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IE-227/2017

PROJETO DE EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL EMISSÃO ZERO

Paulo Paiva Oliveira Leite Dyer (1) Maryangela Geimba de Lima (2)
Instituto Tecnológico de Aeronáutica – São José dos Campos-SP
paulo_dyer@yahoo.com
Instituto Tecnológico de Aeronáutica – São José dos Campos-SP
magdlima@ita.br

RESUMO
Neste projeto, serão propostas metodologias que visam o reaproveitamento de resíduos, a reutilização
de recursos, a geração de energia e a difusão da educação ambiental, com o objetivo de reduzir os
impactos ambientais, decorrentes de um prédio residencial de forma integrada e autônoma. Mostrando
que é possível unir o respeito ao meio ambiente com conforto e facilidade.

1. INTRODUÇÃO

Atualmente a explosão demográfica, bem como, o crescimento do mercado de


construção civil, vem ocupando de forma acelerada e até mesmo, desordenada, todos
os espaços físicos que ainda se encontram desocupados. Além da grande demanda
por matéria – prima, que entre outras, constitui-se principalmente de recursos naturais,
as construções civis (industriais, comerciais e residenciais) revelam-se grandes
emissoras de poluentes, bem como ainda, consumidoras destes recursos para sua
manutenção.
Destacando as habitações residenciais, os edifícios são os que demandam maiores
quantidades de recursos (de forma direta ou indireta), pois, como em qualquer
habitação, estes necessitam de água, energia e climatização de ambientes, porém em
se tratando de prédios, como não existem muitas áreas privadas abertas, este último
item é o maior responsável pela demanda destes recursos. Em contrapartida, este
formato compacto que um edifício (com a maioria dos espaços fechados e a
proximidade que cada morador possui) é uma grande fonte de inspiração em
possibilidade para a criação de metodologias que diminuam de modo significativo, a
demanda por recursos naturais.

1.1. Construções residenciais e seus impactos.

A construção civil, em especial as edificações residenciais, é uma atividade que gera


grande impacto sobre o meio ambiente, dês da etapa de construção até sua operação
e manutenção.
Em um projeto de um edifício residencial, mesmo adotando metodologias paramétricas
(TIKASA, 2006) para reduzir desperdícios de recursos, determinar um aproveitamento
eficiente da área construída e maximizar o aproveitamento da luminosidade natural e
circulação de ventos, há um grande consumo de recursos minerais na etapa de
construção e recursos energéticos e hídricos na etapa de funcionamento.
Da mesma forma, por se tratar de uma edificação residencial, haverá uma considerável
produção periódica de resíduos sólidos urbanos (RSU), recicláveis e orgânicos, que
aumentam a produção de gases do efeito estufa no meio ambiente e reduzem a
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capacidade de aterros sanitários. Uma vez que estes empreendimentos se tornam
cada vez maiores, ainda afetam de forma significativa o microclima do seu entorno,
criando zonas impermeáveis, dificultam a circulação de ventos e penetração da luz
solar.
Neste sentido são crescentes as pesquisas visando reduzir os impactos ambientais de
edifícios, uma definição de estratégias para minimização do uso de recursos não
renováveis, economia de energia, redução de resíduos de construção e um sistema de
gestão que propague a educação ambiental. Estas pesquisas foram amplamente
estimuladas por agências governamentais, instituições de pesquisa e pelo setor privado
de diversos países (CIB; CSTB, 1997) como o conceito de análise do ciclo de vida
(LCA, life cycle analysis), originalmente desenvolvido na esfera de avaliação de
impactos de produtos, o qual, sustentou o desenvolvimento das metodologias para
avaliação ambiental de edifícios que surgiram na década de 90 na Europa, nos EUA e
no Canadá, como parte das estratégias para o cumprimento de metas ambientais
locais estabelecidas a partir da ECO’92.
Estes métodos partilhavam o objetivo de encorajar a demanda do mercado por níveis
superiores de desempenho ambiental, provendo avaliações, ora detalhadas para o
diagnóstico de eventuais necessidades de intervenção no estoque construído, ora
simplificadas para orientar projetistas ou sustentar a atribuição de selos ambientais
para edifícios (SILVA, 2000). O resultado prático é o altíssimo nível de
regulamentações e de tomada de decisões orientadas à produção, manutenção e
renovação do ambiente construído urbano, obedecendo critérios pré-estabelecidos por
estes métodos. Desta forma, fica observada a propagação de projetos orientados para
o mercado, isto é, desenvolvidos para serem facilmente absorvidos por projetistas com
o objetivo de melhorar a qualidade ambiental de projetos, execução e gerenciamento
operacional. Porém, sem visualizar o sentido prático e benéfico ao meio ambiente, mas
somente para adquirir selos e de obter reconhecimento, por parte do projetista e
empresa. Ou seja, a tendência destas metodologias se mostra cada vez mais como
mais uma forma de promoção de empresas e projetistas perdendo o sentido prático e
eficiente de desenvolvimento sustentável.

