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Reflexão e Refracção*

N. Silva1
*Trabalho realizado no âmbito de Ondas Electromagnética e Óptica
Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa,
Campo Grande 1749-016 Lisboa – Portugal.
Janeiro de 2010

Resumo
As leis da refracção e reflexão são utilizadas nas mais inúmeras actividades e
objectos, como para propagação de raios em fibra óptica. Este trabalho foca ambas
as leis e relaciona-as no caso de estarmos perante um prisma, uma lente plano-
convexa ou uma lente de faces paralelas. Durante o trabalho comprovam-se as leis
da reflexão com um espelho plano, assim como côncavo e convexo. No que diz
respeito à refracção relaciona-se o ângulo de incidência com o desvio lateral na
lamina de faces paralelas, o desvio do ângulo de incidência nos prismas e calcula-se
o índice de refracção de uma lente plano-convexa assim como o ângulo critico da
mesma. Neste tipo de trabalho a qualidade do material e as condições em que as
medições são realizadas são muito importantes.

1. Introdução
Em meios homogéneos é possível entender o comportamento das ondas luminosas
utilizando um tratamento simples que ignora a natureza ondulatória da luz, através da
óptica geométrica [1]. A óptica geométrica preocupa-se com a manipulação controlada
das frentes de onda através de objectos reflectores e/ou, refringentes, sem entrar em
consideração com quaisquer efeitos de difracção [2].

1.1 Lei da refracção e reflexão


Quando um feixe electromagnético monocromático incide numa superfície que
separa dois meios com índices de refracção diferentes ( nt e ni ) esta pode ser
reflectida e/ou refractada.

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Email: nuno_andre24@msn.com

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1.1.1 Lei da Reflexão


A lei da reflexão, figura 1, rege o comportamento do feixe incidente e reflectido
na superfície de separação de dois meios. Esta lei diz que o ângulo realizado pelo
raio incidente com a normal à superfície,  i , é igual ao ângulo que o raio reflectido

realiza com a normal,  r :

i   r 1

Esta lei também estabelece que o raio de incidência, raio reflectido e normal à
superfície se encontram no mesmo plano, o plano de incidência [2].

1.1.2 Lei da Refracção


A lei da refracção, ou lei de Snell, rege o comportamento do feixe incidente e
refractado na superfície de interface, figura 1. Segundo esta lei é possível relacionar os
senos dos ângulos de incidência,  i , e refractados,  t , com os índices de refracção dos
dois meios pelo seguinte equação [2]:
ni sen i  nt sen t 2

Esta lei também estabelece que o raio de


incidência, a normal à superfície e o raio
transmitido pertencem ao mesmo plano.
Importante fazer referencia ao ângulo limite,
ou ângulo critico (  c ), que é o ângulo de
incidência no ponto em que deixa de existir
refracção. A partir do ângulo crítico toda a
luz é reflectida. Tal efeito só é possível
quando o raio viaja de um meio com um
índice de refracção superior para um com
Figura 1. Esquematização da lei da reflexão e
menor índice de refracção. da refracção. Imagem retirada de [2].

1.2 Lentes
Uma lente é um elemento que actua por refracção, introduzindo descontinuidades no
meio em que a luz se propaga inicialmente, e que reconfigura a distribuição de energia
transmitida [2].

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1.2.1 Lâmina de faces paralelas

A lâmina de faces paralelas é um dioptro que tem a capacidade de conseguir fazer


com que a luz que lhe incide seja desviada sem que, no entanto, a sua direção de
propagação seja alterada. A lâmina de faces paralelas induz apenas um desvio lateral,
figura 2.

Figura 2. Incidência de um feixe numa lâmina de faces


paralelas. Imagem adaptada de [4]

Tal desvio pode ser calculado tendo em conta a lei da refracção e relações
trigonométricas, segundo a seguinte fórmula [4]:

sin 1   2 
d e 2
cos 2 

, onde e é a espessura da lamina, d é o desvio lateral e os ângulos os que se


encontram esquematizados na figura 2.

