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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
DEP DFA
ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS
ACADEMIA REAL MILITAR (1810)

OM: AMAN PLANO DE SESSÃO DATA:14 a 18 Fev 05


Nr: 03 HORA: 10:05 às 11:40 h
15:55 às 17:30 h
CURSO: Básico GRUPAMENTOS:
ANO: 2005 “A” ao “H”

DISCIPLINA: Emprego Tático


UNIDADE DIDÁTICA: V – Maneabilidade
ASSUNTO: 01. Maneabilidade do grupo de combate

OBJETIVOS: a. Descrever a organização, o enquadramento e as atribuições dos componentes do GC;


b. Enunciar comandos enquadrados no GC;
c. Caracterizar as formações adotadas pelo GC.

LOCAL : Anfiteatro 01 do C Bas.

TÉCNICA DE ENSINO: Palestra, trabalho em grupo, demonstração e prática.

MEIOS AUXILIARES: Quadro mural, computador com projetor de imagens (Datashow), Vídeo Link, 01
videocassete e 04 TV 29’.

INSTRUTOR: MONITOR: AUXILIAR(ES):


Ten KNAUF 01 operador de micro
01 GC

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Anexo pedido de pessoal e material

MEDIDAS DE SEGURANÇA: Não é o caso

FONTES DE CONSULTA: C 7-10 - COMPANHIA DE FUZILEIROS


C 7-5 - EXERCÍCIO PARA A INFANTARIA ( Nota de Aula)

ASSINATURA: VISTO: VISTO:

__________________________ _____________________ ___________________


1º Ten Inf KNAUF Cap Inf SILVA PENA Maj PONTUAL
Instrutor S3/C Bas Cmt C Bas
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO MAI E
OBS
Antes de iniciar a instrução, os Grupamentos serão divididos em grupos de SLIDE 1
estudo de no mínimo 09 (nove) cadetes. Caso haja grupos de estudo com
número superior a 09 (nove), estas sobras serão escaladas como sombra de um
dos integrantes do GC.
Os grupos ocuparão as carteiras, onde estarão sobre a mesa os manuais C7-
5, bem com fichas que possuem as funções de um GC (as fichas estarão viradas
de cabeça para baixo e somente serão desviradas por ocasião da prática).

1. INTRODUÇÃO
Dando início às instruções de emprego tático do corrente ano, veremos
hoje, dentro da Unidade Didática V – Maneabilidade, o assunto 01 – SLIDE 2
Maneabilidade do grupo de combate. Este assunto tem uma importância muito
grande pois permitirá, num futuro próximo, uma preparação para os seus
subordinados reagirem com acerto e presteza às ordens recebidas e à vocês a
oportunidade de se exercitarem no comando para adquirirem rapidez e
flexibilidade de raciocínio.
Durante a instrução serão observados atributos da área afetiva, como a
5’ autoconfiança, iniciativa, liderança, espírito de corpo e cooperação.
Os objetivos a serem atingidos durante a instrução são os seguintes:
a. Descrever a organização, o enquadramento e as atribuições dos SLIDE 3
componentes do GC;
b. Enunciar comandos enquadrados no GC;
c. Caracterizar as formações adotadas pelo GC.
Para atingir os objetivos, seguiremos o seguinte sumário:

1. INTRODUÇÃO, que já está sendo feita.


SLIDE 4 e
2. DESENVOVIMENTO, onde abordaremos os seguintes tópicos: 5
a. Generalidades
b. Organização do GC
c. Atribuições dos integrantes do GC
d. Comando de enunciar funções
e. Formações
f. Mudança de frente e formação
g. Deslocamentos
h. Altos
i. Observação e controle
j. Técnicas de progressão
k. Movimento em área inimiga
l. Manobras do GC
m. Distribuição dos fogos
n. Mecanismo para execução dos fogos
o. Conduta no assalto
p. Defesa Passiva contra Aviação, blindados e agentes QBN.
3. CONCLUSÃO, onde será passado um filme demonstrando o deslocamento
de uma fração, em seguida será feita uma demonstração e por fim haverá uma
prática.

Medidas de Segurança: Durante a realização da prática, todos os cadetes


deverão estar de capacete, afim de evitar possíveis acidentes durante os
exercícios de mudança de frente e formação e comandos para movimento sob
vistas e fogos do inimigo.

