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A Lei de Migração, Lei nº 13.

445/17, dispõe sobre os direitos do estrangeiro em território


nacional de uma forma mais ampla e abrangente do que a legislação anterior, revogada. A
normativa em vigor dispõe que o estrangeiro no Brasil terá acesso ao sistema público de saúde
e direito à educação pública, vedada a discriminação em razão da nacionalidade e da sua
condição migratória.

Isso significa que o acesso à educação pública no Brasil é assegurado

a) somente aos estrangeiros portadores de visto de estudante ou permanente.

b) a todos os migrantes, exceto os refugiados, que são regidos por legislação especial.

c) apenas aos estrangeiros cujos países assegurem reciprocidade aos brasileiros.

d) a todos os migrantes, inclusive os apátridas e os refugiados.

Roger, suíço radicado no Brasil há muitos anos, faleceu em sua casa no Rio Grande do Sul,
deixando duas filhas e um filho, todos maiores de idade. Suas filhas residem no Brasil, mas o
filho se mudara para a Suíça antes mesmo do falecimento de Roger, lá residindo. Roger
possuía diversos bens espalhados pelo sul do Brasil e uma propriedade no norte da Suíça.

Com referência à sucessão de Roger, assinale a afirmativa correta.

a) Se o inventário de Roger for processado no Brasil, sua sucessão deverá ser regulada
pela lei suíça, que é a lei de nacionalidade de Roger.

b) A capacidade do filho de Roger para sucedê-lo será regulada pela lei suíça.

c) Se Roger tivesse deixado testamento, seria aplicada, quanto à sua forma, a lei da
nacionalidade dele, independentemente de onde houvesse sido lavrado.

d) O inventário de Roger não poderá ser processado no Brasil, em razão de existirem


bens no estrangeiro a partilhar.

Em 2013, uma empresa de consultoria brasileira assina, na cidade de Londres, Reino Unido,
contrato de prestação de serviços com uma empresa local. As contratantes elegem o foro da
comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais dúvidas, com a exclusão de qualquer outro.

Dois anos depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos previstos no
contrato e não conseguem chegar a uma solução amigável. A empresa de consultoria brasileira
decide, então, ajuizar uma ação no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para
rescindir o contrato.

Com relação ao caso narrado acima, assinale a afirmativa correta.

a) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na
legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis estrangeiras.
b) O Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois o
foro para dirimir questões em matéria contratual é necessariamente o do local em que o
contrato foi assinado.

c) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na
legislação do Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assinatura.

d) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na legislação
brasileira, pois, a litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros, aplica-se a lex fori.

A sociedade empresária brasileira do ramo de comunicação, Personalidades, celebrou contrato


internacional de prestação de serviços de informática, no Brasil, com a sociedade empresária
uruguaia Sacramento. O contrato foi celebrado em Caracas, capital venezuelana, tendo sido
estabelecido pelas partes, como foro de eleição, Montevidéu. Diante da situação exposta, à luz
das regras do Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro (LINDB), assinale a afirmativa correta.

a) Para qualificar e reger as obrigações do presente contrato, aplicar-se-á a lei venezuelana.

b) No tocante à regência das obrigações previstas no contrato, aplica-se a legislação uruguaia,


já que Montevidéu foi eleito o foro competente para se dirimir eventual controvérsia.

c) Como a execução da obrigação avençada entre as partes se dará no Brasil, aplica-se,


obrigatoriamente, no tocante ao cumprimento do contrato, a legislação brasileira.

d) A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda expressamente o foro de eleição,


razão pela qual é nula ipse jure a cláusula estabelecida pelas partes nesse sentido.

Considere o seguinte texto de Amílcar de Castro: Denomina-se retôrno certo modo de


interpretar as normas de direito internacional privado que leva à consequência de substituir-
se o sistema nacional por sistema estrangeiro. Não se trata de questão de direito internacional
privado, mas de hermenêutica jurídica, conjunto de regras de interpretação das leis (Direito
Internacional Privado -1o volume - pag. 277 - Edição Revista Forense, 1956).

Sobre esse tema, a lei brasileira

a) admite em certas circunstâncias e em outras proíbe o retorno.

b) é omissa.

c) proíbe o retorno.

d) permite o retorno em qualquer circunstância.

e) só permite o retorno quando em razão dele for beneficiado cidadão brasileiro ou pessoa
jurídica brasileira.

