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REPRESENTAÇÃO
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I – PRELIMINARMENTE
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acusação, convertendo-se em mecanismos ilegais – e em tese criminosos –
para atingir determinados objetivos desconhecidos, urge seja averiguada a
conduta de membro do Parquet Federal que, a pretexto de cumprir sua função
institucional, esbarra em predicados jurídicos que não se coadunam com o que
se espera de um agente público, notadamente um fiscal da lei.
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de, na qualidade de advogado do denunciado AGNELO QUEIROZ e da
Construtora ANDRADE GUTIERREZ, ter supostamente recebido valores
indevidos em favor do então governador (Doc. 01), conduta que, segundo a
denúncia – lastreada em colaboração premiada dos delatores RODRIGO LEITE
(Doc. 02) e CARLOS JOSÉ DE SOUZA (Doc. 03), ambos da AG –, teria sido
materializada por meio da formalização de contrato de prestação de serviços
de advocacia fictícios, firmados entre o REPRESENTANTE e aquela empreiteira,
conforme TERMO DE LENIÊNCIA firmado junto ao MPF (Doc. 5 – “a”).
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15. Convém ressaltar as afirmativas feitas pela AG na petição que
se cita acima:
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tratativas da implementação de Centro Financeiro Internacional em
Brasília/DF (Doc. 07).
1
Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de
coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:
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“Assim, não é possível validar qualquer argumento
no sentido que haveria interesse da entidade de classe na proteção
do exercício da prática profissional quando os fatos denunciados
não envolvem a atuação profissional de ALCOFORADO, mas
apenas a sua conduta nos acordos de corrupção firmados para
favorecimento ilícitos dos denunciados.
Reforce-se que não são tratados nos autos quaisquer
atos ou pareceres de LUIS CARLOS BARRETO ALCOFORADO
realizados ou emitidos enquanto advogado, haja vista que as
contratações entre o denunciado e a ANDRADE GUTIERREZ
eram fictícias, inexistentes. A conduta criminosa atribuída a
ALCOFORADO consistiu no recebimento e no repasse de propinas
em favor de AGNELO QUEIROZ”.
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GUTIERREZ e LUIS CARLOS ALCOFORADO, contratualmente ajustadas, com
serviços prestados e remunerados na forma da lei.
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37. Assim procedendo, a Representada, fiadora da tese malograda,
ao encampar uma narrativa nitidamente especulativa, sem objetividade e sem
um mínimo de lastro probatório, incorre em faltas funcionais – conforme
adiante se apontará –, porque abstrai-se de suas funções institucionais como
fiscal da ordem jurídica e da Justiça, insistindo em sua sanha persecutória
contra o REPRESENTANTE sem respaldo em qualquer elemento de prova.
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43. Logo, o REPRESENTANTE, indiscutivelmente, como cidadão e
advogado, possui legitimidade para representar suposta infração cometida por
integrante do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, exercício esse que lhe alberga,
outrossim, o § 3º do artigo 7º da Lei Federal nº 8.906/94 (Estatuto da OAB).
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48. Em obra mais atualizada, assim prossegue o referido Autor:
2
Lôbo, Paulo Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB, 10ª ed. – São Paulo : Saraiva, 2017.
3
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição
expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
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52. Assim, não se há cogitar em exercício regular de um direito,
porque fundado em incidente manifestamente desleal e improcedente, cujos
fundamentos se divorciam das provas produzidas nos autos. E mais grave: sem
levar ao conhecimento do julgador a verdade real dos fatos.
56. Quer seja no direito penal, quer seja no direito civil, ou mesmo
no administrativo, haverá sempre uma reprimenda, um reproche, em desfavor
da conduta que se alicerça na fraude, quer processual penal, quer para tipificar
a litigância de má-fé, ou para impor sanções funcionais.
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VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato
de bem ou direito litigioso. [...]
§ 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI
constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz,
sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis,
aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da
causa, de acordo com a gravidade da conduta. [...]
§ 6º Aos advogados públicos ou privados e aos
membros da Defensoria Pública e do Ministério Público não se
aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual responsabilidade
disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou
corregedoria, ao qual o juiz oficiará.
4
Artigo da Enciclopédia Jurídica Omeba, Tomo XII, pág. 692, ed. Driskill S.A. – Buenos Aires.
