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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA DE

MOÇAMBIQUE

Curso de Contabilidade e Auditoria

Disciplina de Simulação Empresarial

Ano Lectivo de 2020, Semestre I

Avaliação número 6

Estudantes: Lodovina Alcinda Mavila e Zelton Custódio Mavie

Data de Entrega: 15 de Maio de 2020.

BREVE RECAPITULAÇÃO SOBRE CONTAILIDADE E FISCALIDADE EM


MOÇAMBIQUE (PRÁTICA)

Maputo, Maio de 2020


Introdução

O presente relatório enquadra-se no grupo de avaliações para conclusão do curso de


Contabilidade e Auditoria no ISCAM. Tem como finalidade recapitular alguns conceitos
importantes de contabilidade e fiscalidade de modo a que sejam assimilados na prática do
exercício de simulação empresarial. No entanto, a pesquisa foi realizada de forma
aleatória e empírica, baseando-se nos conhecimentos já adquiridos nas disciplinas
curriculares e apoiando-se na legislação moçambicana.
I. CONTABILIDADE

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS CONTABILISTCOS

Lançamento de Abertura de escrita

Os lançamentos de abertura de escrita referem-se ao registo do capital social, e compreende


duas fazes, a subscrição do capital e a sua realização, como segue:

A) Debito 452 – Subscritores de Capital


Credito 51 – Capital social
P/ Subscrição do capital social

B) Debito – Caixa/Bancos/Activos
Credito – 452 – Subscritores de Capital
P/ realização do capital

Reconhecimento das despesas de Constituição

Despesas de constituição é um conjunto de encargos que os empresários suportam com a


constituição, organização e legalização das suas empresas até o momento em que elas começam
a operar. Segundo a NIRF, essas despesas são reconhecidas no grupo dos activos e que deverem
impactar nos resultados económicos nos três exercícios imediatamente subsequentes. O
lançamento a seguir:

Debito – Activos Intang. Despesas de Constituição

Credito – Caixa/bancos

P/reconhecimento das despesas de constituição

Uso de mercadoria internamente

O reconhecimento de mercadorias internamente depende da quantificação dos produtos


consumido, onde de seguida é feito o lançamento de consumo do produto pelo valor de
aquisição, como segue:

Debito – 61 – Custo dos inventários consumidos

Credito – 22 – Mercadorias
P/contabilização do custo de mercadorias consumidas

Diferenças de Câmbio

A questão das diferenças de cambio tem pertinência na medida em que as empresas ou tem
transações em moeda estrangeira, ou possuem unidades operacionais no estrangeiro, sendo
que a posição financeira deve ser relatada em moeda nacional/funcional. Por isso, a data de
cada relato financeiro, todas as transações e operações em moeda estrangeira devem ser
apresentadas pelo correspondente valor em moeda nacional, dai que surgem as diferenças de
cambio não realizadas. Porem, à data de extinção da relação com o estrangeiro, é reconhecido
o valor efectivo das operações em moeda estrangeira pelo respectivo contravalor em moeda
nacional, e dai surgem as diferenças de cambio realizadas. Importa salientar que as transações
em moeda estrangeira são inicialmente reconhecidas pelo respectivo contravalor em moeda
funcional, pelo cambio medio do dia/mês da transação.

Imparidades

Uma imparidade é a parte em que a quantia escriturada de um activo excede a sua quantia
recuperável, ou seja, o seu valor de troca no mercado ou de uso, o mais elevado entre o justo
valor menos os custos de venda e o valor de uso.