2. DESENVOLVIMENTO

a. Generalidades

1) Maneabilidade é o conjunto de atividades desenvolvidas pelas pequenas


frações das organizações militares operacionais, com o objetivo de desenvolver
técnicas e procedimentos operacionais, necessários à execução do combate. SLIDE 7
2) Pequenas frações são as tropas com efetivo máximo de Pelotão.
3) A instrução para as pequenas frações deve ser eminentemente prática e
2’ o adestramento perseguido constantemente, buscando-se formar uma equipe
que atue em perfeita coordenação.
4) As distâncias e intervalos entre os homens normalmente é de cerca de
10 passos, porém as formações não são tão rígidas. Mais importante do que as
distâncias ou posições dos homens é a correta utilização do terreno para SLIDE 8 e
progredir e atirar. 9
5) Emissão dos comandos
2’ a) Os comandos podem ser transmitidos das seguintes maneiras:
(1) Voz.
(2) Gestos.
(3) Sinais convencionados (visuais ou acústicos).
(4) Ordens verbais ou escritas.
(5) Exemplo ou imitação. SLIDE
b) Os comandos são compostos por: 11,12,13 E
(1) Advertência – alerta dado a quem vai executá-lo, preparando-o 14
para o comando a ser emitido.
(2) Comando propriamente dito – define a ação ou movimento a
realizar pela tropa.
(3) Execução – determina o início do movimento ou o instante da
execução.
6) Uso da Mochila
5’  A mochila destina-se a conduzir o fardo de combate do militar.
 A quantidade, peso e volume do material que será transportado pelo
homem é diretamente proporcional à duração e ao tipo de operação que será
desencadeado. SLIDE 15
 Normalmente, os seguintes itens são conduzidos na mochila: ração E 16
operacional (uma etapa), alimentação de emergência (Ração AE), marmita,
talher, poncho, manta leve, agasalhos, roupa de muda, munição, ferramenta de
sapa, material de higiene pessoal, material para manutenção do armamento,
material de primeiros socorros e cantil reserva. Todo este material pesa cerca
de 18 Kg.
 A mochila será conduzida pelo combatente enquanto a fração estiver
realizando uma progressão contínua ou protegida.
 A partir do momento que iniciar a progressão por lanços, o peso e
volume da mochila prejudicarão a agilidade e resistência do militar,
provocando uma queda em seu rendimento.
 Neste tipo de progressão, o homem estará sob vistas e fogos do inimigo.
Precisa contar com o máximo de rapidez e agilidade para aproveitar o terreno
adequadamente, alcançar, assaltar, conquistar e manter a posição inimiga.
 Em uma operação de ataque, os seguintes itens são de condução
obrigatória: dotação de munição de sua arma, ração de emergência (AE),
ferramenta de sapa para preparar a posição na consolidação e a quantidade de
ração necessária até o próximo ressuprimento.
 Os materiais relacionados no item anterior podem ser conduzidos em
um bornal de assalto, diminuindo o peso e o volume a ser transportado,
proporcionando melhor rendimento na maneabilidade.
 A maior dificuldade de se atacar sem a mochila seria no caso de um
possível prosseguimento. Nesta situação, se a fração for permanecer em
combate, ela terá que ser ressuprida, visto que suas dotações de munição e
ração já estarão perto do fim. Desta forma, havendo ressuprimento, a mochila
não precisa estar com o militar e pode ser levada pelo encarregado de material
da subunidade.
 Caso não haja previsão de ressuprimento, a mochila deve ser levada
apenas com o material essencial: munição, ração e ferramenta de sapa. Os
demais itens serão colocados junto ao fardo de bagagem. Tudo com a
finalidade de proporcionar mais agilidade ao combatente.
 Nas operações em que o militar vá permanecer um período maior sem
receber o apoio logístico cerrado, como em uma infiltração ou em um assalto
aeromóvel, ele conduzirá consigo todo o material necessário. Mesmo nestas
operações, pode haver a necessidade de progredir mais leve, para cumprir
determinada missão, como, por exemplo, atacar uma posição. Nesta situação,
deverá ser autorizada pelo comandante a retirada da mochila. Após cessar o
motivo que levou a tal decisão, deve-se retornar ao local e apanhar o material
deixado.
 Conduzir ou não conduzir a mochila é uma decisão do comandante da
operação, que tomará baseado nos meios disponíveis de apoio logístico, tempo
e missão futura da fração.
Medidas de Segurança: Durante a realização da prática, todos os cadetes
deverão estar de capacete, afim de evitar possíveis acidentes durante os
exercícios de mudança de frente e formação e comandos para movimento sob
vistas e fogos do inimigo.

