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CENTRO ESPACC/SESI – ESPAÇO CULTURAL E EDUCACIONAL

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio

PROVA DE FILOSOFIA - 4º BIM. – 2019 – 2ª chamada

Prof. Me. ADEMIR DIAS DE AGUIAR DATA:___/___/___ 1º ANO E. M.


ALUNO:_______________________________________________ Nº ___ VALOR: NOTA:______

* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: Platão e Aristóteles

1) Texto 1 994921086 011988004552


A verdade é esta: a cidade onde os que devem mandar são os menos apressados pela busca do poder é a mais bem
governada e menos sujeita a revoltas, e aquela onde os chefes revelam disposições contrárias está ela mesma numa
situação contrária. Certamente, no Estado bem governado só mandarão os que são verdadeiramente ricos, não de
ouro, mas dessa riqueza de que o homem tem necessidade para ser feliz: uma vida virtuosa e sábia.
(Platão. A República, 2000. Adaptado.)

Texto 2
Um príncipe prudente não pode e nem deve manter a palavra dada quando isso lhe é nocivo e quando aquilo que a
determinou não mais exista. Fossem os homens todos bons, esse preceito seria mau. Mas, uma vez que são pérfidos
e que não a manteriam a teu respeito, também não te vejas obrigado a cumpri-la para com eles. Nunca, aos
príncipes, faltaram motivos para dissimular quebra da fé jurada.
(Maquiavel. O Príncipe, 2000. Adaptado.)

a) Para Platão, o que são as “virtudes”


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b) Pode-se notar algum tipo de virtude, nas palavras de Maquiavel? Justifique.


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2) Do lado oposto da caverna, Platão situa uma fogueira – fonte da luz de onde se projetam as sombras – e alguns
homens que carregam objetos por cima de um muro, como num teatro de fantoches, e são desses objetos as
sombras que se projetam no fundo da caverna e as vozes desses homens que os prisioneiros atribuem às sombras.
Temos um efeito como num cinema em que olhamos para a tela e não prestamos atenção ao projetor nem às caixas
de som, mas percebemos o som como proveniente das figuras na tela.

(Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2001.)

Cite alguns exemplos concretos, relacionados a Alegoria da Caverna de Platão, percebidos atualmente.
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3) Observe a charge a seguir.
Após descrever a alegoria da caverna, na obra A República, Platão faz a seguinte afirmação:

Com efeito, uma vez habituados, sereis mil vezes melhores do que os que lá estão e reconhecereis cada imagem, o
que ela é e o que representa, devido a terdes contemplado a verdade relativa ao belo, ao justo e ao bom. E assim
teremos uma cidade para nós e para vós, que é uma realidade, e não um sonho, como atualmente sucede na
maioria delas, onde combatem por sombras uns com os outros e disputam o poder, como se ele fosse um grande
bem.
(PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994. p.326.)

a) Cite alguns exemplos de alienação de “alienação” percebidos em nossa sociedade.


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b) Como a charge define a alegoria da caverna?


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4) Leia o texto a seguir.


“É pois manifesto que a ciência a adquirir é a das causas primeiras (pois dizemos que conhecemos cada coisa
somente quando julgamos conhecer a sua primeira causa); ora, causa diz-se em quatro sentidos: no primeiro,
entendemos por causa a substância e a essência (o “porquê” reconduz-se pois à noção última, e o primeiro
“porquê” é causa e princípio); a segunda causa é a matéria e o sujeito; a terceira é a de onde vem o início do
movimento; a quarta causa, que se opõe à precedente, é o “fim para que” e o bem (porque este é, com efeito, o fim
de toda a geração e movimento).”
Adaptado de: ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. De Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril S. A. Cultural, 1984. p.16. (Coleção Os Pensadores.

Como Aristóteles entendia o conhecimento científico?


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Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio

PROVA DE FILOSOFIA - 4º BIM. – 2019 – 2ª chamada

Prof. Me. ADEMIR DIAS DE AGUIAR DATA:___/___/___ 2º ANO E. M.


ALUNO:_______________________________________________ Nº ___ VALOR: NOTA:______

* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: FILOSOFIA MODERNA

1) TEXTO I
Há já de algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como
verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui
duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-mede todas as opiniões a
que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável.
DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).

TEXTO II
É de caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for
ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria
dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).

Segundo os textos, como são questionadas as antigas ideias e concepções?


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2) Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi
proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a
natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e
Bacon e impulsionado pelo Iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero imperialismo humano”,
mas da aspiração de libertar o homem e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.
CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques, Scientiae Studia. São Paulo, v. 2, n. 4, 2004 (adaptado).

Como os autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência?

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3) Com referência ao Barroco, todas as alternativas são corretas, exceto:

a) O barroco caracteriza-se pela sintaxe obscura, uso de hipérbole e de metáforas.


b) O Barroco estabelece contradições entre espírito e carne, alma e corpo, morte e vida.
c) O homem centra suas preocupações em seu próprio ser, tendo em vista seu aprimoramento, com base na cultura
greco-romana.
d) O Barroco apresenta, como característica marcante, o espírito de tensão, conflito entre tendências opostas: de
um lado, o teocentrismo medieval; de outro, o antropocentrismo renascentista.
e) A arte barroca é vinculada à Contrarreforma.
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4)

(BARDI, P. M. Em torno da escultura no Brasil. São Paulo: Banco Sudameris Brasil, 1989.)

Com contornos assimétricos, riqueza de detalhes nas vestes e nas feições, a escultura barroca está representada
aqui por um dos profetas do pátio do Santuário do Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas (MG), esculpido em
pedra-sabão por Aleijadinho.

Quais são as ideias e as mensagens passadas pelas obras do barroco mineiro?

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PROVA DE FILOSOFIA - 4º BIM. – 2019 – 2ª chamada

Prof. Me. ADEMIR DIAS DE AGUIAR DATA:___/___/___ 3º ANO E. M.