1.2. Edifícios residenciais sustentáveis.

A Construção Sustentável é um conceito moderno da Engenharia Civil que pode ser


aplicado ao projeto de qualquer tipo de estrutura, indo desde pequenas casas
populares até a construção de grandes prédios, como grandes condomínios
residenciais. Na construção sustentável, os engenheiros civis e arquitetos procuram
usar tecnologias ecológicas nas obras para preservar o meio ambiente e poupar os
recursos naturais, sendo que o conceito se baseia em 5 ideias básicas. 

1.2.1 Projetos inteligentes

Projetos de engenharia civil e arquitetura inteligentes que aproveitam melhor as


características do terreno e também da natureza, tais como iluminação solar natural
para poupar o uso de lâmpadas quando a construção ficar pronta. Nestes projetos
também poderá ser realizado um levantamento das direções e incidências de ventos,
minimizando o uso de condicionadores de ar, no mesmo sentido a inclusão de espaços
verdes como hortas comunitárias no projeto, além de auxiliar na regulação climática do
empreendimento ainda incentivam a integração dos moradores com a natureza e
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facilitam a introdução de conceitos de educação ambiental. 

1.2.2 Redução da poluição

Na fase de obra, existe muita poluição, como a produção de detritos, resíduos tóxicos e
resíduos recicláveis, podendo ser reduzida drasticamente através do melhor
aproveitamento dos materiais (redução de desperdício) e também através do uso de
ferramentas e estruturas inteligentes (andaimes de metal reutilizáveis ao invés dos
tradicionais andaimes de madeira comuns na construção civil). Já na fase de ocupação
de edificações residenciais, o principal passivo em poluição ambiental, é a produção de
RSU por parte dos moradores, tal impacto pode ser reduzido a partir da adoção de
gestões sustentáveis que visem a integração com os moradores com educação
ambiental. Da mesma forma, procedimentos de reciclagem de resíduos recicláveis e
compostagem de resíduos orgânicos, podem vir a reduzir a zero estes resíduos. 

1.2.3 Materiais ecológicos

O uso de materiais ecológicos é outro princípio fundamental da construção sustentável,


uma vez que estes configuram em mais de 45% do valor da obra por m² (SINDUSCON,
2017). Estes materiais de construção deverão atender as exigências de segurança ao
morador, regulamentadas pela ABNT (NBR:5739/94; NBR 9779/87), e não devem ter
função estrutural, uma vez que, as normas ABNT não possuem regulamentações para
materiais estruturais de origem ecológica. Porém os materiais de construção que
possuem função apenas de vedação, ainda tem a significância de 13% do valor da
obra por m² (CORDEIRO, 2007), como ilustrado nas Figuras 1.1 e 1.2. Desta forma a
utilização de materiais de construção como blocos de vedação utilizando materiais
reaproveitados, como areia de fundição (DYER; LIMA, 2017) é uma alternativa de
geração de sustentabilidade econômica em edificações residenciais, reduzindo custos
nas mesmas e gerando benefícios ambientais.

Figura 1.1 – Gráfico dos custos por m² de materiais, mão-de-obra, despesas tributárias
e equipamentos nos últimos nove anos em média. Fonte: SINDUSCON (2017).
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Figura 1.2 – Gráfico dos custos por m² de blocos de vedação, cobertura, pavimentação,
acabamento e ferragens. Fonte: CORDEIRO (2007).

1.2.4 Eficiência energética

Além de construir obras de maneira ecológica, a construção sustentável também busca


casas e prédios que possam ser mantidos de modo econômico. Uma das formas de
tornar um edifício mais econômico e sustentável é através da eficiência energética, isso
pode ser alcançado com o uso de lâmpadas e eletrodomésticos econômicos, energia
solar para aquecer a água e melhor aproveitamento do calor e do frio (que evita a
necessidade do uso de ar condicionado). Este conceito é aprimorado quando o projeto
é construído de forma inteligente e quando é realizado o reaproveitamento do resíduo
orgânico para a compostagem, produzindo biogás que pode ser convertido em energia
elétrica.

