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Sumário:
Introdução
1.1 A figura do Pregador
1.1.1 O que não é ser pregador
1.1.2 Afinal, o que é ser pregador?
1.1.2.1 O pregador é um arauto
1.1.2.2 O pregador é um despenseiro.
1.2 Principais Qualidades Esperadas de um Pregador
1.2.1 Tendo boa vontade
1.2.2 Tendo Consideração pelas Pessoas
1.2.3 Sendo Compassivo
1.2.4 Trabalhando o Domínio Próprio
1.2.5 Crescendo na Humildade
1.3 Resumo
Introdução
Olá! Bem vindo a mais uma disciplina de seu curso de Extensão Universitária
das Faculdades Batista do Paraná. Neste primeiro momento concentraremos nossas
energias na pessoa do pregador, vislumbrando quem ele é e as afinidades necessárias
para um bom desempenho de sua missão.
1.3 Resumo
Antes de sairmos pregando, é salutar termos ciência sobre quem é o pregador
suas funções e quais são as virtudes desejadas para o mesmo. Vimos que o pregador
não é profeta nem tão pouco apóstolo, pois não recebe a Palavra diretamente de Deus
e não pode se alvorar a ser a palavra final sobre o assunto. Ele deve, por outro lado,
sempre estar buscando na Bíblia os ensinos e exortações a serem ministradas.
Também não deve ser falso profeta. Como vimos, podemos usar de falso profetismo,
quando por interpretação errada ou de propósito, dizemos algo que Deus não disse
ou, o que tem sido muito comum, usamos somente parte do texto bíblico, aquela que
melhor se adapta à nossa realidade.
Não podemos, ainda, ser paroleiros nem políticos profissionais. Quanto ao
primeiro somos proibidos de usar o púlpito para resolver assuntos pessoais ou para
expor as pessoas. Também não podemos ficar escolhendo nosso discurso com o
objetivo de melhor atrair a atenção de nosso público, no sentido de dizermos apenas o
que ele quer escutar. O pior é que muitos, além de usarem um discurso meramente
humano, o envolvem numa roupagem pseudo divina, como se fossemos a própria voz
divina a falar. Não. De forma alguma. A revelação deve ser obtida pelo estudo e
meditação da Bíblia. Somos apenas os expositores de tais verdades.
Somos como um arauto, que deve transmitir a mensagem de seu soberano
Devemos ser fieis e ter intimidade com nosso Deus, a fim de sabermos o que Ele
requer de nós. De igual modo, podemos tomar a figura do despenseiro. Aquele que
tem acesso à despensa e conhecendo a necessidade do dia, busca os ingredientes
sólidos na Palavra e prepara uma refeição capaz de alimentar a alma de nossos
ouvintes.
Diante do que somos ou não somos, ainda nos resta lembrar as principais
afinidades esperadas de um bom pregador. Temos que ter boa vontade. Pregar com
empolgação, mostrando que amamos a Deus, o estudo da Palavra, a oportunidade de
pregar e as pessoas que nos ouvem. Sim, nossos ouvintes são irmãos nossos que
precisam crescer. Não são nossos inimigos. Por isto, considere as pessoas com bom
grado, seja amável. Mesmo quando precisar dizer algo muito duro e difícil, faça-o em
amor.
Falando em amor, é esperada dos pregadores a compaixão. Aqui vale aquela
máxima em nossos dias: “devemos odiar o pecado, mas amar o pecador”. Sim,
devemos ter compaixão, sentir a dor do outro. Colocar-se no lugar de nossos ouvintes.
Na verdade, o ideal é que todo sermão primeiramente tenha falado aos nossos
corações, para só depois, transmitirmos aos outros.
Tenha domínio próprio, cuidando com suas palavras, com o tempo, saiba se
readequar aos possíveis imprevistos, tendo paciência e sabedoria para quando precisar
chamar a atenção de alguém de púlpito etc. Acima de tudo, permita que Deus trabalhe
a humildade em seu coração. Infelizmente, tem sido comum, embora possa parecer
estranho, quanto mais crescemos na arte da pregação, aumentar o risco de sermos
orgulhosos e presunçosos, achando que nós não precisamos mais daquilo que estamos
ministrando. Sejamos sempre os primeiros a nos alimentar da palavra que vamos
pregar aos nossos ouvintes.