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Tolerâncias de posição
Os elementos geométricos que podem ser tolerados quanto a posição, nas peças, são
pontos, retas e planos.
SENAI 89
Tolerância Geométrica
90 SENAI
Tolerância Geométrica
A verificação dos desvios de posição do ponto pode ser feita pela medição de
coordenadas ou de distâncias, como mostra a figura a seguir.
SENAI 91
Tolerância Geométrica
O valor do desvio (Dp) não pode exceder a metade do valor da tolerância de posição
especificado no desenho técnico, uma vez que o campo de tolerância de forma circular
é delimitado pelo seu raio.
A tolerância de posição de uma linha delimita o desvio aceitável da posição dos pontos
que compõem a linha efetiva em relação a sua posição ideal. Este tipo de indicação
limita, ao mesmo tempo, os desvios de forma da linha.
O desenho a seguir é um
exemplo de aplicação de
tolerância de posição de linhas.
92 SENAI
Tolerância Geométrica
O campo de tolerância de cada linha é limitado por duas retas paralelas, afastadas
0,05mm entre si, dispostas simetricamente em torno da posição ideal das linhas
toleradas (0,025mm para cada lado da posição teórica).
No exemplo apresentado, cada linha tolerada quanto à posição deve ser verificada
independentemente das demais. A verificação consiste em apoiar a superfície de
referência sobre a superfície plana de um desempeno e efetuar um número suficiente
de medidas efetivas, das distâncias X1, X2 e X3, ao longo de cada uma das linhas
toleradas.
SENAI 93
Tolerância Geométrica
No desenho a seguir, os elementos tolerados quanto a posição são os eixos dos furos
da peça. A tolerância aparece especificada em duas direções perpendiculares entre si.
94 SENAI
Tolerância Geométrica
Na peça pronta, o eixo efetivo deve estar totalmente situado dentro da região limitada
pelas faces do paralelepípedo.
Para verificação, a peça deve ser posicionada corretamente em relação aos eixos X e
Y , de modo a manter o paralelismo e a perpendicularidade com o equipamento de
medição. Cada furo tolerado deve ser verificado independentemente dos demais para
evitar o acúmulo de erros de medição gerados pela cotagem em cadeia.
O desvio de posição (Dp) é calculado separadamente para cada direção. No eixo das
abscissas, a fórmula para este cálculo é:
Dpx = X2 X1 - X teórico
2
O valor do desvio não pode exceder metade da tolerância, que no eixo X é de 0,05mm.
Portanto, Dpx não pode ser maior que 0,025mm.
O cálculo do desvio de posição no eixo Y baseia-se em fórmula semelhante:
SENAI 95
Tolerância Geométrica
Dpy = Y2 Y1 - Y teórico
2
Do mesmo modo, o valor do desvio não pode exceder metade da tolerância na direção
especificada. Portanto, Dpy não pode ser maior que 0,1mm.
Finalmente, o campo de tolerância de posição de uma linha pode ter a forma cilíndrica,
se o símbolo indicativo de diâmetro aparecer antes do valor da tolerância, como no
desenho a seguir.
Para verificar este tipo de desvio, deve-se alinhar a peça com o dispositivo de medição
de coordenadas e medir as distâncias diametralmente opostas: X1, X2, Y1 e Y2.
As posições dos eixos efetivos nas direções X e Y são obtidas, respectivamente, pelas
fórmulas:
X2 X1 Y2 Y1
X= eY=
2 2
O desvio de posição (Dp) é calculado em função dos valores de X e Y obtidos
anteriormente, relacionados às suas posições teóricas. Como o campo de tolerância é
96 SENAI
Tolerância Geométrica
Dp = (100 X) 2 (68 Y) 2
No próximo desenho, o
elemento tolerado quanto a
posição é uma superfície
plana inclinada, conforme
indica o quadro de tolerância.