1.2.5 Aproveitamento da Água

A água, um dos bens mais preciosos da humanidade, também pode ser aproveitada
segundo os conceitos da construção sustentável. A água das chuvas, por exemplo,
pode ser facilmente estocada em cisternas e caixas d’água para ser usada em tarefas
como regar plantas, lavar o chão ou então nos vasos sanitários. O desperdício também
pode ser evitado através do uso de encanamentos de maior resistência e de modelos
de torneiras mais eficientes.
Desta forma, tais conceitos contribuem para a constituição de um projeto de edifícios
residenciais sustentáveis, que realmente cumpram o papel ambiental, sejam eficientes
e gerem benefícios financeiros, principalmente na fase de ocupação destes. Tais
conceitos serão abordados ao longo deste presente trabalho de forma mais detalhada.

1.3 Os quatro elementos para o desenvolvimento sustentável

Como abordado anteriormente, existem fatores para cumprir o papel de uma edificação
sustentável. Anteriormente foi mencionado cinco fatores de forma resumida, porém a
questão da eficiência energética e redução da poluição podem ser considerados
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apenas um único fator, uma vez que estes se complementam. Da mesma forma,
pensando em um projeto pronto, sem levar em consideração a fase de projeto, o fator
de projetos inteligentes é transformado em uma gestão de todos os fatores neste
empreendimento, uma vez que, para que todas as ações possam funcionar de forma
satisfatória, é necessária a supervisão destas, não somente a depender de um único
gestor, mas também da colaboração dos moradores que devem ser conscientizados
pela educação ambiental, que visa um bom funcionamento destas ações em benefício
de todos.

1.3.1 Reaproveitamento da água da chuva

No Brasil, com exceção das regiões mais ao Nordeste do país, a incidência de chuvas
ocorre de forma bem regular e com certa abundância. Ou seja, este é um recurso
natural que que ocorre em excesso no país e muitas vezes é esquecido e pouco
aproveitado.
Considerando o Estado de São Paulo, nos últimos dez anos, ocorreram cerca de
118,22 mm em precipitações anuais em média, segundo dados do INMET (2017). Com
uma área de mais de 288 mil Km² e uma população média, nos últimos 10 anos, de
cerca de 53 milhões de habitantes (IBGE, 2017), são mais de 54 mil litros de água por
pessoa no Estado, assim sendo, se cada habitante, em média, consome 6 mil litros de
água por mês, sendo 3,3 mil somente para uso sanitário e outros (usos em que a água
não precisa ser potável), de acordo com a SABESP (2017), esta água de origem
pluviométrica poderia mais que suprir a demanda para usos não potáveis por água, no
Estado de São Paulo.
Esta alternativa traz grandes benefícios ao meio ambiente e população, pois ajuda a
controlar os excessos de água, que muitas vezes causam enchentes e deslizamentos
de terra, reduz o uso da água, mantendo reservas nos períodos de seca, que impacta
no valor da conta luz e reduz custos financeiros com a água.
Em conjunto com o reaproveitamento de águas pluviais em edifícios residenciais, uma
integração com hortas comunitárias presentes em espaços abertos e pouco utilizados
da edificação como os telhados ou terraços, incorpora o cultivo de hortaliças ao
ambiente construído, as quais são mantidas a partir de um reservatório abastecido pela
rede pública em épocas de estiagem, porém recolhem as aguas pluviais, enviando o
excedente para este mesmo reservatório, o qual, abastece a rede hídrica não potável
desta edificação.
Portanto o reaproveitamento de águas pluviais, em construções residenciais é
alternativa sustentável que gera benefícios que muitas vezes não são percebidos.

