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PORTUGUÊS | 8º ano

Conto Contigo

TESTE DE AVALIAÇÃO – PORTUGUÊS


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GRUPO I
Compreensão do Oral

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir, duas vezes, a
reportagem “O Natal dos sem CASA”, até ao minuto 02:22.

1. Seleciona (de 1.1. a 1.3.) a opção que permite obter uma afirmação adequada
ao que acabaste de ouvir. Escreve o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1.1. Abílio vive


(A) num hotel, em Santa Apolónia, há dois anos.
(B) nas ruas de Santa Apolónia, há dois anos.
(C) com os pais, em Santa Apolónia, há dois anos.
(D) em Santa Apolónia, por razões profissionais, há dois anos.

1.2. Segundo Abílio,


(A) o seu currículo possibilitar-lhe-á a integração no mercado de trabalho.
(B) sair das ruas da capital não faz parte dos seus planos.
(C) a idade é um fator que condiciona o acesso a um emprego.
(D) o acesso ao mercado de trabalho é limitado porque não sabe ler.

1.3. A noite de Natal


(A) é vivida em conjunto com os sem-abrigo, como uma noite especial.
(B) é uma noite igual às outras, passada nas ruas de Lisboa.
(C) é passada num hotel, visto ser também a data do seu aniversário.
(D) é especial, porque janta com os voluntários e amigos.

2. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa. Escreve o


número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
(A) Os voluntários desempenham um papel irrelevante na vida dos sem-
abrigo.

(B) Os voluntários abdicam da sua vida pessoal para apoiarem os sem-abrigo.

(C) Os voluntários apoiam os sem-abrigo com bens de primeira necessidade.

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Conto Contigo

(D) A palavra e os atos dos voluntários são fundamentais para os sem-abrigo.


GRUPO II
Leitura

Lê o texto com atenção.

O Natal e as Crianças
Como explicá-lo aos mais novos

O Natal é a época da família,


da reunião, da união e de um espírito
de solidariedade que torna as
pessoas, consequentemente, mais
felizes. É um momento especial,
sobretudo para os mais novos.

Como se explica o que é o Natal às crianças?


A época natalícia é vivida com grande euforia pelas crianças e, em muitas
situações, resume-se praticamente aos presentes e ao Pai Natal.
Mas o Natal é muito mais do que isso, e é importante que as crianças o
entendam – só assim podem viver e recordar, ano após ano, o verdadeiro espírito
da quadra natalícia.
A escola é um espaço privilegiado no envolvimento da criança neste
espírito natalício, promovendo a interiorização de valores e o renascimento de
velhas tradições. Em contexto escolar, os educadores desenvolvem inúmeras
atividades, que vão das decorações festivas e elaboração de postais à confeção
de doces tradicionais, sem esquecer outras formas que possam fazer parte da
festa de Natal, envolvendo as crianças e as famílias.

Por que se celebra o Natal?


A resposta imediata, e respeitando todas as crenças religiosas, é que se
celebra o nascimento de Jesus. O educador pode integrar o presépio como uma
das tradições natalícias, construindo as figuras que o compõem.
As histórias de Natal assumem, neste contexto, um papel fundamental para
a interiorização do sentido do Natal, com a exploração de valores, de sentimentos
importantes inerentes a esta época festiva, afastando, assim, a exagerada
importância atribuída, atualmente, às prendas, ao Pai Natal e aos brinquedos.
A lembrança de Natal por cada criança, para a família, contribui para
reforçar valores de carinho e dedicação. Desta forma, poderemos reforçar que a

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magia dos presentes de Natal não se resume à quantidade de prendas, mas à


partilha e aos laços de afeto e solidariedade entre todos.
É no Natal que se constata uma tendência especial para fomentar o
espírito de solidariedade e de responsabilidade social e nunca será demais incutir
esses valores à criança, explicando-lhe o verdadeiro sentido do Natal.

Catarina Lopes, disponível em


http://media.rtp.pt/agoranos/agora-tania/o-natal-e-as-criancas (consultado em 8 de novembro de 2019)

1. As afirmações apresentadas de (A) a (E) baseiam-se em informações contidas


no texto. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual
essas informações aparecem no texto.
(A) A escola valoriza a essência do Natal através da leitura de histórias que
transmitem princípios e sentimentos a adotar.

