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1.

Energia e eficiência energética


1.1 Energia primária, final, útil e produtiva. Consumo específico
1.2 Consumos de energia
1.3 Transformações de energia. Eficiência de conversão
1.4 Unidades de energia, trabalho e potência
1.5 Rendimento
1.6 Iniciativas com vista à promoção da eficiência energética: transportes, edifícios
1.7 Exercícios

1.1. Energia primária, final, útil, produtiva


Energia primária
É a verdadeira fonte de energética. Pode assumir a forma de energia renovável, energia fóssil,
mineral ou ser resultado de resíduos.
Energia final
Forma comercial da energia (medida nos contadores, seja à entrada das fábricas, das habitações
domésticas, estações de serviço). A sua unidade física depende da forma de energia (kWH na
eletricidade, litros, m3, kg).
Energia útil
Diretamente relacionada com a eficiência dos equipamentos que consomem a energia final (ex.
luz produzida por uma lâmpada). Nem sempre a energia utilizável é inferior à energia final (ex.
bomba de calor).
Energia produtiva
Relacionada com a eficácia da utilização da energia. Associa-se à energia produtiva conceitos de
produtividade, uma vez que à mesma quantidade de energia pode estar associada a valores muito
diferentes de geração de riqueza (ex. lâmpadas ligadas fora do período de utilização do espaço).

Consumo específico e rendimento


1.2. Consumos de energia

 Os consomem ¼ de toda a energia ″produzida″ no mundo.


 O detém o consumo ″per capita″ mais elevado do mundo.
 O consumo de energia está a ↑ nas potências económicas emergentes (China, Brasil e Índia).
 Até meados do século XIX a madeira era o principal combustível utilizado pelo homem.

 Por volta de 1900, mais de metade das


necessidades energéticas eram satisfeitas pelo
carvão.
 Ao longo do século XX houve um ↑ progressivo
do consumo do petróleo, em detrimento da
madeira.
 A utilização do GN só começou a ser relevante
em meados do século XX.
 A contribuição da energia hidroelétrica é visível
a partir de 1910 e da energia nuclear a partir de
1970. Ambas mantiveram um papel secundário Contribuição das diferentes fontes de energia
comparativamente aos combustíveis fósseis. primária para o consumo energético a nível
mundial (WEC & HASA, 1998)
 A contribuição de outras energias renováveis só muito recentemente se torna visível.
 Nos países em desenvolvimento, grande parte
dos quais com grandes níveis populacionais, o
consumo de energia crescerá de uma forma ainda
mais acentuada.

Consumo mundial de energia desagregado

 Em qualquer dos cenários (crescimento


económico elevado, cenário de referência ou
crescimento económico baixo) a tendência para o
consumo mundial de energia será sempre de
crescimento acentuado.

 O único tipo de fonte de energia para o qual


não se prevê uma ↑ na sua utilização até 2025 é o
da energia nuclear.
 As energias renováveis terão um acréscimo,
que será particularmente significativo em termos
relativos, mas não em termos absolutos.
 O carvão, embora a sua contribuição venha a ↑
em valor absoluto, terá um peso menor em termos
relativos em 2025.
 O GN terá um ↑ muito significativo, tornando-se
o segundo combustível mais consumido em
detrimento do carvão. Consumo energético a nível mundial –
 O petróleo continuará a ser o principal Contribuição de diferentes fontes de energia
combustível neste horizonte temporal. primária

 As emissões mundiais de CO 2 derivadas do


consumo de energia vão ↑ acentuadamente.

