01 6,26
19 38.6 36,2 32.9 30,1 27,2 22,7 18.3 14,6 1 1, 7 10. 1 8,91 7.63 6.84
37.6 34.2 31.4 28.4 23.8 19.3 15,5 12.4 10.9 9,59 8.26 7.4 3
20 40.0
41,4 38.9 35.5 32.7 29.6 24,9 20,3 16,3 13,2 1 1, 6 10,3 8.90 8,03
21
42.8 40.3 36,8 33.9 30.8 26,0 21,3 17,2 14.0 12,3 1 1.0 9.54 8 . 6.4
22
44,2 41.6 38,1 35.2 32,0 27,1 22,3 18,1 14.8 13.1 1 1, 7 10,2 9,26
23
24 43,0 39,4 36,4 33.2 28,2 23,3 19,0 15,7 13,8 12,4 10.9 9.89
45.6
46,9 44,3 40.6 37,7 34,4 29,3 24,3 19,9 16,5 14,6 1 3, 1 1 1, 5 10.5
25
45,6 41,9 38,9 35.6 30,4 25.3 20.8 17,3 15,4 13,8 12.2 1 1, 2
26 48,3
47.0 43,2 40,1 36,7 31.5 26,3 21.7 18,1 16.2 14,6 12,9 1 1,8
27 49.6
48,3 44.5 41.3 37,9 32.6 27,3 22.7 18,9 16.9 15,3 13.6 12,5
28 5 1.0
45,7 42.6 39,1 33,7 28.3 23,6 19,8 17,7 1 6, 0 14.3 1 3, 1
29 5 2.3 49,6
50,9 47,0 43.8 40,3 34,8 29,3 24,5 20,6 18.5 16,8 15,0 13,8
30 53.7
63,7 59.3 55,8 51,8 45,6 39,3 33,7 29,1 26,5 24,4 22,2 20,7
40 66,8
71.4 67,5 63,2 56,3 49,3 42,9 37,7 34,8 32,4 29,7 28.0
50 79,5 76.2
88,4 83,3 7 9. 1 7 4, 4 67,0 59.3 5 2.3 46,5 43,2 40,5 37,5 35,5
60 92.0
90,5 85.5 77,6 69,3 61.7 55,3 51.7 48,8 45,4 43,3
70 104.2 100,4 95,0
101.9 96.6 88.1 79,3 71.1 64,3 60.4 57,2 5 3.5 51,2
80 1 16.3 112.3 106,6
124,1 1 18.1 1 13,1 107,6 98.6 89,3 80,6 73.3 69,1 65,6 61,8 59.2
90 128.3
129,6 124,3 1 18.5 109,1 99,3 90,1 82,4 77,9 74,2 70,1 67,3
100 140.2 135.8
Apêndice II
PORTARIA N? 046 DE 17 DE
ABRIL DE 1978 — DNAEE
Portaria n^046 de 17 de abril de 1978 — DNAEE
Ca(0
FEC = ------------
sendo:
FEC — freqüência equivalente de interrupção por consumidor do conjunto considera
do;
i — número de interrupções variando de 1 a n;
Ca(i) — número de consumidores, do conjunto considerado, atingidos nas interrupções
(0 ;
Cs — número total de consumidores do conjunto considerado.
DA NORMALIZAÇÃO DO FORNECIMENTO
Art. 13 — Quando forem apurados valores superiores aos limites de que tratam os
artigos 59 a 89, o concessionário deve adotar as providências que se fizerem necessárias à
normalização do fornecimento.
I — a áreas com menos de 5 000 (cinco mil) consumidores supridas por sistemas
isolados;
II — a vendas de energia em grosso para fins de revenda.
C ír c u lo d o L iv r o S .A .
A v . E rm a n o M a rch etti, 283 - L a p a
C a ix a Postal 7413
F o n e s : 6 2 -4 0 3 4 - 8 6 4 -8 3 6 6
S ã o P a u lo - Brasil