1.2.2 Prisma Equilátero

Os prismas podem assumir inúmeras funções, entre as quais, ser utilizado como
elemento dispersivo ou como controlo da direcção de propagação de um feixe [2].
Quando um raio interage com um prisma este segue a esquematização da figura 3.
Define-se o desvio angular como o ângulo associado ao desvio da luz do seu trajecto
quando da incidência no prisma.

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Notemos que se prolongarmos o raio incidente na primeira face e prolongarmos o


raio refractado na segunda face, esses
prolongamentos se encontrarão no ponto E [4],
figura 3. A expressão do desvio angular  é dado
pela seguinte expressão [2]:

  r1  r2   3
, onde i1 é o ângulo do raio incidente, r2 o é o Figura 3. Trajecto de raios num
prisma. Imagem adaptada de [4].
ângulo do raio emergente e  é o ângulo do prisma.

1.3 Espelhos
Um espelho é uma superfície cuidadosamente polida, que apresenta um grande
índice de reflexão, podendo ser vidro ou metal por exemplo. Estes podem ser planos,
asféricos ou esféricos. Os espelhos planos podem ter a superfície polida em qualquer
face e como o próprio nome indica são um plano. Os espelhos asfériocos e esféricos
também apresentam nomes sugestivos, tendo ou não forma esférica. Exemplos de
espelhos asféricos são as hipérboles e elípticas. Ambos os espelhos, asféricos e
esféricos, podem ser convexos ou côncavos, sendo a superfície reflectora a interna ou a
externa.
Nos espelhos esféricos côncavos, quando se faz incidir um raio paralelo ao eixo
principal este é reflectido na direcção do foco, figura 2. O foco é o local de intersecção
dos raios paralelos reflectidos. Nos espelhos convexos os raios são dispersos de forma a
que partissem do foco do espelho, figura 3.

Figura 4. Esquematização dos raios paraxiais a incidirem num espelho convexo (esquerda) e côncavo
(direita). Imagem adaptada de [2].

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2. Materiais e Métodos

2.1 Lei da Reflexão


Utilizamos o kit de óptica (EDUCTRADE – Comércio de Material Didáctico,
Lda.) no qual utilizamos um espelho que moldávamos com o auxílio de um parafuso
para que este fosse plano, côncavo ou convexo. As posições referidas encontram-se
em centímetros (cm) e são relativamente ao inicio da mesa, posição zero.

2.1.1 Espelhos planos


Montamos o kit de óptica, figura 5, onde se colocou a lanterna (fonte de luz) de
forma que o seu filamento se encontrasse na posição 7. Colocou-se um deslizador
com uma placa vazia na posição 9 e um com um abturador Ø 10 na posição 10. Na
posição 30 e 31 aplicou-se respectivamente um deslizador com uma placa vazia e
um deslizador com um obturador de uma fenda vertical. Na posição 45 colocou-se
um deslizador com dois furos onde se suportava a mesa onde estava um espelho
deformável na forma plana.
Colocou-se o espelho perpendicularmente à direcção 0º - 180º no centro da mesa
e registou-se os ângulos dos raios de luz incidente e reflectida. De seguida rodou-se
o espelho concentricamente e realizou-se novamente o mesmo registo.

Figura 5. Esquema de montagem no que diz respeito à lei da reflexão. Imagem adaptada de [3]

2.1.2 Espelhos côncavos e convexos


Montamos o kit de óptica, figura 6, onde se colocou a lanterna (fonte de luz) de
forma que o seu filamento se encontrasse na origem (posição 0). Colocou-se um
deslizador com uma placa vazia na posição 9 e um com um abturador Ø 20 na

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posição 10. Na posição 30 aplicou-se um deslizador, com porta placas, com uma
lente de 30 dioptrias. Na posição 40 e 41 colocou-se, respectivamente, um
deslizador com um porta placas com uma placa vazia e um deslizador com um
obturador de três fendas verticais. Na posição 55 colocou-se um deslizador com dois
furos onde se suportava a mesa onde estava um espelho deformável.
Colocou-se o espelho com uma forma côncava por modo que o seu eixo
principal coincida com a direcção 0º - 180º e o vértice coincida com o centro da
mesa. Rodou-se a mesa e registou-se o que sucedia aos raios reflectidos para
ângulos pequenos e para ângulos maiores, assim com a distância focal.
Repetiu-se o procedimento usando o espelho na forma de espelho convexo.

