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LICENCIATURA EM FÍSICA

PRÁTICA DE ENSINO – VIVÊNCIA NO AMBIENTE EDUCATIVO


(PE:VAE)

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
PLANO DE AULA

Aluno: Rodolfo Teixeira Martins


RA: 1941625

POLO DE TRINDADE-GO
2019
ROTEIRO PARA O PLANO DE AULA

a) Identificação
Nível de Ensino: 1ª série do ensino médio.
Disciplina: Física.
Tema da aula: Introdução à Gravitação Universal.
Tempo de duração da aula: 50 minutos.

b) Conteúdos
- Motivação inicial para o estudo da Gravitação.
- Introdução histórica do tema, abordando a evolução dos modelos do cosmos.
- Exibição de trecho do seriado Cosmos: Uma Odisseia do Espaço-Tempo (caso a escola
possua recursos audiovisuais).
- As observações de Galileu e o método científico.

c) Objetivos
- Despertar nos alunos o interesse sobre o tema.
- Mostrar a evolução dos modelos planetários.
- Proporcionar um primeiro contato com o método científico.

d) Recursos
- Lousa e giz (ou equivalentes).
- Projetor de imagens e caixa de som (ou televisão).

e) Etapas da Aula
1. Introdução ao tema
A aula deve ser iniciada fazendo as seguintes perguntas aos alunos: por que existem as
estações do ano? Por que os dias têm 24 horas? O que é gravidade? Por que não sentimos a Terra
girando? O que cai mais rápido: uma pena ou uma pedra?
O objetivo desta parte não é obter respostas precisas dos alunos, mas suscitar sua
curiosidade. Quaisquer perguntas que estejam dentro do tema da aula e sirvam para esse propósito
podem ser aplicadas nesta etapa da aula, tomando-se o cuidado para que esta motivação inicial não
se estenda demais nem prejudique a disciplina em sala de aula. Esta etapa não deve se estender
além de dez minutos.

2. Desenvolvimento
Prosseguindo após a motivação, o professor partirá do seguinte trecho introdutório:
“Há muito tempo os seres humanos têm observado o céu e estudado seus mistérios.
Entretanto, nossa visão científica moderna remonta à Grécia antiga. Uma primeira observação do
céu noturno deixa claro um aspecto: o céu está sempre mudando, tanto ao longo de cada dia, como
em dias sucessivos. Um observador atento notará que o sol, a lua e as estrelas mudam suas posições
constantemente. Platão (350 a.C.) sugeriu que para entender o movimento dos céus, deve-se
trabalhar inicialmente com um conjunto de hipóteses.”
Neste momento, o professor deverá explicar o conceito de hipótese, tendo por base a ideia
de que uma hipótese é uma proposição que se admite como um princípio a partir do qual se pode
deduzir um determinado conjunto de consequências. Por exemplo: acordo um dia e vejo que a rua
ao lado da minha casa está cercada por cones e logo avisto uma pessoa em trajes esportivos
correndo. Baseado no que eu vi, admito a hipótese de que está acontecendo uma corrida na minha
cidade. Admitida esta hipótese, posso concluir que o supermercado da esquina estará fechado,
porque o acesso até ele está bloqueado por causa da corrida. Através da minha hipótese: está
acontecendo uma corrida na cidade; pude realizar uma previsão: o supermercado está fechado.
Observando o movimento das estrelas no céu noturno, parecia óbvio que as estrelas
giravam em torno da Terra, daí admitiu-se esta hipótese: a Terra é o centro do universo e todas as
estrelas e planetas giram ao redor dela. Este conceito é chamado de Geocentrismo e explica bem
o movimento de alguns objetos no céu, porém apresentou problemas. Caso a escola possua projetor
de imagens, o professor pode exibir uma imagem do modelo geocêntrico (figura 1). O primeiro
sinal de que a hipótese geocêntrica estava errada surgiu quando foi observado o movimento
retrógrado dos planetas (figura 2), o que não pode ser explicado pelo modelo geocêntrico.
Finalizando a aula, o professor deve perguntar aos alunos se existe um método confiável
de saber se as hipóteses testadas estão certas ou erradas. Partindo desse questionamento, ele deve
abordar a contribuição de Galileu para o método científico, que pode ser resumida por três etapas:
observação dos fenômenos naturais, realização de experimentos e regularidade. Por exemplo: não
basta dizer que os corpos mais pesados caem mais rápido do que os mais leves porque é da natureza
deles. É preciso fazer vários experimentos para verificar se isso de fato acontece e, caso não
aconteça, a explicação deve ser abandonada e proposta uma nova hipótese que seja consistente
com os resultados dos experimentos.

Figura 1 - Modelo Geocêntrico

Fonte: Brasil Escola1

Figura 2 - Movimento Retrógrado

Fonte: Brasil Escola2

1
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/geocentrismo-heliocentrismo.htm>. Acesso em 01 out.
2019.
2
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/movimento-retrogrado-um-planeta.htm>. Acesso em 01 out.
2019.
f) Avaliação
A avaliação da aula será feita por meio do questionário proposto durante a motivação. Cada
aluno deverá responder às seguintes perguntas:
1) O que diz a lei da gravitação?
2) Existe gravidade no espaço?
3) Por que existem as estações do ano?
4) Qual o formato da órbita da Terra ao redor do Sol?
O objetivo dessa avaliação inicial é acompanhar as evoluções dos alunos ao longo do curso.

g) Referências

DE LANA, Carlos Roberto. História da ciência (2) - Com Galileu, tem início a experimentação
metódica. Educação UOL. Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação. Disponível em
<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/historia-da-ciencia-2-com-galileu-tem-inicio-a-
experimetacao-metodica.htm>. Acesso em 01 out. 2019.

FEYNMAN, Richard Phillips; LEIGHTON, Robert B.; SANDS, Matthew. Lições de física de
Feynman: edição definitiva. Bookman, 2008.

DUFFY, John; O'HALLORAN, Michael; LEA, Eric (Ed.). Cosmos: a Spacetime odyssey.
Twentieth Century Fox Home Entertainment, 2014.

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