5
“o delito, como a infração civil, caem no âmbito comum do injusto culpável; ou seja, o injusto civil,
administrativo, e penal têm a mesma origem e somente se separam nas consequências. Ricardo C. Nuñez,
expressa que ‘deve manter-se firmemente o conceito de unidade da antijuridicidade em todo o campo do
direito, sem distinções de matérias. Um fato é ou não é antijurídico em si mesmo, sem que possa ser em uma
e não possa ser para outra área do direito. Isto, sem prejuízo de que, sendo antijurídico, o fato produza
efeitos em uma das áreas e em outras não;”
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60. Nesse contexto, a REPRESENTADA interpôs recurso
manipulando a realidade dos fatos, com o objetivo de induzir o Tribunal
Regional Federal da 1ª Região a erro, pura e simplesmente em razão de o
REPRESENTANTE ter advogado para as partes envolvidas na ação penal a que
responde, ao afirmar, levianamente, que os contratos eram fictícios.
6
FRAGOSO, Heleno Cláudio, em Lições de Direito Penal, p. 528.
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66. CEZAR ROBERTO BITENCOURT professa: “Tutela-se o interesse
de que a justiça não seja desvirtuada, por qualquer fator estranho ao seu
desenvolvimento válido e regular, assegurando a lisura de suas decisões”.7
7
BITENCOURT, Cezar Roberto, Tratado de Direito Penal, 11ª Ed. Parte Especial, Crimes Contra a
Administração Pública, Volume 5, Saraiva, 2017, pág. 385.
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72. Consuma-se o crime com a alteração, a inovação artificiosa,
não sendo necessário, para a integração da fraude processual, que o juiz seja
levado a erro ou que o processo tenha chegado à fase de julgamento.
8
BITENCOURT, Cezar Roberto, Tratado de Direito Penal, 11ª Ed. Parte Especial, Crimes Contra a
Administração Pública, Volume 5, Saraiva, 2017, pág. 389.
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75. Nesse interim, nem se fale que se trata de exercício regular de
um direito, visto que provocar a jurisdição deturpando a verdade dos fatos
constitui crime, abuso intolerável pelo Estado de Direito Democrático.
77. Nem se diga, ainda, que teria havido mera desatenção, desídia
ou descuido, posto que, como demonstrado ad nauseam, conhecia a
Representada – ou ao menos deveria conhecer – o inteiro teor das
leniências/delações, bem como dos termos aditivos subsequentes, já que
ao tempo em que acusa, também preside o inquérito aberto para
averiguação das mentiras lançadas no bojo dos instrumentos premiados,
abertos pela Procuradoria Geral da República e apensos ao IPL 807/2017.
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adversário ou iludir o juiz da causa, seja na descrição manipulada dos
fatos fundamentais do pedido (objeto do processo), seja na inovação
deformada de citações doutrinárias e jurisprudenciais, seja mesmo na
deturpação de depoimentos ou documentos dos autos, a exemplo do que
se prevê no art. 34, XIV, do Estatuto da OAB (Lei 8.906/1994).”9
9
JÚNIOR, Humberto Theodoro, Código de Processo Civil Anotado, Ed. Forense, 20ª ed., 2016, pág. 98.
10
BARBI, Celso Agrícola. Comentários ao Código de Processo Civil. 10. Ed., Forense, 1998, vol I, p. 127.
11
Nery Junior, Nelson. Código de Processo Civil comentado [livro eletrônico] / Nelson Nery Junior, Rosa
Maria de Andrade Nery. -- 3. ed. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2018.
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“A novel alteração possui virtude e defeito. Virtude de dar
ao julgador instrumento eficaz para coibir os abusos, as chicanas e a
fraude processual, impondo, desde logo, e sem delongas a reprimenda
necessária, de modo a colocar o procedimento de volta aos trilhos, na
consideração de que a litigância de má-fé ofende mais o Estado-Juiz e
a dignidade da justiça do que a outra parte litigante”.12
12
STOCO, Rui. Abuso de direito e má-fé processual, RT, 2002, p. 100.
13
REsp 373.847/MA, DJ 24.02.2003, JÚNIOR, Humberto Theodoro, CPC Anotado, 20ª Edição, 2016, p 99.