1.3 Transformações de energia


Formas de energia
 As formas fundamentais de energia contidas num corpo ou sistema de corpos são:
- Nuclear
- Química
- Eletromagnética ou radiante
- Elétrica
- Mecânica
- Térmica

 Um tipo básico de energia é a que está associada ao movimento (translação ou rotação) de um


corpo – energia cinética. Um veio em movimento de rotação tem energia cinética de rotação.
Ec,t = ½ .m.v2 – Energia cinética de translação
Ec,r = ½ .I.2 – Energia cinética de rotação
 O outro tipo básico de energia é a que está associada à posição de um corpo – energia
potencial. Uma bola posicionada sobre uma mesa tem energia potencial gravítica.
EpG = m.g.h – Energia potencial gravítica
 Energia cinética e potencial podem ser classificadas como formas de energia mecânica.
 A energia eletromagnética cobre todo o espectro que vai das ondas de rádio e TV, passando
pela radiação infravermelha, pela luz visível até ao raio-X. Normalmente referimo-nos à radiação
eletromagnética recebida do Sol como energia solar.
 Todos os outros tipos de energia são, ao nível microscópico, exemplos de energia cinética ou
potencial.
 A energia química presente num combustível pode ser considerada como energia potencial
associada às ligações químicas, que são alteradas ou quebradas durante a combustão.
 A energia térmica é energia cinética devido ao movimento desordenado das partículas
(eletrões, iões, átomos e moléculas) que compõem um sistema.
Fontes de energia
 As fontes de energia podem ser classificadas em:
- Fontes Primárias, quando ocorrem livremente na natureza (sol, água, vento, gás natural,
petróleo bruto)
- Fontes Secundárias, quando são obtidas a partir de outras (electricidade, gasolina,
petróleo).
 As fontes de energia primárias podem ser classificadas em:
- Renováveis, que se renovam continuamente na natureza, sendo por isso inesgotáveis
- Não-Renováveis, cujas reservas se esgotam, em virtude do seu processo de formação
ser muito lento comparado com o ritmo de consumo.
Transformações de energia
 Como a energia não se cria nem se perde (lei da conservação de energia), somente as
diferentes formas de energia se podem ir transformando umas nas outras, como por exemplo nos
seguintes recetores / processos:
Para Mecânica Calorífica Luminosa Química Eléctrica
De
Mecânica Cambota Freio Faísca de √ Alternador
pedra
Calorífica Turbina √ Fogo Vaporização Termopar
Luminos √ √ Laser Fotossíntese Célula fotoeléctrica
a
Química Foguete √ √ √ Descarga bateria
Eléctrica Motor eléctrico Torradeira Lâmpadas Carga da bateria Transformador
Exemplo:
Elétrica Torradeira
→ Calorífica
→ (efeito calorífico ou de Joule)

 Quando há uma corrente elétrica, o condutor aquece devido aos choques entre as partículas
elétricas, em movimento orientado, e os iões que compõem a rede cristalina do condutor. Este
aquecimento verifica-se ao longo de todo o circuito.
 Nas resistências o movimento orientado e forçado dos eletrões são muito dificultados, pelo que
o número de choques é muito elevado e daí o maior aquecimento verificado.
Eficiência de conversão

 A energia existe na natureza em diferentes


formas e para ser utilizada necessita de ser
transformada. No percurso de transformação,
uma parte da energia é desperdiçada.
 Eficiência ↑ no uso de energia significa que a
mesma tarefa pode ser realizada com uma
quantidade de energia ↓.

 A eficiência das tecnologias de conversão e utilização final de energia vai melhorando mas está
sujeita a limites naturais.

 Uma lâmpada transforma energia elétrica em luz e


calor. A eficiência da lâmpada é,
Energia luminosa
η=
Energia eléctrica consumida pela lâmpada

 A luz é a parte do espectro de radiação


eletromagnético capaz de produzir sensação visual.
 A luz é a radiação com 380 ≤ ≤ 780 nm.

 Os valores da eficiência variam de ± 5% para as lâmpadas incandescentes até 95% para os


melhores motores elétricos.
Sistema (conversão) Eficiência
Geradores elétricos (mecânica → elétrica) 70-99%
Motor elétrico (elétrico → mecânico) 50-95%
Câmara de gás (química → térmica) 70-95%
Aerogerador (mecânica → elétrica) 35-50%
Central termoelétrica clássica 30-40%
(química → térmica → mecânica → elétrica)
Central termoelétrica nuclear 30-35%
(nuclear → térmica → mecânica → elétrica)
Motora combustão (química → térmica → mecânica) 20-30%
Lâmpada florescente (elétrica → luz) 20%
Lâmpada incandescente (elétrica → luz) 5%
Célula fotovoltaica (luz → elétrica 5-28%

