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Instituto Superior de Transportes

e Comunicações

Transmissões por
Cadeia
Órgãos de Máquinas – Cápitulo 7 3⁰ Ano

Eng⁰ Eulices Mabasso


Tópicos
1. Conceitos gerais Transmissões por cadeias
2. Características geométricas das Transmissões por cadeias
3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
4. Capacidade de carga
5. Sequência de cálculo das transmissões
6. Lubrificação de correntes
7. Exercícios prácticos
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1. Conceitos gerais
 As correntes são elementos de máquinas flexíveis
utilizadas para a transmissão de potência ou
transporte/movimentação de carga. A transmissão
por cadeia é constituida pela roda estrelada
mandante (motriz ou motora) e roda(s)
estrelada(s) mandada(s) (movida).

 Estas rodas são circundadas por uma cadeia (ou


corrente) que engrena com os dentes das rodas
estreladas (figura 1). Também se utilizam
transmissões por cadeia com várias rodas
estreladas mandadas (fig.2).

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1. Conceitos gerais
 Para além dos elementos mencionados a transmissão por cadeia
pode ter mecanismos de tensão da cadeia, mecanismos de
lubrificação e de abraçamento. A cadeia é constituida por órgãos
unidos por articulações que garantem a mobilidade e flexibilidade
da mesma.

 As transmissões por cadeia podem ser utilizadas numa vasta


gama de parâmetros de trabalho, com potências até 150 kW. As
velocidades podem alcançar valores até 25 m/s, com relações de
transmissão até 10. As cadeias comuns transmitem movimento
entre veios paralelos, mas há excepções.
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1. Conceitos gerais

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1. Conceitos gerais
 As transmissões por cadeia utilizam-se amplamente nas máquinas
agrícolas, transportadores, plataformas de petróleo, motorizadas, bicicletas
e automóveis. Também se utilizam:

a) Para distâncias interaxiais médias nos casos em que as transmissões por


engrenagens exigiriam escalões intermédios ou rodas dentadas parasitas,
mesmo que não houvesse necessidade de obtenção de uma relação de
transmissão elevada;
b) Em exigências de grande rigor nas dimensões;
c) Quando há necessidade de funcionamento sem deslizamento (em casos de
inconveniência de utilização de transmissões por correia).

Para além dos accionamentos por cadeia, na construção de máquinas utilizam-se mecanismos
com cadeia, i.e., transmissões que usam cadeias como órgãos de trabalho (como alcatruzes,
raspadeiras, etc.), nos transportadores, elevadores, escavadores e outras máquinas.
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1. Conceitos gerais
Vantagens das transmissões por cadeia
 capacidade de utilização numa vasta gama distâncias interaxiais;
 dimensões inferiores às das transmissões por correia;
 ausência de deslizamento;
 alto rendimento (η≈0,96...0,98);
 pequenas forças sobre os veios, visto não haver necessidade de
uma força inicial de tensão;
 facilidade de substituição da cadeia;
 possibilidade de transmissão do movimento a várias rodas
estreladas e para distâncias que podem atingir 5...8 metros.
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1. Conceitos gerais
Desvantagens das transmissões por cadeia

 O funcionamento das articulações em condições de lubrificação


deficiente provoca o desgaste destas, que é piorado pela
acumulação de poeiras e sujidade; o desgaste das articulações
aumenta o passo dos elos e o comprimento da cadeia suscitando
a necessidade de utilização de mecanismos de tensionamento;

 exige-se um maior grau de precisão na colocação dos veios,


relativamente às transmissões por correia e a manutenção é
mais complexa devido à lubrificação e regulação;
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1. Conceitos gerais
Desvantagens das transmissões por cadeia

 muitas vezes, as transmissões requerem a colocação em caixas


protectoras (por exemplo, cárteres);

 a velocidade do movimento da cadeia não é constante,


especialmente quando o número de dentes das rodas estreladas
é pequeno, o que provoca oscilações na relação de transmissão
instantânea, apesar de as oscilações não serem muito grandes;

 as transmissões por cadeia são mais ruidosas que as


transmissões por correia.
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2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
As cadeias utilizadas na construção de máquinas dividem-se em dois grupos,
segundo o carácter de execução do trabalho: cadeias de transmissão (motrizes,
de accionamento) e cadeias de tracção. As cadeias são normalizadas e são
produzidas em fábricas especializadas.