ALUNO:_______________________________________________ Nº ___ VALOR: NOTA:______

* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: EXISTENCIALISMO E MUNDO ATUAL

1) O MITO DE NARCISO
Narciso é um personagem da mitologia grega, filho do deus do rio Cefiso e da ninfa Liríope. Ele representa
um forte símbolo da vaidade. Sendo um dos personagens mitológicos mais citados nas áreas da psicologia, filosofia,
letras de música, artes plásticas e literatura.
Segunda a lenda, Narciso nasceu na região grega da Boécia. Ele era muito belo e quando nasceu um dos
oráculos, chamado Tirésias, disse que Narciso seria muito atraente e que teria uma vida bem longa. Entretanto, ele
não deveria admirar sua beleza, ou melhor, ver seu rosto, uma vez que isso amaldiçoaria sua vida
Além de ter uma beleza estonteante, a qual despertava a atenção de muitas pessoas (homens e mulheres),
Narciso era arrogante e orgulhoso. E, ao invés de se apaixonar por outras pessoas que o admiravam, ele ficou
apaixonado por sua própria imagem, ao vê-la refletida num lago.
A bela ninfa Eco esteve perdidamente apaixonada por Narciso, no entanto, seu amor nunca foi
correspondido, posto que Narciso ficou atraído por sua própria imagem.
Com o excessivo amor por si próprio e sobre menosprezar a ninfa Eco, ela lançou um feitiço sobre Narciso,
que ficou definhando até morrer no leito do rio. Com sua morte, o belo jovem foi transformado em flor.
Na psicologia, o narcisismo é o nome dado a um conceito desenvolvido por Sigmund Freud que determina o
amor exacerbado de um indivíduo por si próprio e, sobretudo, por sua imagem.
O nome do transtorno de personalidade, está associado ao mito de narciso uma vez que recupera sua
essência egoísta de sobrevalorização de si. Ou seja, nos estudos da psicologia a pessoa narcisista preocupa-se
excessivamente com si próprio e com sua imagem.
Essa vaidade descontrolada e admiração excessiva por si próprio pode gerar outros problemas no indivíduo,
que geralmente necessita ser admirado e não admite que sua presença passe despercebida em determinado grupo.

Segundo o texto:
a) Como o mito de narciso pode ser aplicado a nossa realidade? Cite exemplos.
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b) Socialmente, como pode ser caracterizado o personagem, Narciso?


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2) Sobre o Estado de Bem-estar Social
Em primeiro lugar, apresentando o autor citado no título, para quem ainda não conhece Theodore
Dalrymple é o pseudônimo para Anthony Daniels, ele é médico psiquiatra britânico que trabalha com pacientes mais
do que especiais: são detentos que atende nos países para onde viaja, na África e na região inglesa. Suas reflexões
são mais do que realistas em termos de natureza humana. Quem lê, ao menos, os títulos de suas obras (a título de
exemplo, Em defesa do preconceito) fica horrorizado, pois nem de longe Dalrymple está no mercado editorial, e
com sucesso, inclusive no Brasil, para atender à sombra politicamente correta que, como seus pacientes, também
vive doente e precisa de remédios para a alma e para o espírito. Só para se ter uma ideia, diz ele, e com razão, que a
pior pobreza é a da alma. Nesse título, Theodore Dalrymple retrata a vida desmoralizada de pessoas que passaram a
viver em casebres oferecidos pelo Estado de Bem-estar Social. Conta-nos que, apesar da casa cedida pelo governo,
nem de longe essas pessoas conseguiram se livrar de suas mazelas psíquicas e dar um passo à frente na retomada
de dignidade. Muito pelo contrário, a vida dessas pessoas “beneficiadas” piorou com o empurrãozinho dado pelo
Estado paternista. Termina essa parte de sua obra afirmando que existe uma relação dialética: os chiqueiros fazem
os porcos e os porcos fazem os chiqueiros. Eu também trabalho diariamente com presos e detentos do sistema
carcerário brasileiro, aqui em Santa Catarina, e vejo de perto as mazelas humanas do sistema carcerário.
Logicamente que a diferença entre meu local e o dele não faz a mínima importância, porque os seres humanos
demonstram comportamentos muito semelhantes. Só não faço tratamento e medico como o Dr. Theodore
Dalrymple, mas cuido dos direitos na execução da pena, principalmente certo cuidado para que não venham
reincidir e a sociedade não continue convivendo com delinquentes. E já adianto que, cem por cento pobres, da
chamada sub-classe pelo Dr. Theodore Dalrymple, eles não entram no crime porque são pobres no sentido material.
Essa nem de longe é a causa.
Os presos se defendem e fazem de tudo para se livrar dos malefícios da pena criminal, visando excluí-los de
sua responsabilidade pessoal e direta (família sem afeto, sem teto, em desarmonia, na miséria, etc.). A cor de pele
ou raça, principalmente negra, também são fatores comumente invocados. A sociedade constantemente também
leva a culpa, assim como as amizades, as drogas, as más companhias, o sistema, o próprio Estado, o governo, o juiz,
etc. e etc. Dificilmente algum desses detentos se assume como o causador de sua dor pessoal. Alguns reconhecem
isso, mas a grande e esmagadora maioria quer sair de fininho da pena e de suas consequências (perda de liberdade
e de dignidade). Por outro lado, virou moda xingar o sistema carcerário brasileiro. De fato, há inúmeros casos de
corrupção que o faz parecer viciado e vicioso. Além disso, fede muito, é apertado demais para juntos conviverem
humanos, ratos e baratas. Isso é uma grande verdade. E quem está nele cumprindo pena só com muito esforço
pessoal sai das facções criminosas e ganha a liberdade para sempre. É uma força tão grande para mantê-los nessa
prisão (física e espiritual) que só com muito poder de fé e sacrifício mental eles conseguem enxergar uma outra
cosmovisão. Tanto isso é verdade que o Supremo Tribunal Federal chegou a declarar o estado de coisas
inconstitucional, decidindo que o Poder Público cumpra as leis em benefício de estabelecimentos penais dignos.
Pois bem. Dito isso, passo a dizer que tanto os detentos e pobres de espírito de Theodore Dalrymple quanto
os meus são muito semelhantes. Além disso, os casebres onde cumprem pena são verdadeiros chiqueiros. Ambos
merecem a mesma proteção e tratamento, para que venham conhecer a realidade em que se encontram e alguma
saída. Ora, a dignidade humana dos detentos implica potencializar o pensamento reflexivo e de autodeterminação.
Continuar com essa realidade romântica e sentimental é avivar a inveja e o ressentimento que todo ser humano
possui dentro de si. A lógica é uma só: ninguém gosta de se sentir injustiçado. Muitos representantes do Estado
aproveitam esse estado mental anormal e jogam uns contra os outros. Ou seja, essas pessoas da chamada sub-
classe (vou continuar usando a expressão cunhada por Theodore Dalrymple) precisam saber que são capazes de
criarem, por conta própria, um mundo diferente. A responsabilidade pessoal e direta por tudo que cometeram é
uma condição direta de ressocialização. Elas precisam saber que a maior causa de suas prisões não é a pobreza
material, e sim do espírito. É preciso dar um basta nesse comportamento autodestrutivo.
A par desse sentimento de vitimização, o Estado de Bem-estar Social, a bem da verdade, é que coopera mais
ainda com dor e sofrimento, agravando a situação de penúria. Todos queremos certo bem-estar sem compromissos
e responsabilidades, o bônus sem o ônus. Mas isso é impossível sem luta e sacrifícios pessoais. A história e a
natureza humana confirmam que a intervenção estatal só complicou e trouxe acomodação aos indivíduos. Temos
muitos exemplos de pessoas que saíram da miséria onde estavam e deram a volta por cima, apesar da grave e
caótica situação em que estavam em termos materiais e, sobretudo, pela desesperança psicológica. Deram a volta
por cima porque perceberam de que são indivíduos portadores de uma grande capacidade de reinventar a vida,
acreditando em si mesmos como pessoas capazes e responsáveis.
Theodore Dalrymple, sobre o Estado de Bem-estar Social. 01/05/2017 Sergio de Mello
Segundo o texto:

a) Como se percebe, atualmente, atos de vitimização nos diferentes setores de nossa sociedade? Cite exemplos.
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b) Quais são os sentimentos de vitimização, citados pelo autor?


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PROVA DE SOCIOLOGIA - 4º BIM. – 2019 – 2ª chamada

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* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: O homem frente a natureza e aos processos culturais

1) Leia o fragmento.
OS TRÊS SENTIDOS DE “CULTURA”
“O termo cultura tem associações diferentes segundo tenhamos em mente o desenvolvimento de um
indivíduo, de um grupo ou classe, de toda uma sociedade. Parte da minha tese é que a cultura do indivíduo depende
da cultura de um grupo ou classe, e que a cultura do grupo ou classe depende da cultura da sociedade a que
pertence este grupo ou classe. Portanto, a cultura da sociedade é que é fundamental, e o significado do termo
“cultura” em relação com toda a sociedade é que deveríamos examinar primeiro. Quando se aplica o termo
“cultura” à manipulação de, organismos inferiores – à obra do bacteriologista, ou do agriculturalista – o significado é
bastante claro, pois é possível alcançar unanimidade com respeito aos objetivos a atingir, e podemos concordar
quando os atingimos ou não. Quando é aplicado à melhoria da mente e do espírito humanos-estamos menos aptos
a concordar com o que é a cultura. O próprio termo, com o significado de algo a ser objetivado conscientemente nas
questões humanas, não tem uma história muito longa. Como algo a ser realizado por esforço deliberado, a “cultura”
é relativamente inteligível quando estamos diante do auto-desenvolvimento do indivíduo, cuja cultura é vista contra
o background cultural do grupo e da sociedade.
Também a cultura do grupo tem um significado definido em comparação com a cultura menos desenvolvida
da massa da sociedade. Pode-se entender melhor a diferença entre as três aplicações do termo se indagarmos até
que ponto, com relação ao indivíduo, ao grupo e à sociedade como um todo, tem algum significado o
objetivo consciente de conseguir cultura. Poder-se-ia evitar uma boa parcela de confusão, se nos abstivéssemos de
colocar para o grupo o que pode ser o objetivo apenas do indivíduo; e para toda a sociedade o que pode ser o
objetivo unicamente de um grupo O sentido geral, ou antropológico, da palavra cultura, tal como o usou, por
exemplo, E.B. Tylor no título de sua obra Primitive Culture, distinguiu-se independentemente dos outros sentidos:
mas se estamos considerando sociedades altamente desenvolvidas, e especialmente nossa própria sociedade
contemporânea, temos de levar em conta o relacionamento entre os três sentidos. Nesse ponto, a antropologia
ultrapassa a sociologia. Entre os homens de letras e moralistas, era usual discutir a cultura nos dois primeiros
sentidos, e especialmente o primeiro, sem qualquer relação com o terceiro.
O exemplo dessa escolha que nos vem à mente com mais facilidade é Culture and Anarchy, de Matthew
Arnold. Este autor está preocupado primordialmente com o indivíduo e com a “perfeição” que ele deveria almejar. É
verdade que, em sua famosa classificação de “bárbaros, filisteus e populaça”, ele se envolve com a crítica de classes;
mas sua crítica se limita a uma, acusação contra essas classes por causa de suas deficiências, e não chega a
considerar o que seria a função adequada ou a “perfeição” de cada classe. O efeito, portanto, exortar o indivíduo
que atinja o tipo peculiar de “perfeição” que Arnold denomina “cultura”, a elevar-se acima das limitações de
qualquer classe, em vez de realizar seus mais altos ideais atingíveis. [...]”
T. S. Elliot – Notas para a definição de cultura

Segundo o texto:
a) Como o autor define, “O que vem a ser a cultura”?
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b) Como o autor define a cultura de grupo?
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2) Em busca da cultura
O que falta no Brasil não são apenas ricos educados. O que falta são intelectuais capazes de educá-los. Um
indício claro, entre inumeráveis outros, é que nenhuma universidade brasileira, estatal ou privada, foi jamais
incluída na lista de cem melhores universidades mundiais do Times Higher Education World Ranking de Londres.
Não há nessa exclusão nenhuma injustiça. Rogério Cezar de Cerqueira Leite explicou o porquê em Produção
científica e lixo acadêmico no Brasil.
Foi talvez sentindo obscuramente a gravidade desse estado de coisas que o próprio Guanaes mandou seu
filho estudar na Phillips Exeter Academy, de New Hampshire, tida como a melhor escola preparatória americana, na
esperança de colocá-lo depois em alguma universidade da Ivy League, como Harvard, Yale, ou Columbia.
Sem deixar de cumprimentar o publicitário pelo seu zelo paterno, observo que suas próprias ações provam
antes o meu diagnóstico da situação do que o dele: se cultura faltasse somente aos homens ricos, bastaria enviar
seus filhos a alguma universidade local ou fazê-los conviver com intelectuais de peso em São Paulo ou no Rio, e
decorrida uma geração o problema estaria resolvido. Mas aí é que está: faltam universidades que prestem, e os
grandes intelectuais morreram todos, sendo substituídos por duas gerações de tagarelas incompetentes, cabos
eleitorais e cultores da própria imagem, como documentei abundantemente em O Imbecil Coletivo (1996) e O
Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser Um Idiota (2014), além de centenas de artigos, muitos deles neste
mesmo Diário do Comércio.
Ricos e até governantes incultos não são, por si, nenhuma tragédia, desde que haja em torno uma classe
intelectual séria, capaz de lhes impor certos padrões de julgamento que eles não precisam compreender muito bem,
só respeitar. Foi assim na Europa ao longo de toda a Idade Média e até épocas já bem avançadas dentro da
modernidade, quando a casta nobre considerava que a única ocupação digna da sua posição social era a guerra,
deixando os estudos para os padres e demais interessados.
Olavo de Carvalho - Diário do Comércio, 4 de fevereiro de 2015

