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Anteprojeto de Obras de

Contenção
Alexandre Duarte Gusmão, D.Sc.
Escola Politécnica – UPE e CEFET/PE
Gusmão Engenheiros Associados Ltda

RECIFE – SETEMBRO DE 2006


Introdução
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
DE ACIDENTES

MEDIDAS ESTRUTURAIS MEDIDAS NÃO ESTRUTURAIS

AÇÃO SOBRE AS AÇÃO SOBRE AÇÃO SOBRE AS


CONSEQÜÊNCIAS PROCESSOS CONSEQÜÊNCIAS

CONVIVER
ELIMINAR O REDUZIR COM O
RISCO O RISCO RISCO
INSTALADO INSTALADO INSTALADO

EVITAR
RELOCAR A EVITAR REDUZIR NOVAS
OCUPAÇÃO OCORRÊNCIA MAGNITUDE SITUAÇÕES
PARA LOCAL DO DO DE RISCO
SEGURO PROCESSO PROCESSO

PLANOS
PREVENTIVOS
URBANIZAÇÃO DE DEFESA
E OBRAS DE CIVIL
ESTABILIZAÇÃO
MEDIDAS ESTRUTURAIS

< 1 => INSTÁVEL

FS = 1 => RUPTURA

> 1 => ESTÁVEL

τ
S
S
FS =
τ
Pressões Atuantes no Terreno
PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DO SOLO

1) Resistência por Atrito:

N
s
T
t

Fat
COMPONENTE DE ATRITO S1

Na iminência do movimento:

T = Fat = N ⋅ μ = N . tan θ τ = S1 = σ ' ⋅ β = σ ' . tan φ '


PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DO SOLO

2) Resistência por Coesão:

N=0 s=0
T
t

A
COMPONENTE DE COESÃO S2

Na iminência do movimento:

T=A τ = S2 = c'
PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DO SOLO

3) Resistência Total:

τ = S1 + S 2 = c + σ ⋅ tan φ
' ' '

t
ENVOLTÓRIA DE
RESISTÊNCIA F

s
Onde: C’ = coesão
φ’ = ângulo de atrito interno do solo
PRESSÕES ATUANTES NO TERRENO
PRESSÕES GEOSTÁTICAS

σVO

σHO

PRESSÕES TRANSMITIDAS PELA OBRA

OBRA

Δσ
V

Δσ
H
PRESSÃO GEOSTÁTICA VERTICAL
TERRENO HOMOGÊNEO

Y
Z σVO

σHO

γ
Z

Pt γ ⋅ Vt γ ⋅ Δx ⋅ Δy ⋅ z
σ vo = = = =γ ⋅z
Z
A A Δx ⋅ Δy

ΔY

ΔX
TIPOS DE EMPUXOS

DESCOMPRESSÃO COMPRESSÃO
DO TERRENO DO TERRENO

Ea Eo Ep

CONDIÇÃO CONDIÇÃO CONDIÇÃO


ATIVA DE REPOUSO PASSIVA
EMPUXOS - TEORIA DE RANKINE
q

C f g
Condição Ativa:

⎛1 ⎞
( )
Ea = ⎜ ⋅ Ka ⋅ γ ⋅ H 2 ⎟ − 2 ⋅ c ⋅ H ⋅ Ka + (q ⋅ Ka.H )
⎝2 ⎠
H Ea

b
Obras de Contenção
INTERVENÇÕES EM TALUDES DE SOLOS
OBRAS DE CONTENÇÃO

• As soluções devem estar integradas no local com


outras ações de estabilização da encosta (drenagem,
revestimentos, urbanização, etc);
• A estabilidade pode ser garantida pelo peso próprio
da contenção ou por forças externas (ex: tirantes);
• Em geral são caras e têm uma relação custo-
benefício questionável;
OBRAS DE CONTENÇÃO

• Em muitas situações, a degradação do talude está


tão avançada, que passa a ser a única opção viável do
ponto de vista técnico);
• Devem possuir sistema de drenagem interna, para
evitar a atuação de empuxo de água.
DIMENSIONAMENTO – VERIFICAÇÕES
MUROS DE PESO

• A estabilidade é assegurada pelo peso próprio da


contenção;
• A base deve ser embutida no terreno (mínimo de 50
cm) para evitar eventual descalçamento por erosão;
• São mais indicados para pequenas alturas (até 5
m);
• Pode ser construído por vários materiais (pedra,
concreto, gabião, pneus, sacos com solo-cimento,
etc);
MURO DE CONCRETO CICLÓPICO
MURO EM CONCRETO ARMADO
MURO DE SACOS DE SOLO-CIMENTO
MURO DE GABIÃO
MURO DE GABIÃO
MURO DE PNEUS
CORTINAS ATIRANTADAS
CORTINAS ATIRANTADAS
SOLO GRAMPEADO
SOLO GRAMPEADO
SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
Pré-Dimensionamento
MURO DE CONCRETO CICLÓPICO

• Normalmente são usadas pedras de grandes


dimensões (rachão), que são rejuntadas com
argamassa de areia e cimento (normalmente são
usadas formas na concretagem);
• Usados em taludes com até 5 m de altura. Para
maiores alturas podem ser usados contrafortes;
• O muro necessita de um sistema de drenagem
interna (ex: barbacãs), para evitar o surgimento de
empuxo de água;
• O reaterro deve ser compactado.
MURO DE CONCRETO CICLÓPICO

30cm a H/12

50 (min)

H
(0,5 a 1) . D

D=(1/8 a 1/6) . H

(0,3 a 0,6) . H
MURO EM CONCRETO ARMADO

• Pelo fato de serem armados, normalmente têm


menor volume de concreto que os muros de concreto
simples;
• Indicados para taludes com até 5 m de altura;
• A base deve forma de T ou L, para contar
favoravelmente com o peso do solo sobrejacente;
• O muro necessita de um sistema de drenagem
interna, para evitar empuxo de água;
• São mais caros e exigem mão-de-obra
especializada.
MURO EM CONCRETO ARMADO
20 a 30cm

50
CONCRETO ARMADO

B/3

D=(1/8 a 1/6) . H

(1/12 a 1/10) . H

B = (0,4 a 0,7) . H
CORTINAS ATIRANTADAS

• Trata-se de uma parede de concreto armado (20 a


30 cm), com uma ou várias linhas de tirantes
(dependendo da altura do talude);
• Indicados para taludes com até 20 m de altura
(corte ou aterro);
• A área de influência do tirante deve ser da ordem de
6 m2 (ex: espaçamento de 2 x 3 m;
• Os tirantes devem ser ancorados fora da cunha de
ruptura do talude;
• São soluções muito caras para taludes de pequena
altura (R$ 700,00 a 1000,00 por m2).
CORTINAS ATIRANTADAS
A b

Ea ⋅ eh ⋅ cos β
a T=
n ⋅ cos α

H
eh = espaçamento horizontal
Ea
dos tirantes
T b
n = número de tirantes na
seção tranversal
SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

• Os geossintéticos são extremamente versáteis,


podendo desempenhar várias funções (drenagem,
filtro, reforço, etc);
• Dependendo do polímero e modo de fabricação,
podem suportar elevadas trações (até 30 t/m);
• Indicados para taludes de aterros com até 15 m de
altura;
• Na função reforço, os geossintéticos mais usados
são os geotêxteis e as geogrelhas;
SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
elemento de
face
geossintético

sha
T
H ev
ev
shb

(σ hA + σ hB )
Obs. Deve ser verificado o
T= ⋅ ev
comprimento de ancoragem
2
do geossintético.
Muito obrigado pela atenção…

gusmao.alex@ig.com.br

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