1. Galle
São correntes sem roletes, compostas apenas por placas laterais e
pinos maciços. Aumentando-se o número de placas laterais pode-se
obter maiores capacidades de carga. Normalmente são utilizadas
para elevar ou abaixar pequenas cargas, tais como: máquinas de
elevação até 20 T e com pequena altura, portões e transmissão de
pequenas potências em baixas rotações.
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2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias

A relação de transmissão máxima recomendada é de 1:10 e a velocidade


máxima recomendada de 0,5 m/s, devido ao grande desgaste das placas
laterais.

Figura 1 – (a) Corrente tipo GALLE com dupla placa lateral e (b) simples. 11
2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
2. Zobel ou Lamelar (Leaf Chain)
Este tipo de corrente é empregado em transmissão de potência em médias
velocidades (até 3,5 m/s) e relação de transmissão máxima recomendada de
1:10. São mais resistentes ao desgaste do que as correntes do tipo Galle, pois
possuem maior superfície de contato. Possuem as buchas fixas às placas
internas e os pinos fixos às placas externas. Os pinos podem ser ocos,
resultando em uma corrente com menor peso.

Figura 2 – Corrente tipo ZOBEL. 12


2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
3. Fleyer
São semelhantes às correntes Galle e não possuem roletes. Não são utilizadas
em transmissão de movimento. São empregadas para elevação de carga,
tracionamento, máquinas siderúrgicas de pequeno porte e etc..

Figura 3 – Corrente tipo FLEYER. 13


2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
4. Correntes Silenciosas: (Dentes Invertidos)

Este tipo de corrente tem as placas laterais fabricadas em forma de


dentes invertidos que se acoplam com os dentes da engrenagem.
O perfil dos dentes da corrente e do pinhão é normalmente reto.

Devido a esta geometria o acoplamento é feito com um perfil


equivalente aos dentes de engrenagem (maior distância entre
centros) proporcionado um engrenamento gradual, com melhor
distribuição da carga ao longo do “dente”, diminuindo, assim, o
impacto, o desgaste, o efeito cordal e o ruído em altas velocidades
(7 a 16 m/s). 14
2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
4. Correntes Silenciosas: (Dentadas)
Algumas correntes silenciosas são fabricadas com placas com perfil envolvental,
o que permite a transmissão de maior potência e velocidade. Com lubrificação
adequada correntes silenciosas operam com eficiência entre 95 % e 99%.

Figura 4 – Correntes silenciosas - (a) com juntas de deslizamento – (b) com juntas de rolamento 15
2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias

5. Corrente de rolos (Roller Chain) – Renold (Hans), 1880


 As correntes de rolos são as mais utilizadas, tanto para transmissão de
potência como para esteira transportadora. São fabricadas com diversos elos
sendo cada um deles composto de placas, roletes, grampos ou anéis e pinos.
A corrente se acopla à engrenagens motora (pinhão) e movida (coroa) que
transmitem o movimento.

 Os dentes das engrenagens se acoplam com os roletes rotativos, onde o


desgaste é reduzido, pois acontecem contatos do tipo deslizante e rolante.
Estas correntes estão disponíveis em diversas formas padronizadas e
materiais, tais como aço, aço inox, plásticos (para autolubrificação). Permitem
velocidade de até 11 m/s, porém a faixa recomendada é de 3 a 5 m/s.
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2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
5. Corrente de rolos (Roller Chain) – Renold (Hans), 1880

 De acordo com normas internacionais utilizam-se cadeias com passos que são
fracções de 25.4 mm (uma polegada). Por exemplo, na ex-U.R.S.S.
fabricavam-se as seguintes cadeias de rolos e de espigões:

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2. Características geométricas
2.1. Tipos de cadeias
5. Corrente de rolos (Roller Chain) – Renold (Hans), 1880
Estas correntes estão disponíveis em diversas formas padronizadas e materiais,
tais como aço, aço inox, plásticos (para autolubrificação). Permitem velocidade
de até 11 m/s, porém a faixa recomendada é de 3 a 5 m/s.

