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1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
2 OBJETIVO ...................................................................................................................................... 3
4 RESPONSABILIDADES ................................................................................................................. 3
4.1 DOS CENTROS DE OPERAÇÃO DO ONS......................................................................................... 3
4.2 DOS AGENTES DA OPERAÇÃO ....................................................................................................... 4
5 PREMISSAS ................................................................................................................................... 5
6 DIRETRIZES ................................................................................................................................... 6
6.1 GERAIS ....................................................................................................................................... 6
6.2 PARA A OPERAÇÃO NORMAL DA INSTALAÇÃO................................................................................. 6
6.3 PARA A OPERAÇÃO DA INSTALAÇÃO EM CONTINGÊNCIA .................................................................. 6
6.4 PARA A OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA DA INSTALAÇÃO .................................................................... 7
7 CRITÉRIOS ..................................................................................................................................... 7
1 INTRODUÇÃO
1.1 A operação das instalações da rede de operação é uma atividade de tempo real que envolve
aspectos com reflexo na rede de operação e outros específicos à própria instalação. Este
submódulo aborda exclusivamente aspectos que tragam reflexos para a rede de operação.
1.2 Este submódulo apresenta uma compilação das principais ações em tempo real que são de
interesse para a operação das instalações.
1.3 Os módulos e os submódulos aqui mencionados são:
(a) Submódulo 2.7 Requisitos de telessupervisão para a operação;
(b) Módulo 6 Planejamento e programação da operação elétrica;
(c) Submódulo 10.1 Manual de Procedimentos da Operação: conceituação geral;
(d) Submódulo 10.2 Hierarquia operacional;
(e) Submódulo 10.3 Relacionamento operacional;
(f) Submódulo 10.17 Padronização e revisão do Manual de Procedimentos da Operação; e
(g) Módulo 21 Estudos pra reforço da segurança operacional elétrica, controle sistêmico e
integração de instalações.
2 OBJETIVO
2.1 O objetivo deste submódulo é estabelecer premissas, diretrizes, critérios e responsabilidades
para os agentes da operação e para os centros de operação do Operador Nacional do Sistema
Elétrico – ONS na operação das instalações que formam a rede de operação.
4 RESPONSABILIDADES
5 PREMISSAS
5.1 As instruções de operação para operação do sistema e operação sistêmica das instalações
integrantes da rede de operação são elaboradas pelos centros de operação do ONS.
5.2 A hierarquia operacional na rede de operação e a atuação dos centros de operação do ONS
estão definidas no Submódulo 10.2.
5.3 Os procedimentos para o relacionamento operacional e para a troca de informações entre os
centros de operação do ONS e os agentes da operação estão definidos nos demais submódulos
do Modulo 10, principalmente no Submódulo 10.3.
5.4 A responsabilidade pelo comando e pela execução da operação das instalações integrantes
da rede de operação é do agente proprietário dessas instalações. As ações de comando e
execução devem ser executadas em conformidade com o MPO. A responsabilidade global pela
operação das instalações não integrantes da rede de operação é do agente proprietário dessas
instalações, resguardado os casos em que há ajustamentos operativos firmados entre o ONS e os
agentes envolvidos ou que o processo operativo sistêmico assim o demandar.
5.5 O comando e a execução das ações para elevar ou reduzir a potência gerada pelas unidades
ou usinas em regulação secundária são realizados por meio de telecomandos emitidos pelos
recursos de CAG instalados nos centros de operação do ONS.
5.6 A geração das usinas da rede de operação não ligadas a um CAG é controlada pelos centros
de operação do ONS. O comando e a execução da operação para elevar ou reduzir a geração,
efetuados pelos agentes de geração proprietários da usina, são realizados de forma direta ou
através de órgão designado como executor da operação, em conformidade com o disposto nos
Submódulos 10.1 e 10.2.
5.7 O ONS não executa ações de controle de tensão de barras via telecomando, a não ser nos
casos em que, por razões sistêmicas, seja necessário o uso de CAT instalados em seus centros
de operação. Os CAT atuam via telecomando em equipamentos tais como comutadores sob carga
de transformadores, compensadores síncronos e compensadores estáticos controláveis e
resguardam as limitações operativas desses equipamentos declaradas pelos agentes da
operação. Excluem-se das ações do CAT a energização e a desenergização de equipamentos.