Figura 6. Esquema de montagem no que diz respeito aos espelhos côncavos e convexos. Imagem
adaptada de [3]

2.2 Lei da Refracção


Montou-se uma mesa elevatória e uma mesa circular de forma a que os raios de
um laser, utilizado como fonte de luz, penetre numa lamina de faces paralelas, num
prima isósceles ou uma lente plano-convexa (meia lua).

2.2.1 Lâmina de faces paralelas


Utilizou-se uma lâmina de faces paralelas, com 30mm de espessura, na qual
inicialmente se fez incidir os raios do laser na direcção perpendicular às faces da
lâmina e registou-se o que sucedera aos raios incidentes e transmitidos. De seguida
rodou-se a lâmina tendo como eixo o centro da mesma e realizaram-se os mesmos
registos. Determinou-se a distância (d) entre os raios transmitidos em relação ao
transmitido quando o raio incidente era perpendicular à face.

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2.2.2 Lente plano-convexa


Utilizou-se uma lente plano-convexa onde inicialmente se fez incidir os raios do
laser na direcção perpendicular às à face plana e registou-se o que sucedera aos raios
incidentes e transmitidos. De seguida rodou-se segundo vários ângulos, tendo como
centre de rotação o centro da meia lua, e registou-se os ângulos de incidência e
ângulos de refracção. Determinou-se o ângulo limite e qual o índice de refracção do
material que constitui a lente.

2.2.3 Prisma equilátero


Utilizou-se um prisma equilatero (ângulos internos de 60º) onde inicialmente se
fez incidir os raios do laser na direcção perpendicular às faces do prisma, passando
pelo vértice posterior, e registou-se o que sucedera aos raios incidentes e deflectidos
e quais os seus ângulos. De seguida rodou-se o prisma, tendo como centro de rotação
o local de incidência do raio incidente, e realizaram-se os mesmos registos. Realizou-
se um gráfico do ângulo de incidência pelo ângulo deflectido.

3. Resultados

3.1 Cálculos

3.1.1 Cálculo do índice de refracção da lente

Partindo da formula 2 e tendo em conta que estamos no ar, onde o índice de


refracção tem o valor unitário, podemos escrever que:

sin 1  n2 sin  2  y  mx

Desta forma é possível calcular o índice de refracção através de uma regressão

linear, onde o declive da recta nos indica o índice de refracção da lente.

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3.1.2 Cálculo do ângulo crítico

Partindo da formula 2 é possível calcular o qual é o ângulo critico, considerando


que o índice de refracção do ar é 1 e o da lamina é de 1,49.

 1 
 c  arcsin    41,8
 1, 49 

3.1.3 Cálculo do ângulo de incidência da lente plano-convexa

Tendo em conta um índice de refracção da


lente de 1,49 e o do ar de 1, aplicando a
formula 2 chegamos a:
 sin  t  
 i 2  arcsin  
 1,49 
Figura 7. Esquematização dos raios na
, onde  i 2 é o ângulo de incidência interno lente plano-convexa

e  2   t é o ângulo de transmissão.

3.2 Tabelas

3.2.1 Reflexão

Tabela 1. Registo dos ângulos de incidência e reflexão de raios incidentes num espelho plano.

Ângulo de incidência (o) Ângulo de reflexão (o)


0,0 ± 0,5 0,0 ± 0,5
10,0 ± 0,5 9,0 ± 0,5
20 ± 0,5 18,0 ± 0,5
30 ± 0,5 28,0 ± 0,5
40 ± 0,5 37,0 ± 0,5
50 ± 0,5 47,0 ± 0,5
60 ± 0,5 56,0 ± 0,5
70 ± 0,5 67,0 ± 0,5

Tabela 2. Registo da distância focal

Distância Focal
A = 4,9cm
B = 7,5cm
C = 14cm

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3.2.2 Refracção

Tabela 3. Ângulo de incidência e de transmissão de um feixe laser numa lente plano-concava. Os ângulos
de incidência interna foram calculados pela fórmula da secção 3.1.3.

