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Transmissões por
Cadeia
Órgãos de Máquinas – Cápitulo 7 3⁰ Ano
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1. Conceitos gerais
Para além dos elementos mencionados a transmissão por cadeia
pode ter mecanismos de tensão da cadeia, mecanismos de
lubrificação e de abraçamento. A cadeia é constituida por órgãos
unidos por articulações que garantem a mobilidade e flexibilidade
da mesma.
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1. Conceitos gerais
As transmissões por cadeia utilizam-se amplamente nas máquinas
agrícolas, transportadores, plataformas de petróleo, motorizadas, bicicletas
e automóveis. Também se utilizam:
Para além dos accionamentos por cadeia, na construção de máquinas utilizam-se mecanismos
com cadeia, i.e., transmissões que usam cadeias como órgãos de trabalho (como alcatruzes,
raspadeiras, etc.), nos transportadores, elevadores, escavadores e outras máquinas.
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1. Conceitos gerais
Vantagens das transmissões por cadeia
capacidade de utilização numa vasta gama distâncias interaxiais;
dimensões inferiores às das transmissões por correia;
ausência de deslizamento;
alto rendimento (η≈0,96...0,98);
pequenas forças sobre os veios, visto não haver necessidade de
uma força inicial de tensão;
facilidade de substituição da cadeia;
possibilidade de transmissão do movimento a várias rodas
estreladas e para distâncias que podem atingir 5...8 metros.
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1. Conceitos gerais
Desvantagens das transmissões por cadeia
1. Galle
São correntes sem roletes, compostas apenas por placas laterais e
pinos maciços. Aumentando-se o número de placas laterais pode-se
obter maiores capacidades de carga. Normalmente são utilizadas
para elevar ou abaixar pequenas cargas, tais como: máquinas de
elevação até 20 T e com pequena altura, portões e transmissão de
pequenas potências em baixas rotações.
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2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
Figura 1 – (a) Corrente tipo GALLE com dupla placa lateral e (b) simples. 11
2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
2. Zobel ou Lamelar (Leaf Chain)
Este tipo de corrente é empregado em transmissão de potência em médias
velocidades (até 3,5 m/s) e relação de transmissão máxima recomendada de
1:10. São mais resistentes ao desgaste do que as correntes do tipo Galle, pois
possuem maior superfície de contato. Possuem as buchas fixas às placas
internas e os pinos fixos às placas externas. Os pinos podem ser ocos,
resultando em uma corrente com menor peso.
Figura 4 – Correntes silenciosas - (a) com juntas de deslizamento – (b) com juntas de rolamento 15
2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
De acordo com normas internacionais utilizam-se cadeias com passos que são
fracções de 25.4 mm (uma polegada). Por exemplo, na ex-U.R.S.S.
fabricavam-se as seguintes cadeias de rolos e de espigões:
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2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
5. Corrente de rolos (Roller Chain) – Renold (Hans), 1880
Estas correntes estão disponíveis em diversas formas padronizadas e materiais,
tais como aço, aço inox, plásticos (para autolubrificação). Permitem velocidade
de até 11 m/s, porém a faixa recomendada é de 3 a 5 m/s.
p → passo [mm]
l → largura [mm]
d → diâmetro do rolete [mm]
Lm→distância entre as
correntes em correntes
múltiplas [mm]
Figura 6. Nomenclatura e componentes das correntes de rolos.
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2. Características geométricas
2.2. NOMENCLATURA E COMPONENTES DE CORRENTES DE ROLOS
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2. Características geométricas
2.2. NOMENCLATURA E COMPONENTES DE CORRENTES DE ROLOS
A relação de transmissão é a razão entre as frequências de rotação das rodas
estreladas mandante e mandada:
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2. Características geométricas
2.3. Distância interaxial das rodas estreladas e comprimento da cadeiaDiâmetros
de cálculo das rodas estreladas
A distância interaxial mínima, em milímetros, é definida a partir da condição da
ausência de interferência (ou seja, sobreposição) das rodas estreladas:
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2. Características geométricas
2.3. Distância interaxial das rodas estreladas e comprimento da cadeiaDiâmetros
de cálculo das rodas estreladas
A distância interaxial mínima, em milímetros, é definida a partir da condição da
ausência de interferência (ou seja, sobreposição) das rodas estreladas:
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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.1. FORÇAS NOS RAMOS DA CADEIA E CARGAS SOBRE OS VEIOS
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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.1. FORÇAS NOS RAMOS DA CADEIA E CARGAS SOBRE OS VEIOS
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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.1. FORÇAS NOS RAMOS DA CADEIA E CARGAS SOBRE OS VEIOS
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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.1. FORÇAS NOS RAMOS DA CADEIA E CARGAS SOBRE OS VEIOS
Para fins práticos, a soma da força centrífuga e da força de tensão devida à
gravidade são valores muito pequenos em comparação com a força tangencial útil,
ou seja, F2 ≈ 0 e consequentemente F1 ≈ Ft. Por isso, a carga de cálculo nos veios
da transmissão por cadeia é apenas um pouco maior que a força tangencial útil
("Ft" ou "F") devido à carga que a massa da cadeia causa, mesmo em condições de
repouso. A carga de cálculo dos veios é considerada como sendo:
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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.2. Cargas dinâmicas nas transmissões por cadeia
a) variação da relação de
transmissão - esta variação
provoca o surgimento de
acelerações e desacelerações das
massas ligadas à transmissão;
b) choques dos elos da cadeia contra os dentes das rodas estreladas, no instante
em que os elos engrenam nas rodas estreladas. A carga dinâmica máxima na
cadeia, segundo a Lei de Newton e considerando a cadeia como um corpo
absolutamente rígido, é:
Esta força é dada para fins de demonstração e não será usada nos cálculos
práticos.
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4. Capacidade de carga
4.1. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
As tensões a que uma corrente esta submetida durante sua utilização são:
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
O valor experimental de z01 é 25 e os valores de n01 são 50, 200, 400, 600,
800, 1200, 1600.
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
Às vezes o passo necessário é muito grande para este tipo de cadeias e por isso tenta-se
reduzir o passo aumentando número de filas, o que reduz o valor da potência a transmitir
por cada fila e o respectivo passo. Para cadeias com filas múltiplas:
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5. Lubrificação de correntes
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5. LUBRIFICAÇÃO DE CORRENTES
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5. LUBRIFICAÇÃO DE CORRENTES
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6. Sequência de cálculo das transmissões
1. Dados de partida
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6. Sequência de cálculo das transmissões
2. Ao começar, determina-se ou escolhe-se o número de dentes da
rodas estrelada motriz (mais precisamente, a menor), usando as
recomendações tabeladas. Determina-se o número de dentes da
roda estrelada maior.
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6. Sequência de cálculo das transmissões
7. Calcula-se o comprimento da cadeia em termos de número de
elos:
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6. Sequência de cálculo das transmissões
7. Acham-se os diâmetros de cálculo das rodas estreladas por :
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