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LÍNGUA PORTUGUESA
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
LÍNGUA PORTUGUESA
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUSA...............................................................................................................................5
MATEMÁTICA...........................................................................................................................................51
RACIOCÍNIO LÓGICO............................................................................................................................82
INFORMÁTICA........................................................................................................................................111
CONHECIMENTOS GERAIS DA BARRA DOS COQUEIROS........................................................144
ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO DA BARRA DOS COQUEIROS.........................................149
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DA BARRA DOS COQUEIROS.................................................195
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS SOBRE EDUCAÇÃO..................................................................323
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
1.1. Compreensão e a partir de textos que as questões normal-
interpretação de textos mente cobram a aplicação das regras gra-
de gêneros variados maticais nos grandes concursos de hoje
em dia. Por isso é cada vez mais impor-
Compreensão e interpretação de textos tante observar os comandos das questões.
é um tema que nos acompanha na vida Normalmente o candidato é convidado a:
escolar, nos vestibulares, no Enem e em
todos os concursos públicos. Comumente • identificar: Reconhecer elementos fun-
encontrarmos pessoas que se queixam de damentais apresentados no texto.
que não sabem compreender e interpre-
tar textos. Muitas pessoas se acham in- • comparar: Descobrir as relações de se-
capazes de resolver questões sobre com- melhanças ou de diferenças entre situ-
preensão e interpretação de textos. ações apresentadas no texto.
Nos concursos públicos, este tema está • comentar: Relacionar o conteúdo apre-
presente nas mais variadas formas. Nas sentado com uma realidade, opinando a
provas, há sempre vários textos, alguns respeito.
bem grandes, sobre os quais há muitas
perguntas com o objetivo de testar a ha- • resumir: Concentrar as ideias centrais
bilidade do concurseiro em leitura, com- em um só parágrafo.
preensão e interpretação de textos. É
preciso ler com muita atenção, reler, e na • parafrasear: Reescrever o texto com
hora de examinar cada alternativa, voltar outras palavras.
aos trechos citados para responder com
muita confiança. • continuar: Dar continuidade ao texto
apresentado, mantendo a mesma linha
Entender as técnicas de compreensão e temática.
interpretação de textos, além de ser im-
portante para responder as questões es- Por isso, considera-se que são condições
pecíficas, é fundamental para que você básicas para o candidatofazer uma correta
compreenda o enunciado das questões interpretação de textos: o conhecimento
de atualidades, de matemática, de direito histórico (aí incluída a prática da leitura),
e de raciocínio lógico, por exemplo. Mui- o conhecimento gramatical e semânti-
tos candidatos, embora tenham bastante co (significado das palavras, aí incluídos
conhecimentos das matérias que caem homônimos, parônimos, sinônimos, de-
nas provas, erram nas questões, simples- notação, conotação), e a capacidade de
mente porque não entendem o que a ban- observação, de síntese e de raciocínio”¹.
ca examinadora está pedindo. Já Nos próximos posts vamos ver alguns
pensou, nadar, nadar, nadar... e morrer conceitos como a diferença entre com-
na praia? Então não deixe de estudar e preensão e interpretação de textos, língua
preste atenção nas dicas que vamos dar e fala, denotação e conotação, funções da
neste blog.”As questões de compreensão linguagem, intertextualidade e figuras de
e interpretação de textos vêm ganhando linguagens.
espaço nos concursos públicos. Também é
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
1 – Não é mencionado que a escola seja A paráfrase pode ser construída de várias
da rede privada. formas, veja algumas delas.
Frase original: Estava eu hoje cedo, para- a) Certos alunos no Brasil não convivem
do em um sinal de trânsito, quando olho com a falta de professores.
na esquina, próximo a uma porta, uma b) Alunos certos no Brasil não convivem
loirona a me olhar e eu olhava também. com a falta de professores.
(Concurso TRE/ SC – 2005) c) Os alunos determinados pediram ajuda
aos professores.
A frase parafraseada é: d) Determinados alunos pediram ajuda
aos professores.
A. Parado em um sinal de trânsito hoje
cedo, numa esquina, próximo a uma Explicações:
porta, eu olhei para uma loira e ela
também me olhou. a) Certos alunos = qualquer aluno
B. Hoje cedo, eu estava parado em um si- b) Alunos certos = aluno correto
nal de trânsito, quando ao olhar para c) Alunos determinados = alunos decidi-
uma esquina, meus olhos deram com dos
os olhos de uma loirona. d) Determinados alunos = qualquer aluno
C. Hoje cedo, estava eu parado em um si-
nal de trânsito quando vi, numa esqui-
na, próxima a uma porta, uma louraça
a me olhar.
D. Estava eu hoje cedo parado em um
sinal de trânsito, quando olho na es-
quina, próximo a uma porta, vejo uma
loiraça a me olhar também.
Resposta: Letra C.
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
LÍNGUA PORTUGUESA
Veja as diferenças entre analisar, com- cias históricas em que o texto foi escri-
preender e interpretar to. Por exemplo, para entender que, no
poema Canção do Exílio, de Gonçalves
1. O que se pretende com a análise textu- Dias, o advérbio aqui e lá é, respectiva-
al? mente, Portugal e Brasil, você tem que
saber onde o poeta escreveu seu poe-
• identificar o gênero; a tipologia; as fig- ma naquela época.
uras de linguagem; • observe se há no texto intertextual-
• verificar o significado das palavras; idade por meio da paráfrase, paródia
• contextualizar a obra no espaço e tem- ou citação.
po;
• esclarecer fatos históricos pertinentes 4. Afinal o que é interpretar?
ao texto;
• conhecer dados biográficos do autor; • Interpretar é concluir, deduzir a partir
• relacionar o título ao texto; dos dados coletados.
• levantar o problema abordado;
• apreender a idéia central e as se-
cundárias do texto; 5. Existe interpretação crítica?
• buscar a intenção do texto;
• verificar a coesão e coerência textual; • Sim, a interpretação crítica consiste em
• reconhecer se há intertextualidade. concluir os dados e, em seguida, julgar,
opinar a respeito das conclusões.
2. Qual o objetivo da análise?
LÍNGUA PORTUGUESA
Consistir: ser, equivaler, traduzir-se por Determinar: precisar, indicar (algo) a par-
(determinada coisa), ser feito, formado ou tir de uma análise, de uma medida, de
composto de. uma avaliação; definir.
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Narrativo Expositivo
Descritivo
Dissertativo
Um texto em que se faz um retrato por
escrito de um lugar, uma pessoa, um an- Dissertar é o mesmo que desenvolver ou
imal ou um objeto. A classe de palavras explicar um assunto, discorrer sobre ele.
mais utilizada nessa produção é o ad- Assim, o texto dissertativo pertence ao
jetivo, pela sua função caracterizadora. grupo dos textos expositivos, juntamente
Numa abordagem mais abstrata, pode-se com o texto de apresentação científica, o
até descrever sensações ou sentimentos. relatório, o texto didático, o artigo enci-
Não há relação de anterioridade e poste- clopédico. Em princípio, o texto dissertati-
rioridade! Significa”criar” com palavras a vo não está preocupado com a persuasão
imagem do objeto descrito. É fazer uma e sim, com a transmissão de conhecimen-
descrição minuciosa do objeto ou da per- to, sendo, portanto, um texto informativo.
sonagem a que o texto se refere.
Injuntivo
Argumentativo
Indica como realizar uma ação. É também
Os textos argumentativos, ao contrário, utilizado para predizer acontecimentos e
têm por finalidade principal persuadir o comportamentos. Utiliza linguagem obje-
leitor sobre o ponto de vista do autor a re- tiva e simples. Os verbos são, na sua maio-
speito do assunto. Quando o texto, além ria, empregados no modo imperativo. Há
de explicar, também persuade o interlocu- também o uso do futuro do presente. Ex:
tor e modifica seu comportamento, temos Receita de um bolo e Manuais.
um texto dissertativo-argumentativo.
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7) Nos seguintes nomes próprios person- As sílabas que formam cada uma das pa-
ativos: lavras destacadas são pronunciadas com
Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, maior ou menor intensidade.
Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás
sá bi a
8) Nos seguintes vocábulos:
abuso, asilo, através, aviso, besouro, bra- sa bi a
sa, cortesia, decisão, despesa, empre-
sa, freguesia, fusível, maisena, mesada, sa bi á
paisagem, paraíso, pêsames, presépio,
presídio, querosene, raposa, surpresa, te- A sílaba em destaque em cada um dos ex-
soura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc. emplos é pronunciada com maior força
em relação às outras. É nela que recai o
Emprego da Letra Z: acento tônico, sendo, portanto, chamada
sílaba tônica. As sílabas restantes recebem
A letra “z” é utilizada em derivadas de pa-
lavras primitivas que possuem a mesma o nome de sílabas átonas.
letra; sufixo -ez ou -eza; sufixo que forma
um verbo terminado em -izar.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Os hiatos e os ditongos são importantes No entanto, isso não ocorre com os ver-
para o estudo da acentuação gráfica. bos monossilábicos terminados em “-em”,
uma vez que a terceira pessoa termina em
Regras de acentuação: “-êm”, permanecendo acentuada.
tu, nus, quis, noz, vez, par… Sendo assim, não se acentuam oxítonos
como: saci(s), tatu(s), talvez, tambor e etc.
Vale lembrar que:
Paroxítonas
Os monossílabos tônicos formados por
ditongos abertos -éis, -éu, -ói recebem o São acentuados graficamente todos os
acento: paroxítonos, exceto os terminados por
–a(s), -e(s), -o(s) (desde que não formem
Exemplos: réis, véu, dói. ditongos), -am, -em e ens:
No caso dos verbos monossilábicos termi- útil, caráter, pólen, tórax, bíceps, imã,
nados em “-ê”, em que a terceira pessoa glória, série, empório, jóquei, órfão,
do plural termina em “-eem”, forma ver- órgão…
bal que antes era acentuada, agora, por
conta do novo acordo ortográfico não leva Paroxítonos como imã, órfã etc não termi-
acento. nam por –a, mas por ã.