5.8 Os ECS ou SEP para proteção sistêmica, planejados para implantação nas instalações da
rede de operação, são definidos em conjunto com os agentes. Os ECS atuam de forma
automática e têm os procedimentos correlatos incluídos em instruções de operação do ONS.
5.9 O ONS não executa manobras via telecomando, a não ser nos casos em que, por razões
sistêmicas, seja necessária a implantação/instalação de ECS ou SEP em centros de operação do
ONS. Os ECS ou SEP atuam via telecomando nas instalações da rede de operação, inclusive
para manobras de energização e desenergização de equipamentos, resguardadas as limitações
operativas desses equipamentos declaradas pelos agentes da operação.
5.10 Entre os operadores dos centros de operação do ONS e o executor direto da operação das
instalações da rede de operação só pode existir, no máximo, um único interlocutor do agente.
6 DIRETRIZES
6.1 Gerais
6.1.1 Os procedimentos para operação das instalações, nos aspectos de importância para a rede
de operação, devem estar definidos em instruções de operação específicas, elaboradas pelo ONS
ou pelo agente, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no MPO.
6.1.2 O fluxo de informações entre os centros de operação do ONS e os centros de operação dos
agentes da operação proprietários, no que se refere à operação das instalações, deve ser
padronizado e realizado de acordo com rotina operacional específica.
6.1.3 O relacionamento dos centros de operação do ONS com os agentes da operação se dá por
intermédio dos centros de operação desses agentes ou órgãos por eles designados. Entretanto,
os operadores dos centros de operação do ONS podem se relacionar em tempo real diretamente
com os executores diretos da operação das instalações nas seguintes situações:
(a) quando o executor da operação é o órgão designado pelo agente para relacionamento em
tempo real com o centro de operação do ONS; ou
(b) quando tratar-se de instalação relevante indicada pelo ONS para dispor de comunicação
direta com o Centro do ONS com o qual se relaciona, observados os critérios de
segurança e economicidade, sendo esta indicação devidamente justificada pelo ONS.
7 CRITÉRIOS
7.1 A condição de emergência na instalação é caracterizada pela existência de risco iminente
para a integridade do sistema elétrico, para o meio ambiente, para a vida humana ou para a
integridade física de pessoas, ou, ainda, risco de dano à equipamentos ou ao patrimônio da
instalação ou de terceiros.
7.2 O corte manual de carga, decorrente de problemas na rede de operação, só pode ser
efetuado com autorização e controle do ONS, a menos que a instalação esteja em condição de
emergência.
7.3 A energização de novos equipamentos ou instalações da rede de operação deve ser
precedida de estudos pré-operacionais e de comissionamento (Módulo 21), de programação
prévia (Módulo 6), da elaboração ou atualização de instruções de operação (Submódulo 10.17), do
provimento dos requisitos de supervisão e controle (Submódulo 2.7), além da capacitação dos
operadores da instalação, dos centros de operação dos agentes e dos centros de operação do
ONS.
7.4 Quando ocorrer falha humana na operação da instalação, com repercussão na rede de
operação, os centros de operação do ONS, quando necessário, devem solicitar relatório específico
aos agentes da operação sobre os fatos ocorridos.
7.5 Para a operação das instalações, os agentes da operação proprietários dessas instalações
devem disponibilizar, entre outros, os seguintes documentos cuja elaboração é de sua
competência:
(a) manual de operação próprio, com as normas e instruções de operação, padronização das
manobras e outros documentos, conforme a estrutura e organização de cada agente. Esse
manual deve conter as instruções de operação elaboradas pelo ONS ou pelo próprio
agente proprietário da instalação, em conformidade com os procedimentos estabelecidos
pelo ONS para a rede de operação;
(b) diagramas unifilares operacionais da instalação.
7.6 Os agentes da operação são responsáveis pela capacitação das equipes envolvidas com a
operação de suas instalações de forma global, particularmente no que se refere à documentação
operacional citada no item 7.5 deste submódulo.
7.7 Cabe aos agentes da operação assegurar que os operadores das instalações da rede de
operação e daquelas com influência nessa rede estejam devidamente habilitados para as
atividades de tempo real contidas no MPO, mediante processo de Certificação de Competência
Técnica e de Saúde Física e Mental, detalhado em rotina operacional específica do MPO.