Sei sulla pagina 1di 3

Biologia 3

Os experimentos que mais contribuíram para o es-


Hormônios Vegetais clarecimento desses mecanismos e para a demonstra-ção
e a identificação dessa substância foram realizados em
Os principais hormônios vegetais (ou fitormônios) que 1928 por Fritz Went, fisiologista holandês. As experi-
atuam sobre o crescimento e o desenvolvimento das mentações de Went permitiram chegar ao isolamento e à
plantas são: as auxinas, as giberelinas, as citocininas, o identificação da substância que, produzida no ápice das
etileno e o ácido abscísico. plantas, migra para suas partes inferiores, estimulando
o crescimento e interferindo no fototropismo: trata-se do
Auxinas ácido indolil-acético ou AIA, uma auxina.
As plantas produzem outras auxinas, mas o AIA é a
As auxinas foram o primeiro grupo de substâncias mais comum.
identificadas como fitormônios. Seu descobrimento ocor- O AIA, além de ser produzido nos meristemas api-cais
reu em função de experimentações que visavam estudar do caule, é produzido também no ápice da raiz, em folhas
o fototropismo do caule. jovens e em sementes. O AIA produzido nos ápi-ces dos
As diversas pesquisas realizadas indicaram o ápice coleóptilos é conduzido uniformemente para as demais
como a estrutura de maior importância nesse movimen- partes da planta, vindo a atuar na zona de elon-gação ou
to. Darwin, em 1880, demonstrou que, ao se cobrir com de crescimento do caule, situada logo abaixo do ápice cau-
papel opaco o ápice de coleóptilos de alpiste, submeti-dos linar; nessa região, o AIA estimula a disten-são ou alonga-
a iluminação unilateral, não ocorria o fototropismo; no en- mento das células, determinando, assim, o crescimento.
tanto, coleóptilos cujos ápices não estavam enco-bertos
apresentavam fototropismo positivo.
Auxinas e tropismos

As auxinas, apesar de serem hormônios de cresci-


mento, podem atuar também como inibidores desse pro-
cesso, dependendo da concentração em que ocor-rem.
É verdade que o aumento da concentração de au-xina
aumenta a porcentagem de estimulação, porém, isso
ocorre até uma determinada concentração, denomi-nada
“ótimo”. A partir daí, o aumento na concentração de auxina
provoca inibição do crescimento. Além disso, diferentes
órgãos da planta respondem de diferentes modos a uma
mesma concentração de auxina. As Raí-zes, por exemplo,
são mais sensíveis que os caules em relação a esses
hormônios. Concentrações de auxinas que estimulam o
crescimento do caule provocam inibi-ção do crescimento
da raiz, como mostra o gráfico:

Posteriormente, verificou-se que coleóptilos, cujos


ápices foram retirados não apresentavam fototropismo,
nem crescimento. Entretanto, recolocando os ápices, es-
ses processos voltavam a ocorrer.

Essa diferença de atuação da auxina, em função de


suas concentrações no caule e na raiz, permite explicar
o fototropismo negativo da raiz, quando a planta é sub
metida a uma mesma intensidade de luz, dirigida unila-
teralmente.
No caule, a concentração de auxina do lado não ilu-
minado determina estimulação do crescimento, enquan-to
na raiz determina inibição do crescimento. Ocorre, então,
curvatura do caule no sentido da luz e curvatura da raiz
Assim, pôde-se admitir a existência de uma substân-cia no sentido oposto.
que, produzida no ápice, migra para as partes infe-riores
da planta, induzindo o crescimento e interferindo nos
movimentos fototrópicos.
Biologia 3

Tomate com Tomate sem sementes,


sementes pois não há fecundação

Colocando-se uma planta em posição horizontal, a


concentração de auxina, em função da força de gravi-
dade, aumenta do lado mais próximo do solo. Nos caules,
esse aumento de concentração estimula o crescimento
das células desse lado, determinando a curvatura para
cima (geotropismo negativo). Nas raízes, o crescimento Na natureza existem plantas que originam frutos sem
nesse lado é inibido, determinando a curvatura para baixo que tenha ocorrido a fecundação. Nesse caso, os ovários
(geotropismo positivo). possuem elevada concentração de auxina, sufi-ciente para
estimular a formação de frutos, não havendo necessidade
de auxina produzida pelas sementes. Es-ses frutos são de-
nominados partenocárpicos e não pos-suem sementes. É
o aso da banana (Musa paradisiaca) e da laranja-baiana
(Citrus aurantium).