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Não são acentuados graficamente os pre- * De acordo com a nova ortografia, os di-
fixos paroxítonos terminados por –i e –r: tongos terminados em –ei e –oi não são
semi, super, hiper, mini… mais acentuados.
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Têm (3ª pessoa do plural do presente do É a palavra que nomeia os seres em geral,
indicativo do verbo ter) e seus derivados desde objetos, fenômenos, lugares, quali-
(contêm, detêm, mantêm etc.) para difer- dades, ações, dentre outros.
enciar do tem (3ª pessoa do singular do
presente do indicativo desse verbo e seus Exemplos: Ana, Brasil, beleza.
derivados);
O verbo pôr para diferenciar da prep- Flexões: Gênero (masculino e feminino),
osição por. número (singular e plural) e grau (aumen-
tativo e diminutivo).
PARA DAR AQUELE REFORÇO!
(click na imagem)
Verbo
Substantivo
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É a palavra que liga dois elementos da Conceito: é a fusão de duas vogais da mes-
oração. ma natureza. No português assinalamos a
crase com o acento grave (`). Observe:
Exemplos: a, após, para. Obedecemos ao regulamento.
( a + o )
Conjunção
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No caso das expressões adverbiais femi- Por outro lado, se vier determinada por
ninas, muitas vezes empregamos o acen- um adjunto adnominal, aceita o artigo e
to indicatório de crase (`), sem que tenha ocorre a crase. Ex: Volte a casa cedo.
havido a fusão de dois as. É que a tradição (preposição sem artigo)
e o uso do idioma se impuseram de tal
sorte que, ainda quando não haja razão Volte à casa dos seus pais.
suficiente, empregamos o acento de crase (preposição sem artigo)
em tais ocasiões. (adjunto adnominal)
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O mesmo fenômeno de crase (preposição Neste texto, daremos uma breve noção do
a + pronome demonstrativo a) que ocorre que é frase, oração, período e falaremos
antes do que, pode ocorrer antes do de. dos termos que compõem as orações:
Ex:
Meu palpite é igual ao de todos. TERMOS ESSENCIAIS
(a + o = preposição + pronome demon-
strativo) Sujeito
Predicado
Minha opinião é igual à de todos. Predicativo
(a + a = preposição + pronome demonstra-
tivo) TERMOS INTEGRANTES
7) há / a Objeto direto
Nas expressões indicativas de tempo, é Objeto direto preposicionado
preciso não confundir a grafia do a (prep- Objeto direto pleonástico
osição) com a grafia do há (verbo haver). Objeto indireto
Objeto indireto pleonástico
Para evitar enganos, basta lembrar que, Complemento nominal
nas referidas expressões: Agente da passiva
a (preposição) indica tempo futuro (a ser
transcorrido); TERMOS ACESSÓRIOS
há (verbo haver) indica tempo passado (já
transcorrido). Adjunto adnominal
Ex: Adjunto adverbial
Daqui a pouco terminaremos a aula. Aposto
Há pouco recebi o seu recado. Vocativo
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Aquele que pratica e sofre a ação imposta 3) Chover, ventar, nevar, gear, relampejar,
por verbos reflexivos: amanhecer, anoitecer e outros que expri-
O vidraceiro feriu-se. mem fenômenos meteorológicos:
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É o termo que exprime uma circunstân- VOCATIVO [do latim vocare = chamar]
cia (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em
outras palavras, que modifica o sentido de É o termo usado para chamar alguém ou
um verbo, adjetivo ou advérbio. Pode vir alguma coisa.
representado: A ordem, meus amigos, é a base do gor-
verno.
1) por advérbio: Meu nobre perdigueiro, vem comigo!
Aqui não passa ninguém.
ATENÇÃO!! O vocativo é um termo à par-
2) por locução adverbial: te. Não pertence à estrutura da oração,
Lá embaixo aparece Jacarecanga sob o sol por isso não se anexa ao sujeito nem ao
do meio-dia. predicado.
ATENÇÃO!! O aposto não pode ser for- Ex.: Sua avareza e seu egoísmo fizeram
mado por adjetivos. Nestes casos, tem- com que todos o bandonassem.
se um predicativo.
Audaciosos, os dois surfistas atiraram-se
às ondas. (Audaciosos =predicativo
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
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Ex.: “A pátria não é ninguém: são todos.” INDETERMINADO – com o pronome inde-
(Rui Barbosa) terminador do sujeito, o verbo fica na 3ª
pessoa do singular.
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Observação: Observações:
Para saber se uma palavra aceita ou não o 1. Há três pronomes de tratamento que
artigo, basta usar o seguinte artifício: aceitam o artigo e, obviamente, a crase:
senhora, senhorita e dona.
III. se pudermos empregar a combinação Dirijo-me à senhora.
da antes da palavra, é sinal de que ela
aceita o artigo 2. Haverá crase antes dos pronomes que
aceitarem o artigo, tais como: mesma,
IV. se pudermos empregar apenas a prep- própria...
osição de, é sinal de que não aceita. Eu me referi à mesma pessoa.
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Ex: Ex:
Achei a pessoa a quem procuravas. Chegou até à muralha.
Compreendo a situação a cuja gravidade (locução prepositiva = até a)
você se referiu. (artigo = a)
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Ex: Houve um palpite anterior ao que você osição) com a grafia do há (verbo haver).
deu.
(a+o) Para evitar enganos, basta lembrar que,
nas referidas expressões:
Houve uma sugestão anterior à que você
deu. a (preposição) indica tempo futuro (a ser
(a+a) transcorrido);
há (verbo haver) indica tempo passado (já
II. se, com antecedente masculino, ocor- transcorrido).
rer a que, no feminino não ocorrerá crase.
Ex:
Ex: Não gostei do filme a que você se Daqui a pouco terminaremos a aula.
referia. Há pouco recebi o seu recado.
(ocorreu a que, não tem artigo)
Não gostei da peça a que você se referia. 1.10. Regência Verbal e Nominal
(ocorreu a que, não tem artigo)
Regência verbal é a relação de subordi-
Observação: nação que ocorre entre um verbo e seus
O mesmo fenômeno de crase (preposição complementos.
a + pronome demonstrativo a) que ocorre
antes do que, pode ocorrer antes do de. Há pouco tempo foi exibido na televisão
um anúncio cujo texto dizia:
Ex:
Meu palpite é igual ao de todos. “… a marca que o mundo confia.”
(a + o = preposição + pronome demon-
strativo) Acontece que quem confia, “confia em”.
Logo, o correto seria dizer:
Minha opinião é igual à de todos.
(a + a = preposição + pronome demonstra- “… a marca em que o mundo confia.”
tivo)
7) há / a
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OBS: O fenômeno denominado crase O objeto direto pode ser representado por
também ocorrerá quando houver um ver- um substantivo, palavra substantivada,
bo intransitivo regendo a preposição a, oração (oração subordinada substanti-
seguido de um substantivo feminino, que va objetiva direta) ou pronome oblíquo.
exija o artigo a, como no terceiro exemplo Uma vez que pronomes oblíquos tônicos
acima. (mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, eles, elas) só
são usados com preposição, quando estes
Morar, Residir e Situar-se: representam objeto direto, tem-se um ob-
jeto direto preposicionado.
São intransitivos mas costumam estar
acompanhados de adjunto adverbial, reg- Vamos à lista, então, dos mais importantes
endo a preposição em. verbos transitivos diretos:
Moro / Resido em Londrina;
Minha casa situa-se no Jardim Petrópolis; Desfrutar e Usufruir:
Não utilize a preposição a para logra-
douros. São VTD, apesar de serem muito usados
Minha casa situa-se à rua Pero Vaz; (erra- com a preposição de.
do)
Moro a cem metros da estrada; Desfrutei os bens deixados por meu pai.
Pagam o preço do progresso aqueles que
Deitar-se e Levantar-se: menos o usufruem.
Deito-me às 22h e levanto-me bem cedo. Desfrutaremos da aposentadoria na vel-
hice.
Verbos Transitivos Diretos
Compartilhar:
São verbos que indicam que o sujeito
pratica a ação, sofrida por outro termo, É VTD, apesar de ser muito usado com a
denominado <objeto direto>. Por essa preposição de.
razão, uma das maneiras mais fáceis de Berenice compartilhou o meu sofrimento.
analisar se um verbo é transitivo dire- Compartilharam de tudo durante a vida.
to é passar a oração para a voz passiva,
pois somente verbo transitivo direto ad-
mite tal transformação, além dos verbos
(des)obedecer, pagar, perdoar, aludir,
apelar, responder, assistir(ver), que ad-
mitem a passiva mesmo não sendo VTD.
(Motivo: eram diretos antigamente.)
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
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Verbos Transitivos Indiretos Todos falam desse filme, mas eu não assiti
a ele ainda.
São verbos que se ligam ao complemento Constar (de, em):
por meio de uma preposição. O comple-
mento é denominado <objeto indireto>. Quando se usa o verbo constar com o sen-
O objeto indireto pode ser representado tido de “estar escrito, registrado ou men-
por substantivo, palavra substantivada, cionado” ou “fazer parte, incluir-se”, as
oração (oração subordinada substantiva preposições – de e em – são corretas :
objetiva indireta) ou pronome oblíquo.
Seu nome consta da lista de aprovados.
