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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO

JAQUELINE SPECK

ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR


SUPERMERCADISTA

Rio Negro- PR
2015
JAQUELINE SPECK

ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR


SUPERMERCADISTA

Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado ao Curso


de Administração Bacharelado à Universidade Norte do
Paraná – UNOPAR VIRTUAL, para as disciplinas do 1º/2º
Semestre.

Professores: Daiane Alves Rodrigues, Leuter Duarte


Cardoso Junior, Maria Carolina de Araújo Antônio, Maria
Eliza Correia Pacheco, Paula Cristina de Oliveira Klefens,
e Wilson Sanches.

Rio Negro - PR
2015
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................5
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA...........................................................5
2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL............7
2.2.1 Medidas de tendência central.......................................................................... 7
2.2.1.1 Medidas de dispersão .................................................................................. 8
2.2.1.2 Técnicas de amostragem probabilística......................................................... 8
2.2.2 Números-Índices ........................................................................................... 9
2.3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE........................................................................10

3 CONCLUSÃO..........................................................................................................11

REFERÊNCIAS...........................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho é uma produção textual individual interdisciplinar


e sua finalidade é abordar a Estrutura de Mercado do Setor Supermercadista do Rio
Grande do Sul, com base no artigo de Everson Vieira dos Santos. O objetivo da
tarefa é a aplicação dos conceitos estudados no semestre.
Os capítulos iniciam com a abordagem sobre Microeconomia e
macroeconomia, identificando-se as principais estruturas de mercado e
conceituando-as. Na sequência a estrutura oligopólio é analisada com maior ênfase,
demonstrando a atuação das grandes empresas do setor supermercadista na
Economia Nacional e Regional do Rio Grande do Sul.
Os métodos quantitativos também são explorados no decorrer do
trabalho, caracterizando as medidas descritivas, números-índices, e deflação de
dados.
A última parte falará sobre ética, política e sociedade em particular
sobre a atual fase do capitalismo e sua atual fase, de se tornar capitalista.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

Num ambiente de mercado, os bens e serviços possuem valor


determinado, de um lado, seus custos de produção, e de outro a avaliação subjetiva
que as pessoas fazem de sua utilidade.
A macroeconomia é definida pela análise do funcionamento da
economia como um todo. Na maior parte dos casos, é utilizada para avaliar e
eventualmente comparar o desempenho econômico dos países (ALMANAQUE
ABRIL, 2014).
Por outro lado, a microeconomia é a parte da Ciência econômica
que estuda as características e o comportamento de cada agente econômico, ou
seja, de cada produtor, trabalhador, comerciante e consumidor, nas relações
econômicas que tem com os demais e no contexto de cada transação que efetua.
(ALMANAQUE ABRIL, 2014)
No texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio
Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração”, são analisadas as
transformações nele ocorridas, além de explorar o E.C.D (Estrutura-Conduta-
Desempenho).
Em sua análise, Santos (2010) verifica e evidencia que existe um
oligopólio supermercadista, ou seja, aquele nicho de clientela é dominado por
poucas empresas, que são muito fortes. Sauaia e Kallás (2007) diferencia acerca
das estruturas de mercado:

Quando se estuda um mercado, busca-se identificar o preço e a quantidade


em situação de equilíbrio [...]. Num mercado de concorrência pura encontra-
se o preço de equilíbrio, quando as quantidades ofertadas e demandadas
são iguais. Para os agentes ofertantes, quando a curva da demanda é
idêntica à da receita marginal, o lucro econômico tende a zero. O equilíbrio
num monopólio ocorre, quando a receita marginal se iguala ao custo
marginal, anulando o lucro incremental. Como neste caso as curvas de
demanda e de receita marginal são diferentes, o monopolista obtém lucros
econômicos positivos com um preço de equilíbrio superior ao da
concorrência pura, resultando quantidades demandadas inferiores.
Na concorrência monopolista, o equilíbrio no longo prazo ocorre, quando
novas empresas entram no mercado, forçando os lucros a zero. Nesses
mercados, cada empresa assume como premissa o preço ou a demanda,
sem preocupar-se com os concorrentes. No mercado oligopolista a empresa
determina preço e volume com base na expectativa de comportamento dos
concorrentes [...] (SAUAIA, KALLÁS, 2007, p. 4).
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As estruturas de mercado são modelos que demonstram como os


