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PRT.ANE.

003

Protocolo de
Anestesia em
pacientes
alérgicos ao
látex

Última Revisão: Janeiro/2013


Versão: 04
Elaboração: Dra. Maria Kátia
Verificação: Dr. José Guerra Lages
Aprovação: Dr. Olival Lacerda de Oliveira
PRT.ANE.003

Siglas

• SRPA: Sala de Recuperação Pós Anestésica.

Material Necessário

• Equipamentos de anestesia, luvas, tubos endotraqueais, máscaras, circuitos respiratórios, balões de


ventilação, que não tenham látex em sua constituição;
• Remover tampas de borracha de medicamentos e não furar a borracha com agulha;
• Seringas descartáveis com êmbolos de silicone ou seringas de vidro;
• Garrotes ou torniquetes sem borracha;
Equipamento de cirurgia: evitar produtos com látex (ex: dreno de Penrose)

Atividades Essenciais

Objetivos: Identificar pacientes com risco de alergia ao látex e estabelecer mecanismos de prevenção e
tratamento de ocorrência de reações graves.
• Grupos de risco:
1- Pacientes com história de múltiplos procedimentos cirúrgicos, principalmente aqueles com malformações
geniturinárias congênitas, mielomeningocele, espinha bífida, que necessitam cateterizações vesicais freqüentes;
2- Profissionais de saúde e outros indivíduos com exposição ocupacional e histórico de atopia, eczema,
dermatite de contato;
3- Indivíduos com antecedentes de alergia a determinados alimentos (abacate, banana, kiwi, castanhas)
4- História de anafilaxia, alergia/sensibilidade ao látex já conhecida.
• Manifestações clínicas:
1 - Dermatite de contato irritativa;
2 - Hipersensibilidade tardia, tipo IV(84%) com desenvolvimento de eritema urticariforme tardio sem
repercussõesclínicas;
3 - Hipersensibilidade imediata, tipo I(mediada por IgE),com intensidade e gravidade variável desde eritemas,
coceiras até choque grave com parada cardíaca.Pode ser investigada por testes sorológicos (30% de falso
negativo).
• Identificar grupos de risco e prevenir exposição ao látex através de rotinas e padronizações sugeridas pela
ASA(task force)
1 - Atendimento por equipe multidisciplinar;
2 - Agendar cirurgias para o primeiro horário do dia prevenindo níveis altos de antígenos de látex na forma de
aerossóis na sala de cirurgia;
3 - Identificar pacientes com diagnóstico estabelecido ou suspeito com braceletes de alerta;
4 - Pesquisar constituição de produtos para estabelecer ambiente “látex free”;
5 - Deixar adrenalina diluída para pronto uso (0,01 mg/ml ou 1:100.000);
6 - Profilaxia medicamentosa é de utilidade duvidosa (não alteram mastócitos sensibilizados). Alguns autores
recomendam difenidramina, cimetidina e metilpredinisolona.
PRT.ANE.003

• Tratando reações graves:


1 - Parar administração ou reduzir absorção do agente agressor;
2 - Remover todo látex do campo cirúrgico;
3 - Trocar as luvas;
4 - Descontinuar administração de antibióticos e/ou sangue e derivados;
5 - Ventilar com oxigênio a 100%;
6 - Entubar quando necessário;
7 - Administrar adrenalina (0,1mcg/kg )e cristalóides;
8 - Colocar aviso de “alerta látex” na porta da sala de cirurgia e limitar entrada de pessoas e materiais;
9 - Administrar drogas vasoativas para manter níveis pressóricos;
11 - Administrar antihistamínicos;
12 - Administrar corticóides;
13 - Administrar Beta-2 agonistas inalatórios para tratar broncoespasmo.
Referências Bibliográficas

• Natural rubber latex allergy:Considerations for anesthesiologists-ASA Task force on latex sensitivity.
• Protocolos não gerenciados do Hospital Israelita Albert Einstein –Janeiro 2006.
• Alergia ao latex-www.anestesiologia.com.br.

• Barash,Paul G.Cullen,Bruce F.,Stoelting,Robert K.:Clinical Anesthesia 4th ed.

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