1’ b. Organização

1) Grupo de Combate (GC) é orgânico do Pel Fzo, da Cia Fzo, dos


Batalhões de Infantaria. SLIDE 17
2) O GC é comandado por um 3º Sgt e organizado em duas esquadras, e 18
perfazendo um total de nove homens.
7’ c. Atribuições

1) 3º Sgt Cmt Gp
(1) Comandar o GC, emitindo os comandos necessários e oportunos que o
conduzam ao cumprimento da missão.
(2) Empregar e controlar o GC, conduzindo o tiro e a manobra da fração.
(3) Impulsionar suas esquadras na ofensiva.
(4) Selecionar as posições dos homens na defensiva.
(5) Supervisionar as atividades de manutenção do seu grupo.
(6) Conduzir o tiro da Pç Mrt 60 orgânica do Pel quando necessário. SLIDE 19
a 22
2) Cabo Comandante de Esquadra
(1) Comandar a esquadra.
(2) Controlar a manobra, posicionamento do pessoal e mecanismo de
execução dos fogos da esquadra.
(3) Coordenar os fogos de sua esquadra.
(4) Conduzir, além de seu material de dotação, 2 carregadores para os FAP.

3) Sd Esclarecedor e atiradores
(1) Cumprir as ordens emanadas dos Cmt GC e Esquadra.
(2) Recebem a instrução individual, porém seu adestramento deve ser
voltado para o combate coletivo, em que a eficiência do grupo é o fator mais
importante.
(3) O Sd 3º esclarecedor tem a função de granadeiro.
(4) Os Sd 2º e 4º esclarecedor conduzem e operam os AT4.
(5) Os Atiradores conduzem e operam os FAP, identificando e realizando os
fogos sobre os alvos determinados.
Será checado se todos os cadetes conhecem o FAP e explicar se for o caso.

2’ d. Enunciar funções

1) É um processo utilizado para verificar se todos os homens estão


presentes e sabem a função que vão exercer.
2 2) É cabível nas seguintes situações:
a) antes de um exercício;
3 b) após um movimento que disperse o GC;
4 c) após um exercício ou ação combate;
5 d)após efetuado um rodízio;
SLIDE 23
Deverá ser comandado:
“GRUPO, ATENÇÃO!
ENUNCIAR FUNÇÕES!”

Com o GC em coluna por um, cada homem, na sequência, em voz alta, a


partir do Comandante do GC, dirá sua graduação e função. Para isto, um a um
tomarão a posição de sentido e levantarão energicamente o braço direito SLIDE 23
(esquerdo, se o direito estiver ocupado) com a mão espalmada voltada para
frente, dedos unidos. Caso o GC esteja desdobrado no terreno, o militar
somente dirá em voz alta, sua graduação e função, permanecendo na posição
em que se encontrar. O Cmt de GC deverá estar numa posição que lhe permita
observar toda sua fração.Será demonstrado pelo GC.

15’ e. Formações
- A formação a ser adotada e as distâncias e intervalos entre os homens e
esquadras são função da situação e do terreno. No entanto, pode-se considerar
como normais as distâncias e intervalos de 10 passos entre os homens e de 20 a
50 metros entre as esquadras.A primeira esquadra sempre será a base nas
formações ( a frente ou à esquerda da formação).A adequada utilização do
terreno é mais importante que a manutenção das distancias entre os homens.

1) Formatura do GC
6 - coluna por um, na distância de um braço entre os homens. SLIDE 24
- é a formação adotada na formatura do Pel Fzo.

2) Em coluna
7 - É adotada em terreno restrito (trilhas, matas, etc) SLIDE 25
- É adotada, também, quando houver pouca visibilidade (neblina, e 26
nevoeiro, escuridão)
8 - Facilita o controle
9 - Proporciona rapidez de movimento
10 - Apresenta pouca dispersão
11 - As esquadras deverão estar em coluna, obrigatoriamente.
- As distâncias entre os homens são de 05 (cinco) passos e entre as
esquadras são de 05 metros
Será demonstrado pelo GC. Não serão adotas as distâncias regulamentares, SLIDE 27,
sendo explicado o motivo (estar dentro do anfiteatro) 28 e 29.

3) Por esquadras sucessivas.