mercados estão organizados. Cada qual enfatiza suas características essenciais da
relação entre a oferta e a demanda. Elas podem ser de ordem empresarial,
referentes ao produto, ou então, resultantes da relação entre o produto, a
organização e a sociedade.
Monopólio – é o caso extremo de estrutura clássica básica, não
existe concorrência na oferta, o setor constitui-se de uma única empresa, um único
produtor, a organização domina sozinha. Monopólio significa ausência de
concorrência e existência de um único fornecedor (MENDES, 2005).
Concorrência perfeita – estrutura que descreve o funcionamento
equilibrado, é a base para o estudo de outras estruturas, trata-se de teoria, no
entanto é fundamental seu conhecimento, pelas inúmeras consequências obtidas de
suas hipóteses. Nenhuma empresa ou consumidor detêm o poder suficiente de
influenciar o preço do mercado, os produtores, juntamente com os consumidores
são os responsáveis por determinar a quantidade e o preço a serem seguidos por
todos os participantes do setor econômico (SOUZA, 2011).
Concorrência imperfeita – as empresas produzem produtos
diferenciados, embora com substitutos próximos. Pode-se dizer que é uma estrutura
mais próxima da realidade que a concorrência perfeita. Nessa estrutura existe ao
menos uma empresa ou consumidor com poder suficiente para influenciar o preço
de mercado (ENCICLOPEDIAECONOMICA, 2012). Da mesma forma que na
concorrência perfeita, prevalece a suposição de que não existem barreiras para a
entrada de novas firmas no mercado.
Oligopólio – estrutura que se caracteriza pela existência de um
pequeno número de vendedores, produzem produtos que são substitutos entre si.
Há um grande número de firmas, porém são poucas que dominam o mercado. Para
que o oligopólio exista são necessários os seguintes elementos:
• Existência de poucas firmas;
• Produto homogêneo;
• Produto homogêneo ou diferenciado;
• Barreira para entrada de novas firmas.
No oligopólio há poucos fornecedores e cada um detém uma parcela
grande do mercado, de forma que qualquer mudança em sua política de vendas
afeta a participação de seus concorrentes e os induz a reagir. Muitas vezes
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acontece de os fornecedores fazerem acordos de cavalheiros, ou seja, institui cartel


e fixarem os mesmos preços, como se fosse um monopólio (MANKIW, 2006).
A concorrência supermercadista do RS está bem estabelecida
visto que as empresas dominantes pertencem a empresas com alto poder de
negociação. O que se pode verificar é que estes supermercados investem pesado
em tecnologia, informação e formação profissional, elas buscam atuar em todas as
vertentes, de modo a satisfazer o consumidor, oferecendo o melhor preço e um
excelente atendimento.

2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL

A estatística descritiva encontra-se em todas as áreas do


conhecimento humano, nos estudos e análises de dados, na busca de informações
relevantes ou como elemento de comprovação cientifica de fenômenos relevantes
(MALASSISE, et al, 2014).
Seu objetivo é descrever um conjunto de dados de maneira
organizada e compacta por meio de funções básicas, como: as medidas de posição
e as de dispersão (MALASSISE, et al, 2014).
Para melhor compreendermos os propósitos da estatística descritiva, faz-se
necessário conhecermos algumas definições.

