Sei sulla pagina 1di 18

QFD

SIGNIFICADO DE QFD

Q - Quality Desenvolvimento
da
F - Function Função
Qualidade
D - Deployment

ONDE E QUANDO SURGIU O QFD

No estaleiro japonês Mitsubishi Heavy Industries na


década de 60, existia uma grande dificuldade para se
desenvolver o projeto e construir navios tanques (carga)
pois os mesmos deveriam ter características bem diversas,
como por exemplo :

Poucas unidades ;
Flexibilidade para manobras;
Particularidades específicas de cada cliente ;
Sistema de controle de equilíbrio perfeito na
operação .

A Mitsubishi recorreu ao governo japonês para o


desenvolvimento de uma logística que permitisse a
construção de navios com tais características . O governo
recorreu a professores universitários, que desenvolveram

Prof. Pedro Ernesto


QFD
um sistema que assegurasse que cada etapa do processo
estivesse efetivamente ligada a uma particular exigência do
cliente . Sendo assim surgiu

HIN SHITSU KI NO TEM KAI

QUALIDADE FUNÇÃO DESENVOLVIMENTO

DEFINIÇÃO

Um sistema para traduzir os


requisitos do cliente em requisitos
apropriados da organização, em
cada estágio, desde a pesquisa e o
Desenvolvimento do
Produto/Serviço, até Engenharia,
Fabricação, Marketing/Vendas e
Distribuição .

Prof. Pedro Ernesto


QFD

BENEFÍCIOS :

Modificações de produtos/processos feitas com


maior antecipação e em número menor ;
Menor tempo de desenvolvimento ;
Identificação de modificações necessárias antes
da realização de maiores despesas ;
Redução de custos iniciais de produção ;
Integralização de profissionais de todos os
setores da empresa ;
Redução de problemas de campo ;
Maior satisfação dos clientes ;
Trás uma vantagem competitiva em relação aos
concorrentes ;
Etc. .

Exemplo : TOYOTA
Reclamações
sobre o
produto

Sem usar o
QFD

Depois de
usar o
QFD

Meses
-5 -4 -3 -2 -1 5 4 3 2 1
Start-
Prof. Pedro Ernesto Produção
up
QFD

FASES DO QFD

QFD se divide em 4 fases . São elas :

FASE 1 - Planejamento do Produto ou Serviço ;


FASE 2 - Planejamento do Projeto ;
FASE 3 - Planejamento do Processo ;
FASE 4 - Planejamento da Produção .

Exigência do
Cliente

FASES DO
QFD

Planejamento
do Produto

Planejamento
do Projeto

Planejamento
do Processo

Planejamento
da Produção Satisfação do
Prof. Pedro Ernesto Cliente
QFD

FASE 1 DO QFD
Objetivos :

Identificar necessidades do consumidor ;


Determinar oportunidades competitivas ;
Determinar especificações gerais de produtos
ou serviços de maneira consensual ;
Determinar metas ;
Determinar necessidades de posteriores
estudos .

FASE 2 DO QFD
Objetivos :

Selecionar o melhor conceito do produto ou


serviço ;
Determinar componentes ou aspectos críticos ;
Determinar características dos componentes
críticos ;
Determinar metas para as características ;
Determinar itens para futuro desenvolvimento .

Prof. Pedro Ernesto


QFD

FASE 3 DO QFD
Objetivos :

Selecionar a melhor relação entre projeto e


processo ;
Determinar parâmetros críticos do processo ;
Estabelecer metas para os parâmetros do
processo ;
Determinar itens para posterior desenvolvimento
.

FASE 4 DO QFD
Objetivos :

Identificar a melhor interação entre o processo e


a produção ;
Determinar os possíveis “gargalos” de produção
e minimizá-los ;
Assegurar o menor impacto possível da entrada
do produto ou serviço em regime normal de
produção ;
Garantir que os parâmetros definidos nas fases
anteriores sejam atingidos .

Prof. Pedro Ernesto


QFD

METODOLOGIA DE APLICAÇÃO DO QFD

O desdobramento da Função Qualidade é apresentado


através de uma série de gráficos que parecem complexos à
primeira vista .

De fato, há muita informação contida nestes gráficos, o que


representa habilidade e responsabilidade . Os gráficos têm
muito valor por que contém muitas informações em uma
única página , sendo que o seu entendimento é de fácil
compreensão, uma vez analisados o conteúdo e as funções
de suas partes .

O gráfico da página seguinte, é frequentemente chamado


de “Casa da Qualidade”, devido ao seu formato . Pode-se
dividir a casa em quartos, a fim de serem melhor entendidos
. Iremos agora percorrer os vários quartos, entendendo
cada um deles e seus relacionamentos .