14
0006017-42.2017.8.07.0016, Relator: ALFEU MACHADO, 6ª Turma Cível, DJE: 1/10/2019.
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85. Urge, pois, seja reprimida a conduta da REPRESENTADA, porque
desprezou o dever de cautela, de lealdade e de cuidado objetivo que deve
permear as relações processuais, ao interpor recurso sonegando a verdade real
dos fatos, notadamente aquele em que afirmado, categoricamente, que os
serviços de advocacia prestados eram reais, havendo, conseguintemente,
justa causa para a deflagração de processo administrativo disciplinar.
15
Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:
[...]
V - membros do Ministério Público;
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íntima, pessoal e profissional do REPRESENTANTE, cuja reputação ilibada
sempre se mostrou irretocável, porque pautada pela ética e pela legalidade.
92. Esse modelo jurídico está errado! Aliás, não é o modelo que
está errado, é a forma abusiva com que a REPRESENTADA o exerce, porquanto,
ciente da fraude perpetrada pelos lenientes/delatores – objeto de apuração no
âmbito da Polícia Federal, em relação à qual preside, como membro do MPF,
mas cuja investigação mantém absolutamente paralisada, praticando, em
tese, o crime de prevaricação (art. 319 do CP)16 –, insiste em acusação
respaldada por provas forjadas, ignominiosas, angariadas com objetivos
nitidamente persecutórios, albergando os delitos praticados pelos criminosos
confessos para, em razão do vínculo negocial legítimo mantido entre o
Representante e os demais corréus, a ele atribuir culpabilidade inexistente.
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Nessas situações, falta ética profissional. O Ministério
Público age no campo processual como se fosse um jogo de
apostas, em que não há nada a perder. Na dúvida, o órgão ajuíza
ações e se ao final do processo forem julgadas procedentes, vitória,
se forem julgadas improcedentes, azar. Ele não sopesa as
implicações de sua atuação na comunidade, na boa gestão
pública e na reputação das pessoas envolvidas”.17 (destacamos).
17
BERNARDINO, Talitha Braz. O Abuso de Poder na atuação do Ministério Público. Belo Horizonte. Fórum
Conhecimento Jurídico. 2019. Págs. 96/97.
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100. Há completa incompatibilidade entre a conduta de quem
investiga fatos em tese criminosos para, de cujo mesmo objeto – utilizado
como elemento de prova –, tentar obter sucesso na seara judicial acusatória.
103. Ora, o processo não tem espaço para criações intelectuais que
acarretem excesso na carga acusatória.
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108. As armas de que se vale a REPRESENTADA são proibidas pela
lei, pela ética, e pela moral, completamente contrárias aos direitos da pessoa
humana, consubstanciadas na sonegação de fatos à cognição do julgador, sem
narrar a verdade real, o que significa fazer uso de armas proibidas,
materializadas no ordenamento jurídico, inclusive, como injusto penal.
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116. Acerca dos limites dos poderes exercidos pelo Ministério
Público, muito bem já pontuou o eminente ministro MARCO AURÉLIO do
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, para quem:
118. A capacitação ética moral não pode ser exigida apenas dos
sujeitos que são perseguidos pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, porque o dever se
estende para alcançar os membros que traem seu dever legal.
18
RE 593.727/MG, Tribunal Pleno, voto vista Marco Aurélio Mello, DJe: 14/5/2015.
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“A administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
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123. Embora seja óbvio que em uma sociedade civilizada o dever
acusatório seja pautado pelas balizas normativas, cabe aqui registrar tais
conclusões, pois, nas acusações promovidas contra o REPRESENTANTE, não
houve o menor respeito a tais postulados.
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absolutista, contra o qual irrompeu, até as manifestações caudilhescas ou
messiânicas típicas dos países subdesenvolvidos”. E é “o antídoto natural do
poder monocrático ou oligárquico, pois tem como raiz a ideia de soberania
popular, de exaltação da cidadania”20 (grifos nossos).
20
BANDEIRA DE MELLO, Celso. Curso de Direito Administrativo. 33ª ed. SP: Malheiros, 2016, p.102.
21
CIRINO DOS SANTOS, Juarez. Direito Penal Parte Geral. 8ª ed. FL: Tirant lo Blanch, 2018, p. 22.