OBS: Estes verbos admitem os pronomes Consta nos autos que...
lhe, lhes como objeto indireto; Consta dos autos que...
alguns, porém, não. Vou fazer constar o incidente em meu
relatório.
Obedeceu ao chefe => Obedeceu a ele =>
Obedeceu-lhe. Já quando constar tem o significado de
“ser composto, constituído ou formado;
Mas há exceções: assistir, aludir, referir-se, consistir em algo”, usa-se apenas a prep-
aspirar, recorrer, depender. Os gramáticos osição de:
não trazem as razões históricas para esse A casa consta de partes grandes e areja-
modo peculiar de construção de alguns das.
verbos. Nem precisariam fazê-lo, assim Seu relatório constava de 50 páginas.
como não precisam justificar o motivo de
um determinado verbo ser hoje transiti- Obedecer e Desobedecer (a):
vo direto e outro, transitivo indireto. Às Obedeço a todas as regras da empresa.
vezes, os verbos são sinônimos, mas apre-
sentam diferentes transitividades. Em ver- Revidar (a):
dade, a função primordial da Gramática
não é fixar regras impositivas de cima para Ele revidou ao ataque instintivamente.
baixo, mas sistematizar os fatos e as con-
dutas que encontra na língua como man- Responder (a):
ifestação.
Responda aos testes com atenção.
Assistir(ver), Aspirar, Visar, Aludir, Refer-
ir-se (a):
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Não é verbo pronominal, portanto não se É VTDI, com a preposição a. A frase deve
deve usar sobressair-se. ser sintaticamente estruturada assim:
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Regência oscilante / Mais de uma Regên- Gosto de assistir aos jogos do Santos.
cia O descanso semanal remunerado assiste
ao trabalhador.
Aspirar:
Será VTD, quando significar sorver, absor- Será VI quando implicar morada.
ver. Assisto em Londrina desde que nasci.
O papa assiste no Vaticano.
Como é bom aspirar a brisa da tarde.
Será VTI, com a preposição a, quando sig- Chamar:
nificar almejar, objetivar.
Aspiramos a uma vaga naquela universi- Pode ser VTD ou VTI com a preposição a
dade. quando significar dar qualidade.
A qualidade pode vir precedida da prep-
Agradar: osição de, ou não.
Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de
Será VTI, com a preposição a, quando sig- bobo)
nificar ser agradável; satisfazer. Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de
Para agradar ao pai, estudou com afinco o bobo)
ano todo. Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo)
Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo)
Será VTD, quando significar acariciar ou
contentar. Será VTI com a preposição por quando sig-
A garotinha ficou agradando o cachorrin- nificar invocar.
ho por horas. Chamei por você insistentemente, mas
não me ouviu.
Assistir:
Será VTD, quando significar convocar.
Pode ser VTD ou VTI com a preposição a Chamei todos os sócios para participarem
quando significar ajudar, prestar assistên- da reunião.
cia.
Minha família sempre assistiu o Lar dos Será VTDI, com a preposição a, quando
Velhinhos. significar repreender.
Minha família sempre assistiu ao Lar dos Chamei os meninos à atenção, pois con-
Velhinhos. versavam na sala de aula.
Chamei-o à atenção.
Será VTI com a preposição a quando sig-
nificar ver ou ter direito.
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
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Obs.: Não confundir com a express]ao sem Atenderam ao meu pedido prontamente.
crase “chamar a atenção”, que não signifi- Anteceder:
ca repreender, mas fazer ser notado.
O cartaz chamava a atenção de todos que Pode ser VTD ou VTI, com a preposição a.
por ali passavam. A velhice antecede a morte.
A velhice antecede à morte.
Casar:
Esquecer e Lembrar:
Será VI quando por si só apresentar senti-
do completo. Serão VTD quando não forem pronomi-
Eles casaram (ou se casaram – na quali- nais, ou seja, quando não forem
dade de pronome reflexivo). acompanhados de pronome oblíquo
átono (esquecer-se, lembrar-se):
Será VTI quando requisitar um comple- Esqueci que havíamos combinado sair.
mento regido pelo uso da preposição: Ela não lembrou o meu nome.
Ele se casou com a melhor amiga.
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Os alunos implicaram com o professor. Será VTI, com a preposição a, quando sig-
nificar dar início.
Será VTDI, com a preposição em, quando Os fiscais procederam à prova com atraso.
significar envolver alguém em algo. Im-
plicaram o advogado em negócios ilícitos. Será VI quando significar ter fundamento.
Ela implicou-se em atos ilícitos. Suas palavras não procedem.
Namorar:
Renunciar:
Apesar de ser muito usado com a prep- Pode ser VTD ou VTI, com a preposição a.
osição com, que só deveria ser usada para Nunca renuncie seus sonhos.
iniciar adjunto adverbial de companhia, Nunca renuncie a seus sonhos.
será VTD quando possuir os significados
de inspirar amor a, galantear, cortejar, Satisfazer:
apaixonar, seduzir, atrair, olhar com in-
sistência, cobiçar. Pode ser VTD ou VTI, com a preposição a.
Não satisfaça todos os seus desejos.
Joana namorava o filho do delegado. Não satisfaça a todos os seus desejos.
O mendigo namorava a torta que estava
sobre a mesa. Abdicar:
Eu estava namorando este cargo há anos.
Pode ser VTD ou VTI, com a preposição
Pode ser também VI: de, e também VI.
Comecei a namorar muito cedo. O Imperador abdicou o trono.
O Imperador abdicou do trono.
Presidir: O Imperador abdicou.
Pode ser VTD ou VTI, com a preposição a.
Presidir o país. Gozar:
Presidir ao país.
Pode ser VTD ou VTI, com a preposição de.
Ele não goza sua melhor forma física.
Proceder: Ele não goza de sua melhor forma física.
Será VTI, com a preposição de, quando
significar derivar-se, originar-se. Atentar:
Esse mau humor de Pedro procede da ed-
ucação que recebeu. Pode ser VTD ou VTI, com as preposições
em, para ou por.
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Pode ser VTD ou VTI, com a preposição Prevenimos os moradores de que haveria
por: corte de energia.
Ansiamos dias melhores.
Ansiamos por dias melhores. Querer:
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MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
2.1 - Conjuntos
D = {w,x,y,z}
A teoria dos conjuntos é a teoria matemática
capaz de agrupar elementos. Logo,
Exemplo: o elemento “a” ou a pessoa “x” A relação de inclusão aponta se tal conjunto
está contido (⊂), não está contido (⊄) ou se
Assim, enquanto os elementos do conjunto um conjunto contém o outro (⊃), por exemplo:
são indicados pela letra minúscula, os conjun-
tos, são representados por letras maiúsculas e, A = {a,e,i,o,u}
normalmente, dentro de chaves ({ }). B = {a,e,i,o,u,m,n,o}
C = {p,q,r,s,t}
Além disso, os elementos são separados por
vírgula ou ponto e vírgula, por exemplo: Logo,
MATEMÁTICA
A = B (A igual a B).
Conjunto Complementar
53
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
MATEMÁTICA
Para encontrar a diferença, primeiro devemos • Possui símbolos diferentes para representar
identificar quais elementos pertencem ao con- quantidades de 1 a 9 e um símbolo para rep-
junto A e que também aparecem ao conjunto B. resentar a ausência de quantidade (zero).
• Como é um sistema posicional, mesmo tendo
No exemplo, identificamos que os elementos d, e poucos símbolos, é possível representar to-
e f pertencem a ambos os conjuntos. Assim, va- dos os números.
mos retirar esses elementos do resultado. Logo, o • As quantidades são agrupadas de 10 em 10, e
conjunto diferença de A menos B sera dado por: recebem as seguintes denominações:
MATEMÁTICA
ta e três.
2) 12839696
No sistema de numeração decimal cada algar- No Sistema Binário contamos de dois em dois
ismo representa uma ordem, começando da e sabemos que cada 2 unidades de
direita para a esquerda e a cada três ordens 1ª ordem equivalem a 1 unidade de 2ª ordem.
temos uma classe. Cada 2 unidades de 2ª ordem equivalem a 1
unidade de 3ª ordem. Cada 2 unidades de 3ª
ordem equivalem a 1 unidade de 4ª ordem, e
assim sucessivamente.
Tabela posição-valor
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
E lendo o número de trás para frente, e con- devemos dividir, sucessivamente, essas 97 uni-
siderando, apenas o último quociente e os dades por 2.
demais restos, teremos a nossa solução:
269 = 2034(5)
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
Na multiplicação dos números fracionários, bas- Se a expressão apresentar mais de uma operação
ta multiplicar denominador com denominador e com a mesma prioridade, deve-se começar com
numerador com numerador. Exemplo: a que aparece primeiro (da esquerda para a di-
reita).
5/8 x 9/15 = 45/120
Confira abaixo três exemplos de expressões
Divisão numéricas com potência, raiz quadrada e frações.
MATEMÁTICA
Quando aparecer esses símbolos, iremos resolv- 2) 237 não é divisível por 2, pois não é um núme-
er a expressão da seguinte forma: ro par.
2.5 - Critérios de Divisibilidade 3850 não é divisível por 4, pois não termina em
e Números Primos 00 e 50 não é divisível por 4.
Divisibilidade por 5
Para alguns números como o dois, o três, o cinco
e outros, existem regras que permitem verificar a
Um número natural é divisível por 5 quando ele
divisibilidade sem se efetuar a divisão. Essas re-
termina em 0 ou 5.
gras são chamadas de critérios de divisibilidade.
Exemplos:
Divisibilidade por 2
1) 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
Um número natural é divisível por 2 quando ele
2) 90 é divisível por 5, pois termina em 0.
termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja,
quando ele é par.
3) 87 não é divisível por 5, pois não termina em
0 nem em 5.