As imparidades em activos são muito importantes na determinação da matéria coletável/ lucro


tributável. Geralmente ocorrem em inventários e dívidas a receber. De modo geral, a imparidade
implica perda de valor do activo, porém a situação pode ser contrária, no caso da reversão. É
importante frisar que o ajustamento em inventários é feito quando se verifique que o seu custo
não pode ser recuperado, pela venda ou uso. E o reconhecimento do gasto por imparidade tem
uma conta especifica tanto nos inventários como nas dividas a receber, o que significa que não
anulam o valor de registo inicial. O lançamento a seguir:

Debito – Custo por imparidade

Credito – Imparidades acumuladas (Inventários/contas arreceber)


Provisões de contas a receber

Uma provisão consiste em um passivo de tempestividade, ou seja, de quantia incerta de


eventos futuros não totalmente sob o controlo da entidade e que possam gerar obrigações.
Porém pode se estimar uma quantia fiável sobre estes eventos como forma de minimizar
o seu impacto económico, caso aconteçam. Contudo, só será reconhecida a provisão, se
simultaneamente houver abem uma obrigação presente de um acontecimento passado.

Acréscimos e diferimentos

Os rendimentos e gastos são reconhecidos quando ocorrem, impendentemente do


recebimento o pagamento, tanto que só e somente só devem ser considerados nos
resultados no exercício a que digam respeito.

Contabilização:

 Quando se regista e seja possível quantificar fiavelmente um proveito, ainda que


não tenha se emitido um documento vinculativo de venda, deve se reconhecer um
proveito em contrapartida da conta de acréscimo de rendimentos;
 Quando se recebe facturas de serviços que só serão consumidos nos períodos
seguintes a que se receberam, deve se deferir o custo, ou seja adiar o
reconhecimento do custo;
 Quando se verificam custos que tenham sido consumidos/utilizados/ mas sem
documento vinculativo da despesa, deve-se reconhecer um custo em contrapartida
de uma conta de acréscimo de custos;
 Quando se verifica a emissão de facturas ou recebimento relativa a proveitos que
não tenham sido realizados ainda, deve-se deferir o proveito de modo a que seja
reconhecido no exercício em que for realizado, registando a operação por
contrapartida de uma conta de Rendimentos diferidos.
II. FISCALIDADE

PRINCIPAIS IMPOSTOS

IVA I – Imposto sobre o Valor Acrescentado

O IVA é um imposto indirecto, que incide sobre as transmissões de bens e prestações de serviços
no território nacional, a titulo oneroso e sobre as impostações de bens, nos termos do código
do IVA, aprovado pela Lei nr. 32/2007, de 31 de Dezembro.

A taxa de IVA aplicada em moçambique é de 17%.

O apuramento do imposto liquidado é feito pelo sujeito passivo, tendo em atenção o disposto
nos artigos 18 a 22 do código do IVA, da seguinte forma: determinando a diferença entre o total
do IVA liquidado nas operações activas (vendas e prestações de serviços) com o total do IVA
deduzido das operações passivas (compra de bens e serviços e nas importações de bens). Se o
montante desse resultado for positivo, aí teremos IVA a entregar ao estado nesse montante, e
se for negativo, teremos IVA a recuperar.

A declaração do IVA deve ser emitida e entregue todos os meses à autoridade tributaria da área
fiscal a que o sujeito passivo pertence, até o final do mês seguinte a que a declaração se reporta,
nos termos do Regulamento do IVA. O atrasa o falta de entrega da declaração de IVA implica
multas, nos termos do RCIVA.

IRPS – Imposto sore o Rendimento das pessoas Singulares

O IRPS é um imposto directo, que incide sobre os rendimentos blobais individuais, de forma
global, mesmo quando provenientes de actos ilícitos, nos termos do código do IRPS aprovado
pla Lei nr 33/2007, de 31 de Dezembro.

Existem 5 categorias de rendimentos, nomeadamente: 1ª Categria- Rendimentos de Trabalho


dependente; 2ª Categoria – Rendimentos profissionais e empresariais; 3ª Categoria –
rendimentos de capitais e de mais valias; 4ª Categoria – Rendimentos prediais; 5ª Categoria –
Outros rendimentos.