 No caso de um processo com diversas


etapas, a eficiência geral será igual ao produto
das eficiências individuais.
 A eficiência geral da conversão de energia
química em luz visível é de:
geral = 1 x 2 x 3
geral = 0.35 x 0.90 x 0.05 = 0.016
geral = 1.6%

1.4 Unidades de energia, trabalho e potência


 Sendo a energia a capacidade de produzir trabalho, temos para ambos as mesmas unidades.
A unidade do Sl é o Joule, J.
 "Um Joule é o trabalho realizado por uma força de um Newton quando desloca o seu ponto de
aplicação de um metro, na sua própria direcção e sentido".
W = F.d (J = N.m)
 Antigamente eram usadas outras unidades: erg (mecânica), cal e th (calorífica), …
Outras Equivalências
unidades
1 Btu 1 055 J 252 cal
1 erg 0.1 J
1 cal 4.184 J
1 kcal ou Cal 4 184 J
1 th 4.18x106 J
1 eV 1.6x10-19 J Quantas calorias (kcal) tem um alimento?
 O que caracteriza uma máquina é, o trabalho que pode realizar em cada unidade de tempo, a
sua potência P. Se uma máquina produz um trabalho W, num intervalo de tempo t, tem uma
potência
P = W/t (Watt = J/s)
 Uma unidade prática de energia é o kW.h:

W = P x t
[kW.h] = [kW] x [h]

1 kW.h = 1000 W x 3600 s = 3600000 J = 3.6 MJ


 Há outras unidades de potência, unidades que tendem a não mais ser usadas: erg/s, cal/s, cv e
HP:
1 erg/s = 0.1 W
1 cal/s = 4.18 W
1 cv = 75 x 9.81 = 736 W
1 HP = 76 x 9.81 = 746 W
 A unidade de energia preferida das publicações das companhias petrolíferas é a tonelada
equivalente de petróleo (tep).
 Uma outra medida que relaciona a quantidade com a energia é o barril de petróleo (bdp).
 Durante muitos anos, até à década de 80, as estatísticas britânicas expressavam todas as
formas de energia em toneladas equivalentes de carvão (tec).
1.5 Rendimento
 A energia útil Wu, que as máquinas ou conjuntos de máquinas nos fornecem é sempre inferior à
energia absorvida por essas máquinas Wa.
Wu < W a
 Chama-se rendimento de uma máquina (eta), ao quociente da energia útil Wu pela energia
absorvida Wa.
 = Wu / Wa
(o 0 <  < 1, normalmente dado em %).
 Referindo a energia à unidade de tempo, teremos o rendimento como quociente entre a
potência útil Pu e a potência absorvida Pa.
 = Pu / Pa

1.6 Iniciativas com vista à promoção da eficiência energética


 Certificar o desempenho energético dos edifícios de mais de 50 m2 quando estes são
construídos, vendidos, alugados ou renovados.

 Promover a utilização e o desenvolvimento de sistemas de iluminação mais


modernos e inteligentes
 Tornar obrigatório informar os consumidores, mediante a rotulagem, da
eficiência energética dos eletrodomésticos.

 Resolver as questões colocadas pelo consumo em modo de vigília (5 a 10% do consumo


total de electricidade no sector da habitação).
 Através de acordos voluntários com a indústria automóvel, procura-se atingir um valor médio
de emissões de CO2 de 120 g/km (2012) para todos os veículos novos de passageiros
comercializados no espaço da UE.
 O sistema europeu de rotulagem energética dos automóveis exige que os Estados-Membros
coloquem à disposição dos consumidores informações sobre o consumo de combustível e as
emissões de CO2 nos novos veículos, para permitir uma escolha esclarecida.
 Diferenciar os impostos rodoviários (circulação/matrícula) em função do consumo e do nível
de emissões de CO2.
O transporte de eletricidade implica perdas da eletricidade produzida que podem atingir 13 % (5 %
na transmissão, 8 % na distribuição).