- É a formação mais comumente adotada, seja nos
reconhecimentos, aproximação e apoio entre esquadras nos deslocamentos
- Proporciona boa dispersão, bom controle, bom volume de fogo à
frente e nos flancos, grande flexibilidade e apoio mútuo entre as esquadras
- As esquadras adotam a formação básica que é em cunha
modificada, e irão modificando, temporariamente, de acordo com o terreno ou
situação SLIDE 30,
- As distâncias entre os homens são de 10 (dez) passos e entre as 31 e 32
esquadras de 20 a 50 metros.
Será demonstrado pelo GC. Não serão adotas as distâncias regulamentares,
sendo explicado o motivo (estar dentro do anfiteatro)

4) Por esquadras justapostas


- É adotada para a progressão quando a localização do inimigo é
conhecida e se deseja bom volume de fogo à frente
- Proporciona bom controle, segurança em todas as direções, boa
dispersão e bom volume de fogo à frente;
- As esquadras apresentam-se em cunha, modificando-se
temporariamente, de acordo com o terreno e a situação; SLIDES
- Quando houver restrições do terreno ou da visibilidade que exijam 33,34,35,36
a formação em coluna para as esquadras, adota-se a formação de esquadras ,37 e 38
JUSTAPOSTAS MODIFICADAS;( 10 passos entre os homens e 5 passos
entre as esquadras)
- As distâncias entre os homens são de 10 (dez) passos e entre as
esquadras de 20 a 50 metros.
Será demonstrado pelo GC. Não serão adotas as distâncias regulamentares,
sendo explicado o motivo (estar dentro do anfiteatro)

5) Em linha
- É adotada para transposição de cristas, estradas ou locais de
passagens obrigatória sujeitos ao fogo e à observação do inimigo;
- É a mais adequada ao assalto;
- Proporciona máximo poder de fogo à frente e é de difícil controle;
- As esquadras, obrigatoriamente, estão em linha;
- O intervalo entre os homens é de 10 passos.
Será demonstrado pelo GC. Não serão adotas as distâncias regulamentares,
sendo explicado o motivo (estar dentro do anfiteatro) SLIDE 39
e 40
f. Mudança de frente e formação

5’ 1) Se o GC estiver de frente e houver necessidade de mudança, os homens


deverão adotar a nova formação ou direção continuando o movimento. Se
estiver parado, faz-se a modificação e permanece imóvel.
2) Os Cmt Esq não repetem os comandos, porém adotam formações
adequadas ao dispositivo imposto.
3)Deve-se evitar deslocamentos desnecessários ou cruzamentos de
esquadras, para isso o Cmt do GC pode alterar a base.
4) Memento para o comando:
ADVERTÊNCIA: “GRUPO, ATENÇÃO! SLIDE
COMANDO PROPRIAMENTE DITO: BASE ( Esquadra base) 41,42 e 43
DIREÇÃO ou FRENTE PARA
O ALAMBARI!
FORMAÇÃO EM LINHA!
DISTÂNCIAS E
INTERVALOS 10 PASSOS
ENTRE OS HOMENS!
EXECUÇÃO: MARCHE-MARCHE!”

- A SEQUÊNCIA DO COMANDOO DEVE SER SEGUIDA,


ENTRETANTO, SÓ DEVERÃO SER COMANDADOS OS ITENS QUE NÃO
SERÃO MODIFICADOS.
Será explicado cada parte do comando para mudança de frente e formação

g. Deslocamentos

2’ - Os deslocamentos de GC dependerão da atuação do inimigo, do terreno


ou situação, podendo ser adotados os seguintes:
12 1) passo normal: “MARCHE!”;
13 2) passo acelerado: “MARCHE-MARCHE!”;
14 3) velocidade do Cmt: “COMIGO!”;
15 4) rastejando: “RASTEJAR!”;
16 5) engatinhando: “ENGATINHAR!”

h. Altos SLIDE 44

2’ - A fim de deter o movimento, o Cmt GC comandará: “GRUPO,


ATENÇÃO! ALTO!” ou “DEITAR!”. Os homens farão alto ou se deitarão,
procurando coberta ou abrigo, com frente voltada para a direção da ameaça ou
incidente.
Será explicada a importância de não haver deslocamentos muito longos quando
da presença do inimigo. Também explicar a necessidade de se ocupar cobertas
e abrigos corretamente, confundindo o inimigo quanto à sua localização.
SLIDE 45
i. Observação e controle

1) Em movimento longe do inimigo


2’ - O GC deslocar-se-á em coluna ou por esquadra justaposta
modificada e a observação será feita pelos esclarecedores e Cmt GC. Os
demais homens observam a aviação, carros de combate e agentes QBN.

