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Departamento de História
Salvador
27 de agosto de 2017
Compreendendo a trajetória da capitania da Bahia durante os três primeiros
séculos da colonização a partir de uma lógica maior, isto é, inserindo-a num
contexto imperial e global, o seminário cinco, parte da aula intitulada como
Invasões Holandesas e Conversões indígenas, buscou discutir dois elementos
muito presentes na história do nosso objeto de estudo. Sendo esta capitania
sede do governo geral até 1763, mas com uma posição de destaque até pelo
menos 1808,1 questões como a evangelização e o escravismo afetaram
diretamente seu território, na medida em que, junto com as plantations,
constituíam-se nas chamadas bases do sistema colonial. Para inicio de
conversa, basta lembrar que Salvador foi um dos principais portos, no tocante
ao recebimento de escravos vindos da África, especialmente da Costa da
Mina.2 Ainda em suas origens, a mesma cidade recebeu como alguns de seus
primeiros povoadores os padres jesuítas, grupo religioso com uma notável
importância no processo de conversão dos autóctones. Assim, na convergência
dessas duas características, podemos entender que a capital e, mesmo a
capitania, foi um espaço fundamental para a instalação do sistema colonial em
partes do Estado do Brasil, condição esta que vai muito mais além do fato de
ser a sede política da colônia3
DONOS DA TERRA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
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Corporação dos enteados: tensão, contestação e negociação política na Conjuração
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