1.3.2 Reaproveitamento de resíduos e produção energética

Os resíduos sólidos urbanos, decorrentes do consumo é um subproduto da sociedade


moderna que chega a receber um valor negativo pela maioria das pessoas. Neste
caso, uma vez “jogado fora” o lixo já não preocupa ninguém, sendo de
responsabilidade do saneamento do município e órgãos controladores dos aterros
sanitários.
Segundo o IPCC - International Panel on Climate Change (1996), os aterros sanitários
são responsáveis por cerca de 5 a 20% do total de metano liberado por fontes
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antropogênicas. Através dos resultados do inventário nacional de emissões de metano
decorrentes do tratamento de águas residuárias e da disposição dos resíduos sólidos
no Brasil, entre 1990 e 1994 (VIEIRA e SILVA, 2002), pode-se avaliar a quantidade de
metano emitido neste período. Com base na metodologia do IPCC (1996), e a partir de
dados estatísticos de população e fatores estimados de geração de resíduos, chegou-
se à conclusão que as emissões de metano a partir de resíduos sólidos no Brasil, em
1990, foi de 618.000 t, aumentando para 677.000 t em 1994. Os danos causados por
estas emissões não somente intensificariam o efeito estufa, mas também causariam
graves efeitos na vegetação e na saúde humana, através da formação de ozônio a
baixas altitudes e da exposição a outros gases contaminantes, podendo causar
doenças como câncer e outras afetações.
Esta realidade é de certa forma lamentável, pois o resíduo, caso receba o tratamento
correto, é uma fonte de benefícios a sociedade como recursos financeiros e
energéticos, sem levar em consideração os benefícios ao meio ambiente, como
redução da produção de gases do efeito estufa e contaminação de solos.
De acordo com Berrios (1986), a produção diária individual de resíduos do brasileiro
fica em torno de 0,54 kg, sendo que deste total cerca de 75% são constituídos por
resíduos orgânicos (0,405 kg) e 11% de resíduos recicláveis (0,06 kg), ou seja, desta
produção diária apenas 0,07 kg não poderia ser reaproveitado, necessitando seguir
para o aterro.
No processo de compostagem de resíduos orgânicos, são produzidos cerca de 0,06 m³
por cada Kg de resíduo (EMBRAPA, 2017), o qual possui um poder calorífero capaz de
gerar 8,125 kW.h (JORDÃO et al., 1995). Considerando a população de São Paulo, são
mais de 316,5 GW.h desperdiçados, ou 15% do que é consumido em média em São
Paulo, de acordo com dados da ANEEL (2017) que considera um consumo mensal de
39,25 Kw.h por pessoa.
Sendo assim, este RSU é um subproduto de considerável valor e que poderia estar
sendo melhor destinado como por exemplo em micro biodigestores, construídos nas
próprias casas das pessoas. Neste exemplo, ao considerar um tempo máximo de 5
dias do início das reações de metano gênese (EMBRAPA, 2017), que são as reações
biológicas que transformam a matéria orgânica em biogás, em duas semanas uma
família de quatro pessoas mantém uma produção de energia a partir do seu lixo
orgânico, gerando uma economia da ordem de 45,00 a 50,00 reais por mês no valor da
conta de luz, de acordo com o preço médio do Kw.h em São Paulo. Já os resíduos
considerados como recicláveis, a renda mensal fica em torno de R$ 0,04, por dia e por
pessoa, de acordo com o valor de venda do reciclável (CEMPRE, 2017). Um valor que
pode parecer baixo, mas considerando a população total do Estado, chega a quase R$
2,00 milhões por dia que configura um valor considerável.

1.3.3 Utilização de materiais de construção alternativos

Os materiais de construção alternativos são uma alternativa para trazer a


sustentabilidade na edificação residencial na fase construtiva. Estes materiais não
devem desempenhar funções estruturais devido as normas ABNT não regulamentarem
tal uso. Porém para a função de vedação, que são materiais utilizados para a
construção de paredes e muros, este tipo de material já pode ser utilizado.
Na bibliografia são encontrados muitos exemplos do uso de resíduos como agregado
para confecção destes materiais, como os blocos de vedação contendo agregados
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oriundos de resíduos da demolição (NUNES, 2007). Outras entidades como o “The
Casting Devloment Centre” vem há muitos anos estudando o uso de areia descartada
de fundição (ADF) em argamassa cimentícia.
Nos trabalhos, os quais estudam o uso de resíduos da demolição como agregado para
confecção de blocos de vedação, não são encontrados estudos mais aprofundados
sobre a caracterização destes materiais residuais, bem como um estudo econômico
sobre as vantagens em estar utilizando tais materiais contendo resíduos.
Porém ao estudar o uso de ADFs, o qual é um resíduo produzido pelas indústrias
siderúrgicas, são encontrados resultados que mostram a viabilidade técnica na
utilização deste resíduo como agregado miúdo na proporção de 33% em peso em
relação aos demais agregados, isto para a confecção de blocos de concreto com uso
de vedação (DYER; LIMA, 2017). Nestes resultados, observa-se a semelhança do
resíduo em relação ao agregado miúdo amplamente utilizado na construção civil em
ensaios de caracterização de agregados, bem como, o enquadramento do mesmo em
relação aos limites máximos e mínimos das normas ABNT, como ilustrado na Tabela
1.1 e Figuras 1.3 e 1.4.

