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A pesquisa como prática educativa na carreira docente

Bacharel em administração – Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso

Professor Me. Julio Hideyshi Okumura

O ato de pesquisar inclina-se a investigar o mundo em que vivemos e


o próprio ser humano em si. Para pesquisar, o ser humano como
investigador recorre a observação e a reflexão que faz a respeito do problema
que está diante dele. Todas as experiências reflexionadas pelo homem
histórico frente aos problemas cotidianos, focou, portanto, a intervenção do
mundo para resiginifica-lo e reconstruí-lo de modo a adequá-lo para a vida.
O ser humano, nesse sentido, sempre pesquisou e se educou
reflexamente perante suas interações com o mundo. Portanto, pode-se dizer
que o ato de pesquisa não está alocado somente nas disciplinas do ensino
superior ou na escola regular, mas em toda a vida. Claro que um dos lugares
tradicionais onde a ciência moderna – e todos seus métodos – se fixa, é a
faculdade/universidade. Porém, diferente do entendimento da prática que
atualmente fazemos na qual pensa a pesquisa como meio para “fabricação”
de trabalho acadêmicos e conquistas de títulos, pode-se compreender tal
prática como fonte educativa, sobretudo, quando se pensa na atuação do
docente, pois esse grupo está em constante processo de aprendizagem pelo
fato de serem autores de suas aulas e produtores de conhecimento.
Dentro das atribuições do professor, mesmo que ele não perceba,
passa imprescindivelmente pele processo de pesquisa. Se esse ato é inerente
a sua atividade, por que não resiginifica-lo?
Algumas dicas práticas podem ajudar a ressignificar a estruturação
das atribuições do trabalho docente: ter sempre um objetivo de
aprendizagem, colocar perguntas norteadoras em suas leituras e pesquisas,
selecionar fontes bibliográficas da área, produzir textos acadêmicos,
resenhas e resumos durante e após o findar das pesquisas que são feitas
para montar as aulas e dar-se a possibilidade de expor seus conhecimentos
ao público por meio de qualquer forma de interação (redes sociais digitais,
artigos, etc.).
Assim, a produção da aula pode ganhar outro significado. Os
processos que permeiam o “fazer pesquisa” pode ser uma ferramenta para
que a formação docente ganhe outros ares.
Ao leitor (professor ou não), as dicas parecem ser muito simples e são.
Contundo, se praticadas conscientemente podem ser uma ajuda para
possíveis avanços em sua trajetória de desenvolvimento intelectual e,
sobretudo, uma possibilidade de ressignificação das suas práticas
educativas para si e para seus alunos.

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