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Esta pesquisa analisa como dois programas culturais públicos em Belo Horizonte, chamados Pontos de Cultura, promovem o lazer e o senso de pertencimento à comunidade local. Os Pontos de Cultura atendem demandas da comunidade relacionadas à história e memória do bairro. Isso ajuda a criar vínculos emocionais com o território em termos de identidade, representação e pertencimento. A pesquisa também examina se esses programas podem ser considerados formas de resistência cultural contra a reprodução capitalista do espaço urbano
Esta pesquisa analisa como dois programas culturais públicos em Belo Horizonte, chamados Pontos de Cultura, promovem o lazer e o senso de pertencimento à comunidade local. Os Pontos de Cultura atendem demandas da comunidade relacionadas à história e memória do bairro. Isso ajuda a criar vínculos emocionais com o território em termos de identidade, representação e pertencimento. A pesquisa também examina se esses programas podem ser considerados formas de resistência cultural contra a reprodução capitalista do espaço urbano
Esta pesquisa analisa como dois programas culturais públicos em Belo Horizonte, chamados Pontos de Cultura, promovem o lazer e o senso de pertencimento à comunidade local. Os Pontos de Cultura atendem demandas da comunidade relacionadas à história e memória do bairro. Isso ajuda a criar vínculos emocionais com o território em termos de identidade, representação e pertencimento. A pesquisa também examina se esses programas podem ser considerados formas de resistência cultural contra a reprodução capitalista do espaço urbano
Título completo: LAZER, TERRITÓRIO E POLÍTICA CULTURAL PÚBLICA
Resumo:
Este trabalho integra uma pesquisa de doutorado, desenvolvida na Universidade Federal
de Minas Gerais/Brasil, dedicada ao estudo de uma política cultural pública denominada Ponto de Cultura/Cultura Viva. O seu objetivo geral é compreender de que maneira as experiências de lazer desenvolvidas por dois Pontos de Cultura no município de Belo Horizonte são apropriadas pelas pessoas que neles atuam (funcionários, educadores e participantes das propostas) e instigam o estabelecimento de vínculos afetivos com o território em termos de identificação, representatividade e pertencimento. Paralelamente, a pesquisa indaga se essa política cultural pública promove o direito ao lazer e à cultura nas cidades e se pode ser considerada uma ação revolucionária no sentido de resistir e contestar a (re)produção capitalista do espaço. O marco teórico buscou integrar a geografia humana, entendida como o estudo da interação entre a sociedade e o espaço, e a geografia do lazer, sendo este abordado como uma manifestação cultural humana que se concretiza num determinado território. Nessa direção, o referencial teórico articula fundamentos sistematizados por Henri Lefebvre (1991, 2016), David Harvey (2000, 2008, 2014), Milton Santos (2006, 2012), Yi-Fu Tuan (2012), Rogério Haesbaert (1997, 1999, 2011), Gilmar Mascarenhas (2010), Christianne Gomes (2004, 2011, 2014) e Manuel Cuenca (2006, 2009), entre outros autores. Esta pesquisa, de abordagem qualitativa, envolveu análise documental, observação e entrevistas, e contemplou alguns elementos da metodologia desenvolvida por Marcelo Matos (2010), sobretudo no que diz respeito aos aportes que fundamentam a dimensão simbólica, traduzida na afetividade dos habitantes pelo território em que habitam. As análises empreendidas a partir das entrevistas e as anotações de campo evidenciaram que as experiências de lazer desenvolvidas pelos Pontos de Cultura pesquisados optam por atender demandas da comunidade relacionadas com a história e a memória coletiva de cada bairro. Tais experiências incitam a configuração de vínculos afetivos com o território em termos de identificação, representatividade e pertencimento a partir da construção do sentido de lugar. Lugar esse que comporta muito mais que o mero sentido geográfico de localização, pois se refere, em palavras de Matos (2010, p. 90): “às noções de seus significados; intimidade; familiaridade; identidade e singularidade”. Dessa forma, compreende-se que o espaço vivido é o emaranhado de paisagens composto por inúmeros lugares que permeiam e atravessam o cotidiano dos indivíduos. Entretanto, cada pessoa se identifica mais com uns lugares que com outros, e a partir daí estabelece uma relação de reconhecimento que faz com que assimile e incorpore o seu conteúdo simbólico. Foi constatado, ainda, que a escolha do território representa uma decisão afetiva e simbólica que vai além do trabalho e do aspecto meramente econômico. Como esta investigação buscou-se percorrer e aprofundar um caminho ainda incipiente nos estudos do lazer no Brasil, acredita-se que ela pode contribuir com os estudos e reflexões sobre as ligações entre o ser humano e o território.
Palavras-chave: Lazer. Território. Direito ao lazer. Identidade. Política Cultural Pública.
Autor/autores do trabalho: AROSTEGUY, Agustin; GOMES, Christianne (orientadora).
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) / FAPEMIG / Grupo de
Pesquisa LUCE, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Área Temática escolhida: 13. Lazer, Cidade e Urbanização.