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Ainda assim, a presente obra tem caráter de nos trazer faticamente (assim
também como ela trata), insurgências históricas, a época passada em que os legisladores
pouco se importavam com os Direitos Fundamentais (o que na contemporaneidade, beira o
absurdo), e os mesmos invocados por teses perante o Judiciário eram indeferidos, pois
careciam de objetivos. Traz a tona o bojo das Cartas Constitucionais europeias do pós-guerra,
tais quais buscavam no ser humano o seu ambiente literário, e que apesar de tantas
codificações do direito positivo, a Constituição Federal não poderia ser relegada á segundo
plano como muito foi, e sim ser colocada em primeiro, pois trata-se da Magna Carta, o
existente conservadorismo judicial presente principalmente nos Tribunais (órgãos de segundo
grau, por parte de magistrados formados a alguns pares de anos e ainda inseridos em ideais
regressos), e a discussão da possível antidemocracia das decisões sobre a Constituição que os
Tribunais vem sustentando, que elas deveriam ser é por parte dos que foram eleitos pelo
sistema eleitoral democrata. Estes são os pontos principais sustentados nestes capítulos
internalizados na obra doutrinária de Daniel Sarmento, sintetizados adiante:
IV – Breve Síntese:
Pelos tópicos ora expostos, o presente tema é delineado e tratado quase que
integralmente pelo Poder Judiciário, este último o ente que gera expectativas para a
concretização, ou não dos ideais emancipatórios nas Cartas da atualidade, então muitos
questionam, pelo simples fato de que juízes são pessoas que estão figurando no Poder
Judiciário através de concurso de provas e títulos, por sistema de meritocracia, e não entes do
Legislativo e do Executivo, que são eleitos pelo povo, no sistema de democracia, sendo que
os juízes não são eleitos e nem respondem diretamente perante o povo, tudo bem que não seja
uma crítica razoável, até porque a atividade judicial é pública e voltada para o público, sendo
também democrática, como destaca o nobre doutrinador Eugênio Raúl Zaffaroni.