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CAPITALISMO

Vivemos em um mundo Capitalista, mas afinal o que é o capitalismo? A palavra vem


do Latim: Capitale, que é derivada de Capitalis com o sentido de “principal, primeiro, chefe.
Capitalismo é um sistema socioeconômico em que os meios de produção, exemplo: terras,
fábricas, casas, propriedades, edifícios e principalmente o dinheiro, ou seja, o capital tem
um dono, isto é, são de propriedade privada. Onde a organização da produção visa o lucro,
empregando o trabalho assalariado, funcionando através de um sistema de preços.
E onde surgiu o capitalismo? Sua origem se da na passagem da Idade média para a
Idade moderna, surgiu com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, na
Europa neste período ascende uma nova classe social chamada de burguesia e esta
buscava então o lucro através de atividades comerciais.
O capitalismo possui algumas características que podemos destacar como: Toda
mercadoria é designada para a venda e não para o uso pessoal e toda negociação é
realizada através do dinheiro; o capitalista pode empregar ou despedir os trabalhadores,
pois é o proprietário de tudo, isto é, ele é dono tanto do capital quanto da propriedade e o
trabalhador recebe um salário em troca do seu trabalho e são denominados proletariados.
O Capitalismo passou por três fases: 1ª Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo,
2ª Capitalismo Industrial e 3ª Capitalismo Monopolista-Financeiro.
A Primeira Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo foi um período que se
estendeu do século XVI ao XVIII. Que se inicia com as Grandes Navegações e Expansões
Marítimas Europeias, fase esta, no qual a burguesia mercante inicia a busca por riquezas
em outras terras fora da Europa, eles estavam à procura de ouro, prata, especiarias e
matérias-primas não encontradas em solo europeu. Foram os nobres e reis que
financiaram estas viagens iniciando um ciclo de exploração, cujo o objetivo principal era o
enriquecimento e o acúmulo de capital.
Segunda Fase: Capitalismo Industrial iniciou no século XVIII, a Europa passa por
uma mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A Revolução
Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes na
Europa e em outras regiões do mundo. A Revolução Industrial modificou o sistema de
produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos
artesãos. O lucro ficava com o empresário que pagava um salário baixo pela mão-de-obra
dos operários. As indústrias, utilizando máquinas à vapor, espalharam-se rapidamente
pelos quatro cantos da Europa.
Terceira Fase: Capitalismo Monopolista-Financeiro, que iniciou no século XX, esta
fase vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado
globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Grande parte dos lucros e do capital
em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. Podemos dizer que este período
está em pleno funcionamento até os dias de hoje.
As vantagens seriam a descentralização da economia, através da lei de oferta e
procura a livre concorrência, abre espaço para busca do aperfeiçoamento dos métodos,
tanto de produção quanto de consumo, gerando um mercado competitivo e as
desvantagens seriam exclusão de pessoas que tivessem dificuldade de oferecer algum
serviço que gere renda.

NEOLIBERALISMO

A palavra neoliberalismo tem sua origem recente, surgiu no final dos anos 80. O
neoliberalismo é o liberalismo de nossa época, provem do enfraquecimento do campo
socialista e da globalização e internacionalização crescente dos fatores de produção
capitalista. O centro do discurso liberal clássico é o livre desenvolvimento do indivíduo,
pensado de forma ideal, extraído de suas condicionantes históricas: se uma pessoa, por
exemplo, vive na mais completa miséria, isto se deveria à sua própria incapacidade de lidar
com as responsabilidades e os desafios da vida e ponto final. No liberalismo clássico,
entretanto, o Estado deveria garantir ao menos condições mínimas – como saúde,
educação e segurança – às pessoas, para que elas possam entrar e sobreviver na selva
do mercado de trabalho. Neste sentido, o neoliberalismo é ultraliberal, já que promove o
avanço dos capitais e interesses privados sobre estes setores antes considerados básicos
e essenciais ao próprio funcionamento do sistema.
No Brasil, o mercado da educação é um dos que mais cresce, especialmente o
ensino superior privado. Anos em que se propagandeou a necessidade de o Estado vender
as empresas estatais, antes consideradas estratégicas para o desenvolvimento e a
soberania nacional, e privatizar e terceirizar os serviços públicos, essenciais à vida em
sociedade. Foram vendidas a preço de banana empresas estatais dos setores de telefonia,
siderurgia, mineração, assim como empresas municipais e estaduais de transportes,
eletricidade, água e esgotos, dentre outras. Grupos capitalistas nacionais e estrangeiros se
apoderaram do que antes era patrimônio público, em nome da garantia de maior eficiência
dos serviços prestados, de melhores preços, de maior competitividade no mercado
internacional, e, sobretudo, de maiores investimentos e dedicação do Estado às áreas da
saúde e da educação. O neoliberalismo, sobretudo nos anos noventa do século passado,
conseguiu ampliar o fosso das desigualdades sociais no Brasil, que já era um dos maiores
do mundo.
O conjunto compreensível das ideias chamadas de neoliberais vieram no ano de
1989, através da publicação de um artigo do economista John Williamson onde ele
apresentou um conjunto de regras econômicas acordadas por economistas de grandes
instituições financeiras. Nos anos seguintes, esse conjunto das ideias neoliberais orientaria
a elaboração das políticas econômicas recomendadas por grandes agências
internacionais, e de fato foram implementadas em vários países em desenvolvimento a
partir do início dos anos 1990 – inclusive no Brasil. Mas qual seria o conjunto destas regras
liberais? O conjunto destas regras seria: Disciplina fiscal, Redução dos gastos públicos,
Reforma tributária, Juros de mercado, Câmbio de mercado, Abertura comercial,
Investimento estrangeiro direto, Privatização de empresas estatais, Desregulamentação
(flexibilização de leis econômicas e trabalhistas) e Direito à propriedade intelectual.