Exemplos:
1) 5040 é divisível por 2, pois termina em 0.
61
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
MATEMÁTICA
4) 3405 não é divisível por 6 (é divisível por 3, Um número é divisível por 11 quando a diferença
mas não é divisível por 2). entre as somas dos valores absolutos dos algar-
ismos de ordem ímpar e a dos de ordem par é
Divisibilidade por 8 divisível por 11.
Um número é divisível por 8 quando termina em O algarismo das unidades é de 1ª ordem, o das
000, ou quando o número formado pelos três úl- dezenas de 2ª ordem, o das centenas de 3ª or-
timos algarismos da direita for divisível por 8. dem, e assim sucessivamente.
Exemplos: Exemplos:
1) 87549
1) 7000 é divisível por 8, pois termina em 000. Si (soma das ordens ímpares) = 9+5+8 = 22
2) 56104 é divisível por 8, pois 104 é divisível por Sp (soma das ordens pares) = 4+7 = 11
8. Si-Sp = 22-11 = 11
3) 61112 é divisível por 8, pois 112 é divisível por Como 11 é divisível por 11, então o número
8. 87549 é divisível por 11.
4) 78164 não é divisível por 8, pois 164 não é di-
visível por 8. 2) 439087
Si (soma das ordens ímpares) = 7+0+3 = 10
Divisibilidade por 9 Sp (soma das ordens pares) = 8+9+4 = 21
Si-Sp = 10-21
Um número é divisível por 9 quando a soma dos Como a subtração não pode ser realizada, acres-
valores absolutos dos seus algarismos for divisív- centa-se o menor múltiplo de 11 (diferente de
el por 9. zero) ao minuendo, para que a subtração possa
ser realizada: 10+11 = 21. Então temos a sub-
Exemplo: tração 21-21 = 0.
2871 é divisível por 9, pois a soma de seus algar- Como zero é divisível por 11, o número 439087 é
ismos é igual a 2+8+7+1=18, e como 18 é divisível divisível por 11.
62
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
Para isso, devemos identificar os termos que po- Para saber se realmente um trinômio é quadrado
dem ser agrupados por fatores comuns. perfeito, fazemos o seguinte:
MATEMÁTICA
1º) Calcular a raiz quadrada dos termos que apa- Assim, a fatoração de polinômios desse tipo será:
recem ao quadrado.
2º) Multiplicar os valores encontrados por 2. a2 - b2 = (a + b) . (a - b)
3º) Comparar o valor encontrado com o termo
que não apresenta quadrados. Se forem iguais, é Para fatorar, devemos calcular a raiz quadrada
um quadrado perfeito. dos dois termos.
Como o valor encontrado é igual ao termo que Escrever esses valores como produto da soma
não está ao quadrado, o polinômio é quadrado pela diferença:
perfeito.
9x2 - 25 = (3x + 5) . (3x - 5)
Assim, a fatoração será:
Cubo Perfeito
x + 6x + 9 = (x + 3)
2 2
Para fatorar polinômios do tipo a2 - b2 usamos o Se for, elevamos ao cubo a soma ou a subtração
produto notável da soma pela diferença. dos valores das raízes cúbicas encontradas.
65
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
MATEMÁTICA
Depois, confirmar se é cubo perfeito: Observe que o conjunto dos Números Racionais,
representado pela letra maiúscula Q, é formado
3 . x2 . 2 = 6x2 pelos conjunto dos Números Naturais N = {0, 1,
2, 3, 4, 5,...} e dos Números Inteiros Z={..., -3, -2,
3 . x . 22 = 12x -1, 0, 1, 2, 3,...}:
Como os termos encontrados são iguais aos ter- Q = {x = Números Racionais , com a Z e b Z*}
mos do polinômio, então é um cubo perfeito.
A fração formada pelos elementos a e b onde “a”
Assim, a fatoração será: pertence ao conjunto dos números inteiros (Z) e
“b” ao conjunto dos números inteiros não-nulos
x3 + 6x2 + 12x + 8 = (x + 2)3 (Z*), ou seja, sem o zero, por exemplo:
Primeiro vamos calcular a raiz cúbica dos termos Exemplos de Números Racionais
ao cubo:
Observe alguns exemplos de números racionais:
√ a3 = a e 3√ - 27 = - 3
3
Números Inteiros
Depois confirmar se é cubo perfeito:
3 . a2 . (- 3) = - 9a2
3 . a . (- 3)2 = 27a
Como os termos encontrados são iguais aos ter- Números Decimais Exatos
mos do polinômio, então é um cubo perfeito.
MATEMÁTICA
f(x) = ax2 + bx + c
sendo,
a=2
b=3
c=5
Classificação dos Números Racionais (Q) Nesse caso, o polinômio da função quadrática é
de grau 2.
• Racionais não-nulos (Q*): Representado
pelo acréscimo do ‘*’ ao lado da letra Q, esse Como Resolver a Função Quadrática?
conjunto é composto dos números racionais
sem o zero (0). Confira abaixo o passo-a-passo por meio um ex-
• Racionais não-negativos: (Q+): Representa- emplo de resolução de função quadrática:
do pelo acréscimo do sinal ‘+’ ao lado da letra
Q, esse conjunto é composto dos números Exemplo:
racionais positivos e o zero.
• Racionais não-positivos: (Q- ): Representado Determine a, b e c na função quadrática dada
pelo acréscimo do sinal ‘_’ ao lado da letra por: f(x) = ax2 + bx + c, sendo:
Q, esse conjunto é composto dos números
racionais negativos e o zero. f (–1) = 8
• Racionais positivos: (Q*+): Representado f (0) = 4
pelo acréscimo dos sinais ‘*’ e ‘+’, esse con- f (2) = 2
junto é composto dos números racionais pos-
itivos. Primeiramente, vamos substituir o x pelos va-
• Racionais negativos (Q*-): Representado lores de cada função e assim teremos:
pelo acréscimo dos sinais ‘*’ e ‘_’, esse con-
junto é composto dos números racionais neg- f (–1) = 8
ativos. a (–1)2 + b (–1) + c = 8
a – b + c = 8 (equação I)
67
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
MATEMÁTICA
f (0) = 4
a . 02 + b . 0 + c = 4 a=1
c = 4 (equação II) b=–3
c=4
f (2) = 2 Gráficos
a . 22 + b . 2 + c = 2
4a + 2b + c = 2 (equação III) Os gráficos das funções polinomiais são repre-
sentados por curvas, chamadas de parábolas.
Pela segunda função f (0) = 4, já temos o valor de
c = 4. Assim, vamos substituir o valor obtido para Dependendo do valor de a na expressão y = ax2 +
c nas equações I e III para determinar as outras bx + c, a parábola pode ser:
incógnitas (a e b):
• a > 0: a parábola apresenta uma concavidade
(Equação I) voltada para cima.
• a < 0: a parábola apresenta uma concavidade
a–b+4=8 voltada para baixo.
a–b=4
a=b+4
(Equação III)
MATEMÁTICA
Exemplos:
Função Crescente ou Decrescente
f(x) = 4x
f(x) = (0,1)x A função exponencial pode ser crescente ou de-
f(x) = (2/3)x crescente.
Nos exemplos acima 4, 0,1 e 2/3 são as bases, en- Será crescente quando a base for maior que 1.
quanto x é o expoente. Por exemplo, a função y = 2x é uma função cres-
cente.
Gráfico
Para constatar que essa função é crescente,
O gráfico da função exponencial passa pelo pon- atribuímos valores para x no expoente da função
to (0,1), pois todo número elevado a zero é igual e encontramos a sua imagem. Os valores encon-
a 1.Além disso, a curva exponencial não toca no trados estão na tabela abaixo.
eixo x.
MATEMÁTICA
Função Logarítmica
MATEMÁTICA
2.9 - Funções
Funções Periódicas
As funções trigonométricas, também chamadas As funções periódicas são funções que possuem
de funções circulares, estão relacionadas com as um comportamento periódico. Ou seja, que
demais voltas no ciclo trigonométrico. ocorrem em determinados intervalos de tempo.
MATEMÁTICA
Função Cosseno
O gráfico da função seno f(x) = sen x é uma curva Além disso, no primeiro e segundo quadrantes a
chamada de senoide: função f é decrescente. Já no terceiro e quarto
quadrantes a função f é crescente.
MATEMÁTICA
A função tangente é uma função periódica e seu São representadas na forma de tabelas que cor-
período é π. Ela é expressa por: respondem a união de números reais ou com-
plexos, organizados em linhas e colunas.
função f(x) = tg x
Matriz
No círculo trigonométrico, o sinal da função tan-
gente é positivo quando x pertence ao primeiro A Matriz é um conjunto de elementos dispostos
e terceiro quadrantes. Já no segundo e quarto em linhas e colunas. As linhas são representadas
quadrantes, o sinal é negativo. pela letra ‘m’ enquanto as colunas pela letra ‘n’,
onde n ≥ 1 e m ≥ 1.
Sinal função tangente
Nas matrizes podemos calcular as quatro oper-
Além disso, a função f definida por f(x) = tg x é ações: soma, subtração, divisão e multiplicação:
sempre crescente em todos os quadrantes do cír-
culo trigonométrico. Exemplos:
Já o conjunto da imagem da função tangente cor- Logo, A é uma matriz de ordem 1 (com 1 linha)
responde a R, ou seja, o conjunto dos números por 5 (5 colunas)
reais.