Figura 5 – (a) Correntes de rolos dupla e (b) corrente de rolos simples. 18


2. Características geométricas
2.2. NOMENCLATURA E COMPONENTES DE CORRENTES DE ROLOS

A figura 6, ao lado, apresenta a


vista lateral e a seção de uma
corrente de rolos, sua geometria
e a respectiva nomenclatura,
bem como algumas definições.

p → passo [mm]
l → largura [mm]
d → diâmetro do rolete [mm]
Lm→distância entre as
correntes em correntes
múltiplas [mm]
Figura 6. Nomenclatura e componentes das correntes de rolos.
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2. Características geométricas
2.2. NOMENCLATURA E COMPONENTES DE CORRENTES DE ROLOS

A corrente de rolo é composta de por partes simétricas com elos internos e


externos montados alternadamente. Um elo é composto de quatro partes: duas
placas laterais e dois pinos. Nas correntes do tipo contra-pino, estes são
prensados em uma placa e atravessam a outra com pouca folga para serem
contra-pinados. No tipo rebitado os pinos são prensados e rebitados em ambas as
placas. O elo interno é constituído de 6 partes: 2 rolos com giro livre sobre duas
buchas, que são prensadas em ambos os lados sobre as duas placas.

Figura 7. Componentes das correntes de rolos. 20


2. Características geométricas
2.2. NOMENCLATURA E COMPONENTES DE CORRENTES DE ROLOS
A tabela 1 abaixo apresenta os componentes das correntes de rolos, suas funções e
os esforços aos quais estão submetidos. A figura 8 mostra a montagem das
correntes de rolos.

Tabela 1. Funções e esforços dos Componentes das correntes de rolos

Figura 8. Montagem dos


componentes das correntes
de rolos. 21
2. Características geométricas
2.2. NOMENCLATURA E COMPONENTES DE CORRENTES DE ROLOS
As frequências de rotação das rodas estreladas e as velocidades são limitadas pela
magnitude da força de choque que surge entre os dentes das rodas estreladas e as
articulações da cadeia, pelo desgaste e pelo ruido das transmissões. Os valores
máximos recomendáveis das frequências de rotação das rodas estreladas, n1, em
rpm, e o passo máximo recomendado, estão na tabela abaixo:
Tabela 2. Relação entre a cadeia de rolos, dentadas e passos

 A velocidade média da cadeia, expressa em metros por segundo, é dada por:

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2. Características geométricas
2.2. NOMENCLATURA E COMPONENTES DE CORRENTES DE ROLOS
A relação de transmissão é a razão entre as frequências de rotação das rodas
estreladas mandante e mandada:

A relação de transmissão é limitada pelas dimensões da transmissão, pelo ângulo


de abraçamento e pelo número de dentes. Para casos gerais recomenda-se i ≤
6...7. Em alguns casos de transmissões lentas pode-se admitir uma relação de
transmissão i ≤ 10. Em função da relação de transmissão, o número mínimo de
dentes das rodas estreladas das cadeias de rolos escolhe-se de acordo com a
seguinte fórmula empírica:
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2. Características geométricas
2.2. NOMENCLATURA E COMPONENTES DE CORRENTES DE ROLOS

Dependendo da frequência de rotação, o valor mínimo do número de dentes pode


ser escolhido usando as seguintes recomendações:

Tabela 3. relação entre o número de dentes e relação de transmissão

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2. Características geométricas
2.3. Distância interaxial das rodas estreladas e comprimento da cadeiaDiâmetros
de cálculo das rodas estreladas
A distância interaxial mínima, em milímetros, é definida a partir da condição da
ausência de interferência (ou seja, sobreposição) das rodas estreladas:

Diâmetros de cálculo das rodas estreladas

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2. Características geométricas
2.3. Distância interaxial das rodas estreladas e comprimento da cadeiaDiâmetros
de cálculo das rodas estreladas
A distância interaxial mínima, em milímetros, é definida a partir da condição da
ausência de interferência (ou seja, sobreposição) das rodas estreladas:

Diâmetros de cálculo das rodas estreladas

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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.1. FORÇAS NOS RAMOS DA CADEIA E CARGAS SOBRE OS VEIOS

O ramo mandante (tenso) da cadeia é submetida a uma força "F1" durante o


funcionamento. Esta força é constante e composta pela força útil "Ft" e pela força
de tensão no ramo mandado (frouxo) da cadeia "F2". (Esta força é assim designada
pois tende a esticar (tender) a cadeia. Assim, a expressão "tensão" , neste
contexto, não significa um estado de solicitação do material.) A força no ramo
mandante é:

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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.1. FORÇAS NOS RAMOS DA CADEIA E CARGAS SOBRE OS VEIOS

A força de tensão no ramo mandado é considerada, com certa margem de


segurança, como sendo:

• Fq - é a força de tensão exercida pela aceleração da gravidade (≈F0);


• Fv (ou Fc) - é a força centrífuga. A força de tensão "Fq" (em N) é determinada de modo
aproximado, considerando a cadeia como um filamento absolutamente flexível e não extensível,
por meio da seguinte fórmula:

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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.1. FORÇAS NOS RAMOS DA CADEIA E CARGAS SOBRE OS VEIOS

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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.1. FORÇAS NOS RAMOS DA CADEIA E CARGAS SOBRE OS VEIOS
Para fins práticos, a soma da força centrífuga e da força de tensão devida à
gravidade são valores muito pequenos em comparação com a força tangencial útil,
ou seja, F2 ≈ 0 e consequentemente F1 ≈ Ft. Por isso, a carga de cálculo nos veios
da transmissão por cadeia é apenas um pouco maior que a força tangencial útil
("Ft" ou "F") devido à carga que a massa da cadeia causa, mesmo em condições de
repouso. A carga de cálculo dos veios é considerada como sendo:

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3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.2. Cargas dinâmicas nas transmissões por cadeia

As cargas dinâmicas nas


transmissões por cadeia são
provocadas por:

a) variação da relação de
transmissão - esta variação
provoca o surgimento de
acelerações e desacelerações das
massas ligadas à transmissão;

Gráfico 1. Gráfico de No de Dentes do


Pinhão x Variação da Velocidade (%)31
3. Esforços actuantes nas transmissões por cadeias
3.2. Cargas dinâmicas nas transmissões por cadeia

As cargas dinâmicas nas transmissões por cadeia são provocadas por:

b) choques dos elos da cadeia contra os dentes das rodas estreladas, no instante
em que os elos engrenam nas rodas estreladas. A carga dinâmica máxima na
cadeia, segundo a Lei de Newton e considerando a cadeia como um corpo
absolutamente rígido, é:

Esta força é dada para fins de demonstração e não será usada nos cálculos
práticos.
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4. Capacidade de carga
4.1. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
As tensões a que uma corrente esta submetida durante sua utilização são:

- tração na placa lateral


- flexão e cisalhamento do pino
- desgaste do rolete, pino e dentes, devido ao atrito entre as partes
- carga devido ao efeito poligonal
- força centrífugas e inerciais

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

De acordo com o principal critério de capacidade de trabalho das transmissões por


cadeia - resistência das articulações da cadeia ao desgaste - a capacidade de
carga das transmissões por cadeia pode ser definida pela condição de limitação da
pressão nas articulações; a pressão que as forças de trabalho exercem sobre os
elementos das articulações não deve superar o valor admissível, estipulado para as
condições de exploração dadas. O critério de cálculo pode ser expresso como:

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

Ft - é a força tangencial útil na roda estrelada motriz, em N;


A - é a projecção da área de contacto da articulação, em mm2;
B - é o comprimento do casquilho (que é igual à largura do elo interno, Bint), em
mm;
d - é o diâmetro da cavilha ou espigão, em mm.
p - é a pressão nas articulações, nas condições reais de exploração, em MPa;
Assim, a força útil admissível que pode ser transmitida na pela cadeia com
articulações deslizantes é:

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

Ka - é o coeficiente de comprimento da cadeia (ou coeficiente da distância interaxial);


quanto mais comprida for a cadeia menor é a frequência dos ciclos de contacto de cada elo
com as rodas estreladas e, portanto, menor é o desgaste das articulações;

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

Ki - é o coeficiente de inclinação da transmissão relativamente ao plano horizontal - quanto


maior for a inclinação da transmissão relativamente ao plano horizontal menor é o desgaste
sumário admissível da cadeia; se se designar por ψ o ângulo de inclinação da linha que une
os centros das rodas estreladas relativamente ao plano horizontal tem-se:

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

Kreg - é o coeficiente de regulação da tensão da cadeia:


- regulação da posição do eixo de uma das rodas estreladas Kreg = 1.0;
- regulação por meio de rodas estreladas tensoras ou por rolete tensor Kreg = 1.1;
- para transmissões sem regulação da tensão Kreg = 1.25;

Klub - é o coeficiente que considera o carácter da lubrificação da transmissão:


- lubrificação constante em cárteres ou por meio de uma bomba Klub = 1.0;
- lubrificação gota a gota regular ou com lubrificação do interior da articulação Klub = 1;
- para transmissões com lubrificação esporádica Klub = 1.5;
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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

Klub - é o coeficiente que considera o carácter da lubrificação da transmissão:


- lubrificação constante em cárteres ou por meio de uma bomba Klub = 1.0;
- lubrificação gota a gota regular ou com lubrificação do interior
da articulação Klub = 1;
- para transmissões com lubrificação esporádica Klub = 1.5;

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA

O valor experimental de z01 é 25 e os valores de n01 são 50, 200, 400, 600,
800, 1200, 1600.

