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Por
Renato Fonseca Pedrotti, 00194700.
2 SOLUÇÃO ..................................................................................................................................................... 3
2.1 APRESENTAR A TABELA COMPLETA COM OS ESTADOS TERMODINÂMICOS DE 1 A 14. ................................ 3
2.2 Calcular as vazões mássicas do vapor no ciclo e da alimentação de carvão (t/h) .......................................... 3
2.2.1 CONSISTÊNCIA DOS RESULTADOS ......................................................................................................... 5
2.3 Calcular o trabalho nos auxiliares .................................................................................................................. 5
2.3.1 BOMBEAMENTO .................................................................................................................................... 5
2.3.2 condensação .......................................................................................................................................... 5
2.3.3 ESTIMATIVA DA EMISSÃO DE CO2 POR ENERGIA PRODUZIDA.............................................................. 5
2.4 Determinar a eficiência de conversão (de 1ª lei) bruta e líquida e montar um diagrama de Sankey ............ 6
2.5 Determinar a eficiência exergética, dada pela razão entre exergia real pela ideal ....................................... 6
2.6 Determinar a geração de irreversibilidade do ciclo, diferenciando a parcela de irreversibilidade inerente
daquela de perda do ciclo..................................................................................................................................................... 6
2.7 Suponha que essa planta seja reformada (repotencializada) de forma a elevar a pressão na descarga da
bomba de alimentação de 79 bara para 100 bara (ponto 7) e a temperatura de saída no superaquecedor SH de 480 °C
para 510 °C (ponto 9). Para esse caso, determine: .............................................................................................................. 7
2.7.1 Quais os melhores valores para as purgas da turbina nos pontos 11, 12 e 13 ...................................... 7
2.7.2 recalcule os itens anteriores, de 1 até 7. ............................................................................................... 7
3 CONCLUSÕES ............................................................................................................................................... 8
4 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................... 9
2 SOLUÇÃO
A solução da modelagem partiu da definição de eficiência no turbo gerador, Eq. 1 onde a potência elétrica é o requisito
ao ciclo, definida em 72 MWElet pelo enunciado do problema, enquanto a demanda hidráulica é a quantidade de trabalho que o
fluido deverá entregar na turbina, em WMec, e a eficiência do gerador foi arbitrada em 98%.
η𝐺𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 =
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐸𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 Eq. 1
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐻𝑖𝑑𝑟á𝑢𝑙𝑖𝑐𝑎
Conhecida a demanda hidráulica, a princípio, 73,5 MWMec, que a turbina deve atender, foram lançados todos os estados
termodinâmicos apresentados e levantadas as propriedades intensivas (estão na parte de baixo do código). Então, foram reali-
zados os balanços de massa em cada equipamento e, por fim, o fechamento de equações com os balanços de energia (na parte
superior do código). Destaca-se na Eq. 2 o balanço de energia na turbina, em watts, representado pelo produto vazão mássica,
em kg/s, e entalpia específica (nas temperatura e pressão enunciadas), em J/kg, de cada corrente de energia na turbina.
𝑇𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎𝑃𝑜𝑡 𝑆𝑎𝑖𝑑𝑎 = (𝑚̇10 ℎ[10]) − ( 𝑚̇11 ℎ[11] + 𝑚̇12 ℎ[12] + 𝑚̇13 ℎ[13] + 𝑚̇14 ℎ[14]) Eq. 2
Um dos passos críticos no acoplamento das equações foi considerar o título do vapor. Por exemplo, na saída da turbina
ele deve sair saturado, enquanto as purgas são superaquecidas.
Como acoplamento final da turbina ao gerador tomou-se a igualdade entre a demanda hidráulica da Eq. 1 com a potência
de saída da turbina, Eq. 2, para que o EES resolvesse o algoritmo para a vazão mássica do ponto 10. Desta forma, todas as
outras vazões são dependentes da vazão mássica de vapor na entrada da turbina, ponto 10.
Deve-se destacar que antes do acoplamento eletro hidráulico, foi calculada uma tabela paramétrica que rastreava a vazão
mássica capaz de atender a potência mecânica na saída da turbina. A partir daí, “amarrou-se” o acoplamento da solução,
sabendo quais os resultados esperar. Ela está apresentada no código em apêndice.
Modelada desta forma, a bomba de condensado demandará 2,13 MWELET (aproximadamente 2,95% da potência elétrica
produzida no gerador), enquanto a bomba de alimentação demandaria 3,20 MWELET (aprox. 4,44% da potência produzida.).