Lê-se Matriz de 1 x 5
Em relação à simetria, a função tangente é uma
73
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
Classificação
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
Exercícios Resolvidos
Espaço Amostral
MATEMÁTICA
2. O baralho de cartas é formado por 52 cartas recolha de dados pode solucionar um prob-
divididas em quatro naipes (copas, paus, ouros lema
e espadas) sendo 13 cartas de cada naipe. Des- 2. Planejamento: elaborar como fazer o levan-
sa forma, se retirar uma carta do baralho, qual tamento dos dados
a probabilidade de sair uma carta do naipe de 3. Coleta de dados: reunir dados após o plan-
paus? eamento do trabalho pretendido, bem
como definição da periodicidade da coleta
Segundo a teoria da probabilidade, devemos ob- (contínua, periódica, ocasional ou indireta)
ter o número de evento favoráveis e possíveis, 4. Correção dos dados coletados: conferir da-
para assim, calcular, através da fórmula: dos para afastar algum erro por parte da pes-
soa que os coletou
5. Apuração dos dados: organização e con-
tagem dos dados
6. Apresentação dos dados: montagem de
suportes que demonstrem o resultado da co-
leta dos dados (gráficos e tabelas)
7. Análise dos dados: exame detalhado e inter-
na: 13 (total de cartas do naipe de paus) pretação dos dados
n: 52 (total de cartas do baralho)
Aliada à probabilidade, pode ser aplicada nas
Logo, mais diversas áreas. São exemplos a análise dos
dados sociais, econômicos e demográficos. É o
P = 13/52 que faz o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia
P = 0,25 ou 25% e Estatística.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
D. exatamente 130 pessoas escolheram pelo me- 7. Prefeitura de Divinópolis - MG - Técnico de en-
nos um dos produtos fermagem (IBFC - 2018)
6. Prefeitura de Divinópolis - MG - Técnico de en- O sexto termo de uma P.G. (progressão geomé-
fermagem (IBFC - 2018) trica), representa o valor, em reais, de tributos
pagos sobre o salário de Paulo. Se a soma entre
A soma dos 7 primeiros termos da sequencia ló- o segundo e quarto termos da P.G. é igual a 60 e
gica 2,5,8,11,..., é: a soma entre o terceiro e quinto termos da P.G.
é 180, então o valor de tributos pagos por Paulo
A. 57 é igual a:
B. 68
C. 77 A. R$ 768,00
D. 80 B. R$ 532,00
C. R$ 972,00
D. R$ 486,00
80
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
MATEMÁTICA
10. EMBASA - Agente Operacional (IBFC - 2017) 12. IPERON - RO - Auditor (IBADE - 2017)
IBADE B.
A: Bolo de cupuaçu;
B: Bombom de cupuaçu; D.
A. 46.
B. 82.
C. 58.
D. 39.
E. 94.
81
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
MATEMÁTICA
GABARITO
1. C 2. A 3. C 4. B 5. A 6. C 7. C
8. A 9. D 1 0 . 1 1 . 1 2 . 1 3 . 1 4 .
De acordo com os dados da tabela anterior, e D C C C C
sabendo que 33 técnicos em TI optaram exata-
mente pelos três programas, pode-se afirmar
que o número de técnicos em TI que optaram
por exatamente dois desses três programas foi:
A. 36
B. 44
C. 72
D. 24
E. 11
A. S = {-2.3}
B. S = {-6, 1}
C. S = {2}
D. S = {3}
E. S = {-3, 2}
RACIOCÍNIO LÓGICO - 1ª PARTE LÓGICA
82
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
TIPOS DE SENTENÇAS
CONECTIVOS
RACIOCÍNIO LÓGICO
EQUIVALÊNCIAS E IMPLICAÇÕES LÓGICAS
SILOGISMOS E LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
3 - RACIOCÍNIO LÓGICO
QUANTIFICADORES E DIAGRAMAS LÓGICOS
ESTRUTURAS LÓGICAS
3.1. Conceitos básicos de raciocínio lógico: proposições; valores lógicos das
proposições; sentenças abertas; proposições simples; proposições compostas.
Tipos de Sentenças:
Para uma proposição composta, o número de linhas da Tabela Verdade dependerá do número de
proposições simples que a compõem. Para uma proposição composta por duas proposições (p, q), o nº de
2
linhas será igual a 4 (2 ), pois podemos ter quatro situações: as duas verdadeiras, as duas falsas, apenas a
1ª verdadeira ou apenas a 2ª verdadeira. A Tabela Verdade será:
83
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
RACIOCÍNIO LÓGICO
Somente as proposições serão objeto de nosso estudo e podem ser:
Simples – quando for uma proposição única;
Compostas – quando forem usados conectivos (explicaremos o significado de conectivos mais
adiante), unindo, ligando ou conectando duas ou mais proposições.
3.2 - facilitará
O uso das Tabelas Verdade TabelaaVerdade e Questões
verificação do valor-verdade das proposições compostas.
Número de linhas de uma Tabela Verdade:
Dependerá do número de proposições envolvidas. Para uma proposição simples, é claro que o
1
número de linhas será igual a 2 (2 ), pois essa proposição (p) só poderá ser V ou F. A Tabela Verdade será:
p
V
F
Para uma proposição composta, o número de linhas da Tabela Verdade dependerá do número de
proposições simples que a compõem. Para uma proposição composta por duas proposições (p, q), o nº de
2
linhas será igual a 4 (2 ), pois podemos ter quatro situações: as duas verdadeiras, as duas falsas, apenas a
1ª verdadeira ou apenas a 2ª verdadeira. A Tabela Verdade será:
p q
V V
V F
F V
F F
3
Para uma proposição composta por três proposições (p, q, r), o nº de linhas será igual a 8 (2 ), pois
podemos ter oito situações: (VVV), (VVF), (VFV), (VFF), (FVV), (FVF), (FFV) ou (FFF).
A Tabela Verdade será:
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Podemos então inferir que a fórmula para o número de linhas da T.V. de uma proposição composta é:
n
2 , onde n será o número de proposições simples que a compõe.
Podemos observar também, que uma forma prática de construir a Tabela Verdade é fazer, na 1ª
coluna, “blocos” de V e de F com a metade do número de linhas encontrado para a T.V. Na 2ª coluna,
“blocos” de V e de F com a metade do número de linhas dos blocos da 1ª coluna. Na 3ª coluna, “blocos” de
V e de F com a metade do número de linhas dos blocos da coluna anterior, e assim por diante, até que
intercalemos V com F. Por exemplo, se tivéssemos quatro proposições (p, q, r, s), a nossa T.V. teria 16
4
linhas (2 ). Na 1ª coluna (p) colocaríamos 8 V’s seguidos e depois 8 F’s seguidos. Na 2ª coluna (q)
colocaríamos 4 V’s seguidos e depois 4 F’s seguidos. Na 3ª coluna (r) colocaríamos 2 V’s seguidos e depois
2 F’s seguidos. E, finalmente na 4ª coluna (s) intercalaríamos V com F.
RACIOCÍNIO LÓGICO
Conectivos:
Os conectivos são operadores lógicos. Assim como na aritmética os sinais de soma (+), subtração (−),
multiplicação (x) e divisão (÷) definem o resultado de uma operação aritmética, na proposição composta o
resultado lógico (V ou F) dependerá não apenas do valor lógico das proposições simples que a compõem,
mas também dos conectivos que as une. Cada um dos conectivos (∧, ∨, →, ↔; ∨) tem definição própria como
veremos logo adiante. Exemplos:
Com os valores numéricos 10 e 2, obteremos resultados diferentes, dependendo do operador
aritmético utilizado:
10 + 2 = 12; 10 – 2 = 8; 10 x 2 = 20; 10 ÷ 2 = 5.
Com os valores lógicos V e F (nesta ordem) para duas proposições, também vamos obter
resultados diferentes, dependendo do operador lógico utilizado:
V ∧ F = F; V ∨ F = V; V → F = F; V ↔ F = F; V ∨ F = V.
Modificador:
Faz a negação de uma proposição (simples ou composta).
Pode ser simbolizado por “~” ou “¬” (símbolo mais utilizado nas provas da Cespe/UnB), cujo
significado (“não”), também pode ser lido como: “é falso que”; “não é verdade que”.
O modificador inverte o significado lógico das proposições. Se a proposição originalmente era
Verdadeira, com o uso do modificador, passa a ser Falsa. E se originalmente era Falsa, após o uso do
modificador passa a ser Verdadeira.
Exemplos:
1) Seja p a proposição simples: “Salvador é capital da Bahia” (proposição verdadeira).
A sua negação, ~p, poderá ser lida como:
“Salvador não é capital da Bahia”;
“É falso que Salvador é capital da Bahia”;
“Não é verdade que Salvador é capital da Bahia” (sentenças falsas).
Podemos montar a seguinte Tabela Verdade para uma proposição (p) e sua negação (~p):
p ~p
V F
F V
Observação: O sinal “~” abrange apenas a proposição mais próxima, salvo o caso de parêntesis.
Exemplos: ~p ∨ q ∨ r, o sinal ~ modifica (nega) somente o p;
~(p ∨ q) ∨ r, o sinal ~ modifica (nega) toda a disjunção (p ∨ q).
RACIOCÍNIO LÓGICO
Mais adiante veremos o conectivo ∨ que corresponde ao “ou” exclusivo (um ou outro, mas não
ambos), que exclui a interseção das duas proposições verdadeiras, ou seja, neste caso será F e não V.
RACIOCÍNIO LÓGICO
Repare que o uso do conectivo ∨ (ou exclusivo) resulta, na sua Tabela Verdade, em valores
contrários aos do uso do conectivo bicondicional. Portanto, a proposição composta p ∨ q (p ou q, mas não
ambos) equivale à negação de p ↔ q.