Ângulo de incidência Ângulo de transmissão Ângulo de incidência


i (o) t (o) interno i2 (o)
0 ± 0,5 -1 ± 0,5 -68 ± 0,5
5 ± 0,5 4 ± 0,5 2,7 ± 0,5
10 ± 0,5 7 ± 0,5 4,8 ± 0,5
15 ± 0,5 10 ± 0,5 6,8 ± 0,5
20 ± 0,5 13 ± 0,5 8,9 ± 0,5
30 ± 0,5 19 ± 0,5 12,9 ± 0,5
40 ± 0,5 26 ± 0,5 17,5 ± 0,5
50 ± 0,5 31 ± 0,5 20,7 ± 0,5
60 ± 0,5 35 ± 0,5 23,1 ± 0,5
70 ± 0,5 39 ± 0,5 25,5 ± 0,5

Tabela 4. Ângulo de incidência de luz laser e deslocamento numa lamina de faces paralelas.

Ângulo de incidência (˚) Desvio (mm) Desvio teórico (mm)


0,0 ± 0,5 0,0 ± 0,5 0,0 ± 0,5
10,0 ± 0,5 2,0 ± 0,5 2,0 ± 0,5
20,0 ± 0,5 5,0 ± 0,5 4,0 ± 0,5
30,0 ± 0,5 9,0 ± 0,5 6,0 ± 0,5
40,0 ± 0,5 12,0 ± 0,5 8,0 ± 0,5
50,0 ± 0,5 17,0 ± 0,5 11,0 ± 0,5

Tabela 5. Valores dos ângulos de incidência e refracção num prisma de 60˚.

Ângulo de Ângulo de Ângulo de desvio


incidência (˚) refractado (˚) (˚)
10 -46 -96
20 -58 -98
30 -70 -100
40 -89 -109
60 -106 -106
Nota: Os valores negativos devem-se a estes se encontrarem à esquerda
da normal à superfície emergente.

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3.3 Gráficos e esquemas

Figura 8. Esquematização dos feixes reflectidos no


espelho côncavo.

Índice de refracção do vidro


1
0,8
0,6 y = 1,4946x
R² = 0,9985 Índice de refracção
sin t

0,4 do vidro
0,2 Linear (Índice de
refracção do vidro)
0
-0,2-0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8

sin i

Figura 9. Gráfico da regressão linear do índice de refracção do vidro. Valores dos ângulos retirados da
tabela 3.

Figura 10. Trajecto de raios laser numa lâmina de faces paralelas.

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Ângulo de desvio
-94
-96 0 20 40 60 80

-98
-100
 (graus)

-102
-104
-106
-108
-110
Ângulo de incidência

Figura 11. Desvio em função do ângulo de incidência.

4. Discussão

A discussão é dividida em duas partes, numa primeira parte focar-se-á a reflexão e


numa segunda fase abordar-se-á a refracção.
Como é possível observar na tabela 1, o ângulo de reflexão encontra-se muito
próximo do ângulo de incidência, como era de esperar pela lei da reflexão (formula (1)).
Contudo apenas para ângulos pequenos é que o erro cobria o valor obtido, apenas até
aos 10˚. Tal facto pode dever-se ao espelho utilizado ser deformável e não estar com um
raio de curvatura infinito, sendo este erro de origem humana, ou a impurezas existentes
no mesmo.
No que diz respeito ao espelho côncavo, figura 8, verificou-se que este apresenta
três focos que se encontram a diferentes distâncias, tabela 2. Desta forma é possível
concluir que estávamos perante um espelho não estigmático. Quando se variou os
ângulos, as distâncias mantiveram-se aproximadamente constantes, isto porque a
distância focal não depende do ângulo de incidência. O facto de o espelho ser não
estigmático pode ser consequência do espelho deformável utilizado. Com este espelho
obtêm-se três imagens reais, uma em cada foco A, B e C, que se encontram desfocadas.
Como temos três focos não é possível calcular o raio de curvatura do espelho.
No que diz respeito ao espelho convexo, verificou-se que existia convergência dos
raios posteriormente ao espelho, formando-se portanto uma imagem virtual. Contudo
aparentemente seria não estigmático, pelas razões referidas anteriormente. Os materiais
utilizados e as condições em que esta parte da actividade decorreu influenciaram os