Tabela 1.1 – Umidade crítica e coeficiente médio de inchamento em ADF e areia.


Umidade Coeficiente médio de NBR:6467/87
Material
crítica inchamento Recomendável
ADF 4,6% 1,25
3,2 1,32
Areia 4,9% 1,64
Limites S/N S/N

Figura 1.3 – Gráfico da curva granulométrica da areia e ADF.


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ADF Areia
Figura 1.4 – Ampliação de 40 vezes da areia e ADF.

Estes resultados mostram a proximidade destas ADFs à areia comum utilizada como
agregado para fabricação de blocos de vedação. Em ensaios mecânicos destes
artefatos produzidos contendo ADF (na proporção de 33%), foi observada a
conformidade com as normas de segurança ABNT (NBR:5739/94; NBR:9779/87), de
acordo com a Tabela 1.2.

Figura 1.4 – Fotografia de blocos de vedação produzidos com ADF na proporção de


33%.

Tabela 1.2 – Resultados dos ensaios de absorção de água e compressão normal nos
blocos de vedação.
Ensaio
Absorção de água (%) Resistência a compressão
Bloco de vedação Limite Limite
Resultados Resultado
NBR:9779/87 NBR:5739/94
(%) (MPa)
(%) (Mpa)
Convencional 2,43 <5 2,57 >2,5
Contendo ADF 2,38 2,70
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Neste estudo de viabilidade, também foram calculados os benefícios na confecção de


blocos de vedação contendo ADF, impactando três setores distintos, observando uma
economia da ordem R$ 2,5 mil/dia para as indústrias siderúrgicas, que precisam arcar
com tarifas do aterro sanitário e da ordem de R$ 5 mil/dia para os aterros sanitários,
que não precisam dispensar grandes áreas para alocar este resíduo volumoso,
alocando resíduos mais valiosos como os resíduos perigosos. Na construção civil que
ao utilizar este tipo de material de construção obtém uma economia da ordem de 20%
no preço dos blocos para vedação. Considerando os custos de materiais por m²
(SINDUSCON, 2017) e blocos de vedação por m² (CORDEIRO, 2007) esta economia
fica em torno de 3%, um valor considerável considerando os altos custos por m² de
uma edificação residencial atualmente.

1.3.4 Gestão sustentável com educação ambiental

Em uma gestão sustentável em habitações, os objetivos principais são de promover a


educação ambiental, conscientizar moradores e colaboradores de modo a manter as
ações de forma satisfatória, criar ferramentas de gestão entre equipe técnica e
moradores, reduzir e reaproveitar os RSU e reduzir consumo de energia e água. Estes
objetivos (que serão mais bem detalhados a seguir), se bem empregados, fazem a
manutenção das ações sustentáveis tornando-as eficientes e benéficas aos moradores
e meio ambiente.

 Educação ambiental de moradores e colaboradores: Tendo em vista a


aplicação de ações sustentáveis de reaproveitamento de água da chuva, hortas
comunitárias, reciclagem e compostagem com produção de energia de RSU e uso
de materiais de construção ecológicos em edificações residenciais, é necessária
uma equipe técnica composta de mão de obra qualificada de modo a manter em
funcionamento procedimentos técnicos que utilizem tecnologia. Esta manutenção,
para funcionar de forma eficiente, não deve se concentrar apenas na esfera técnica,
mas também deverá ser informativa sobre os benefícios que tais aplicações trazem
aos moradores e meio ambiente. Isto pode alcançado com um programa de
educação ambiental constante e atuante em conjunto com o escopo técnico através
de informativos esclarecedores, dinâmicas que integrem os moradores com os
processos e palestras explicativas dos resultados obtidos;

 Ferramentas de gestão: Como se trata de ações sustentáveis aplicadas em


edificações residenciais, o representante eleito pelos moradores, no caso o síndico
deverá fazer a ponte entre a equipe técnica e os moradores, mostrando o status de
funcionamento de cada ação, revelando os benefícios gerados, as adequações e
ajustes necessários e possíveis modificações;

 Redução do consumo e produção de RSU: Juntamente com a educação


ambiental e ferramentas de gestão, devera sempre ser cobrado ou lembrado de
forma interativa sobre a redução de desperdícios em água e luz, bem como, na
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produção de RSU por parte dos moradores. Isto pode ser executado, não de forma
determinística, mas a partir de dados coletados e informativos.

