Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Coordenação Pedagógica – IBRA
DISCIPLINA
LIBRAS
INTRODUÇÃO
http://4.bp.blogspot.com/-xRHHK3rb07E/UfWsyF-
DJUI/AAAAAAAAAOo/jEmtC3_kEws/s1600/1304359750_195123431_2-INTeRPRETE-DE-
LIBRAS-Recife.jpg
das pessoas surdas faziam essa função. Entretanto, para que isso ocorresse
oficializada.
http://revista.rbspenseempregos.com.br/imagesrc/16173628.jpg?w=732
conceituado como “a pessoa que interpreta de uma dada língua de sinais para
outra língua, ou desta outra língua para uma determinada língua de sinais”.
Dentro desse processo interpretativo, língua de sinais para língua oral e vice-
1
Texto completo em editora-arara-azul.com.br/novoeaa/revista/?p=656.
versa destacam-se modalidades, competências e habilidades que o profissional
(…) o trabalho de interpretação não pode ser visto, apenas, como um trabalho
quebras de comunicação.
http://2.bp.blogspot.com/-
kzLI6DCAgbY/UARe_mKtT3I/AAAAAAAAAFE/BbeFyGtGdrE/s1600/int%C3%A9rprete+de+libra
s.png
Já a tradutória é conceituada e diferenciada da comunicativa, como
competência comunicativa nas línguas que domina, nem todo bilíngue possui
(2005, p.53) apresenta essa distinção através das ideias organizadas por
mensagem.
audiência.
de sinais, uma vez que este profissional é o mediador dos discursos produzidos
pelo professor acerca dos conteúdos das disciplinas, entre outras discussões.
surdos em sala de aula, podendo cada grupo criar sinais diferentes para o
http://faag.com.br/home/files/imagens/0c8d2d4029bed740f0263c88de8e6c68.jpg
distinção termo-palavra através do item lexical folha. O mesmo pode ser a folha
DE LIBRAS
http://www.ame-sp.org.br/site/templates/ame/images/interprete_libras.png
exemplo, cito a incidência da LER (Lesões por Esforço Repetitivo), que pode
UM TRADUTOR/INTERPRETE DE LIBRAS
http://blog.cancaonova.com/maosqueevangelizam/files/2010/09/libras.jpg
Os intérpretes que lutaram para a oficialização dessa profissão
ter nível médio e sua formação deve ser realizada por meio de:
credenciou;
surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições
NA INCLUSÃO DO SURDO
http://3.bp.blogspot.com/_ZKi1Vzhxjr4/SwJdIfQhI1I/AAAAAAAAA-
k/mxMfNhMXb2k/s1600/libras.jpg
competências:
- efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e
vice-versa;
concursos públicos;
ou policiais.
com outras pessoas, inclusive entre os próprios surdos, pois nem todo surdo é
Pode ser que o surdo não seja brasileiro, consequentemente, ele terá
https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTFbCA9JMjjClsc4vuEXRvT2GxvnXV4jU2VKVoWU8aw
OWRY-yARPDX6oHBC
educação uma prática de exclusão que atinge todo e qualquer ser desviante do
(SASSAKI, 2003).
questões pedagógicas.
percepção que eles têm do mundo ocorrer prioritariamente pelo canal visual. É
entanto, tem sido comumente ignorada por quem pensa a educação pelo viés
significativo.
http://2.bp.blogspot.com/-0B8rwzjPYR0/T5Isy9LkTJI/AAAAAAAABb8/_kj969uh-
pU/s1600/logomarca+OFICIAL+libras+%C3%A9+10.jpg
Diante dessa realidade, o fracasso do Oralismo e os avanços das
nos anos 70, a filosofia da Comunicação Total. Essa filosofia também não
o surdo da expressão oral e/ou gestos artificiais, como critério básico para seu
desenvolvimento cognitivo, não tinha mais razão de ser. A linguagem não mais
foi vista como mera articulação oral ou como gestos comunicativos usados em
inclusiva.
como eixo principal uma língua acessível, condição sine qua non para uma
aprendizagem significativa.
nosso caso através da língua portuguesa. Entendemos que o surdo tem uma
pessoa com deficiência intelectual, visual, motora, dentre outras. Nestes casos,
relação ao aluno surdo não tem sido entendida pacificamente, ao contrário, tem
escola regular acaba privando o surdo do importante contato com seus pares.