Segundo o autor:
a) O que o autor quis afirmar com a expressão: “O que falta no Brasil não são apenas ricos educados.”
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DATA b) Segundo o autor e seus conhecimentos, como se resgatar a “alta cultura”?


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* Matéria: Diversidades sociais e ambientalismo

1) Leia o fragmento
Quem se atreve a atacar a verdadeira psicose em torno do meio ambiente, que vem grassando como uma
pandemia mundo afora? Entre nós, Dom Bertrand de Orleans e Bragança – bisneto da Princesa Isabel – ousou
enfrentar a tirania dessa nova religião ecológica ao derrubar, um por um, todos os seus dogmas.
O Príncipe Imperial do Brasil acaba de desmascarar o falso alarmismo dos ecologistas radicais em torno do
propalado aquecimento global no livro “Psicose Ambientalista – Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma
‘religião’ ecológica, igualitária e anticristã”.
Em alguma medida, hoje, todos somos vítimas da ditadura do pensamento politicamente correto, artifício
imposto por mentes tão hábeis quanto desconhecidas em todos os campos da atividade humana a fim de conduzir a
sociedade rumo ao desconhecido que se projeta ameaçador.
https://ipco.org.br/principe-dom-bertrand-combate-falso-ambientalismo/Dom Bertrand

De acordo com o fragmento acima e seus conhecimentos:


a) Como as práticas e fundamentalismo ambientalistas são hoje utilizados? A quem isso beneficia?
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b) “Questão ambiental, o que realmente isso pode significar?


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2) AMBIENTALISMO - Os nazistas foram pioneiros

Sempre soubemos que, em termos econômicos, os nazistas eram esquerdistas (Nazi vem de
Nationalsozialismus ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães), mas hoje — graças aos estudos de
Robert N. Proctor, que os compilou em seu livro Racial Hygiene: Medicine Under the Nazis (Higiene Racial: a
Medicina dos Nazistas) — sabemos que eles eram fanáticos por saúde, maníacos por exercícios físicos, ecologistas
radicais, entusiastas de comidas orgânicas e defensores ferrenhos dos direitos dos animais, além de nutrirem
profundo menosprezo por álcool e tabaco.
Como os ambientalistas de hoje, que colocam qualquer percevejo ou erva daninha acima dos seres
humanos, os nazistas eram ardorosos conservacionistas. Eles implantaram uma série de leis com o objetivo de
proteger "a natureza e seus animais", especialmente as plantas e os animais "ameaçados". Os nazistas proibiram
pesquisas médicas com animais, e o simpático Hermann Göring ameaçou "deportar para um campo de
concentração" qualquer um que se atrevesse a desobedecer à lei. Ele encarcerou um pescador por seis meses
apenas porque este cortou a cabeça de um sapo — que seria utilizado como isca — quando o batráquio ainda estava
vivo. A revista alemã de humor Simplissimus publicou um desenho no qual um pelotão de sapos fazia a saudação
nazista para Göring.
Como crentes da "medicina orgânica", os nazistas conclamaram o povo alemão a comer apenas frutas e
vegetais crus, uma vez que a conservação, esterilização e pasteurização dos alimentos significavam sua "alienação
da natureza". Eles odiavam até mesmo o pão branco. "Em 1935, o Führer da Saúde, Gerhard Wagner, empreendeu
uma luta contra a recente mudança de hábito, que havia abandonado o pão integral natural em prol do pão branco
altamente refinado", diz Proctor. Denunciando o pão branco como sendo um "produto químico", Wagner
relacionou a "questão do pão" a uma "ampla necessidade de retornarmos a uma dieta com menos carne e gordura,
mais frutas e vegetais, e mais pão integral". Em 1935, Wagner criou o Comitê do Pão Integral do Reich, cujo objetivo
era pressionar as padarias a não mais produzirem pão branco; e Goebbels criou cartazes propagandísticos
relacionando o arianismo ao pão integral. Em 1935, apenas 1% das padarias alemãs vendia alimentos naturais. Já
em 1943, esse percentual era de 23%.
Os nazistas também eram rigorosamente anti-pesticidas, sendo que o médico pessoal de Hitler, Theodore
Morell, declarou que o DDT (DicloroDifenilTricloroetano) era "inútil e perigoso". Ele proibiu sua comercialização. Os
nazistas financiaram várias pesquisas sobre os perigos ambientais da radiação de fundo (radiação fraca existente em
todo planeta terra), do chumbo, do asbesto e do mercúrio. Fizeram campanha contra os corantes alimentares e os
conservantes, e exigiram mais uso de "farmacêuticos orgânicos, cosméticos orgânicos, fertilizantes orgânicos e
alimentos orgânicos". Os jornais do governo apontavam a carne vermelha e os conservantes químicos como os
culpados pelo câncer.
Bebidas alcoólicas eram diligentemente desestimuladas, e havia severas penalidades para quem fosse pego
dirigindo embriagado. A polícia, pela primeira vez, ganhou poderes para fazer testes sanguíneos obrigatórios para
conferir o nível de álcool no sangue das pessoas. Hitler, um vegetariano fanático e entusiasta dos alimentos naturais,
era também um abstêmio. Heinrich Himmler compartilhava do ódio de Hitler por álcool, e ordenou que a SS
promovesse a produção de sucos de frutas e água mineral como substitutos.
Entretanto, o principal ódio de Hitler era dirigido ao cigarro, e ele não tolerava que absolutamente ninguém
fumasse em sua presença. Quando o estado da Saxônia criou o Instituto para a Luta contra o Tabaco na
Universidade de Jena em 1942, ele doou 100.000 RM (Reichsmark) de seu próprio dinheiro. Ele também proibiu o
fumo nos trens e ônibus das cidades. Os nazistas acreditavam apenas em parto natural, obstetrícia e amamentação,
e as mulheres que amamentassem seus filhos, ao invés de utilizarem "fórmulas artificiais", recebiam subsídios do
estado. Já em meados da década de 1930, os nazistas haviam proibido partos assistidos por médicos. Apenas
parteiras podiam realizar o serviço.
Os nazistas também promoviam a fitoterapia, e as fazendas da SS em Dachau foram rotuladas como "o
maior instituto de pesquisa de plantas medicinais da Europa". Não é de se estranhar que nossos eco-esquerdistas
possuam aquele brilho faiscante em seus olhos.
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=676