Perdas no sistema eléctrico


 Introduzir sistemas de tarifação dos produtos energéticos orientados para padrões de
consumo que promovam uma utilização mais económica e racional da energia.
 Um plano ambicioso de reorganização do espaço aéreo foi lançado ao abrigo da iniciativa
″Céu Único″ e prevê o desenvolvimento de um sistema único para o controlo do tráfego aéreo
europeu. Este projeto permite poupanças de querosene (6 a 12%) pelo facto de se reduzir o
congestionamento aéreo nos aeroportos.
 O desenvolvimento do sistema de navegação por satélite irá ajudar a otimizar o fluxo de
tráfego (congestionamento) nos transportes rodoviário, marítimo e ferroviário, fazendo diminuir o
consumo de energia.
 Promover o serviço intermodal (serviço que combine o transporte marítimo, ferroviário, fluvial,
etc.).
 Promover o desenvolvimento de um mercado de veículos não poluentes (eléctricos, GN e a
hidrogénio).
 Introduzir restrições de acesso aos centros urbanos para os veículos com elevado consumo
combustível (portagens ou à proibição de circulação).
 Dar início a uma política de aplicação de tarifas rodoviárias aos veículos pesados de
mercadorias no contexto da rede transeuropeia de transporte.
O atrito exercido entre os pneus e a estrada está na origem de uma parte do
consumo dos veículos que pode atingir os 20%.
 A utilização de pneus dotados de um bom desempenho pode ↓ o consumo em
5%, pelo que deve ser encorajada a venda não só nos novos veículos mas também
no comércio de substituição.

Um melhor controlo da pressão dos pneus pode contribuir para reduzir o consumo.
 Opção de um acordo voluntário com a indústria para instalar sensores de pressão dos pneus
no painel de instrumentos dos veículos.

Top 10 da eficiência energética


(Guia Prático da Eficiência Energética - EDP)

1. Evite ter as luzes ou os equipamentos ligados, quando não for necessário.


2. Procure utilizar os transportes coletivos nos trajetos diários. E, para distâncias curtas, opte
por se deslocar a pé.
3. Procure calafetar as portas e janelas, e isolar paredes, tecos e pavimento da sua casa. Ao
fazê-lo, está a economizar energia e a reduzir o investimento em sistemas de
climatização.
4. Antes de comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta energética e opte por aquele
que apresenta menor consumo de energia.
5. Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras. Dão a mesma luz,
mas poupam 80% da energia elétrica utilizada e duram 8x mais.
6. Desligue os equipamentos no botão, ao invés de desligar apenas no comando. Os
aparelhos em modo ″stand-by″ continuam a gastar energia.
7. Evite abrir desnecessariamente a porta do frigorífico e, quando o fizer, seja o mais rápido
possível. Verifique periodicamente o estado das borrachas das portas do frigorífico.
8. No Inverno, aproveite a radiação solar para aquecer a casa, levantando estores e abrindo
os cortinados. No Verão, evite a entrada dos raios solares diretos durante o dia e facilite a
ventilação natural de noite, abrindo as janelas em lados opostos da casa.
9. Sempre que possível, procure proceder à separação dos diferentes lixos.
10. Utilize as máquinas de lavar com a carga completa e num programa de baixa temperatura.

10 dicas para ajudar a conduzirem de forma mais eficiente


(Associação Europeia da Indústria Petrolífera e Comissão Europeia)