Propriedade Comutativa:
Verifica-se que ocorre essa propriedade para quatro dos cinco conectivos, pois:
1) A proposição q ∧ p equivalerá à proposição p ∧ q, isto é, produzirão os mesmos valores lógicos na T.V.;
2) Idem para a proposição q ∨ p, que é equivalente à proposição p ∨ q;
3) Idem para q ↔ p, que é equivalente à proposição p ↔ q;
4) Idem para a disjunção exclusiva, pois q ∨ p, que é equivalente à proposição p ∨ q;
O único conectivo que não goza dessa propriedade é o condicional, pois a proposição q → p não
equivalerá à proposição p → q, como podemos demonstrar na Tabela Verdade abaixo:
p q p→q q→p
V V V V
V F F V
F V V F
F F V V
Equivalências Lógicas (⇔
⇔):
Devemos fazer uma distinção entre os símbolos ↔ e ⇔: O primeiro símbolo (↔ ↔) representa uma
operação entre duas proposições enquanto o segundo símbolo (⇔
⇔) representa uma relação (de equivalência).
Como já falamos antes, quando definimos os conectivos, podemos comparar com os operadores
aritméticos. Por exemplo: 7 + 5 = 3 • 4 = 12. O sinal + é o operador da soma, o sinal • é o operador do
produto e o sinal = define uma relação (no caso, de igualdade) entre as duas operações. Na lógica, os
conectivos são operadores lógicos e, quando duas proposições diferentes tiverem os mesmos resultados
em todas as linhas de suas Tabelas Verdade, teremos uma relação de equivalência lógica.
Podemos verificar se ocorre uma equivalência lógica entre duas proposições quando, ao ligarmos
estas com o operador ↔, ocorrer uma Tautologia (V em todas as linhas da Tabela Verdade). Vejamos um
exemplo para melhor entendimento: verificar se ocorre a equivalência [p ∧ (q ∨ r)] ⇔ [(p ∧ q) ∨ (p ∧ r)].
Fazendo a Tabela Verdade temos:
p q r q∨
∨r p ∧ (q∨
∨r) (p∧
∧q) (p∧
∧r) (p∧
∧q) ∨ (p∧
∧r) [p ∧ (q∨
∨r)] ↔ [(p∧
∧q) ∨ (p∧
∧r)]
V V V V V V V V V
V V F V V V F V V
V F V V V F V V V
V F F F F F F F V
F V V V F F F F V
F V F V F F F F V
F F V V F F F F V
F F F F F F F F V
RACIOCÍNIO LÓGICO
Tautologia
Estas (ou proposição
propriedades logicamente
podem ser verdadeira): construindo-se a Tabela Verdade para cada
facilmente comprovadas
uma delas e, assim, verificar que ocorrem as equivalências supracitadas.
Temos uma Tautologia quando, para uma proposição composta, obtemos V em todas as linhas da
3.4 - Tautologia,
Tabela Verdade, ou Contigência, Proposições
seja, essa proposição Equivalentes,
será sempre Principais
V independentemente equivalências,
das proposições simples que
Condições
a compõe. Suficiente e Necessária
Tautologia (ou proposição logicamente verdadeira):
Exemplo:
Temos uma[p ∧Tautologia
(q ∨ r)] ↔quando,
[(p ∧ q) ∨para
(p ∧uma
r)] é proposição
uma Tautologia. Verifique
composta, a T.V.:V em todas as linhas da
obtemos
Tabela Verdade, ou seja, essa proposição será sempre V independentemente das proposições simples que
p q r q∨∨r p ∧ (q∨∨r) (p∧∧q) (p∧
∧r) (p∧
∧q) ∨ (p∧
∧r) [p ∧ (q∨∨r)] ↔ [(p∧∧q) ∨ (p∧
∧r)]
a compõe.
V V V V V V V V V
V V F [p V∧ (q ∨ r)] ↔
Exemplo: V [(p ∧ q) ∨V(p ∧ r)] éFuma Tautologia.
V Verifique a T.V.: V
p
V q
F r
V q∨
V∨r p ∧V (q∨
∨r) (p∧∧q)
F (p∧
∧r)
V (p∧
∧q) V
∨ (p∧
∧r) [p ∧ (q∨∨r)] ↔ V[(p∧
∧q) ∨ (p∧
∧r)]
V F
V F
V F
V F
V F
V F
V F
V V
F
V V V
F V F
V F
V F F
V V
F
V V
F F
V V F
V F F
V F
V V
F
V F V
F V
F F F F F V
F F
V F
V F
V F F F F V
F V F V F F F F V
F Contradição
F V V (ou proposição
F logicamente
F Ffalsa): F V
F Temos
F F umaFContradiçãoF quando, Fpara umaFproposição composta,
F obtemos F em todas
V as linhas da
Tabela Verdade, ou seja, essa proposição será sempre F independentemente das proposições simples que
a compõe.
Contradição (ou proposição logicamente falsa):
Exemplo:
Temos uma~[(p ∧ q) → (p ∨quando,
Contradição q)] é uma Contradição.
para Verifique
uma proposição a T.V.: obtemos F em todas as linhas da
composta,
Tabela Verdade, ou seja, essa proposição será sempre F independentemente das proposições simples que
p q (p ∧ q) (p ∨ q) (p ∧ q) → (p ∨ q) ~[(p ∧ q) → (p ∨ q)]
a compõe.
V V V V V F
V F ~[(p ∧Fq) → (p ∨Vq)] é uma Contradição.
Exemplo: V Verifique a T.V.:
F
p
F q
V (p F
∧ q) (p V ∨ q) (p ∧ q) →
V (p ∨ q) ~[(p ∧ q) F→ (p ∨ q)]
F
V F
V F
V F
V V F
V F F V V F
F V F V V F
F F F F V F
RL-PF-V_2013.doc Pedro Bello Página 7
RACIOCÍNIO LÓGICO
Contingência:
Temos uma Contingência quando, para uma proposição composta, a Tabela Verdade dessa
proposição nos fornece alguns V e alguns F.
Exemplo: p → [p → (q ∧ ~p)] é uma Contingência. Verifique a T.V.:
Contingência:
p
Temos quma ~p
Contingência
(q ∧ ~p) quando,
p → (q para
∧ ~p) umap proposição
→ [p → (q ∧composta,
~p)] a Tabela Verdade dessa
proposiçãoVnos fornece
V F algunsFV e alguns F. F F
V F p →F[p → (q F
Exemplo: ∧ ~p)] é uma Contingência.
F F a T.V.:
Verifique
F V V V V V
p q ~p (q ∧ ~p) p → (q ∧ ~p) p → [p → (q ∧ ~p)]
F F V F V V
V V F F F F
V F F F F F
Implicações
F V Lógicas
V (Símbolo:
V ⇒ )V V
F como
Assim F V equivalências,
nas F paraVa implicação devemos V distinguir os símbolos → e ⇒.
3.5 - Argumento, Argumentos Válido e Inválido e Questões
→) representa uma operação entre duas proposições enquanto o segundo
O primeiro símbolo (→
⇒) representa
símbolo Implicações
(⇒ uma relação.
Lógicas (Símbolo: ⇒)
Podemos dizer que, operando a proposição q com a proposição p através do conectivo →, resultará
Assim como nas equivalências, para a implicação devemos distinguir os símbolos → e ⇒.
a proposição q → p. Podemos estabelecer uma relação da proposição p com a proposição composta q → p
através Odo primeiro
símbolo ⇒símbolo
. →) representa uma operação entre duas proposições enquanto o segundo
(→
símbolo (⇒⇒) representa uma relação.
Por exemplo: ao estabelecermos que p ⇒ q → p estamos dizendo que a proposição p implica q → p,
ou seja, Podemos dizer que, operando
estamos estabelecendo a proposição
uma relação q com aentre
(de implicação) proposição p através do conectivo →, resultará
estas proposições.
a proposição q → p. Podemos estabelecer uma relação da proposição p com a proposição composta q → p
E quando ocorrerá implicação entre duas proposições? Quando na Tabela Verdade não ocorrer VF
através do símbolo ⇒.
(nessa ordem) ou então, ao ligarmos as duas proposições com o operador → ocorrer uma Tautologia.
Por exemplo: ao estabelecermos que p ⇒ q → p estamos dizendo que a proposição p implica q → p,
ou seja, Exemplo, para melhor entendimento:
estamos estabelecendo verificar
uma relação (de se ocorre
implicação) a implicação
entre p ∧ q ⇒ p ∨ q.
estas proposições.
E quando
p q ocorrerá
(p ∧ q)implicação
(p ∨ q) entre duas proposições? Quando na Tabela Verdade não ocorrer VF
Fazendo a T.V e comparando o valor-verdade (em negrito)
(nessa ordem)
V ou
V então,V ao V as duas proposições com o operador → ocorrer uma Tautologia.
ligarmos
das duas colunas referentes às proposições implicadas,
V
Exemplo, F
F para melhor V
entendimento: verificar se ocorre
verificamos que em a implicação
nenhuma das p ∧ linhas
q ⇒ p ocorre
∨ q. a ordem VF.
F V F V Temos apenas VV, FV e FF. Portanto, podemos afirmar que
p q (p ∧ q) (p ∨ q)
F F F F ocorre a implicação
Fazendo lógica, isto é,
a T.V e comparando p ∧ q implica p(em
o valor-verdade ∨ q.negrito)
V V V V
das duas colunas referentes às proposições implicadas,
V F F V verificamos
A outra forma de verificarmos a implicação lógicaque emincluir
seria nenhuma
mais das
umalinhas
colunaocorre a ordem
à direita VF.
na Tabela
F V F V
Verdade e, unindo as duas proposições com oTemos apenas
conectivo VV, FV→e, FF.