2. METODOLOGIA

Neste projeto, serão propostas metodologias que visam o reaproveitamento de


resíduos, a reutilização de recursos, a geração de energia e a difusão da educação
ambiental, com o objetivo de reduzir os impactos ambientais, decorrentes de um prédio
residencial de forma integrada e autônoma. Mostrando que é possível unir o respeito
ao meio ambiente com conforto e facilidade.

2.1 Projeto: Edificação residencial sustentável

Para poder explicar melhor os impactos dos desafios da criação de um projeto de um


residencial sustentável, foram definidos quatro desafios a serem alcançados e um
projeto hipotético de uma edificação residencial definido localizada no Estado de São
Paulo na Tabela 2.1.

2.1.1 Desafios científicos e tecnológicos a serem alcançados

1. Água: Criar metodologias para a redução do consumo de água da rede pública,


bem como, o reuso de águas pluviais utilizando uma formulação básica, barata e
automática, além de trazer outros benefícios;

2. Energia: Desenvolver processos, equipamentos e gerenciamentos de forma


viável, do ponto de vista financeiro e social, para converter resíduos sólidos
orgânicos em energia elétrica, reduzindo assim o consumo municipal, trazendo
ainda outros benefícios como parcerias;

3. Materiais ecológicos: Utilizar materiais de construção que tragam benefícios


como custos inferiores e que não demandem modificações no projeto do edifício e
na cadeia industrial para sua fabricação e que ainda possam de alguma forma,
reciclar resíduos industriais;

4. Educação ambiental: Integrar todas as tecnologias, não somente de forma


autônoma, mas também social a todos os moradores e funcionários do edifício de
forma simples e participativa.
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Tabela 2.1 – Definições de projeto de uma edificação residencial sustentável.


Parâmetros do projeto Valores
Área construída 1225 m²
Área útil 1089 m²
Andares 20
Apartamentos por andar 6
Área útil dos apartamentos 148 m²

Tabela 2.2 – Definições de ocupação em uma edificação residencial sustentável.


Ocupação Valores
Funcionários 20
Moradores 500

2.1.2 Meios e métodos para superar os desafios

Com o objetivo de superar tais desafios, a seguir serão propostos métodos, pelos
quais, existe a possibilidade de consolidação deste projeto.

Água

Supondo os dados pluviométricos do Estado de São Paulo é proposta uma


metodologia para reutilização de água da chuva nesta edificação hipotética, utilizando
equipamentos para captação desta água e que poderão servir de base para cultivo de
hortaliças com transmissão do excedente para uma cisterna.

 Captação e distribuição de águas pluviais: O equipamento aqui proposto,


consiste de uma caixa plástica de 2 por 1 metros de comprimento e largura, por 25
cm de profundidade, coberta por uma tampa removível contendo 200 furos com 5
cm de diâmetro cada (ordenadamente distribuídos), sob estes orifícios são
encaixados pequenos copos de igual diâmetro que irão acomodar hortaliças para
cultivo hidropônico. Esta caixa é então conectada, por um orifício, em uma única
peça plástica à um pequeno tanque contendo uma válvula – boia conectada à rede
pública do prédio, com o objetivo de manter o nível d’água à 10 cm no mínimo
(mesmo em dias secos). O conjunto todo possui tubos localizados a 20 cm do fundo,
estes funcionam como ‘ladrões’, enviando a água excedente para as calhas do
terraço, como ilustrado nos esquemas das Figuras 2.1 e 2.2.
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Figura 2.1 – Esquema de projeto dos captadores de águas pluviais com cultivo de
hortas comunitárias.
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Figura 2.2 – Esquema de funcionamento dos captadores de águas pluviais com cultivo
de hortas comunitárias.

Uma vez a cisterna de aguas pluviais abastecida, cisterna de 250 litros, esta água
poderá ser utilizada para fins não potáveis pelos moradores.