(B) O período natalício é aproveitado para mostrar aos mais novos como é
importante que a sociedade seja solidária e justa.

(C) O afeto, o carinho, a partilha, a dedicação e a solidariedade são presentes


mágicos a incentivar no Natal.

(D) Durante a época natalícia, promove-se a união e a solidariedade entre as


pessoas, o que contribui para a felicidade de todos.

(E) As prendas perdem-se na memória dos mais novos, sendo recordados as


tradições e os valores transmitidos

2. Explica por que razão a escola é importante na recuperação do autêntico


espírito natalício.

3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa. Escreve o


número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
(A) O nascimento de Jesus deve ser visto como uma crença religiosa entre
outras crenças, considerando-se o presépio como uma tradição.

(B) As histórias natalícias lidas na escola ensinam valores e sentimentos


necessários para a sociedade.

(C) Os educadores dizem aos seus educandos que as prendas e o Pai Natal
são fundamentais para que haja espírito natalício.

(D) O verdadeiro sentido natalício tem a ver com a solidariedade e a


responsabilidade social.

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4. Identifica o antecedente do pronome sublinhado na frase “(…) nunca será


demais incutir esses valores à criança, explicando-lhe o verdadeiro sentido do
Natal.”

GRUPO III
Educação Literária

Lê o excerto do conto “Natal”, de Miguel Torga. Se necessário, consulta o


vocabulário.
Natal

De sacola e bordão, o velho Garrinchas fazia os possíveis para se aproximar


da terra. A necessidade levara-o longe demais. Pedir é um triste ofício, e pedir em
Lourosa, pior. Ninguém dá nada. Tenha paciência, Deus o favoreça, hoje não
pode ser - e beba um desgraçado água dos ribeiros e coma pedras! Por isso, que
remédio senão alargar os horizontes, e estender a mão à caridade de gente
desconhecida, que ao menos se envergonhasse de negar uma côdea a um
homem a meio do padre-nosso. Sim, rezava quando batia a qualquer porta.
Gostavam… Lá se tinha fé na oração, isso era outra conversa. As boas ações é
que nos salvam. Não se entra no céu com ladainhas 1, tirassem daí o sentido. A
coisa fia mais fina! Mas, enfim… Segue-se que só dando ao canelo por muito
largo conseguia viver.
E ali vinha de mais uma dessas romarias, bem escusadas se o mundo fosse de
outra maneira. Muito embora trouxesse dez réis no bolso e o bornal 2 cheio, o
certo é que já lhe custava arrastar as pernas. Derreadinho! 3 Podia, realmente, ter
ficado em Loivos. Dormia, e no dia seguinte, de manhãzinha, punha-se a
caminho. Mas quê! Metera-se-lhe na cabeça consoar à manjedoira nativa… E a
verdade é que nem casa nem família o esperavam. Todo o calor possível seria o
do forno do povo, permanentemente escancarado à pobreza. Em todo o caso
sempre era passar a noite santa debaixo de telhas conhecidas, na modorra 4 de
um borralho5 de estevas6 e giestas familiares, a respirar o perfume a pão fresco
da última cozedura… Essa regalia ao menos dava-a Lourosa aos desamparados.
Encher-lhes a barriga, não. Agora albergar o corpo e matar o sono naquele
santuário coletivo da fome, podiam. O problema estava em chegar lá. O raio da
serra nunca mais acabava, e sentia-se cansado. Setenta e cinco anos, parecendo
que não, é um grande carrego 7. Ainda por cima atrasara-se na jornada 8 em
Feitais. Dera uma volta ao lugarejo, as bichas pegaram, a coisa começou a

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render, e esqueceu-se das horas. Quando foi a dar conta, passava das quatro. E,
como anoitecia cedo, não havia outro remédio senão ir agora a mata-cavalos, a
correr contra o tempo e contra a idade, com o coração a refilar. Aflito, batia-lhe na
taipa9 do peito, a pedir misericórdia. Tivesse paciência. O remédio era andar para
diante. E o pior de tudo é que começava a nevar. Pela amostra, parecia coisa
ligeira. Mas vamos ao caso que pegasse a valer? Bem, um pobre já está
acostumado a quantas tropelias a sorte quer. Ele então, se fosse a queixar-se!
Cada desconsideração do destino! Valia-lhe o bom feitio. Viesse o que viesse,
recebia tudo com a mesma cara. Aborrecer-se para quê? Não lucrava nada!