22
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 33ª ed. São Paulo: Malheiros,
2016, p.117.
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130. Ao se valer de modo reiterado e taxativo da expressão “na
forma da lei” em todas as funções ministeriais, quis o Constituinte
indiscutivelmente vincular as suas atividades ao comando legal. Tal conclusão
decorre do basilar princípio hermenêutico de que a Lei não contém palavras
inúteis (verba cum effectu sunt accipienda).
134. Ora, não se olvide que o Ministério Público é órgão que deve
defender os interesses públicos e jamais responder aos meros interesses da
vítima ou da pessoalidade de seus membros.
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desrespeitosas às garantias constitucionais sob o falso discurso de que o
Parquet é incondicionalmente acusatório, o que tudo estaria a permitir.
24
https://www.conjur.com.br/2019mar30/diarioclassepossivelministeriopublicosejaimparcial
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138. Quadra realçar os importantes conceitos contidos no direito
comparado, no que toca à conduta de um agente estatal incumbido do
gravíssimo dever de acusar em uma sociedade que respeite e observe, irrestrita
e impessoalmente, os direitos individuais e as garantias constitucionais.
25
171 Wn.2d 667, 677, 257 P.3d 551 (2011).
26
61 Wn. App. 354, 363, 810 P.2d 74 (1991).
27
73 Wn.2d 660, 663, 440 P.2d 192 (1968).
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indevida é tanto sua função quanto empregar os meios legítimos
para produzir uma justa”.28 (tradução livre).
VI – CONSIDERAÇÕES E PEDIDOS
28
Tradução livre. Abaixo o teor original:
“[He] is the representative not of an ordinary party to a controversy, but of a sovereignty whose obligation
to govern impartially is as compelling as its obligation to govern at all; and whose interest, therefore, in a
criminal prosecution is not that it shall win a case, but that justice shall be done. As such, he is in a peculiar
and very definite sense the servant of the law, the twofold aim of which is that guilt shall not escape or
innocence suffer. He may prosecute with earnestness and vigor-indeed he should do so. But while he may
strike hard blows, he is not at liberty to strike foul ones. It is as much his duty to refrain from improper
methods calculated to produce a wrongful conviction as it is to use every legitimate means to bring about a
just one.”
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a) Embora tenha afirmado que não teria sido celebrado contrato
entre ALCOFORADO e ANDRADE GUTIERREZ, a prova trazida
pelo Representante revela solicitações oficiais e recebimento de
consultoria jurídica do leniente CARLOS JOSÉ, inclusive de
próprio punho;
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g) Ao interpor Correição Parcial, sonegando a verdade real ao
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, segundo a qual o
contrato de prestação de serviços de advocacia era real, ao
tempo em que afirma que se tratava de entabulação fictícia, a
Representada incorre, em tese, no crime de Fraude Processual
(art. 347 do CP), devendo ser sancionada disciplinarmente ao
malferir o inciso IX do Estatuto Legal que rege sua atuação;
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148. Ao lume do exposto, postula o REPRESENTANTE seja instaurado
processo administrativo disciplinar a fim de se apurar os fatos descritos e, em
se confirmando as infrações funcionais, sejam aplicadas as sanções cabíveis.
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Rol de documentos:
1. Denúncia
2. Declaração do Rodrigo Leite
3. Declaração de Carlos José
4. Contrato de Prestação de Serviços AG
5. Petições da AG - 12.2016 - Acordo e as declarações dos lenientes
a) Petição AG 9.5.2017 - Contrato de Prestações Fictício
b) Pet AG 4.7.2017 - Contrato de Prestação de Serviços Reais
6. Solicitação dos Serviços por Carlos José
7. Documentos PPP Saúde, Pareceres Andrade Gutierrez e Solicitações de
Carlos José
8. Agenda Missões Internacionais
9. Pedido de Habilitação da OAB
10.Decisão de Deferimento para ingresso da OAB
11.Correição Parcial
12.Sindicância à PGR nºs PGR-00058930/2018 e PGR-00676605/2018
13.Despacho PRRDF
14. Manifestação do MPF acerca do encaminhamento para a análise das ERBs
15.Decisão ônus da Prova
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