GLOBALIZAÇÃO

O que é Globalização? Globalização é um processo econômico e social que


estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo e através deste
processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam ideias, realizam transações
financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta. Ela
só se viabiliza pela tecnologia. Ela traz como consequências: Esgotamento do Estado do
Bem-Estar-Social, Fortalecimento do neoliberalismo e a Livre concorrência econômica que
acaba fortalecendo os países ricos, beneficiando os donos do capital, criando facilidades
para aqueles que tem acesso à tecnologia. A Intensificação dos fluxos de investimentos e
dos capitais voláteis que trazem facilidades para transações financeiras, investimentos
especulativos e a mobilidade do capital. Mecanização agrícola que podem ocasionar o
desemprego estrutural ou tecnológico e a automação de várias atividades vinculadas à
produção agropecuária. A Automação e robotização do setor fabril, que pode ocasionar o
desemprego estrutural ou tecnológico. tanto nos países desenvolvidos quanto nos países
subdesenvolvidos. A Terceirização da produção e dos serviços na busca de menores
custos, as empresas terceirizam as tarefas para não arcar com os encargos
previdenciários do empregado. A globalização acaba infringindo alguns efeitos como a
desigualdade, a pobreza e a exclusão social. E os efeitos da desigualdade, da pobreza e
da exclusão social que acabam promovendo efeitos conjugados como a violência e da
rede de tráfico de drogas, isso em todos os países do mundo, mas com mais intensidade
nos países mais pobres.
Portanto a globalização é um processo histórico, econômico e social. Que teve sua
origem a partir do capitalismo face a suas diferentes fases. Que é viabilizada pela
tecnologia e consolidada no período técnico-científico-informacional por redes de fluxos de
produtos e capitais.

GLOBALIZAÇÃO MILTON SANTOS - O MUNDO GLOBAL VISTO DO LADO DE CÁ

O documentário fala sob a perspectiva do geógrafo brasileiro Milton Santos sobre a


globalização. Sobre as crises econômicas, as divisões da sociedade e do território, o papel
da mídia e as revoltas populares são retratados como consequência da globalização
desigual em que estamos inseridos atualmente. A primeira caracteriza-se pelo que
chamamos de globalização como fábula, aqui estariam agrupados os fatores que nos
fazem crer que o mundo globalizado tal como é hoje, beneficiaria uniformemente todos os
indivíduos. Neste último fator, há uma enorme crítica ao papel da mídia exercendo forte
influência sobre a opinião da população, trazendo até nós somente o que querem que
vejamos. No decorrer do documentário são apresentados acontecimentos no mundo inteiro
que focam a atenção na sociedade capitalista que, a fim de obter benefícios próprios em
detrimento da apropriação de bens comuns e do uso privado de riquezas mundiais por
parte de uma minoria, efetua apropriações indevidas que geraram tensões por tentar deter
grandes bens nas mãos de pequenos grupos, enquanto se consolida o estado de miséria
para todo o resto. A tentativa de privatização da água potável em Cochabamba, Bolívia em
2000 e o 3º Fórum Mundial da Água em Kioto, Japão em 2003, foram eventos que
chamaram a atenção do mundo para os efeitos da globalização frente à sociedade
capitalista na qual estamos inseridos.
Contudo, os grupos que são massacrados e postos à margem deste processo
desenfreado de desenvolvimento global ganham força com seus movimentos e buscam
reverter a ordem imposta. Para isto, é necessário um Estado socializante.” Não há
somente um Estado socializante a ser construído, há também uma sociedade e Milton
Santos afirma que esta sociedade na qual vivemos ainda é um ensaio, da que está por vir.

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