Aponte e comente, no texto, os fundamentalismos nazistas adotados nas denominadas, “Práticas ambientais”.
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ROVA DE SOCIOLOGIA - 4º BIM. – 2019 – 2ªchamada

Prof. Me. ADEMIR DIAS DE AGUIAR DATA:___/___/___ 3º ANO E. M.


ALUNO:_______________________________________________ Nº ___ VALOR: NOTA:______

* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: Cultura periférica

1) Leia atentamente.
Alta cultura e alto consumo
‘Os colegas acadêmicos de Eric Voegelin [1] notavam muitas das suas excentricidades. Por exemplo: eles
notavam que o Voegelin, o homem mais culto que eles conheciam, não tinha nenhum refinamento em matéria de
vestimenta ou de gastronomia. Em vez de jantar num bom restaurante, o Voegelin entrava no primeiro botequim da
esquina e jantava qualquer coisa; se fumava um charuto, ao invés de fumar um charuto cubano, fumava um mata-
rato alemão. Então era algo chocante, pois o Voegelin aparecia para os seus colegas acadêmicos como um
aristocrata intelectual com gostos de proletário. Mas o Voegelin não tinha gostos de proletário, ele apenas não dava
a mais mínima importância a essas questões de refinamento.
Mas notem que no ambiente universitário brasileiro um tipo excêntrico como o Voegelin não seria sequer
tolerado, pois aqui a identificação entre alta cultura e alto consumo é inerente. Tanto que o simples alto consumo é
tomado como sinônimo de alta cultura. No dia em que o nosso presidente Lula aprendeu a fumar charutos caros e a
vestir ternos Armani, todo mundo o considerou como um homem culto, pois há uma impregnação de uma ideia na
outra. Sendo assim, entende-se que um homem culto também deve ser versado em bons vinhos, no melhor da
culinária francesa etc etc. Claro que esta é uma concepção deveras mundana do que seja a alta cultura. Nesta
concepção, a alta cultura seria um bem de consumo reservado a certas elites financeiras, no fim das contas.
Evidente que este é apenas um conceito de alta cultura que só funciona num meio que acredita nele, pois na prática
ele é insustentável. Notemos que toda a alta cultura brasileira foi realizada por pobretões: Machado de Assis,
Capistrano de Abreu, Castro Alves, Gonçalves Dias, Lima Barreto etc. Quase todos eles eram uns pobretões e mesmo
assim fizeram a nossa alta cultura. E é curioso que esta alta cultura, no instante seguinte, seja considerada tanto
pelos ricos, quanto pelos pobres, como um produto de alto consumo reservado para as elites.
Naturalmente, esse produto de alto consumo, na medida em que é cobiçado como se cobiça um carro
importado, um iate, um terno Armani etc, torna-se também um motivo de humilhação para os que não o têm. Logo,
ele como tal, passa a ser odiado. Então, a alta cultura, entendida como um mero produto de alto consumo, torna-se
um símbolo de inferioridade para quem não a possui. Sendo assim, como o sujeito que não a possui faz para se
auto-afirmar? De duas maneiras: ou ele adquire alta cultura, tornando-se igual aos que a possuem; ou ele a
desmoraliza, a combate, e toma a si mesmo como algo mais elevado do que a alta cultura. Assim, juntamente com
os carros importados e os ternos Armani que o sujeito não possui, ele também rejeita a alta cultura, pois ela é
considerada como um odioso símbolo de discriminação social. Esta motivação esteve muitíssimo presente na eleição
do senhor Luís Inácio para a presidência da república. Muitos de seus eleitores pensaram assim: ‘Temos que votar
num indubitável semi-analfabeto para que nos libertemos deste sentimento humilhante de sermos inferiores’.
Então é óbvio que há uma confusão mórbida entre o consumo de bens materiais e a aquisição de cultura. É uma
confusão doente e as pessoas se livram dela mediante um expediente igualmente doente.
É claro que isto também está totalmente presente nas legitimações letradas da cultura inferior. Isto é,
quando aparece algum professor universitário afirmando que a legítima cultura brasileira digna de atenção é o
carnaval, o samba, o futebol etc, ele está reforçando exatamente a tendência nacional ao desprezo da verdadeira
alta cultura. O professor em questão, embora seja um indivíduo que teve acesso à alta cultura, ele, de algum modo,
sente que não a tem efetivamente, porque a sua absorção foi superficial e não se integrou à sua personalidade.
Sendo assim, a alta cultura persiste para ele como um símbolo externo de um bem que não lhe é acessível.
O homem que teve acesso à alta cultura, mas que não a integrou em sua personalidade, mantém a
impressão de que a alta cultura é um bem externo do qual ele está injustamente privado, passando a odiá-la por
isso. Neste contexto, só restaria a sua aquisição ou a sua destruição, e a destruição sistemática da alta cultura é
empreendida por muitos acadêmicos brasileiros”. [1] Eric Voeglim – filósofo alemão.
(Olavo de Carvalho – Seminário de Filosofia 30/11/2002)

Segundo o autor:
a) qual a relação entre “Alta Cultura” e “Alto Consumo”
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b) Comente a frase: “O homem que teve acesso à alta cultura, mas que não a integrou em sua personalidade,
mantém a impressão de que a alta cultura é um bem externo do qual ele está injustamente privado, passando a
odiá-la por isso.”
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2) A arte e a cultura são mercadorias como quaisquer outros bens de consumo