2) Em movimento perto do inimigo


- Cada homem receberá um setor de observação a fim de cobrir todas
as direções, porém não se abandonará a observação contra a aviação e agentes
QBN. O Cmt GC não tem setor fixo e os Cmt Esq, além do setor, devem
manter ligação pela vista com o Cmt GC.
SLIDE 46,
3) Mecanismo da observação em movimento 47,48 e 49
- De acordo com o terreno, os homens deverão observar seu setor
mantendo a preocupação de não perder a direção de progressão, não sendo
necessário realizar paradas.

4) Observação durante os altos


- Será feita nos mesmos moldes da observação em movimento e o
controle estará a cargo do Cmt GC, comandar “enunciar funções !” para
conferir a fração.

j. Técnicas de progressão

1) Progressão contínua
5’ - A velocidade é o fator mais importante, o que ocorre, normalmente
antes do contato com o inimigo.

2) Progressão protegida
- Há necessidade de segurança, mesmo que o contato com o inimigo
não tenha sido estabelecido. Não ocorre prejuízo da velocidade e o
Comandante do GC adota uma formação mais dispersa que permita às
esquadras estarem suficientemente afastadas para não serem atingidas por
fogos em direção à outra. A formação mais comumente utilizada é a por
esquadras sucessivas, cerca de 50 metros entre as esquadras e o Cmt GC
próximo à da retaguarda.

3) Progressão por lanços


- Sob vistas e fogos do inimigo, o GC progride por lanço e seu SLIDE 50
comandante determina as formações mais adequadas ao terreno e à situação. e 51
Uma esquadra fica em posição de apoio, pronta para atirar, e a outra se desloca
em lanços por no máximo, 100 a 150 metros à frente, ocupando outra posição
de apoio para proteger os lanços da outra esquadra.O Cmt GC s desloca junto à
esquadra de apoio, mudando de uma esquadra para outra.

k. Movimento sob vistas e fogos do inimigo

- Com a possibilidade de ação do inimigo, o Cmt GC adota uma


10’ formação que lhe permita: melhor observação, fugir das vistas do inimigo e
progredir com segurança, pronto para intervir rapidamente. Nesta ocasião, o
Comandante do Grupo dará o comando de:

“GRUPO, ATENÇÃO!”
PREPARAR PARA O COMBATE!”

- Após este comando, os homens carregarão e travarão suas armas e a


progressão será por lanços. O Cmt GC determinará se os lanços serão com todo
o grupo, por esquadras ou homem a homem. Ao término do lanço, os homens
devem abrigar-se ou cobrir-se, ao comando de “ALTO!” ou “DEITAR!”.
Antes de cada lanço, o Cmt GC dirá:
“GRUPO, ATENÇÃO!”
PREPARAR PARA PARTIR!”
SLIDE 52
1) Comandos para progressão
a) Todo o grupo – Todo o grupo executará o lanço após o comando
- GRUPO, ATENÇÃO! PREPARAR PARA PARTIR!
- ATÉ TAL PONTO (OU LINHA)!
- TODO O GRUPO!
- MARCHE-MARCHE!

b) Esquadra por esquadra – Para que o GC execute um lanço por


esquadras, seu Cmt emitirá o seguinte comando:
- GRUPO, ATENÇÃO!
- POR ESQUADRAS! SLIDE 53
- 1ª ESQ ATÉ TAL PONTO OU LINHA!
- 2ª ESQ ATÉ TAL PONTO OU LINHA!
- MARCHE-MARCHE!

As esquadras, na ordem mencionada do Cmt GC, deslocar-se-ão ao


seguinte comando dos respectivos comandantes:
-1ª ESQUADRA, ATENÇÃO! PREPARAR PARA PARTIR!
-ATÉ TAL PONTO (OU LINHA)!
-TODA A ESQUADRA!
-COMIGO! SLIDE 54
e 55
c) Homem a homem sucessivamente - Para que o GC execute um
lanço homem a homem sucessivamente, seu Cmt emitirá o seguinte comando:
-GRUPO, ATENÇÃO!
-BASE TAL ESQUADRA!
-ATÉ TAL LINHA!
-HOMEM A HOMEM!
-MARCHE-MARCHE!

Os comandantes de esquadra, na ordem prescrita pelo Cmt do GC,


emitirão o seguinte comando:
-ESQUADRA, ATENÇÃO! PREPARAR PARA PARTIR! SLIDE 56
-ATÉ TAL LINHA!
-HOMEM A HOMEM!
-AO MEU COMANDO (OU POR INICIATIVA!)
-MARCHE-MARCHE!