2.2.1 Medidas de tendência central

É um valor que representa uma entrada típica, ou central, de um


conjunto de dados. Representam os fenômenos pelos seus valores médios, em
torno dos quais concentram os dados, de alguma forma descrevem o meio dos
dados (CASTANHEIRA, 2012).
Existem três medidas de tendência central que são as mais
utilizadas: média, mediana e moda.
Média: a média de um conjunto de dados é a soma das entradas de
dados dividida pelo número de entradas.
Mediana: a mediana de um conjunto de dados é um valor que está
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no meio dos dados quando o conjunto de dados é ordenado, desde que estejam
colocados em ordem crescente ou decrescente.
Moda: a moda de um conjunto de dados é uma entrada de dados que ocorre com
mais frequência, caso nenhuma for repetida, o conjunto não possui moda, se duas
entradas ocorrem na mesma frequência, cada uma é uma moda e o conjunto e
bimodal.

2.2.1.1 Medidas de dispersão

As medidas de dispersão são medidas estatísticas usadas para


verificar o quanto os valores encontrados em uma pesquisa estão dispersos ou
afastados em relação à média ou à mediana (CASTANHEIRA, 2012).
Dispersão é sinônimo de variação ou variabilidade. Para medir a
dispersão são usadas mais frequentemente duas medidas: a amplitude total e o
desvio padrão.
Amplitude total: a amplitude total de um conjunto de dados é a
diferença entre as entradas máximas e mínimas do conjunto, os dados devem ser
sempre quantitativos. Amplitude total = entrada máxima – entrada mínima.
Desvio: o desvio de uma entrada x em um conjunto de dados de
uma população é a diferença entre a entrada e a média do conjunto de dados.
Variância populacional: é a média dos quadrados dos desvios (LARSON, FARBER,
2004).

2.2.1.2 Técnicas de amostragem probabilística

Amostragem probabilística é um sorteio com regras bem


determinadas, trata-se de uma amostragem objetiva, não é influenciada por quem
está conduzindo a pesquisa. Os elementos são selecionados aleatoriamente e todos
tem a mesma chance de serem escolhidos (MACHADO, 2014).
Somente com base em amostragens probabilísticas é que se podem
realizar inferências ou induções sobre a população a partir do conhecimento de uma
amostra. Alguns tipos de amostragem são:
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Aleatória simples: os elementos da população têm a mesma


probabilidade de serem escolhidos, não há critério para dividir a população e
escolher a amostra (GARCIA, 2009). Atribui-se a cada elemento da população um
número distinto.
Amostragem por conglomerado: a população é dividida
fisicamente em conglomerados. Depois, selecionam-se aleatoriamente os que farão
parte da amostra, ao passo que todos os selecionados serão amostrados. É muito
utilizada quando há necessidade de se realizar entrevistas ou observações em
grandes áreas (MACHADO, 2014).
Amostragem sistemática: quando a população está ordenada
segundo algum critério como fichas, lista telefônica.
Aleatória estratificada: separação da população em extratos com
comportamento homogêneo se divide a amostra de acordo com a participação de
cada grupo.

2.2.2 Números-Índices

Os números-índices ou simplesmente índices caracterizam-se por


ser um importante instrumento de medidas estatísticas, para Caldeira (2009):

Os números-índices são muito utilizados para análises do quadro


econômico de certo setor ou da economia como um todo. São instrumentos
importantes para administradores, economistas e engenheiros para
comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro
simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas
como preços de matérias primas, preços de produtos acabados, volume
físico de produtos etc.

Para Mcclave (2009) os números índices são medidas estatísticas


usadas a fim de comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e para obter um
quadro simples e resumido das mudanças significativas ocorridas ao longo do
tempo.
Os números índices são medidas estatísticas usadas por
administradores e economistas, entre outros para comparação de grupos de
variáveis relacionadas entre si, eles fornecem um quadro resumido das principais
mudanças em áreas como: preços de matérias-primas, preços de produtos
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acabados, dentre outros, (CASTANHEIRA, 2012).


Os números índices são expressos em termos percentuais, os mais
comumente usados medem: variações de preços e de quantidades, ao longo do
tempo.