A partir deste nível de entendimento, podemos analisar


outros gráficos do QFD com maior grau de compreensão .

Prof. Pedro Ernesto


QFD
1. VOZ DO CONSUMIDOR

O QFD começa com uma lista de objetivos, ou os


“O QUE s” que gostaríamos de alcançar. No contexto do
desenvolvimento de um novo produto ou serviço, esta é a
lista de requisitos do Cliente e é constantemente chamada
de A Voz do Cliente . Podemos dizer que nesta lista devem
aparecer todas as características que o consumidor
realmente quer que o produto ou serviço tenha, para que as
suas necessidades sejam satisfeitas plenamente .

Os itens contidos nesta lista são ás vezes muitos genéricos,


vagos e, por isso, de difícil implantação imediata, sendo
necessário um posterior detalhamento.

“O QUE s”

Prof. Pedro Ernesto


QFD

2. TRADUZINDO A VOZ DO CLIENTE

Após ter listado uma lista de objetivos ( “O QUE s” ) que os


clientes desejam, surge a seguinte pergunta :

De que maneira ( COMO ) nós poderemos medir a


satisfação do atendimento daquelas expectativas e
necessidades que estão na mente de
nossos clientes ?????

Há um grande número de coisas que podem ser feitas para


afetar o seu produto ou serviço e, portanto, a satisfação do
seu cliente .

Nesta etapa então deverá ser elaborada uma lista de


“COMO s”, ou requisitos chaves do produto ou serviço, que
possam ser medidos, que possam ser avaliados e possam
afetar o atendimento das necessidades e exigências do
consumidor “O QUE s” . Deve ser identificado pelo menos
um COMO que satisfaça cada O QUE .

“COMO s”

Prof. Pedro Ernesto


QFD

3. RELACIONAMENTOS ENTRE O QUE s e COMO s

Agora se deve determinar os relacionamentos existentes


entre todos os “O QUE s” e “COMO s” . Isto é feito
comparando-se os “O QUE s” e os “COMO s” e
determinando-se a intensidade do relacionamento entre
eles .

Para determinar a intensidade do relacionamento, considere


:

Se o COMO atingir o valor-alvo desejado,


com que intensidade isso afetará a percepção do
cliente de que aquele O QUE em questão
foi atendido ?????

Deverão ser colocados símbolos de relacionamento na


interseção dos “O QUE s” com o “COMO s”, dependendo
da intensidade do relacionamento entre eles . Utilizam-se
símbolos padrões . São eles :

Relacionamento :
Símbolo Tipo
● Forte
▲ Médio
Fraco

Prof. Pedro Ernesto


QFD

Nenhum símbolo será introduzido caso não exista


relacionamento.

Este método também nos permite avaliar nossas análises


iniciais . Linhas brancas e colunas brancas indicam lugares
onde nossa transferência de “O QUE s” para “COMO s”
não foram adequadas, sendo necessário uma nova
avaliação .

Através do QFD, estaremos frequentemente expostos a


oportunidades de avaliar nossas posições de produtos
melhores e mais competitivos .

Relacionamento
entre os “O QUE s”
e os “COMO s”

Prof. Pedro Ernesto


QFD

4. A IDENTIFICAÇÃO DOS QUANTO s

O próximo elemento-chave a ser incluído no diagrama são


os Valores-Alvos desejados, os “QUANTO s” , uma medida
dos “COMO s” que devem representar o valor a ser atingido
para garantir a satisfação do cliente .

Não é a medida do desempenho atual . Os “QUANTO s”


são um meio objetivo de garantir que os requisitos dos
clientes sejam atingidos através de metas mensuráveis,
permitindo analisar e otimizar cada requisito .

Eles podem ser obtidos através de informações colhidos em


produtos ou serviços executados pela concorrência,por
exemplo. Se não for possível devem-se arbitrados valores
de referência de aumento de performance de cada um dos
“COMO s” dentro da realidade da organização .

“QUANTO s”

Prof. Pedro Ernesto


QFD

5. MATRIZ DE CORRELAÇÃO - O TELHADO

A Matriz de Correlação é um diagrama triangular,


semelhante a um telhado, dedicado aos “COMO s” ,
estabelecendo a correlação entre cada um deles . Estas
correlações são usadas para identificar onde ocorrem
conflitos entre requisitos e onde devem ser tomadas
decisões de compromissos entre eles .

Como no relacionamentos dos “O QUE s” e “COMO s”


deverão ser colocados símbolos para descrever o grau de
relacionamento . Normalmente são utilizados os seguintes
símbolos :

Muito Positiva
Positiva
Muito negativa
Negativa

Caso não exista correlação a interseção deve ser deixada


em branco .

Correlações positivas são aquelas nas quais um COMO dá


suporte a outro. Estas são importantes porque podemos
aumentar a eficiência das características não duplicando
esforços para a obtenção de resultados .