Caso o comando seja “AO MEU COMANDO!”, o homem iniciará


seu lanço à voz de execução “FULANO, MARCHE-MARCHE!”. O
comandante da esquadra será o último homem a executar o lanço. No caso de
“POR INICIATIVA!”, os homens deslocar-se-ão da esquerda para direita ou SLIDE 57
como tenha sido convencionado. O Cmt GC, normalmente, será o primeiro a
executar o lanço.

d) Homem a homem simultaneamente - Para que o GC execute um


lanço homem a homem simultaneamente, seu Cmt emitirá o seguinte comando:
-GRUPO, ATENÇÃO! PREPARAR PARA PARTIR!
-SIMULTANEAMENTE!
-ATÉ TAL LINHA!
-HOMEM A HOMEM!
-AO MEU COMANDO!

Os homens iniciarão o lanço ao comando de “TAIS HOMENS!


MARCHE-MARCHE!”, por parte do Cmt GC.

l. Manobras elementares SLIDE 58

- As frações freqüentemente enfrentam situações imprevistas. Para


5’ reagir ante uma situação desta natureza, o comandante de GC executa
manobras elementares, de acordo com sua decisão. Existem dois tipos de
manobra:

a) Manobra de frente;
- Este tipo de manobra deve ser evitado ou então ser
empregado somente quando o inimigo for muito fraco ou o terreno permitir. O
GC progredirá por lanços, utilizando criteriosamente o terreno e fazendo
máximo emprego do fogo e movimento, até que tenha condições de eliminar a SLIDE 59
resistência inimiga. Apresenta como desvantagens o alto consumo de munição
e possibilidade de grande número de baixas.

b) Manobra de flanco;
- Neste tipo de manobra o Cmt GC poderá atuar com todo o
grupo ou com apenas uma esquadra sobre um dos flancos do inimigo. No
primeiro caso (Fig 2-9), é conveniente que não tenha sido percebido pelo SLIDE 60
inimigo. Desta forma, irá se deslocar para atingir com todo o efetivo de seu
grupo um dos flancos do inimigo, que é, geralmente, sua porção mais fraca.
Caso o inimigo tenha localizado sua posição (Fig 2-10), deve permanecer uma
esquadra realizando base de fogos e cobrindo a progressão da outra, que
incidirá em um dos flancos do inimigo.

3) Erros a evitar na execução dos lanços


a) Preparação do lanço perceptível pelo inimigo;
2’ b) Partida não simultânea dos homens de uma fração que deve SLIDE 61
executar o lanço num só bloco; e 62
c) Partida de uma fração antes do momento oportuno;
d) Excesso de escalonamento no âmbito de uma fração;
e) Homens muito próximos uns dos outros;
f) Aproveitamento incorreto do terreno.

m. Distribuição dos fogos

1) Generalidades – Durante o combate o GC deve buscar o máximo


5’ volume de fogos. Isto é possível concentrando os fogos do grupo em um alvo SLIDE 63,
determinado pelo comandante. Sempre que possível os fogos deverão ser 64 e 65
conduzidos pelo Cmt GC. Nas situações de combate aproximado, os homens
atirarão sobre os alvos que lhes surgirem, sem a necessidade de ordem do Cmt
GC. Em qualquer situação, o emprego das granadas de bocal pelos granadeiros
e do AT4 pelos E4 somente ocorrerá mediante ordem do Cmt GC.

2) Distribuição dos fogos

(1) Objetivo em largura :


(a) O Cmt define as extremidades e o centro do alvo.
(b) A esquadra que estiver à esquerda bate a porção esquerda do alvo. SLIDE 66
Da mesma forma, a que estiver à direita bate a porção direita do alvo.
(c) Os FAP atiram em toda frente da esquadra, com rajadas curtas de três
tiros.
(d) Os Cmt esquadra atiram dentro do setor de sua esquadra, onde
julgarem mais conveniente.