2.3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Para o administrador é importante compreender onde se


estabelecem os princípios éticos da concorrência. Em alguns mercados as
empresas dominadoras exercem uma pressão desleal em relação a competição,
pressionando-os e levando-os a fecharem suas portas. Quando a concorrência não
é saudável, e as pressões prejudicam os demais participantes do mercado, é
considerada concorrência com falta de ética.
No atual sistema capitalista, com mercado globalizado e altamente
competitivo, as empresas estão buscando meios e estratégias de se posicionar,
ganhando espaço, se destacando, conquistando clientes.
No artigo de Santos (2010) o que fica claro é que as grandes redes
de supermercados vieram para o Brasil, mais especificamente, para o Rio Grande
do Sul, porque o mercado europeu de onde são já estava consideravelmente ganho.
Assim, perceberam nesse território a possibilidade de expansão de seus negócios.
As grandes redes de supermercados ganharam espaço, deixando
um nicho muito pequeno para outros comerciantes. Muitos faliram, outros foram
comprados por essas redes. O que é claro é que a concorrência exercida é muito
superior, e estes pequenos comerciantes não têm condições de competirem de
forma igualitária.
Relata Santos (2010) que as redes supermercadistas vêm
derrubando a competição com tanta intensidade, que já adquiriram diversos
concorrentes de menor porte, enquanto outros fecharam suas portas.
Enquanto estiverem dentro da legislação, o oligopólio exercido pelas
redes supermercadistas continuará sendo compreendido como legal, muito embora
não haja de forma ética perante a concorrência.
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3 CONCLUSÃO

Nos dias atuais é de grande importância para os profissionais de


administração, compreenderem como se dá a pesquisa, a coleta, e o tratamento de
dados, relacionado ao mercado econômico de determinado setor. O texto de Santos
(2010) exemplifica essa realidade, apresentando informações fundamentais para
conectar a disciplina de Métodos Qualitativos.
Quanto aos aspectos éticos e não éticos da concorrência, ficaram
bastante claros a partir da leitura do texto de Santos (2010), tendo servido como
base para o desenvolvimento do terceiro capitulo deste trabalho.
Considera-se a leitura do texto e o desenvolvimento do trabalho
como de grande relevância ao acadêmico, que conseguiu compreender como vem
ocorrendo a expansão das redes supermercadistas no estado do Rio Grande do Sul,
e como elas vêm conseguindo ganhar espaço no mercado, com grande sucesso.
Conclui-se, portanto que estes tipos de trabalho são bastante
importantes para os acadêmicos, pois auxiliam na visão de mercado para uma
melhor gestão de empresas. O profissional que entende como se desenvolvem as
estruturas de mercado, e percebe a concorrência, e a ameaça que elas
representam, com certeza terá condições de coordenar uma organização de
sucesso.
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REFERÊNCIAS

CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis. Curitiba:


InterSaberes, 2012.

GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

LARSON, Ron. FARBER, Betsy. Estatística aplicada. São Paulo: Prentice Hall,
2004.

MACHADO. André. Tipos de amostragem 2: Amostragem Probabilística.


Disponível em: http://www.andremachado.org/artigos/820/tipos-de-amostragem-2-
amostragem-probabilistica.html. Acesso em: 01 out. 2015.

MCCLAVE, James T; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Estatística para


administração e economia. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

MALASSISE, Regina Lúcia Sanches; SALVALAGIO, Wilson. Introdução à


economia. Londrina: Unopar, 2014. 168p.

MANKIW, G. N. Princípios de microeconomia. São Paulo: Pioneira Thomson


Learning, 2006.

MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2005. 309p

SAUAIA, A.C. A. KALLÁS, D. O dilema cooperação-competição em mercados


concorrenciais: o conflito do oligopólio tratado em um jogo de empresas. Rev. adm.
contemp. vol.11 no.spe1 Curitiba 2007. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552007000500005> Acesso em: 01, out. 2015.

SOUSA, Luís Gonzaga de. A Concorrência Perfeita. Disponível em:


http://www.eumed.net/libros/2006a/lgs-merc/1e.htm. Acesso em: 01 out. 2015.

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