As empresas, no momento do vencimento, ainda que presumível, são obrigadas a fazer a


retenção de IRPS dos rendimentos de trabalho dependente e dos rendimentos prediais, no caso
em que o titular dos rendimentos não seja um sujeito passivo de imposto, nos termos do código
do IVA.
As taxas de IRPS, variam de 10% a 32%, por escalões de rendimentos colectáveis anuais.

As entidades pagadoras dos rendimentos que estejam sujeitos a retenção na fonte, devem
declara-los e entrega-los ao estado até o dia 20 do mês seguinte a que os rendimentos
respeitam.

IRPC – Imposto sobre o Rendimento das pessoas colectivas

O IRPC é um imposto directo, que incide sobre lucro das sociedades comercias. O código do IRPC
é aprovado pela Lei nr 34/2007, de 31 de Dezembro.

A taxa genérica de IRPC é de 32%, excepto nos casos especialmente previstos no Código do IRPC.

O rendimento tributável em sede de IRPC é determinado tendo em conta as egras estabelecidas


nos artigos 15 a 41 do CIRPC, ou pelos métodos indirectos previstos no artigo 46 e disposições
do artigo 48 do CIRPC.

Na liquidação do IRPC, são deduzidos todos os pagamentos por conta e especial por conta,
retenções na fonte e outros pagamentos feitos em sede de IRPC como adiantamento. O
pagamento do IRPC devido a final deverá ser pago até o final do mês de Maio de cada ano,
relativamente ao exercício anterior, ou em caso se outro regime de ano económico, até ao final
de 5 meses imediatamente posteriores ao exercício em causa.

A liquidação do IRPC esta sujeito ao pagamento por conta, e pagamento especial por conta,
previstos no regulamento do IRPC.

 O pagamento por conta corresponde a 80% do IRPC liquidado relativamente ao


exercício anterior, e pode ser pago em três prestações iguais durante os meses de Maio,
Julo e Setembro.
 O pagamento especial por conta é determinado multiplicando 0,5% do volume de
negócios do ano anterior, com limite de 30 mil e 100 mil respectivamente, menos os
pagamentos por conta efectuados no exercício anterior. O pagamento especial por
conta pode ser efectuado em três prestações iguais durante os meses de Junho, Agosto
e Outubro.

Regras Básicas para o cálculo do Resultado liquido e do imposto

Na determinação do rendimento colectáve/ lucro tributável, a lei impõe algumas regras


relativamente aos factos que determinam o resultado do exercício, dentre eles realçando-se os
seguintes:
 Diferenças de cambio não realizadas
AS diferenças de cambio só serão admitidas como parte determinante dos resultados
na medida ou no memento em que a transação se concretizar, ou seja, quando forem
efectivamente realizadas, isto é, suportadas ou recebidas.

 Provisões para clientes de cobrança duvidosa


Para a determinação da matéria colectavel, as provisões para cobranças duvidosas são
aceites até ao limite anual de 1,5% e, limite cumulativo de 6%. A parte que exceder os
limites estabelecidos deve ser adicionada à matéria colectável.

 Amortizações e reintegrações
As amortizações e reintegrações dos elementos do activo devem obedecer os limites e
taxas estabelecidos na legislação, sendo que a parte excedente deve ser adicionada à
matéria colectavel. Alguns casos especiais como, os veículos ligeiros de passageiros que
o seu limite de valor de compra não deve exceder os 800 mil meticais, a amortização de
bens reintegrados que deve considerar 60% da amortização da parte reintegrada.

 Encargos com viaturas ligeiras


Na determinação da matéria colectavel, todos os encargos com viaturas ligeiras de
passageiros deve-se adicionar 50% dos mesmos ao resultado do exercício.

 Despesas confidenciais/ não devidamente documentadas


Na determinação do resultado tributável, as despesas não devidamente documentadas
devem ser acrescidas à matéria colectável na sua totalidade, e ainda o seu montante
está sujeito a tributação autónoma de 35%.

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