(2) Objetivo em profundidade :


(a) O Cmt define a frente, centro e retaguarda do objetivo.
(b) A esquadra da esquerda atira na metade anterior do objetivo, e a
esquadra da direita na metade posterior. SLIDE 67
(c) Os FAP atiram na porção central do objetivo, com rajadas curtas de
três tiros.
(d) Os Cmt esquadra atiram dentro do setor de sua esquadra, onde
julgarem mais conveniente.
(e) Caso o objetivo seja tropa se deslocando e, após receber fogos, ela se
desdobre em largura, deve-se proceder como no caso anterior.

n. Mecanismo para execução dos fogos


3’
1) Para realizar os fogos, o Cmt GC emitirá o comando de tiro com os
seguintes elementos: SLIDE 68
(1) Advertência
(2) Direção
(3) Distância (alça)
(4) Natureza do alvo
(5) Condições de execução
(6) Execução
Os integrantes do GC não repetem os comandos que forem dados, cumprindo
imediatamente as ordens emitidas pelo Cmt.
2) Advertência – Tem a finalidade de deixar os homens alertas para
receberem instruções. O Cmt GC pode alertar todo grupo ou parte dele, como
apenas uma esquadra, os granadeiros, atiradores ou o E2 e E4 que conduzem os
AT4.
3) Direção – O Cmt GC indica a direção geral do alvo, ou até mesmo a
localização exata, se for possível. Define as extremidades e o centro dos alvos
que estiverem dispostos em largura ou profundidade.
4) Distância – Será expressa em metros e enunciada por algarismos. É
fundamental que os homens registrem no armamento a alça equivalente. SLIDE 69
5) Natureza do alvo – Descrição sumária do alvo. Sendo nítido, não
precisa ser realizada.
6) Condições de execução – Definição de quem vai atirar, quantos tiros
e quando executará os fogos. Se os homens que forem atirar são os mesmos
que foram alertados, este aspecto não precisa ser repetido.
7) Execução – Ordem para o início dos disparos.
8) Exemplos de comandos de tiro
(1) – GRUPO, ATENÇÃO!
- UMA HORA!
- DOIS - CINCO – ZERO!
- ARMA AUTOMÁTICA!
- CINCO TIROS! ATIRADORES DEZ TIROS!
- AO MEU COMANDO!
- FOGO!
(2) – 4º ESCLARECEDOR ATENÇÃO!
- DIREITA, CORTE DE ESTRADA!
- DOIS – ZERO – ZERO!
- CARRO DE COMBATE!
- QUANDO PRONTO, FOGO!

9) Os comandos de tiro, em princípio, devem conter todos os elementos SLIDE 70


. No entanto, eles não precisam ser formais; dependendo do grau de
adestramento do GC e da criatividade de seu Cmt, qualquer processo é válido
desde que cumpra a finalidade. Um exemplo de comando informal pode ser:
“OBSERVEM O TRAÇANTE! – TODO O GRUPO! – DOIS TIROS!”.

j. Interrupção do fogo

(1) Ao comando de “GRUPO, ATENÇÃO! SUSPENDER FOGO!”,


1’ os homens deixarão de atirar e substituirão os carregadores que estiverem
incompletos. Permanecem prontos para reiniciar o tiro nas mesmas condições
anteriores.
(2) Ao comando de “GRUPO, ATENÇÃO! CESSAR FOGO!”, os
homens deixarão de atirar, travarão as armas e colocarão a alça de combate.

o. Conduta no assalto

1) O GC progredirá dentro da formação adequada até o mais


próximo possível do inimigo, utilizando o fogo e movimento. SLIDE 71
5’ 2) O assalto será desencadeado assim que for alcançada a
superioridade de fogos local sobre o inimigo. A formação mais adequada para
o assalto é a formação em linha.
3) c. Os homens avançam todo o tempo utilizando o terreno,
aproveitando os abrigos existentes, sem se expor desnecessariamente.
4) d. É grande o risco de desorganização neste momento,
exigindo rápida e agressiva ação de comando do Cmt GC, impulsionando e
controlando seu grupo.
5) e. As armas serão conduzidas o tempo todo em posição de
emprego imediato e em condições de tiro. Os disparos apenas ocorrerão contra
alvos identificados, evitando-se desperdício de munição com tiros a esmo.
6) Os homens devem realizar o controle da quantidade de tiros
dados. No momento de efetuar a troca de carregador abrigar-se-ão para efetuá- SLIDE 72
la.
7) Após ultrapassar a linha do objetivo, os homens iniciam
imediatamente os trabalhos de consolidação, que constam de reajuste do
dispositivo, preparação de abrigos para homem deitado, divisão de setores de
tiro e vasculhamento das posições inimigas.
8) Mediante ordem, ocorre a reorganização. As atividades de
reorganização consistem em redistribuição da munição, atendimento a feridos,
consumo de ração, e evacuação das baixas e prisioneiros de guerra (PG). A
conduta com os PG será definida pelo comandante de pelotão, de acordo com a
ordem de operações passada pelo comandante de companhia.
9) As atividades de consolidação têm prioridade sobre as
atividades de reorganização, e podem ocorrer simultaneamente, de acordo com
a situação. SLIDE 73

q. Defesa passiva contra aviação, blindados e agentes QBN.