Somando a demanda das duas bombas, os equipamentos auxiliares demandariam 5,33 MWElet (aprox. 7,4% da potência elétrica
produzida).
É difícil discutir a ordem de grandeza das potências dos equipamentos de bombeamento sem experiência na área. Os
valores parecem razoáveis quando olhamos as percentagens das potências elétricas das bombas contra a potência elétrica
produzida pela turbina. O total, na ordem de 7,5% parece um valor consistente com a ordem de grandeza o empreendimento.
2.3.2 CONDENSAÇÃO
Na proposta do trabalho, é importante calcular a quantidade de calor a ser removida do ciclo de potência. Assim como
nos demais equipamentos, além do balanço de massa entre a corrente de saída, ponto 1, e as correntes de entrada, pontos 14
a título um, 12 a título zero e 13 a título zero, foi realizado o balanço entálpico de energia, de acordo com a Eq. 4.
𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜𝑟𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎𝑅𝑒𝑚𝑜𝑣𝑒𝑟 = (𝑚̇1 ℎ[1]) − ( 𝑚̇12 ℎ[12] + 𝑚̇13 ℎ[13] + 𝑚̇14 ℎ[14]) Eq. 4
Na Fig. 2 percebe-se que a carga térmica a ser removida no condensador é de 230,33 MWMec., que representa rejeitar
76,66% da energia térmica que é fornecida pela combustão, no gerador de vapor.
Então, calculou-se uma eficiência bruta de 23,96%, enquanto a líquida em 22,19% (estão destacadas em azul petróleo
na Fig. 2). A ordem de grandeza é razoável com os relatos de eficiências na ordem de 20%, nos últimos anos de operação da
UTCH.
Figura 3 Diagrama de Sankey pegando a entrada da turbina, as purgas, indicando o rejeito a condensar, a energia mecânica útil extraída e a sigla
outros, para fechar o balanço. Em unidades de energia mecânica.
2.5 DETERMINAR A EFICIÊNCIA EXERGÉTICA, DADA PELA RAZÃO ENTRE EXERGIA REAL
PELA IDEAL
2.6 DETERMINAR A GERAÇÃO DE IRREVERSIBILIDADE DO CICLO, DIFERENCIANDO A PAR-
CELA DE IRREVERSIBILIDADE INERENTE DAQUELA DE PERDA DO CICLO
Para a avaliação exergética, foi levantada a exergia de cada ponto a partir da Eq. 7., que relaciona a diferença de entalpia
do ponto i, em relação a um estado morto, definito em TO= 25 °C e PO = 101.325 Pa.
Para repotencializar a planta, modificou-se a pressão no ponto 7 para 100 bara. O que dá uma relação de 1,2658, se
comparado com a pressão inicial de 79 bara. Assim, essa relação de aumento de pressão foi aplicada nos pontos 8, 9 10 do
ciclo. A temperatura de superaquecimento, ponto 9, também foi aumentada para 510 °C, numa relação de 1,06 para a tempe-
ratura inicial de 480 °C. Já a queda de temperatura do ponto 9 para o ponto 10, também respeitou a mesma regra de três. OS
resultados dos estados termodinâmicos estão apresentados na Fig. 3 e da solução do algoritmo na Fig. 4.
Figura 4 Relação dos estados termodinâmicos de cada nó do sistema, com a nova pressão na bomba de alimentação e nova temperatura
de superaquecimento.
Pode se destacar que a eficiência bruta e líquida do ciclo subiram aproximadamente 1%, para 25% e 24%, respectiva-
mente. Que os grupos de caldeira passaram a produzir vapor a 17% de sobrecarga, pois a vazão mássica de vapor baixou para
376,7 ton/h. Já o consumo de combustível caiu 3,8% (redução de 4,1 ton/h), para 101,5 ton/h de carvão. A potência com
auxiliares reduziu 2,99%, para 5,157 MWELET.
Não foi possível realizar a reavaliação ótima das vazões drenadas na turbina, para pré aquecimento da água de alimen-
tação.
3 CONCLUSÕES
A primeira conclusão diz respeito às premissas, sem as quais não seria possível começar a modelagem. Assim consi-
dera-se que o objetivo foi alcançado, em função dos resultados fisicamente consistente, encontrados na parte 1 do exercício. A
solução simultânea dos equipamentos só foi possível com a ajuda do EES. Recurso que permitiu a aplicação mais lúdica dos
conceitos de simulação de sistemas térmicos, a um baixo tempo de programação e codificação de algoritmos.
4 REFERÊNCIAS
Notas de aula da disciplina Simulação e Otimização de Sistemas Térmicos, ENG 00111, 2018/03.