Energia

O RSU produzido pelos moradores que já vem captado de forma seletiva devido a
gestão com educação ambiental segue para unidade de processamento. O resíduo
reciclável RR (não orgânico) é segregado em metais, plásticos e vidro e então
armazenado em um galpão para a posterior venda para recicladoras.
Já o resíduo sólido orgânico (RSO) dos moradores e os resíduos de poda de áreas
externas da edificação seguirão para um anexo, localizado na área externa do prédio,
onde será triturado por um equipamento de trituração mecânica por martelo.
Em seguida, o resíduo segue para um equipamento que realiza a biodigestão aeróbica
do tipo DANO (HEIDEMANN et. al., 2007), onde por abrasão causada pelo movimento
rotacional do equipamento (1 rotação por minuto), o RSO atinge sua semi-maturação
no período de 48 horas.
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Após as 48 horas, o RSO é transferido para um equipamento que realiza biodigestão
anaeróbica, onde ocorre a compostagem por empilhamento. Este equipamento
consiste de um tanque de alvenaria enterrado no solo, impermeabilizado e hermético.
Para este presente projeto, é proposta a construção de dois equipamentos desses para
que o processo de produção de biogás não seja interrompido.
Ocorrendo a produção contínua de biogás no biodigestor anaeróbico, este é captado e
transferido para um tanque de armazenamento. Quando este tanque atinge uma
determinada pressão interna, este gás é transformado em energia por geradores à gás.
A seguir estas etapas e equipamentos serão mais detalhados.

 Trituração: é proposto um equipamento de trituração por martelo que utiliza


lâminas circulares para micronizar o RSO. Com este tipo de lâmina ocorre pouco
desgaste e estas são capazes de quebrar estruturas como ossos e cascas de frutas.
Consiste de um conjunto de duas lâminas móveis e duas fixas, uma transmissão e
um motor elétrico de 2 Hp e que gira a 1000 rpm, ilustrado na Figura 2.3;

Figura 2.3 – Esquema de projeto do triturador de RSO.


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 Bio-compostágem aeróbica: Este equipamento consiste de um tanque


cilíndrico de 250 litros com uma cremalheira em uma das suas bases e uma tampa
na base oposta. O sistema permanece na horizontal sob um suporte contendo um
motor elétrico que transmite a rotação de 1 Rpm ao conjunto, como ilustrado na
Figura 2.4.

Figura 2.4 – Esquema de projeto e funcionamento do equipamento para biodigestão


aeróbica de RSO.

 Bio-compostágem anaeróbica: Consiste de um equipamento que fica


enterrado abaixo do nível do solo dotado de duas caçambas móveis e herméticas,
uma câmara primária entre as caçambas, duas válvulas eletrônicas de pressão e
uma válvula de pressão (que deixa passar o gás somente quando é atingida uma
determinada pressão). Este sistema realiza a compostagem, produzindo biogás e
enviando-o por diferença de pressão para um tanque externo. A caçamba móvel é
confeccionada de modo à manter o ambiente interno hermético quando fechada,
esta recebe o composto semi-maturado e então, uma válvula eletrônica é acionada
estabilizando a pressão interna da câmara primária com a atmosférica, enviando o
gás para o tanque externo, esta então gira, acionada por atuadores hidráulicos
rotacionais (em questão de segundos), despejando o resíduo na caçamba de baixo
(igual a primeira), em seguida novamente, uma segunda válvula eletrônica iguala a
pressão do tanque com a da atmosfera e então o composto é derrubado no tanque
de alvenaria. Conforme há recebimento de mais resíduos, o tanque é preenchido
(produzindo gás continuamente), quando este então é saturado (quando o volume
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atinge 2/3 da altura) ele é fechado e mantido assim por 60 dias, neste período o
segundo tanque é utilizado, este procedimento é ilustrado nas Figuras 2.5 e 2.6.

Figura 2.5 – Esquema de projeto do equipamento para biodigestão anaeróbica de RSO


e produção de biogás.

Figura 2.5 – Esquema de projeto do equipamento para biodigestão anaeróbica de RSO


e produção de biogás.

 Produção de adubo orgânico: Após 60 dias de compostagem anaeróbica o


resíduo é retirado (e feita às manutenções adequadas no equipamento) e enviado
para um pátio coberto para a secagem de 15 dias (neste estágio o composto já está
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maturado e não possui odor). Para uma maior eficiência neste estágio, é possível
adicionar minhocas (vermi-compostagem), produzindo húmus que possui um alto
valor de nutrição para plantas podendo ser utilizado nas áreas verdes da edificação
ou entorno.