(operador) Portanto,
resultar numa podemos
Tautologia.afirmar que
F F F F ocorre a implicação lógica, isto é, p ∧ q implica p ∨ q.
p q (p ∧ q) (p ∨ q) (p ∧ q) → (p ∨ q)
V
A outra V
forma deV verificarmos
V a implicaçãoV lógica seria incluir mais uma coluna à direita na Tabela
Como a última coluna resultou numa
Verdade e,Vunindo
F as duas
F proposições
V V
com o conectivo (operador) → , resultar podemos
Tautologia, numa Tautologia.
afirmar que ocorre
F V F V V a implicação.
p q (p ∧ q) (p ∨ q) (p ∧ q) → (p ∨ q)
F F F F V
V V V V V
Como a última coluna resultou numa
V F F V V
Implicações Notáveis (Regras de Inferência): Tautologia, podemos afirmar que ocorre
F V F V V a implicação.
Temos várias implicações notáveis, mas as duas mais importantes são:
F F F F V
I) Regra Modus Ponens: dada por (p → q) ∧ p ⇒ q
Implicações Notáveis (Regras de Inferência):
II) Regra Modus Tollens: dada por (p → q) ∧ ~q ⇒ ~p
Temos várias implicações notáveis, mas as duas mais importantes são:
Estas implicações serão detalhadas mais adiante, quando tratarmos da Validade dos Argumentos
Lógicos.I) Regra Modus Ponens: dada por (p → q) ∧ p ⇒ q
II) Regra Modus Tollens: dada por (p → q) ∧ ~q ⇒ ~p
Estas implicações serão detalhadas mais adiante, quando tratarmos da Validade dos Argumentos
Lógicos.
RL-PF-V_2013.doc Pedro Bello Página 8
RACIOCÍNIO LÓGICO
Formas de encontrar uma Equivalência Lógica para uma Proposição Condicional (p → q):
É um assunto bastante cobrado nas provas de Raciocínio Lógico. Temos duas formas de encontrar
a proposição logicamente equivalente a uma Proposição Condicional (p → q).
1ª Forma: Por Contraposição. Como demonstrado acima, p → q e ~q → ~p são logicamente
equivalentes, isto é, têm o mesmo valor-verdade. Se a proposição p → q for verdadeira, ~q → ~p também
será verdadeira. Se a proposição p → q for falsa, ~q → ~p também o será.
2ª Forma: Por Dupla Negação. Como vimos anteriormente, a negação da negação retorna ao
valor-verdade da proposição original, produzindo uma equivalência lógica. Negando a proposição
condicional (ver regra IV), teremos: ~(p → q) ⇔ p ∧ ~q. Fazendo mais uma negação no resultado (p ∧ ~q)
da primeira negação e observando a regra número II, teremos: ~(p ∧ ~q) ⇔ ~p ∨ q.
Portanto, p → q ⇔ ~p ∨ q, ou seja, estas duas proposições serão logicamente equivalentes.
RACIOCÍNIO LÓGICO
Silogismo:
É um termo filosófico com o qual Aristóteles designou a argumentação lógica perfeita, constituída de
três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das duas primeiras, chamadas
premissas, é possível deduzir uma conclusão. Sua origem está ligada ao berço da civilização ocidental, a
Grécia antiga com o pensamento do filósofo Aristóteles.
Argumentação Lógica:
Chama-se argumento toda afirmação de que uma dada seqüência finita de proposições P1, P2, P3, ..., Pn
têm como consequência uma proposição final Q. As proposições P1, P2, P3, ..., Pn são chamadas de
premissas do argumento e a proposição final Q chama-se conclusão do argumento.
A seqüência de premissas e conclusão poderá estar disposta horizontalmente ou verticalmente.
No 1º caso temos: P1, P2, P3, ..., Pn Q onde o símbolo (traço de asserção) significa “acarreta”, ou
seja, as premissas P1, P2, P3, ..., Pn, acarretam uma conclusão Q.
Nos diversos exemplos de silogismos dispostos abaixo, será demonstrado o 2º caso (disposição
vertical), com a conclusão precedida por ∴ (símbolo de conclusão).
RACIOCÍNIO LÓGICO
Observação Importante: Não devemos confundir veracidade das premissas com validade do
argumento, pois mesmo com premissas falsas e conclusão falsa, o argumento poderá ser válido (ou não),
dependerá da sua estrutura lógica.
Exemplo 2:
• Todos os pássaros têm asas (V)
• Todas as gaivotas são pássaros (V)
∴ Todas as gaivotas têm asas (V)
Neste exemplo, tivemos todas as premissas verdadeiras e conclusão verdadeira, sendo válido o
argumento (veja no diagrama que não há como negar que todo G tem asas). Mas se trocarmos as palavras
“pássaros” por “peixes” e “gaivotas” por “gatos”, ainda assim o argumento será válido. Veja o exemplo 3.
Exemplo 3:
TÊM ASAS
• Todos os peixes têm asas (F)
• Todos os gatos são peixes (F) P
∴ Todos os gatos têm asas (F)
G
Ficamos com todas as premissas falsas e a conclusão também falsa, mas ainda assim o argumento
será válido (veja, no diagrama, que não há como negar que todo G tem asas). Assim, a conclusão, mesmo
sendo falsa, é sustentada pelas premissas (também falsas). Agora vamos trocar as palavras “gatos” por
“pássaros”. Veja o exemplo 4.
Exemplo 4: TÊM ASAS
Peixes
• Todos os peixes têm asas (F)
• Todos os pássaros são peixes (F)
∴ Todos os pássaros têm asas (V) Pássaros
Todas as premissas continuam falsas, mas a conclusão passa a ser verdadeira (no mundo real).
Ainda assim, com premissas falsas, o argumento será válido, pois como pode ser visto no diagrama, não há
como negar que todos os pássaros têm asas. Abstendo-se do mundo real e pensando apenas no mundo
lógico, se fosse verdade (V) que “todos os peixes têm asas” e fosse verdade (V) que “todos os pássaros são
peixes”, a conclusão “todos os pássaros têm asas” seria necessariamente verdadeira (V), veja o diagrama
acima.
Assim, podemos ter argumentos VÁLIDOS com:
PREMISSAS V F F
CONCLUSÃO V F V
Só não podemos ter: premissas verdadeiras e conclusão falsa. Se isto acontecer, o argumento
não será válido, estaremos diante de um sofisma ou falácia, pois a verdade das premissas é incompatível
com a falsidade da conclusão.
RACIOCÍNIO LÓGICO
Já para os argumentos NÃO VÁLIDOS a tabela terá quatro colunas, pois podemos ter
argumentos não válidos com qualquer caso, especialmente com premissas verdadeiras e conclusão falsa.
Neste último caso o argumento jamais poderá ser válido. Sempre será não válido (a verdade das
premissas é incompatível com a falsidade da conclusão).
Assim, podemos ter argumentos NÃO VÁLIDOS com:
PREMISSAS V F F V
CONCLUSÃO V F V F
MORTAIS
Mamíferos
EXEMPLOS DE ARGUMENTOS NÃO VÁLIDOS:
• Todos os mamíferos são mortais (V) G G
• Todos os gatos são mortais (V)
∴ Todos os gatos são mamíferos (V) G
Como podemos ver no diagrama, com essas premissas a conclusão não será necessariamente
verdadeira, pois podemos ter todos os gatos mortais e mamíferos, mas também podemos ter todos os gatos
mortais e apenas alguns serem mamíferos. E ainda podemos ter todos os gatos mortais e nenhum ser
mamífero. Ou seja, ainda que as premissas sejam verdadeiras, a conclusão poderá ser falsa.
É fácil demonstrar que o argumento não é válido e que as premissas não garantem a veracidade da
conclusão. Basta substituir os gatos por cobras. Ficamos com:
MORTAIS
• Todos os mamíferos são mortais (V) Mamíferos
• Todas as cobras são mortais (V)
∴ Todas as cobras são mamíferas (F)
C C
RACIOCÍNIO LÓGICO
O argumento não é válido pelo mesmo motivo anterior, a veracidade das premissas não garante
a veracidade da conclusão. Como podemos ver no diagrama, podemos ter todas as cobras mortais e
mamíferas, ou cobras mortais e apenas algumas serem mamíferas ou ainda o caso de mortais e nenhuma
ser mamífera.
Além disso, para que um argumento seja VÁLIDO, a conclusão terá que ser verdadeira se todas
as premissas forem verdadeiras, pois o argumento válido goza da seguinte propriedade:
A veracidade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas e a
conclusão. Logo, afirmar que um dado argumento é válido significa afirmar que as premissas estão
relacionadas com a conclusão de tal forma, que não é possível ter a conclusão falsa se todas as premissas
forem verdadeiras.
Essa validade pode ser verificada, demonstrada ou testada através das tabelas-verdade, com o uso
das regras de inferência ou pelos diagramas de Euler/Venn, que deverão ser utilizados sempre que tivermos
proposições categóricas (proposições usando os quantificadores “todo”, “algum” ou “nenhum”) através de
silogismos (duas premissas e uma conclusão).
Um bom exemplo do que acabamos de ver sobre ARGUMENTOS DEDUTIVOS e sua validade é
uma questão proposta pela Cespe/UnB no concurso nacional para Agente da Polícia Federal em 2004:
Uma noção básica da lógica é a de que um argumento é composto de um conjunto de sentenças
denominadas premissas e de uma sentença denominada conclusão. Um argumento é válido se a conclusão é
necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras. Com base nessas informações,
julgue os itens que se seguem.
47 Toda premissa de um argumento válido é verdadeira.
48 Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido.
49 Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido.
50 É válido o seguinte argumento: Todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo
cachorro é vegetal.