Esses autores defendem que é nesse contato que o surdo aprende a ser surdo,
significativa?
https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQN-OalEth-DsdHMBerg1kt-
Ry__NPW2s1wA4-pfaKApW5O5b9t
que venha a favorecer uma aprendizagem verdadeira para o surdo é por vezes
surdos precisassem de um ensino mais fácil, entendendo que eles não têm
educação.
de surdos no Brasil depois da promulgação desse decreto, pois ele aponta para
a necessidade de a Libras estar presente no cotidiano escolar das pessoas
sobretudo, a sua efetivação. Esse decreto garante o direito de o aluno surdo ter
tk6GAI/AAAAAAAABkc/yHaKYx09Byk/s1600/tradutor_e_interprete_de_libras.jpg
respeito ao fato de a maioria dos surdos serem filhos de pais ouvintes, motivo
Como resultado disso, eles levam um tempo longo para usufruírem do trabalho
do intérprete.
acerca das especificidades na inclusão escolar da pessoa surda, para que ela
usufrua de uma educação de qualidade na atual política pública educacional
http://sphotos-e.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc6/9950_251589814987670_1178670595_n.jpg
É necessário que a escola crie espaços para que a pessoa surda possa
Escola para surdos, regular ou inclusiva? Não importa, a luta consiste, tão
elainecrisg@bol.com.br
Resumo
Este trabalho apresenta uma análise das possíveis diferenças entre a função
de mediador e de intérprete na aprendizagem de alunos, dos anos iniciais e
finais do Ensino Fundamental. Através da legislação e documentos normativos
do Estado Paraná, busca-se identificar a definição e a diferenciação entre a
função estabelecida para o mediador (anos iniciais do Ensino Fundamental) e
para o interprete (anos finais do Ensino Fundamental), para posteriormente
analisar como ocorre a aprendizagem dos alunos surdos em ambos os níveis
do ensino fundamental acompanhados por ambos. Além, da investigação
normativa e legal em sites do Estado do Paraná, realizou-se entrevista com
duas professoras, que exercem ou já exerceram ambas as funções (mediador
e interprete) para assim, buscar analisar as possíveis diferenças de
aprendizagem. Para tanto, primeiramente se apresentará um esboço da
construção histórica da formação de professores no Brasil, para entender como
se deu o processo de consolidação e aprimoramento desses profissionais em
nosso país. Também discute-se, brevemente, a formação do educador para a
Educação Especial, fundamentando-se nas ideias de Saviani (2009). Em
seguida, apresenta-se uma discussão sobre a formação de mediador e de
interprete, e sobre suas diferenças, fundamentando-se nas ideias de Goes
(2000) e Lacerda (2000). Posteriormente, realiza-se uma análise dos dados
coletados nas entrevistas e nos documentos normativos e legais, para
compreender se há ou não diferenças na aprendizagem dos alunos surdos nos
diferentes níveis do Ensino Fundamental por conta das distinções entre o papel
de mediador e de interprete. As considerações apontadas como conclusivas,
relatam o descaso ao atendimento do aluno surdo, por parte dos educadores
dos diferentes níveis de ensino aqui analisados. Nos anos iniciais de Ensino
Fundamental, assim chamado mediador, atua como um “professor ajudante”,
que apoia não só na tradução da Língua de Sinais para o aluno surdo, como
também, desempenha as funções de mediar à aprendizagem desse e dos
outros alunos da turma, além de colaborar com ideias para o planejamento
diário da professora regente. Já os intérpretes que atuam nos anos finais de
Ensino Fundamental, somente atuam como tradutores da Língua de Sinais e
reclamam da falta de compreensão por parte dos professores regentes das
diferentes disciplinas por não demonstrarem interesse em sanar determinadas
dúvidas de seus alunos surdos.
Palavras–chave: Educação, Formação de Professores, Educação de Surdos;
Aprendizagem.
Introdução
maiores metas do educador, isso não é diferente com o aluno surdo, qual pode
que apoia não só na tradução da Língua de Sinais para o aluno surdo, como
nas duas ultimas décadas, mesmo que sua discussão história anteceda-se com
tendo um método único que o professor deveria dominar. Mas, como não
Brasileiros.
(2009, p. 148):
superiores à distância.
docente ainda continua em aberto, como afirma Saviani “não se pode dizer que
diretrizes do curso de pedagogia, no artigo 5º, inciso X e artigo 8º, inciso III,
Libras, tal como estabelece a Lei 12095/98, precisa ter formação e estar
13).
a sociedade.
Para Lacerda,
Quando se opta pela inserção do aluno surdo na escola
regular, esta precisa ser feita com muitos cuidados que
visem garantir sua possibilidade de acesso aos
conhecimentos que estão sendo trabalhados, além do
respeito por sua condição linguística e por seu modo
peculiar de funcionamento. (2000, p. 55).
interprete da língua, pois sem ela, o aluno surdo se torna incomunicável e não
Análise da Pesquisa.
fielmente, como pode ser observado nas entrevistas realizadas com duas
possibilitando a pesquisa.
As duas professoras entrevistadas relataram que já atuaram tanto na
função de Interprete nos anos finais do fundamental, como também, nos anos
muitas vezes não terem a possibilidade nem mesmo de uma conversa informal
função que lhe recai não está vinculada a sua formação inicial e continuada,
em nível superior, mas, vale lembrar que são diferentes disciplinas ministradas.
Considerações Finais
preocupação com o aluno surdo incluso nos anos iniciais e finais do Ensino