SENAI 97
Tolerância Geométrica
Antes de iniciar a verificação do desvio de posição, a peça deve ser movimentada até
reduzir ao mínimo as variações registradas no relógio comparador, decorrentes do
posicionamento incorreto no dispositivo.
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Tolerância Geométrica
Tolerância de concentricidade
Dois elementos são concêntricos quando seus centros ocupam a mesma posição no
plano. Para que se possa verificar essa condição, a posição de um dos elementos tem
de ser tomada como referência.
O centro do círculo tolerado deve estar contido dentro do círculo de 0,01mm, cujo
centro coincide com o centro do círculo de referência e que limita o campo de
tolerância.
Quando um eventual erro de forma puder ser desprezado, isto é, quando não
influenciar a funcionalidade da peça, um método de verificação consiste em medir a
menor distância entre a circunferência tolerada e a circunferência de referência (a),
SENAI 99
Tolerância Geométrica
Tolerância de coaxialidade
Dois elementos são chamados coaxiais quando seus eixos ocupam a mesma posição
no espaço. Para verificar a coaxialidade é necessário escolher um dos elementos
como referência.
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Tolerância Geométrica
O desenho mostra uma peça composta por vários rebaixos cilíndricos. O eixo de
referência é o que aparece identificado pelas letras A e B. O eixo tolerado é o da parte
cilíndrica central, de diâmetro maior. O valor da tolerância é de 0,08mm.
O eixo tolerado deve situar-se dentro da região limitada pelo cilindro que define o
campo de tolerância, com 0,08mm de diâmetro. Deve-se assumir que o eixo deste
cilindro coincide com o eixo do elemento de referência.
Para verificação, a peça pode ser presa entre pontas, de modo a garantir que o eixo de
referência seja realmente a linha de centro da peça.
O relógio comparador deve ser zerado em qualquer posição sobre a superfície tolerada.
Durante uma rotação completa da peça, deve-se registrar a amplitude máxima das
variações do ponteiro do relógio comparador, como indica o procedimento .
SENAI 101
Tolerância Geométrica
Tolerância de simetria
Pode-se tolerar quanto à simetria o plano médio da peça e eixos (ou linhas).
Isso significa que o plano médio efetivo do rasgo deve estar contido entre dois planos
paralelos, afastados 0,08mm um do outro, simetricamente dispostos em torno do plano
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Tolerância Geométrica
médio da peça. Esses dois planos paralelos eqüidistantes do plano médio da peça
0,04mm cada um, limitam o campo de tolerância de simetria.
Para verificar este tipo de tolerância, a superfície de referência da peça deve ser
apoiada sobre a superfície plana de um desempeno, como mostra a figura a seguir.
SENAI 103
Tolerância Geométrica
Na peça acabada, o eixo efetivo do furo deverá estar contido dentro do campo de
tolerância, que neste caso compreende a região limitada por duas retas paralelas,
afastadas 0,08mm entre si e dispostas simetricamente em torno da localização ideal do
eixo.
Para verificação deste tipo de tolerância, é necessário apoiar uma superfície interna do
rasgo sobre um suporte fixo e a superfície do outro rasgo sobre um suporte ajustável.
Os suportes devem estar sobre um desempeno, de modo a possibilitar a simulação do
plano médio dos rasgos, utilizando um relógio comparador.
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Tolerância Geométrica
A peça deve sofrer um giro de 180° e a ponta do relógio comparador deve ser colocada
sobre a geratriz oposta do mandril na mesma posição da medição anterior. A metade
do valor apresentado pelo relógio comparador corresponde ao desvio de simetria. Este
valor não pode ser maior que a metade da tolerância de simetria indicada no desenho
técnico.
Nesta peça, a simetria do eixo do furo deve ser observada tanto no sentido horizontal
como no sentido vertical. No plano vertical, o elemento de referência é o plano médio
da peça, identificado pelas letras A e B. No plano horizontal, o elemento de referência é
o plano médio do rasgo assimétrico, identificado pelas letras C e D.
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Tolerância Geométrica
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