Sr. X, comprador, residente domiciliado no Brasil, realiza contrato de compra e venda de bem
imóvel com Sr. Z, vendedor, residente domiciliado na Itália. O contrato é celebrado no Brasil e
tem como objeto um apartamento em Londres, Inglaterra. Para regular a relação concernente
ao tal bem imóvel, aplica-se a lei do local

a) onde o imóvel está situado.

b) onde o contrato de compra e venda foi celebrado.

c) onde o comprador, Sr. X, reside.

d) onde o vendedor, Sr. Z, reside.

e) que as partes escolham de comum acordo.

Francisco casou-se com Helena no Canadá, onde anos mais tarde ocorreu o divórcio do casal,
por sentença proferida por juiz local. Ao retornar ao Brasil, Francisco apaixonou-se
perdidamente por Matilde, levando-o a propor-lhe casamento. Consultando renomado
advogado, o rapaz tem ciência da necessidade de homologar a sentença estrangeira do seu
divórcio no país.

No sistema atual, a competência para julgar esse caso compete ao

a) Supremo Tribunal Federal

b) Superior Tribunal de Justiça

c) Superior Tribunal Militar

d) Tribunal Superior do Trabalho

e) Tribunal Federal de Recursos

A sociedade empresária Airplane Ltda., fabricante de aeronaves, sediada na China, celebrou


contrato internacional de compra e venda com a sociedade empresária Voe Rápido Ltda, com
sede na Argentina. O contrato foi celebrado no Japão, em razão de uma feira promocional que
ali se realizava. Conforme estipulado no contrato, as aeronaves deveriam ser entregues pela
Airplane Ltda., na cidade do Rio de Janeiro, no dia 1º de abril de 2011, onde a sociedade Voe
Rápido Ltda. possui uma filial e realiza a atividade empresarial de transporte de passageiros.
Diante da situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei
de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LIND(B) e no estatuto processual civil brasileiro
(Código de Processo Civil CP(C), assinale a afirmativa INCORRETA.

a) Não sendo as aeronaves entregues no prazo avençado, o Poder Judiciário brasileiro é


competente para julgar eventual demanda em que a credora postule o cumprimento do
contrato.

b) No tocante à regência das obrigações, aplica-se, no caso vertente, a legislação japonesa.


c) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente para julgar eventual ação por
inadimplemento contratual, pois o contrato não foi constituído no Brasil.

d) O juiz, não conhecendo a lei estrangeira, poderá exigir de quem a invoca prova do texto e da
vigência.

A SUCESSÃO DE BENS DE ESTRANGEIRO SITUADOS NO BRASIL

a) é regulada pela lei do último domicilio em beneficio do cônjuge e filhos brasileiros,ou de


quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei brasileira;

b) é regulada pela lei pessoal do de cujus;

c) é regulada pela lei brasileira em beneficio do cônjuge e filhos brasileiros, ou de quem os


represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus;

d) é regulada pela lei do último domicilio em beneficio do cônjuge e filhos brasileiros,ou de


quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

Qual dos itens abaixo não é requisito para a homologação de sentença estrangeira no Brasil?

a) Que a sentença estrangeira tenha sido proferida por juiz competente no seu país de origem
e, no mérito, seja confirmada pelo Supremo Tribunal Federal no Brasil;

b) Que a sentença estrangeira tenha passado em julgado e que esteja revestida das
formalidades necessárias à execução no lugar em que foi proferida;

c) Que não ofenda a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes;

d) Que as partes tenham sido citadas ou haver-se legalmente verificado a revelia, e que a
sentença estrangeira esteja autenticada pelo cônsul brasileiro e acompanhada de tradução
oficial.

No direito internacional privado (DIP) entre os países A e B, configura-se hipótese de reenvio


de primeiro grau quando

a) o DIP do país A indica o direito do país B como o aplicável, e o DIP do país B, sob o seu ponto
de vista, indica o direito do país A como o aplicável.

b) o DIP do país A indica o direito do país B ou o direito do país A como o aplicável, e o DIP do
país B, sob o seu ponto de vista, indica o direito do país B ou o direito do país A como o
aplicável.
c) o DIP do país A indica o direito de um terceiro país — C — como o aplicável, e o DIP do país
B, sob o seu ponto de vista, indica o direito do país C como o aplicável.

d) o DIP do país A indica o direito do país B como o aplicável, e o DIP do país B, sob o seu ponto
de vista, indica o outro direito como o aplicável.

e) o DIP do país B indica o direito do país A como o aplicável, e o DIP do país A, sob o seu ponto
de vista, indica o próprio direito como o aplicável.

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