Giberelinas
Atualmente já foram identificadas várias giberelinas pro-
duzidas pelas plantas, sendo a mais comum a gibe-relina
A3 ou ácido giberélico ou ainda GA3. As gibere-linas são
produzidas em meristemas, sementes imatu-ras e frutos.
São capazes de induzir a partenocarpia em alguns
casos e têm a propriedade de promover grande alonga-
mento caulinar.
Outro efeito das giberelinas é a quebra da dormência
A poda e a Dominância Apical de sementes. Em alguns casos, a aplicação de gibere-
linas em sementes dormentes faz com que inicie logo a
As auxinas, produzidas principalmente pelo meris-tema germinação.
apical do caule, inibem a atividade das gemas axilares.
Assim, ao se retirar a gema apical, verifica-se
Citocininas
que as gemas axilares saem do estado de dormência, As citocininas correspondem a um grupo de substân-
dando origem a ramos laterais, folhas e flores. cias que atuam nas plantas de modo a promover princi-
Com base nesse princípio é que se efetua a poda das palmente a divisão celular. Além disso, promovem tam-bém
plantas, pois ao se podar a gema apical, a planta desen- a distensão celular e induzem a quebra de dormên-cia de
volve vários ramos laterais. gemas e de sementes.
As citocininas atuam também de modo a retardar o
envelhecimento das folhas. Em função dessa proprie-
Auxinas e Formação de Frutos
dade, elas podem ser aplicadas sobre verduras, visando
Após a fecundação, os óvulos dão origem às semen- retardar a senilidade.
tes, que, durante seu desenvolvimento, produzem muita
auxina. Das sementes, esse hormônio passa para a parede Etileno
do ovário, estimulando a distensão das células desse órgão
e contribuindo para a formação do fruto. O etileno é um gás produzido pelas próprias plantas e
Pode-se induzir artificialmente a produção de frutos, que atua como hormônio. O etileno de outra origem, que
sem que ocorra a fecundação, adicionando-se AIA no não das plantas, também exerce efeito hormonal sobre
pistilo da flor. Nesse caso, o ovário se desenvolverá, dando elas.
origem a frutos que não apresentarão sementes, pois estas
se formam pelo desenvolvimento dos óvulos fecundados.
Biologia 3

Identificou-se a presença de etileno em todos os ór-


gãos dos vegetais, com exceção das sementes.
Um dos efeitos do etileno é estimular o amadure-
cimento de frutos. Frutos bem maduros ou então podres
liberam etileno. Este provocará o amadurecimento mais
rápido de frutos verdes ou o apodrecimento mais rápido
de frutos já maduros. Por esse motivo é que se diz que
um só fruto podre perto de outros frutos sadios provoca o
apodrecimento de todos.
Visando retardar o apodrecimento de frutos estoca-
dos, deve-se mantê-los em baixas temperaturas e em
recipientes com elevadas taxas de CO2, pois esses dois
fatores inibem a produção de etileno.

Ácido abscísico
O ácido abscísico (ABA) é considerado um hormônio
inibidor do crescimento e do desenvolvimento.
Seus principais efeitos são:
• indução da dormência de gemas e de sementes;
• indução da abscisão (corte e queda) de folhas, flo-res
e frutos;
• indução da senescência (amadurecimento e enve-
lhecimento) da folhas, flores e frutos.

Potrebbero piacerti anche