1. Mantenha o veículo bem afinado e verifique o nível do óleo regularmente.


Os veículos bem afinados funcionam de forma mais eficiente e ajudam a reduzir as
emissões de CO2.
2. Verifique a pressão dos pneus todos os meses.
Os pneus com pressão inferior à indicada contribuem para um aumento do consumo de
combustível até 4%.
3. Retire carga desnecessária do porta-bagagem e assentos traseiros.
Quanto mais pesado estiver o veículo, mais esforço tem de fazer o motor e mais
combustível consome.
4. Feche as janelas, especialmente a velocidades mais elevadas, e retire malas de tejadilho
vazias.
Vai reduzir a resistência ao vento, e o consumo de combustível e as emissões de CO 2
podem baixar até 10%.
5. Utilize o ar condicionado apenas quando necessário.
A utilização desnecessária aumenta o consumo de combustível e as emissões de CO2 até
5%.
6. Comece a conduzir logo após ligar o motor e desligue-o quando estiver parado por mais
de um minuto.
Os motores modernos estão desenhados para serem mais eficientes quando o veículo
começa logo a andar, reduzindo o consumo de combustível.
7. Conduza a velocidades razoáveis e, acima de tudo, conduza suavemente.
Sempre que acelera ou trava subitamente, o motor gasta mais combustível e produz mais
CO2.
8. Ao acelerar, nos veículos de caixa manual, mude de mudança o mais cedo possível.
As mudanças mais elevadas são mais económicas em termos de consumo de
combustível.
9. Tente antecipar o fluxo de trânsito.
Olhe para a frente, o mais longe possível, para evitar paragens e arranques
desnecessários.
10. Considere a partilha de automóvel para trabalho ou lazer.
Vai ajudar a reduzir os congestionamentos de trânsito e o consumo de combustível.
1.7 Exercícios
1. Uma família deseja comprar automóvel. As 2 opções consideradas são: a) um veículo a
gasolina que faz 31 milhas por galão (mpg) e custa $18 000; b) um veículo híbrido que faz 82 mpg
e custa $32 000. Em média, a família percorre 16 000 milhas por ano e a gasolina custa 1.35 € por
litro.
Calcular o tempo necessário para cobrir a diferença nos preços dos veículos com a economia de
combustível [meses].
1 galão = 3.785x10-3 m3; 1 milha = 1 609 m; 1 € = $1.42
2. Suponha que vai de férias o mês inteiro de Agosto e deixa a lâmpada do quarto de 100 W
acesa. Se a eficiência na geração e transmissão de energia é de 30 %, quanta energia química
(em MJ) foi desperdiçada na central termoelétrica por conta do esquecimento?
3a. Uma lâmpada fluorescente de 22 W custa 8.3 € e uma lâmpada incandescente de 70 W custa
0.75 €. A eletricidade é tarifada a 0.13 €/kWh. Tempo de vida da lâmpada incandescente 1000 h.
Tempo de vida da lâmpada fluorescente 8000 h. Determinar o retorno do investimento em horas?
3b. Representar num gráfico € / tempo (horas) a situação descrita na alínea anterior.
4. Utilizar a notação dos diagramas de blocos para descrever a eficiência de um motor de um
automóvel. Seja específico sobre que formas de energia se estão a referir.
5a. Energia consumida na cidade 100 GWh. Energia produzida na central 110 GWh. Calcular
rendimento do processo de transporte de energia.
5b. Energia produzida na central 110 GWh. Rendimento da central 55 %. Calcular a energia
produzida a partir do fuel e a energia desperdiçada.
6. Usando uma torradeira de 1200 W, quanta energia elétrica é necessária para se preparar uma
fatia de torrada (tempo de preparação = 1.5 min.)? A 0.25 €/kWh, qual é o custo da torrada?
7. Um aquecedor elétrico com uma resistência de 8.0  é percorrido por uma corrente de 15 A
quando ligado. Determine em watts, a razão à qual a energia térmica é desenvolvida no
aquecedor. Qual é o custo de operação do aquecedor durante um período de 4 h a uma taxa de
0.25 €/kWh?
P = I2.R = (15 A)2 x 8.0  = 1800 W = 1.8 kW
Custo = 1.8 kW x 4 h x 0.13 €/kWh = 0.94 €
8. Por inadvertência, deixam-se acesas as luzes de um carro, as quais dissipam uma potência de
95.0 W. Quanto tempo demora a descarregar completamente a bateria do carro de 12.0 V, no
caso de esta ser classificada de 150 A.h?
Como aproximação, considera-se que a bateria mantém os 12.0 V até se descarregar totalmente.
A classificação 150 A.h significa que a bateria pode fornecer energia equivalente à de uma
corrente de 150 A que flui durante 1.0 h (3600 s). Então, a energia total que a bateria pode
fornecer é
Energia total fornecida = potência * tempo = V.I*t = 12.0 V * 150 A * 3600 s = 6.38 x 106 J
A energia consumida pelas luzes durante o intervalo de tempo t é
Energia dissipada = 95 W * t
Igualando estas 2 expressões e resolvendo em ordem a t, obtém-se
t = 6.82 x 104 s = 18.9 h
9. Qual é o custo do aquecimento elétrico de 50 litros de água desde 40ºC até 100ºC, a 0.13
€/kWh?
Calor recebido pela água = massa x capacidade térmica mássica x T
= 50 kg x 1000 cal/(kg.ºC) x 60 ºC = 3.0 x 106 cal
 4.184 J   1 kWh   0.13€ 
 1 cal   3.6x 6 J   1 kWh  = 0.45€
Custo = 3.0 x 106 cal x   10   
10. Que mudança teria que fazer pessoalmente se a quantidade de energia que usa durante um
ano tivesse que ser reduzida em 25 %?