A produção do artista, seja ele um cineasta, um músico, um pintor ou um diretor de teatro, por algum motivo
obscuro, já nasce com uma distinção moral. Parece suja quando feita por dinheiro, para ser comercializada, trocada
por outra coisa. O grande artista faz a arte pela arte, não a arte por um carro ou uma passagem de avião.
Mas a comercialização da arte não necessariamente diminui sua autenticidade. Pelo contrário, as
possibilidades comerciais de uma obra de arte costumam conferir mais valor ao trabalho genuíno. Não só isso: o
comércio da arte permite que artistas sejam mais independentes, mais recompensados pelo seu trabalho e, no final,
faz com que a cultura de uma sociedade seja mais diversa e de melhor qualidade. Esse é o argumento de Tyler
Cowen em seu livro In Praise of Commercial Culture [Em defesa da cultura comercial]. Conforme explica Cowen,
grandes nomes que hoje são marcos da história da arte, música, literatura e cinema foram na verdade
empreendedores artísticos. Michelangelo não deixava de lucrar com a venda do seu trabalho. Beethoven admitia a
necessidade de comercializar sua música: "Eu amo uma vida independente, e isso eu não posso ter sem um
pequeno salário". Shakespeare levava uma boa vida com a renda que recebia do seu trabalho como ator e
dramaturgo. O próprio Charles Chaplin confessou: "Eu entrei nessa ocupação por dinheiro, e a arte brotou daí. Se as
pessoas ficam desiludidas com essa afirmação, não há nada que eu possa fazer. É a verdade".
De fato, com o advento do capitalismo, os artistas se tornaram mais autônomos e menos submissos a
caprichos particulares. É melhor ter uma multidão de clientes a ter um mecenas. No século XVIII, Samuel Johnson se
referia a um mecenas como alguém "que apóia com insolência, e é pago com vaidade".
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2418

Segundo o texto, como a arte e a cultura se tornaram mais um bem de consumo e o que isso, a enalteceu ou
denegriu?
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1ª PROVA DE HISTÓRIA - 4º BIM. – 2019 – 2ª chamada

Prof. Me. ADEMIR DIAS DE AGUIAR DATA:___/___/___ 1º ANO E. FUND.


ALUNO:_______________________________________________ Nº ___ VALOR: 8,0 NOTA:______

* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: Revolução inglês – Revolução industrial

1) No século XVII, a Inglaterra foi revolvida por grandes turbulências políticas, econômicas e sociais. Trata-se da
Revolução Inglesa, um período de cinquenta anos de lutas, que representou o embate das velhas estruturas
feudais com as novas forças do capitalismo. As alternativas abaixo apresentam características da
Revolução Inglesa. Assinale a alternativa INCORRETA.

a) Promover o rompimento com o sistema feudal.


b) Promover a substituição do Estado absolutista pelo Estado liberal-capitalista.
c) Propiciar condições para o avanço do capitalismo industrial.
d) Implantar definitivamente a república na Inglaterra.
e) Selar um compromisso entre burguesia urbana e nobreza de terras cultivadas em moldes capitalistas.
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2) A Revolução Gloriosa de 1688 foi, segundo Hannah Arendt, o acontecimento no qual o termo Revolução
"encontrou guarida definitiva na linguagem histórica e política", embora seu significado ainda não fosse aquele
que veio a ter depois da Revolução Francesa (1789). Sobre a Revolução Gloriosa é CORRETO afirmar que:

a) significou a união dos Whigs (liberais) e Tories (conservadores) simplesmente para combater as pretensões
de Jaime II de restabelecer o puritanismo;
b) diferentemente dos "revolucionários" franceses, os "revolucionários" ingleses conseguiram, de fato, abolir a
monarquia e proclamar a república;
c) mesmo não tendo desencadeado tanto derramamento de sangue quanto a Revolução Francesa, a Revolução
Gloriosa abriu espaço para a participação popular, ao reinstituir a cooperação entre Coroa e Parlamento;
d) apesar de se autodenominar Revolução, o movimento inglês era claramente restauracionista, ou seja,
visava a restituir o poder aos protestantes;
e) o movimento visava a restaurar na Inglaterra a república, seguindo o modelo de Oliver Cromwell.
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3) A Revolução Inglesa do século XVII (1642–1689) transformou a estrutura política, econômica e social da
Inglaterra. Nesta perspectiva, pode-se afirmar que:

I) o poder político mudou de mãos, passando para a pequena nobreza rural, a “gentry”, identificada com a
burguesia mercantil.
II) no plano econômico a estrutura agrária foi transformada, havendo a aceleração do processo de
cercamento, possibilitando assim, o surgimento da grande propriedade capitalista e a generalização das relações
proletarizantes de trabalho no campo.
III) a antiga aristocracia teve seus bens confiscados ou altamente taxados, sendo obrigada a produzir para o
mercado. O tradicional clero anglicano perdeu os seus bens e sua autonomia; a pequena nobreza rural, “gentry”,
expandiu seu horizonte econômico com a expansão dos cercamentos.
IV) a Revolução Inglesa possibilitou, pela primeira vez à sociedade, a conquista e o gozo da liberdade civil e política,
especialmente aos homens de propriedade.

Assinale a opção que apresenta as afirmativas corretas:


a) apenas I e II b) apenas I e III c) apenas II e III d) apenas II e IV e) todas as afirmativas estão
corretas

4) Acerca da Revolução Inglesa, é correto afirmar:

a) A Revolução Gloriosa de 1688 é considerada pelos historiadores como um movimento de instalação de uma
ordem parlamentar forte, em contradição com as inspirações absolutistas da Revolução Puritana de 1640.
b) A principal consequência da Revolução Gloriosa foi o estabelecimento da República e a imediata supressão
da monarquia, como aconteceria cerca de 100 anos depois na Revolução Francesa.
c) A subida da Casa de Orange ao trono inglês (1688) representou a restauração do poder absolutista e a submissão
do Parlamento.
d) A classe dos yeomen, ou camponeses, foi contrária ao exército parlamentar anti-absolutista de Oliver
Cromwell, pelo apoio que este recebeu da nobreza rural mais progressista, a chamada gentry.
e) A Declaração dos Direitos, datada de 1689, limitou o poder político real e abriu caminho para a entrada da
Inglaterra numa era de prosperidade, reforçando sua modernização econômica.
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5) Observe e analise a imagem das crianças trabalhando nas fábricas, nos primórdios da Revolução Industrial, e em
seguida assinale a resposta correta acerca das condições dos trabalhadores no período histórico dessa revolução.