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4. Capacidade de carga
4.2. CÁLCULO DAS TRANSMISSÕES POR CADEIA
Às vezes o passo necessário é muito grande para este tipo de cadeias e por isso tenta-se
reduzir o passo aumentando número de filas, o que reduz o valor da potência a transmitir
por cada fila e o respectivo passo. Para cadeias com filas múltiplas:

mf - é o coeficiente que considera a irregularidade de distribuição da carga


pelas filas e substitui o número de filas por um valor relativamente menor,
para efeito de cálculo da força transmissível:

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5. Lubrificação de correntes

 Lubrificação e armaduras de proteção contra sujeiras e poeiras


são essenciais para prevenir o desgaste e prolongar a vida da
corrente. Sua performance é bastante melhorada através de
lubrificação adequada nas articulações e nos dentes das
engrenagens.

A lubrificação reduz o atrito entre as partes e conseqüentemente o


desgaste e ainda atua como refrigerante, retirando o calor gerado
pelo atrito aumentando, assim, a eficiência da transmissão. Óleos
pesados ou graxas não são recomendados, pois são muito
viscosos e não conseguem penetrar as folgas das peças de uma
corrente. 45
5. LUBRIFICAÇÃO DE CORRENTES
Entretanto, óleos com viscosidade muito baixa são incapazes de
manter uma camada de lubrificante adequada capaz de resistir às
pressões de contato atuantes na transmissão. O método adequado
de lubrificação depende de vários fatores: número de dentes da
engrenagem menor, potência transmitida, velocidade, temperatura,
etc..

 Existem 5 métodos básicos para a lubrificação: Manual,


Gotejamento, Banho de óleo, Disco rotativo e Lubrificação forçada
ou spray sob pressão. Cada um se diferencia pela efetividade,
instalação e custos de manutenção.
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5. LUBRIFICAÇÃO DE CORRENTES

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5. LUBRIFICAÇÃO DE CORRENTES

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5. LUBRIFICAÇÃO DE CORRENTES

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6. Sequência de cálculo das transmissões

1. Dados de partida

São considerados como dados iniciais:


- a potência no veio motor P1;
- a frequência de rotação do veio motor n1;
- a relação de transmissão i ( frequência de rotação do veio movido, n2)
- o ângulo de inclinação da transmissão ψ ;
- o tipo de lubrificação e de protecção da transmissão;
- o regime de funcionamento da transmissão;
- o tipo de regulação da tensão da cadeia;
- o tipo de cadeia, se for pré-determinado.

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6. Sequência de cálculo das transmissões
2. Ao começar, determina-se ou escolhe-se o número de dentes da
rodas estrelada motriz (mais precisamente, a menor), usando as
recomendações tabeladas. Determina-se o número de dentes da
roda estrelada maior.

3. Arbitra-se a relação entre a distância interaxial e o passo da


cadeia. A recomendação é:

4. Determina-se a potência de cálculo Pcalc, escolhendo os


coeficientes que integram o coeficiente de exploração e calculando
Kz e Kn . 51
6. Sequência de cálculo das transmissões

5. Para n0 e Pcalc escolhe-se o passo da cadeia das tabelas e


verifica-se escolhido pc < [pcmax] (tabelado), para o tipo de cadeia e
frequência de rotações. Calcula-se a distância interaxial "a" em
função do passo pc.

6. Calcula-se a velocidade da cadeia, para ajudar a escolher o tipo


mais conveniente de lubrificação :

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6. Sequência de cálculo das transmissões
7. Calcula-se o comprimento da cadeia em termos de número de
elos:

e recalcula-se a distância interaxial arbitrada no ponto 2 usando a


fórmula:

Do valor obtido é preciso reduzir 2...4 milésimos, ou seja:

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6. Sequência de cálculo das transmissões
7. Acham-se os diâmetros de cálculo das rodas estreladas por :

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