 Captação de biogás e geração de energia: O gás contido no tanque externo é


constantemente enviado para geradores a gás, que funcionam de acordo com a
demanda de gás, produzindo parcial, total ou excedente de energia do prédio, como
ilustrado na Figura 2.6.

Figura 2.6 – Fotografias de um gerador à gás comercial.

Estas etapas ocorrem de acordo com o Fluxograma da Figura 2.7, que mostra a ordem
de execução de cada etapa e os benefícios gerados em cada etapa.

Figura 2.7 – Fluxograma dos procedimentos de tratamento de RSU.


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Materiais de construção ecológicos

Devido a obtenção de dados referentes ao emprego de ADF para a produção de blocos


de vedação, este tipo de material foi escolhido para a construção das paredes da
edificação residencial, que atribui uma economia de 3% do custo por m² total da
construção.

Educação Ambiental

O residencial firmará uma parceria com uma cooperativa de recicláveis para realização
de serviços de gerenciamento ambiental. Os moradores serão instruídos, através
cartazes explicativos sobre cuidados com a separação do lixo, etc. além de informes
regulares nas reuniões de condomínio.
Todos os moradores receberão duas lixeiras especiais que dispensam a utilização de
sacolas plásticas (Figura 2.8), nestas serão depositados os lixos orgânicos e os
recicláveis. Os resíduos recicláveis ficarão depositados em um lugar para
armazenagem. Semanalmente, dois funcionários da cooperativa parceira, irão retirar os
resíduos e levá-los para a cooperativa. Da mesma forma, esses dois funcionários irão
trabalhar no processo de produção de energia, atuando na gestão dos equipamentos e
manejo do composto maturado no pátio. Sendo assim, parte da produção de composto
maturado (cerca de 25%) será destinada à cooperativa.

Figura 2.8 – Esquema de funcionamento e projeto de lixeiras para RSU.

2.2 Resultados esperados

Os resultados da economia esperada empregando estas quatro ações à uma


edificação residencial aqui determinada, serão mostrados na Tabela 2.4 em confronto
aos gastos estimados pela Tabela 2.3.
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Tabela 2.3 – Custos envolvidos na manutenção de uma edificação residencial com 500
moradores fixos e 20 funcionários.
Insumo Gastos mensais
Água R$ 139,46
Energia elétrica R$ 165.100,00

Tabela 2.4 – Benefícios e economias mensais geradas na implantação das quatro


ações sustentáveis e o rendimento total mensal em uma edificação residencial com 500
moradores fixos e 20 funcionários.
Geração de
Economia Rendimento
Ação benefícios Rendimento
gerada total mensal
sustentável mensais mensal (%)
(R$/mês) (%)
(R$/mês)
Captação de R$ 76,70
55%
águas pluviais
Reciclagem de R$ 555,32
RR
Produção de
R$ 24.700,00
energia a partir 15%
do RSO
Total 15%

3. CONCLUSÕES

Os resultados apresentados mostram uma economia global da ordem de 15% em


recursos financeiros, um número que pode parecer pouco expressivo considerando
ações de difícil implantação e adequação em uma edificação residencial, porém devido
a existência de poucos dados na literatura sobre estudos econômicos no emprego de
tecnologias de sustentabilidade na construção civil é difícil estimar esta economia a
partir de dados teóricos, sendo necessário estudos mais detalhados em uma destas
ações.
Outro benefício que se torna quase invisível no rendimento econômico é da captação
da água de chuvas, uma vez que este recurso no Brasil é muitas vezes banalizado
devido ao seu baixo custo aos consumidores, sendo que esta ação traz vantagens
pouco mensuráveis, como a regulação de enchentes e deslizamentos, bem como o
armazenamento de água em épocas de estiagem, mantendo o custo da produção
energia elétrica mais equilibrado.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739:


Concreto: ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro,
1994. 4p.
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miúdos. Rio de Janeiro, 1987. 5p.
______. NBR 9778: Argamassa e concreto endurecido: determinação da absorção
de água por imersão - Índice de vazios e massa específica. Rio de Janeiro, 1987. 3p.
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175p. (Dissertação – Mestrado) – Instituto de
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Ambientais.
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