a) A atuação dos sindicatos dentro das fábricas, desde o início da Revolução Industrial, foi fundamental para
garantir os direitos trabalhistas.
b) A mão de obra feminina foi pouco utilizada, porque as mulheres não conseguiam se adaptar ao ambiente
predominantemente masculino das fábricas.
c) A Inglaterra, por ser a pioneira no processo da Revolução Industrial, também foi pioneira em garantir
direitos trabalhistas, que serviram de modelo para a Carta del Lavoro Italiana.
d) Altas jornadas de trabalho sem direitos trabalhistas, sem segurança, sem remuneração mínima fixa e a
exploração da mão de obra eram alguns dos problemas enfrentados pelos trabalhadores e trabalhadora no
início da Revolução Industrial.
e) A utilização de crianças como mão de obra nas fábricas era justificada como modelo de educação para
tirá-los de condições perigosas nas ruas, oferecendo a esses jovens remuneração e a oportunidade de
aprender um ofício, contando com o apoio dos sindicatos.
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6) Leia as informações a seguir.
Em meados do século XVIII, James Watt patenteou na Inglaterra seu invento, sobre o qual escreveu a seu pai: “O
negócio a que me dedico agora se tornou um grande sucesso. A máquina de fogo que eu inventei está funcionando
e obtendo uma resposta muito melhor do que qualquer outra que tenha sido inventada até agora”.
Disponível em:< http://www.ampltd.co.uk/digital_guides/ind-rev-series-3-parts-1-to-3/detailed-listing-part-1.aspx>. Acesso em: 29 out. 2012. (Adaptado).

A revolução histórica relacionada ao texto, a fonte primária de energia utilizada em tal máquina e a consequência
ambiental de seu uso são, respectivamente,
a) puritana, gás natural e aumento na ocorrência de inversão térmica.
b) gloriosa, petróleo e destruição da camada de ozônio.
c) gloriosa, carvão mineral e aumento do processo de desgelo das calotas polares.
d) industrial, gás natural e redução da umidade atmosférica.
e) industrial, carvão mineral e aumento da poluição atmosférica.
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7) Sobre a inovação tecnológica no sistema fabril na Inglaterra do século XVIII, é correto afirmar que ela:
a) foi adotada não somente para promover maior eficácia da produção, como também para realizar a dominação
capitalista, na medida que as máquinas submeteram os trabalhadores a formas autoritárias de disciplina e a uma
determinada hierarquia.
b) ocorreu graças ao investimento em pesquisa tecnológica de ponta, feito pelos industriais que participaram da
Revolução Industrial.
c) nasceu do apoio dado pelo Estado à pesquisa nas universidades.
d) deu-se dentro das fábricas, cujos proprietários estimulavam os operários a desenvolver novas tecnologias.
e) foi única e exclusivamente o produto da genialidade de algumas gerações de inventores, tendo sido adotada
pelos industriais que estavam interessados em aumentar a produção e, por conseguinte, os lucros.
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8) Atente a charge

Dentro do contexto da 1ª revolução inglesa:


a) Cite as principais transformações sociais ocorridas na Inglaterra neste período.
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b) Relacione a Revolução (restauração) Gloriosa com a 1ª Revolução industrial na Inglaterra.
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1ª PROVA DE HISTÓRIA - 4º BIM. – 2019 – 2ª chamada

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ALUNO:_______________________________________________ Nº ___ VALOR: 8,0 NOTA:______

* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: Brasil – Nova República

1) Em 25 de abril de 1984, a Emenda Constitucional das "Diretas Já", relativa à eleição direta para presidente e
vice-presidente da República, foi:

a) Aprovada pela Câmara dos Deputados, obrigando o governo Figueiredo a controlar os grupos militares de
extrema direita.
b) Rejeitada pela Câmara dos Deputados, propiciando forte reação da camada camponesa que se decide pela
fundação do Partido dos Trabalhadores.
c) Aprovada pela Câmara dos Deputados, permitindo ao governo o estabelecimento de Medidas de
Emergência nos Estados.
d) Rejeitada pela Câmara dos Deputados, levando à posterior formação da Aliança Democrática e à
candidatura de Tancredo Neves.
e) Aprovada pela Câmara dos Deputados, articulando-se a anistia geral e a extinção do bipartidarismo.
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2) Eu acho que a anistia foi a solução, mas ela não foi completa. Quer dizer, não podiam ser anistiados
aqueles que mataram torturando, porque esse é um crime inafiançável. Quem mata calmamente, friamente,
tem de sofrer um processo e tem de sofrer também as consequências do seu ato. Isso nunca foi executado
no Brasil como foi executado na Argentina com todos os generais. O Brasil fez uma anistia pela metade, mas
nós ficamos contentes porque não houve derramamento de sangue .(D. Paulo Evaristo Arns. Cult, março de 2004.)

Segundo a declaração de D. Paulo Evaristo Arns, Arcebispo de São Paulo entre 1970 e 1998, a Lei da
Anistia no Brasil, de 1979:

a) perdoou opositores e defensores do regime militar e, a despeito de suas imperfeições, impediu


confrontos e mortes entre setores políticos rivais.
b) inspirou-se na lei de anistia argentina, que julgou e condenou militares que mataram e torturaram durante o
regime militar.
c) foi inútil, uma vez que não puniu aqueles que atuaram, durante o regime militar, nos órgãos de repressão
política e policial.
d) foi equivocada, pois determinou o posterior levantamento, análise e julgamento dos crimes cometidos
durante o período do regime militar.
e) beneficiou os opositores do regime militar e condenou aqueles que os reprimiram por meio da violência e
da tortura
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3) Março de 1985, José Sarney (PMDB) assumiu de forma inesperada a Presidência da República e encontrou um
Brasil com graves problemas estruturais, que entravavam o desenvolvimento e prejudicavam a
competitividade do país no mercado mundial. Todas as assertivas indicam características desse período,
EXCETO:
a) As qualidades dos serviços públicos, como nas áreas de saúde e de educação, encontravam-se em queda.
b) As rodovias careciam de manutenção.
c) A capacidade da rede telefônica estava muito aquém da população, mas as leis brasileiras estimulavam
as empresas estrangeiras de informática a atuarem no Brasil.
d) Os índices inflacionários subiam em ritmo alarmante.
4) O governo Collor (1990-1992) inaugurou uma fase na história política brasileira denominada “neoliberalismo”.
Considere as seguintes afirmativas sobre o significado desse termo.