1) Defesa contra aviação – Estando o GC em movimento ou parado, ao


3’ aparecerem aeronaves , inimigas ou não identificadas, o primeiro homem a
avistá-las dará o alerta: “ALERTA AVIÃO!”
(1) Estando os homens em terreno limpo, ficarão imóveis.
(2) Estando em marcha e havendo tempo, procurarão um abrigo, se
possível à sombra. Se estiverem em estrada, devem abandoná-las e deitar-se
nas margens.
(3) Estando em posição ou estacionados, procurarão o abrigo ou
coberta mais próxima, ficando imóveis.
(4) Á noite, devem ser apagadas todas as luzes.
(5) Assim que a aeronave tiver passado, todos retomam suas SLIDE 74
atividades.

2) Defesa contra blindados – Estando o GC parado ou em movimento, o


primeiro homem que avistar o carro dará o alerta: “ALERTA CARRO!”. Os
homens procederão da seguinte forma:
(1) Fugir à observação do carro.
(2) Abrigar-se.
(3) Procurar identificá-lo.
(4) Passada ameaça, o GC retorna às suas atividades.

3) Defesa contra agentes QBN – Ao ser constatada a presença de agentes


QBN é dado o seguinte alerta: “ALERTA AGENTES QUÍMICOS! (ou
BIOLÓGICOS! ou NUCLEARES!)”. Todos os homens colocarão seus
equipamentos de proteção e somente os retirarão mediante ordem,
após haver cessado a ameaça.
SLIDE 75

3. CONCLUSÃO

- Cadete! No combate adote uma formação compatível com a missão


2’ recebida, com o terreno por onde progride, com as condições de visibilidade,
com as possibilidades do inimigo e com os meios de que dispõem. Quando o
GC progride, principalmente sob vistas e fogos do inimigos, você e seus
comandantes de esquadra devem impulsionar seus homens pelo exemplo,
colocando-se em locais que facilitem o comando. As formações de combate
devem proporcionar segurança, controle, flexibilidade e rapidez de movimento.

INTERVALO

Serão dados 05 (cinco) minutos de intervalo. Em seguida serão realizadas as


seguintes atividades: SLIDE 76

1. Será passado um filme


2. Demonstração da Maneabilidade de GC pelo GC auxiliar
3. Em seguida serão entregues os capacetes já identificados nas cores
25’ correspondentes aos componentes de um GC, bem como cartões simulando
diversas situações do combate aos Cadetes na função de Cmt GC e os mesmos
deverão emitir os comandos necessários a fim de que seus grupos tomem a
formação adequada. Serão feitos rodízios nas funções.

- Você é o comandante do GC e seu grupo dispersou, tendo em


vista uma emboscada realizada pelo inimigo. Dê o comando a
fim de conferir o seu efetivo.
- Você é o comandante do GC e seu grupo entra em uma mata
fechada, dificultando o deslocamento. Dê o comando para que Filme a ser
seu grupo entre na formação mais adequada. passado:
- Você é o comandante do GC e seu grupo entra em uma região “ Resgate
descampada, necessitando grande dispersão. Você ainda não do Soldado
conhece a localização do inimigo. Dê o comando para que seu Ryam”
grupo entre na formação mais adequada. e
- Você é o comandante do GC e seu grupo depara-se com uma Prática.
estrada que poderá estar vigiada pelo inimigo. Dê o comando
para que seu grupo entre na formação mais adequada para
transpor a estrada.
- Você é o comandante do GC e resolve seguir pela estrada com
objetivo de ganhar tempo, mas não se descuidando da
segurança de seus homens. Dê o comando para que seu grupo
entre na formação mais adequada.
- Você é o comandante do GC e seu grupo está seguindo pela
estrada na direção geral de S para N, quando de uma elevação a
W, o inimigo realiza fogos em sua direção. A região é
descampada. Dê o comando para que seu grupo entre na
formação mais adequada.

Chegamos ao final de nossa instrução, e vocês puderam verificar as


formações do GC na maneabilidade, a organização do GC em pessoal e
material, a progressão do GC sob vistas e fogos do inimigo e o
enquadramento do GC dentro de uma Unidade.

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