Miguel Torga, in Novos Contos da Montanha.


Lisboa: BIS, 2008

VOCABULÁRIO
1
ladainhas – orações à Virgem ou aos santos.
2
bornal – saco para transportar alimentos ou ferramentas.
3
derreadinho – exausto, muito cansado.
4
modorra – apatia; sonolência.
5
borralho – lareira; cinzas quentes.
6
estevas – planta que segrega uma resina aromática.
7
carrego – carga que se leva aos ombros ou à cabeça.
8
jornada – caminho que se anda num dia.
9
taipa – resguardo.

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se


seguem.

1. Refere o que levou a personagem principal a sair da sua terra natal.

2. Explicita o argumento que sustenta o regresso de Garrinchas à sua terra natal.

3. Transcreve duas passagens textuais que confirmem o estado físico de


Garrinchas.

4. Explica o significado da seguinte passagem textual: “E, como anoitecia cedo,


não havia outro remédio senão ir agora a mata-cavalos a correr contra o tempo
e contra a idade, com o coração a refilar”.

4.1. Identifica um recurso expressivo presente na expressão “com o coração


a refilar”.

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GRUPO IV
Gramática

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações dadas.

1. Indica a função sintática dos constituintes destacados.


a) Caminha com cautela, Garrinchas!

b) Caminha o Garrinchas pela serra.

c) O narrador simpatiza com Garrinchas.

d) Aquele homem, o Garrinchas, não tinha família à sua espera.

2. Reescreve a frase que se segue iniciando-a por “Talvez”.


“A necessidade levara-o longe de mais.”

3. Indica a relação de sentido que se estabelece entre as palavras “Natal” e


“noite santa”.

4. Classifica as orações destacadas.


a) “(…) nem casa nem família o esperavam”.

b) Enquanto nevava, Garrinchas caminhava.

c) Rezava para que lhe dessem comida.

d) Parecia-lhe que a serra não acabava.

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GRUPO V
Escrita

Escreve um texto de opinião, com um mínimo de 120 e um máximo de


200 palavras, sobre o papel que cada um de nós pode ter para ajudar os
sem--abrigo.
No teu texto, apresenta, pelo menos, duas razões (argumentos) que
fundamentem a tua opinião e dois exemplos.
Segue as orientações:

 Introdução (1.º parágrafo) – apresentação da tua opinião ou ponto


de vista sobre o papel de cada um na ajuda a dar aos sem-abrigo.

 Desenvolvimento (parágrafo ou parágrafos seguintes) –


apresentação de duas razões (argumentos) com um exemplo a
validar cada razão (argumento).

 Conclusão (último parágrafo) – síntese das ideias principais


apresentadas nos parágrafos anteriores, reforçando o teu ponto de
vista.

FIM

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COTAÇÕES

GRUPO I GRUPO II GRUPO III GRUPO IV GRUPO V

1.1. 3 pontos 1. 3 pontos 1. 6 pontos 1. 8 pontos Tema e género textual


1.2. 3 pontos 5 pontos
1.3. 3 pontos 2. 3 pontos 2. 6 pontos 2. 2 pontos
Coerência e pertinência
2. 3 pontos 3. 3 pontos 3. 4 pontos 3. 2 pontos
da informação
4. 3 pontos 4. 6 pontos 4. 8 pontos 5 pontos

4.1. 4 pontos Estrutura e coesão


5 pontos

Morfologia e sintaxe
5 pontos

Repertório vocabular
5 pontos

Ortografia
5 pontos

12 pontos 12 pontos 26 pontos 20 pontos 30 pontos

TOTAL: 100 pontos

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