Prof. Pedro Ernesto


QFD
As correlações negativas devem ser estudadas visando à
remoção de conflitos entre características, quando um

COMO só puder ser satisfeito com prejuízo de outro . Se


uma forte correlação negativa não puder ser eliminada
totalmente, então deverá se fazer um esforço para reduzi-la
a uma correlação negativa .

Os “COMO s” podem ser ajustados para remover-se ou


minimizar-se os efeitos de requisitos conflitantes. Soluções
para esses casos normalmente são percebidas fazendo-se
uma análise dos valores dos “QUANTO s” . Se uma troca
tiver que ser feita, faça-a sempre a favor do cliente e não a
favor daquilo que seja mais fácil de se implementar .
MATRIZ
DE
CORRELAÇÃO

Prof. Pedro Ernesto


QFD

6. AVALIAÇÃO DA COMPETITIVIDADE

A Avaliação da Competitividade é baseada em diagramas


que representam característica a característica como
produtos ou serviços da concorrência são comparados com
atuais produtos ou serviços atuais da empresa. Isto é feito
para os “O QUE s” bem como para os “COMO s” .

A Avaliação da Competitividade dos “O QUE s” é


frequentemente chamada de Determinação Competitiva do
Cliente Externo, e deve utilizar informações totalmente
orientadas para ele. Pessoas da organização não devem
participar desta avaliação . Ela é normalmente executada
com a organização de uma Clínica Externa com a
participação de consumidores que representem o nicho de
mercado que queremos atingir .

A Avaliação da Competitividade dos “COMO s” .é


frequentemente chamada de Determinação da
Competitividade Técnica e deve utilizar os melhores
profissionais da organização no sentido de se levantar
comparativamente as características técnicas do nosso
produto ou serviço com a nossa concorrência . Ela é
normalmente executada com a organização de uma Clínica
Interna com a participação de colaboradores da empresa
que tenham o melhor conhecimento dos processos
existentes, com a capacidade de tirar o maior número de
informações dos produtos ou serviços concorrentes .

Prof. Pedro Ernesto


QFD
A Avaliação da Competitividade pode ser útil no
estabelecimento de Valores-Alvos desejados, os “QUANTO
s
” a serem atingidos . Isto é feito selecionando-se valores
encontrados na concorrência que superam os valores
encontrados em nosso produto ou serviço .

A Avaliação da Competitividade provê outro meio de avaliar


o nosso pensamento e detectar falhas nas decisões de
características mensuráveis . Se os “COMO s” evoluíram
corretamente dos “O QUE s” , a Avaliação da
Competitividade deve ser razoavelmente consistente. Itens
de “O QUE” e “COMO” que são fortemente relacionados
devem também exibir um relacionamento na Avaliação da
Competitividade . Se isto não ocorrer , caracteriza uma
falha no desenvolvimento das etapas anteriores . Deve-se
tomar uma ação nesta situação pois podemos atingir uma
performance otimizada em uma característica técnica que
seja irrelevante quando avaliada pelos consumidores .

DETERMINAÇÃO
COMPETITIVA
DO CLIENTE
EXTERNO

DETERMINAÇÃO
DA
COMPETITIVIDADE
TÉCNICA

Prof. Pedro Ernesto


QFD

7. VALORIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA

A Valorização da Importância é de extrema utilidade para se


priorizar esforços e facilitar a tomada de decisões.

A Valorização da Importância do “O QUE” é estabelecida


baseada no desejo do cliente. Normalmente é expresso em
uma escala relativa ( 5 - mais importante ; 1 - menos
importante ) .É importante que estes valores representem
verdadeiramente a necessidade do cliente, ao invés de
conceitos internos da empresa .

Graus são associados a os símbolos de relacionamento .


São eles :

Símbolo Grau
● 9
▲ 3
1

Para cada coluna ( ou COMO ) , o Valor da Importância do


“O QUE” é multiplicado pelo símbolo da escala de graus,
produzindo um valor para cada relacionamento. Somando
estes valores verticalmente, defini-se o Valor da Importância
do COMO .

É importante que não sejamos cegamente dirigidos por


estes números. Eles tem a função de nos ajudar, não de

Prof. Pedro Ernesto


QFD

nos confundir. Devemos enxergar os números como outras


oportunidades de avaliar nossas opiniões. Devemos
questionar os valores encontrados à luz de nossos
julgamento .Por exemplo, é razoável que um valor de
COMO de 89 seja dez vezes mais importante que o valor de
COMO de 9 . Como também é razoável considerarmos que
os “COMO s” com valores aproximados tenham também
importância semelhantes .

Valor
da
Importância

Prof. Pedro Ernesto

Potrebbero piacerti anche