I. Trata-se da reedição do liberalismo clássico, com uma nova roupagem: defesa do Estado mínimo, que leva às
privatizações, e da flexibilização das leis trabalhistas.
II. É uma vertente do antigo desenvolvimentismo, que imperou no Brasil nos anos 50, defendendo a manutenção
das empresas estatais e abrindo o mercado nacional à penetração do capital estrangeiro.
III. Seus seguidores defendem que as conquistas trabalhistas sejam intocáveis; em função disso, há uma forte
tendência de o movimento sindical apoiar as medidas neoliberais.

Das afirmativas acima, pode-se dizer que:


a) apenas I está correta. b) apenas II está correta. c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas. e) I, II e III estão corretas.
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5) Nos últimos trinta anos, a História do Brasil foi marcada por três manifestações sociais de caráter nacional: a
campanha pelas Diretas Já, o Impeachment do presidente Collor e a onda de protestos que se iniciou em junho de
2013 por conta do aumento do preço da passagem do transporte urbano em São Paulo, e que, em poucas semanas,
incorporou outras reivindicações, manifestantes e se espalhou Brasil afora. A respeito dos três fenômenos, analise
as proposições abaixo:

I. Assim como as Diretas Já, as manifestações de 2013 tinham como pauta principal a ampliação da democracia no
Brasil contemporâneo;
II. Nas três ocasiões, a televisão foi o mais importante canal de comunicação entre os manifestantes;
III. O impeachment do então presidente Collor em 1992 foi a única das três manifestações que teve consequências
políticas;
IV. Nas manifestações de junho de 2013 não emergiu nenhuma liderança partidária, sindical ou estudantil
majoritariamente aceita pelos manifestantes;
V. A existência dessas três manifestações reforça a ideia de que o brasileiro é politicamente apático.

A) I e III estão corretas; B) II, IV e V estão corretas; C) I e V estão corretas;


D) Apenas a IV está correta; E) Apenas a II está correta.
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6) O primeiro presidente eleito da chamada “Nova República”, por meio das eleições diretas de 1989, foi Fernando
Collor de Melo. Sobre o governo Collor, é incorreto dizer que:

a) foi interrompido por um processo de impeachment, em 1992.


b) teve como vice-presidente da República Itamar Franco.
c) deu início ao Plano Real, que criou a moeda de mesmo nome.
d) ficou marcado, no plano econômico, pelo confisco das poupanças dos brasileiros.
e) o movimento popular que contribuiu para o seu fim chamava-se “Caras pintadas”.
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7) O Plano Real entrou em vigência em fins de 1993, durante o governo de Itamar Franco. Sobre esse plano é correto
afirmar que:

a) reduziu a inflação, desenvolveu a indústria nacional e trouxe a estabilização política.


b) reduziu a inflação, desenvolveu a indústria nacional e ajudou a diminuir o desemprego.
c) reduziu a inflação, mas as medidas de ajuste adotadas provocaram recessão econômica, quebras de bancos e de
empresas, assim como um surto de demissões e desemprego.
d) reduziu a inflação, trouxe a estabilidade econômica, desenvolveu a indústria nacional, resolvendo muitos
problemas sociais, com o aumento do poder aquisitivo da população.

8) Em relação ao Brasil do início do século XXI, é correto afirmar-se que:

a) teve, com a eleição do presidente Lula, a continuidade das propostas neoliberais, tendo em vista ser este
presidente forte defensor das ideias do Partido da Social Democracia Brasileira.
b) no segundo governo Lula, 2007 a 2010, o programa social Bolsa Família foi extinto, tendo em vista o modelo
econômico brasileiro ter ultrapassado a inclusão social, não necessitando mais de ações assistencialistas.
c) com a eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República, os partidos PSDB e PFL passaram a compor o
governo, apoiando o novo programa de desenvolvimento econômico do país, o PRONATEC, que defende a
nacionalização de todas as empresas estrangeiras.
d) o governo de Dilma Rousseff sofreu uma forte crise de contestação às suas ações, como contra a corrupção em
diversos setores e esferas no país, no período que antecedeu a Copa das Confederações em 2013.
e) em atitude semelhante à de Getúlio nos anos de 1950, ao criar a PETROBRÁS, a Presidente Dilma Rousseff
conseguiu, com apoio do Congresso Nacional, garantir a exclusiva exploração do Petróleo na camada Pré-Sal,
impedindo o loteamento desta camada para empresas estrangeiras.
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9) Leia.

Sr. Presidente, Srs. Senadores, levamos a cabo a tarefa da transição.


Acredito firmemente que o autoritarismo é uma página virada na história do Brasil. Resta, contudo, um pedaço de
nosso passado político que ainda atravanca o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era
Vargas, ao seu modelo de desenvolvimento autárquico e ao seu Estado intervencionista.
Esse modelo, que à sua época assegurou progresso e permitiu a nossa industrialização, começou a perder fôlego no
fim dos anos 70. Atravessamos a década de 80 às cegas. No final da “década perdida”, os analistas políticos e
econômicos mais lúcidos já convergiam na percepção de que o Brasil vivia não apenas um somatório de crises
conjunturais, mas o fim de um ciclo de desenvolvimento a longo prazo.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Discurso de despedida do Senado, em 15/12/1994 - Adaptado de www.planalto.gov.br

Em seus dois mandatos como presidente, Fernando Henrique Cardoso buscou apoio de diferentes forças políticas e
partidárias para implementar um programa de reformas que rompesse com o que chamou de “legado da Era
Vargas”. Essas reformas eram vistas pelo grupo político ao qual pertencia como fundamentais para que o país
vencesse definitivamente as dificuldades enfrentadas na “década perdida”.

a) Explique o significado da expressão “década perdida” para a economia brasileira.


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b) Cite, ainda, duas ações desenvolvidas durante os governos de Fernando Henrique Cardoso relacionadas a seu
rompimento com a “Era Vargas”.
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