11. Uma habitação consome 2.5 GJ de energia por mês para aquecimento de água. A quantos
quilowatts.hora equivale esta quantidade?
278 é o factor de conversão (tabela 2): W = 2.5*278 = 695 kWh/mês
12. Os biocombustíveis representam cerca de 8.5 EJ do consumo anual de energia primária na
Índia. Qual a quantidade de petróleo que é necessária para fornecer esta energia?
8.5*24 = 200 Mtep (milhões de toneladas de petróleo).
13. Um iogurte de 100 g tem um valor energético de 400 kJ. Qual o valor em calorias e em W.h?
W = 95.6 kcal e W = 111.1 W.h
14. Identificar as principais transformações de energia num aproveitamento hidroelétrico. Utilizar
diagrama de blocos para as diferentes transformações.

15. Um motor de corrente contínua pode fornecer energia com potência mecânica de 7.5 cv,
recebendo em potência elétrica 6.7 kW. Qual o seu rendimento?
Resposta:
 = Pu / Pa
Pu = 7.5 x 736 = 5 520 W
 = 5520 / 6700 = 0.82 = 82 %
16. Uma lâmpada de incandescência de 60 W produz luz e liberta calor correspondendo a uma
potência de dissipação (perda em calor) de 51 W.
a) Qual o rendimento desta lâmpada?
b) Considerando que a lâmpada está ligada 2 horas por dia, qual a perda de energia ao fim
de cada mês?
a) Pu = Pa - Pp = 60 - 51 = 9 W
 = Pu / Pa ↔  = 9 / 60 = 15 %
b) Wp = P p x t
Wp = 51 x 60 = 3.06 kW.h (perdidos em calor)
17. Para avaliar, em nossa casa, a potência de um irradiador, desligamos todos os restantes
recetores e verificamos que o disco do contador dava 50 rev em cada minuto. A constante do
contador é 2500 rev/kW.h. A tensão é 220 V. Determinar:
a) A potência aproximada do irradiador.
b) A intensidade da corrente que produz o aquecimento.
c) A energia consumido quando está ligado 5 horas.
d) Para uma tarifa de 0.12 €/kW.h, o custo de utilização.
50 rev / min = 3000 rev / hora
Se 1 kW ↔ 2500 rev
a) P = 3000 / 2500 = 1.2 kW
b) I = P/U ↔ I = 1200/220 ↔ I = 5.45 A
c) W = P.t ↔ W = 1.2 x 5 = 6 kW.h
d) Consumo é 6 kWh x 0.12 €/kW.h = 0.72 € (custo de utilização)
18. Considere o quadro a seguir onde são apresentadas 3 máquinas térmicas operando em ciclos
entre fontes de calor às temperaturas de 300 K e 500 K. Q e W são respetivamente o calor
trocado e o trabalho realizado em cada ciclo.
Máquin Q (J) W (J)
a
A 10 000 10 000
B 12 000 6 000
C 8 000 3 000
De acordo com a termodinâmica qual ou quais as máquinas possíveis de construir? Justifique com
cálculos.
Máquina C
19. Descubra qual é o preço atual do barril de petróleo em $ USA.

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