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de Alencar
Definição
Anormalidade, em quantidade ou no aspecto
físico, do conteúdo vaginal, que se exterioriza
através dos órgãos genitais externos. Pode ser
um sintoma referido pela paciente ou apenas um
sinal identificado pelo ginecologista.
Leucorréia = Corrimento?
Secreção vaginal fisiológica
Muco cervical, células vaginais e cervicais
esfoliadas, secreções das glândulas de Bartholin
e Skene, transudato vaginal, pequena quantidade
de leucócitos, e microorganismos da flora vaginal.
Volume variável.
Odor.
Pausa para a Anatomia
Vestíbulo Vulvar:
região anatômica limitada pelos pequenos
lábios, o clitóris e a fúrcula da vulva. Compreende:
- Meato urinário
- Orifício externo da vagina
- Pequenas glândulas vestibulares,
parauretrais ou de Skene
- Grande glândula vestibular, de Bartholin ou
de Duvarney
Diagnóstico
1. Anamnese:
-história patológica pregressa e doenças
familiares
- estado geral
- medicamentos de uso recente
- vida sexual, parceiro
- hábitos higiênicos
- profissão, tipo de trabalho
- história ginecológica e obstétrica e
tratamentos ginecológicos prévios.
2. Exame Genital: examinar aspectos vulvares
em relação a:
- Higiene
- Lacerações e escoriações (prurido/
permanência de vulva molhada)
- Aumento das glândulas vestibulares
* Mácula de Sänger
- Aumento da secreção que flui através da
vagina: avaliar características do corrimento
- Observação do trofismo vulvar
Coleta de material do colo
uterino
Alguns exames devem ser realizados nesse
momento para esclarecimento do corrimento:
* Citologia a fresco: na grande maioria dos casos,
consegue-se identificar o agente causal.
* Citologia corada: esfregaço corado pelos
métodos de Papanicolaou, Shorr ou Giemsa.
* Coloração pelo Gram: de fácil realização e baixo
custo; muito útil no diagnóstico de gonococcia.
* Culturas: de rotina quando há suspeita de
gonococcia e Chlamydia. Em outros corrimentos, o
exame direto a fresco e/ou corado é superior e de
menor custo.
* Determinação do pH vaginal: Gardnerella vaginalis
tem preferência por pH elevado e Candida albicans pelo
pH ácido.
Regimes recomendados:
1. Metronidazol 500 mg VO de 12/12h por 7 dias
2.Metronidazol gel, 075%, um aplicador cheio (5g),
via vaginal, por 5 dias.
3. Creme de Clindamicina, 2%, um aplicador cheio
(5g), à noite, por 7 dias.
Regimes alternativos:
1. Clindamicina 300mg, VO, 12/12h por 7 dias.
2. Òvulos de Clindamicina 100mg, via vaginal, à
noite, por 3 dias.
* Segundo o Ministério da Saúde 2006:
1ª Opção:
1- Metronidazol 400-500 mg
VO de 12/12h por 7 dias
2ª Opção:
1- Metronidazol 2g VO dose única.
2- Metronidazol gel, 075%, um aplicador cheio
(5g), via vaginal, por 5 dias.
3- Clindamicina 300 mg, VO, 12/12h por 7 dias
4- Creme de Clindamicina, 2%, um aplicador
cheio (5g), à noite, por 7 dias.
Acompanhamento: desnecessário se os sintomas se
resolvem. Só indicado em mulheres com múltiplas
recorrências.
Abordagem da VB e HIV: Tratamento de soropositivas
é igual ao de soronegativas. A VB, entretanto, parece
mais persistente nas HIV positivas.
Alergia ou intolerância à terapia recomendada:
nesse caso, usa-se, preferencialmente, o creme de
Clindamicina vaginal.
Gravidez: gestantes com doença sintomática devem
ser tratadas para diminuição dos efeitos perinatais. O
uso de Metronidazol é seguro (sem efeitos
teratogênicos ou mutagênicos em recém-natos, mas
seu uso ainda é evitado no primeiro trimestre da
gestação).
Candidíase Vulvovaginal
É a segunda causa mais comum de corrimento vaginal.
É uma infecção da vulva e da vagina causada por um
fungo comensal gram-positivo, saprófita, que habita a
mucosa vaginal e digestiva e que, sob determinadas
condições , multiplica-se por esporulação, tornando-se
patogênico.
Diagnóstico laboratorial:
- Corrimento
Tratamento:
http://www.aids.gov.br