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resultados obtidos. A utilização de material um pouco antigo, que se encontra sujeito a


deformações, e as constantes mudanças de posição da mesa onde se encontravam os
sistemas ópticos incrementam erros nos valores obtidos e no que foi observado, contudo
obteve-se resultados plausíveis.
Relativamente aos dados obtidos tendo por base a lei da refracção começarei a
discussão pela lente plano-concava, passando para e lâmina de faces paralelas e
finalmente o prisma.
No que diz respeito à lente plano côncava, determinou-se o seu índice de refracção
através da figura 9. Tendo em conta o coeficiente R2 da recta ser muito próximo de
posso afirmar com pouco erro que o índice de refracção do material que constitui a lente
é de 1,49. Tendo em conta este valor obteve-se um ângulo crítico de 41,8˚. O ângulo
critico apenas faz sentido de meios com índice de refracção superiores para meios com
índices de refracção inferiores, desta forma apenas se poderá dar da lente para o ar.
Contudo tal ângulo crítico nunca é atingido, tabela 3.
Na tabela 4 é possível observar que existe um desvio lateral por parte do raio
transmitido, visível na figura 10. Este desvio é tanto maior quanto maiores forem os
ângulos de incidência. Assumindo que o índice de refracção da lente plano-convexa é
igual ao da lâmina de faces paralelas foi possível calcular o desvio lateral teórico, tabela
4. Existem desvios na relativamente aos valores obtidos teoricamente, que é mais
acentuado para ângulos superiores a 30˚.
Relativamente ao prisma equilátero, é possível constatar a existência de um desvio
do feixe transmitido por alteração do seu ângulo de transmissão, tabela 5. Observa-se
então um desvio angular, onde é possível observar que é maior para ângulos incidentes
pequenos. Na figura 11 encontra-se a relação entre o ângulo de incidência e o desvio
que este sofre. É possível observar que este apresentará um mínimo entre os 30˚ e os
40˚. O desvio resulta do ângulo formado pelas direcções do feixe antes de penetrar o
prisma e depois de emergir deste e do ângulo do prisma.
Os dados obtidos encontram-se afectados por erros provenientes do material, como
do olho humano. Seria benéfico para melhorar os resultados fazer incidir o raio sempre
no mesmo ponto para os vários ângulos, o que não foi possível realizar devido ao
material disponível para a actividade experimental. Outro facto a ter em conta é o de
assumir que o índice de refracção do ar toma o valor unitário, isto porque este
parâmetro depende da temperatura.

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5. Conclusão

Com este trabalho foi possível compreender e observar as leis básicas da óptica
geométrica, a lei da reflexão e a lei da refracção. Foi ainda possível compreender as
relações entre os espelhos planos, côncavos e convexos. Relacionou-se e compreendeu-
se a relação entre os ângulos incidentes e transmitidos com as propriedades das lâminas
de faces paralelas, prismas e lentes plano-convexas.
De forma a melhorar os resultados obtidos seria benéfico utilizar material que
permitisse o movimento circular das lentes e laminas concentricamente.

6. Agradecimentos
Agradeço à Ana Caldeira por me ceder as imagens da sua actividade experimental.

7. Bibliografia

[1] ALMEIDA, A. M.; COSTA, E. C.: Trabalho laboratorial: TL5 – Reflexão e


refracção da luz visível. Janeiro 10.

[2] HETCH, E.: Óptica. 2ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Abril 2002.
Capitulo 4: p. 130-132, Capitulo5: p. 196-7, 202 e 222;

[3] KIT OPTICA: Instalações experimentais. EDUCTRADE- Comércio de Material


Didáctico, Lda.

[4] CEPA – Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada: e-fisica, ensino de física on-line:
http://efisica.if.usp.br/otica/basico/prisma/lamina/. 2007

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