GABARITOS E RESOLUÇÃO:
47 Item ERRADO, pois como já vimos, um silogismo pode ter as premissas falsas e, ainda assim, ser válido;
48 Item ERRADO. Nada podemos afirmar sobre a validade ou não do argumento. O item estaria certo se
afirmasse que a conclusão é falsa com todas as premissas verdadeiras. Como não temos essa
informação, o argumento pode ser válido ou não válido;
49 Item ERRADO. Um silogismo pode ter a conclusão verdadeira e, mesmo assim, não ser válido;
50 Item CERTO. Basta fazer o Diagrama de Venn para verificar que: se a premissa “todo cachorro é verde”
for verdadeira, a premissa “tudo que é verde é vegetal” também for verdadeira, a conclusão “todo
cachorro é vegetal” será, necessariamente, verdadeira.
Vegetais
Verdes
Cachorros
RACIOCÍNIO LÓGICO
Veremos agora um tipo de argumento que, ao contrário dos silogismos, só será válido quando
todas as premissas e a conclusão forem verdadeiras.
Usando como exemplo uma questão de concurso público (SERPRO-96):
Se Ana não é advogada, então Sandra é secretária. Se Ana é advogada, então Paula não é professora.
Ora, Paula é professora. Portanto:
(a) Ana é advogada.
(b) Sandra é secretária.
(c) Ana é advogada ou Paula não é professora.
(d) Ana é advogada e Paula é professora.
(e) Ana não é advogada e Sandra não é secretária.
Como resolvê-la? Sabemos que, para esse tipo de argumento ser válido, todas as suas premissas
terão que ser verdadeiras e a conclusão também. O que está sendo pedido nesta questão e também será
em todas as outras deste tipo, é:
Qual a conclusão (necessariamente verdadeira) para o conjunto de premissas (todas verdadeiras) dado?
Neste exemplo de questão, temos três premissas:
1) Se Ana não é advogada, então Sandra é secretária;
2) Se Ana é advogada, então Paula não é professora;
3) Paula é professora.
Por qual delas iremos começar a questão? A primeira e a segunda são premissas condicionais
(do tipo: se, então) e podem ser verdadeiras de três formas diferentes (V,V), (F,V) ou (F,F). Já a terceira,
além de ser incondicional, ela é dada (afirmada) como verdadeira, pois é dito:
“Ora, Paula é professora.”
Será por essa premissa que começaremos a resolução da questão, mas antes vamos transformar
as proposições em letras e usar os símbolos lógicos para os conectivos, ou seja, vamos traduzir o
enunciado para a linguagem lógica. Denominaremos por:
“a” a proposição: “Ana é advogada”;
“s” a proposição: “Sandra é secretária”;
“p” a proposição: “Paula é professora”.
Note que devemos colocar (para não confundir) as proposições sempre na forma afirmativa e usar o
modificador para negá-la quando for necessário. É mais seguro do que colocar umas na forma afirmativa e
outras na forma de negação. Então a argumentação lógica fica assim:
~a → s; a → ~p; p CONCLUSÃO (?).
Para descobrir o valor dessa conclusão (a única entre as opções de resposta, que será V), vamos
começar pela única das três premissas que é incondicional, a terceira, atribuindo-lhe o valor V. Sendo a
proposição p verdadeira, a sua negação (~p) só pode ser falsa. Assim:
~a → s; a → ~p; p.
; F; V.
A segunda premissa, para ser verdadeira, não pode ter o valor V para a proposição a, pois na
condicional a seqüência VF tem como resultado o valor F. Logo, a proposição a tem que ter o valor F para
que a premissa a → ~p tenha V como resultado. Sendo a proposição a falsa, a sua negação (~a) só pode
ser verdadeira. Logo:
~a → s; a → ~p; p.
V ; F → F; V.
; V; V.
RACIOCÍNIO LÓGICO
Para essa argumentação ser válida, a conclusão também terá que ser verdadeira.
Já sabemos que:
A proposição “a”: “Ana é advogada” É FALSA;
A proposição “s”: “Sandra é secretária” É VERDADEIRA;
A proposição “p”: “Paula é professora” É VERDADEIRA.
RACIOCÍNIO LÓGICO
Quantificadores:
Universal – Símbolo: ∀ – Significado: “para todo”, “qualquer que seja”;
Existencial – Símbolo: ∃ – Significado: “existe algum”, “algum”, “existe pelo menos um”;
Símbolo: ∃| – Significado: “existe apenas um”, “existe um único”;
Símbolo: ∃
/ – Significado: “não existe”.
Vimos nas implicações lógicas, nas equivalências lógicas e na argumentação lógica quão
importante é sabermos usar as Tabelas Verdade. Nas sentenças quantificadas (proposições categóricas),
será importante sabermos utilizar os Diagramas de Euler-Venn (Diagramas Lógicos).
Por exemplo: se dissermos que todo A é B, isto quer dizer que todo o conjunto A está contido no
conjunto B. Podemos representar tal situação através do seguinte diagrama:
Se dissermos que algum A é B, isto quer dizer que alguns elementos de A pertencem ao conjunto
B e outros não. Podemos representar tal situação através do seguinte diagrama:
B
A
A B
RACIOCÍNIO LÓGICO
No tipo 1, temos o Quantificador Universal (∀x) e uma sentença positiva (p(x)). Para negá-la,
trocaremos o Quantificador Universal (∀x) pelo Quantificador Existencial (∃x) e negaremos a sentença.
Exemplo: “Todos os policiais são honestos”.
Negação: “Algum policial não é honesto”.
OBS.: Ver que este exemplo faz parte da prova para Escrivão da PF de 2009 (item 78), cujo item (ERRADO)
citava a negação como sendo “Nenhum policial é honesto”, quando o correto é “Algum policial não é honesto”.
No tipo 2, temos o Quantificador Existencial (∃x) e uma sentença negativa (~p(x)). Para negá-la,
trocaremos o Quantificador Existencial (∃x) pelo Quantificador Universal (∀x) e afirmaremos a sentença
(faremos a negação da negação, que retorna uma afirmação).
Exemplo: “Algum leão não é feroz”.
Negação: “Todos os leões são ferozes”.
No tipo 3, temos o Quantificador Existencial (∃x) e uma sentença afirmativa (p(x)). Para negá-la, basta
negar o Quantificador Existencial (∃x) e manter a sentença afirmativa.
Exemplo: “Algum milionário é humilde”.
Negação: “Nenhum milionário é humilde” ou ainda, “Não existe milionário humilde”.
No tipo 4, temos a negação do Quantificador Existencial ( ∃/ x) e uma sentença afirmativa (p(x)). Para
negá-la, basta fazer a negação da negação ( ∃/ x) do Quantificador Existencial, voltando a tê-lo na forma
afirmativa (∃x) e manter a sentença.
Exemplo: “Nenhum músico é surdo” ou a equivalente “Não existe músico surdo”
Negação: “Algum músico é surdo” ou ainda, “Existe músico surdo”.
OBS.: Ver que este exemplo foi a questão 23 da prova de Raciocínio Lógico para Assistente Previdenciário da
Rioprevidência, realizada pelo CEPERJ, cuja resolução comentada está no Toque de Mestre nº 35 na Seção
Aulas Virtuais, na página da Editora Ferreira. A opção de resposta correta era a que citava como negação a
sentença equivalente “Há, pelo menos, um músico surdo”.
RACIOCÍNIO LÓGICO
OBS.: Este assunto foi cobrado na prova para Papiloscopista da PF em 2004, cujo item 46 dizia: “O número
de tabelas de valorações distintas que podem ser obtidas para proposições com exatamente duas variáveis
4
proposicionais é igual a 2 ” (CERTO).
Agora, vamos ver como fazer a resolução de questões, bastante comuns em provas de concursos,
que envolvem verdades e mentiras. Como exemplo, uma questão do concurso para Fiscal do Trabalho em
1998, realizado pela ESAF.
Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco suspeitos: Armando, Celso,
Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles respondeu:
Armando: "Sou inocente"
Celso: "Edu é o culpado"
Edu: "Tarso é o culpado"
Juarez: "Armando disse a verdade"
Tarso: "Celso mentiu"
Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram a verdade, pode-se concluir
que o culpado é:
(a) Armando
(b) Celso
(c) Edu
(d) Juarez
(e) Tarso
RACIOCÍNIO LÓGICO
RESOLUÇÃO
Atentar para as seguintes observações do enunciado:
1ª) O crime foi cometido por um e apenas um dos cinco suspeitos;
2ª) Apenas um dos suspeitos mentiu, os outros quatro disseram a verdade;
Pela observação 2, teremos 5 hipóteses para a identidade do mentiroso:
HIPÓTESES
SUSPEITO DECLARAÇÕES
H1 H2 H3 H4 H5
Armando "Sou inocente" F V V V V
Celso "Edu é o culpado" V F V V V
Edu "Tarso é o culpado" V V F V V
Juarez "Armando disse a verdade" V V V F V
Tarso "Celso mentiu" V V V V F
RACIOCÍNIO LÓGICO
Agora, para divertir um pouco, abaixo relaciono alguns exemplos de argumentos dedutivos NÃO VÁLIDOS ou
FALÁCIAS:
Deus é amor.
O amor é cego.
Steve Wonder é cego.
Logo, Steve Wonder é Deus.
Tempo é dinheiro.
Hoje em dia, os trabalhadores não têm tempo pra nada.
Já os vagabundos... têm todo o tempo do mundo.
Logo, os vagabundos têm mais dinheiro do que os trabalhadores.
RACIOCÍNIO LÓGICO
RACIOCÍNIO LÓGICO
Onde n indica a posição ocupada pelo termo na sequên‑ Daí já é possível notar que usar a fórmula de recorrência 5. (50, 360
foi obtido do termo cia. Nestas condições, qual será o valor do vigésimo termo para encontrar algo como o 30º ou o 50º termo dessa a) x = 4
spectivamente. da sequência? sequência seria bem trabalhoso se não soubéssemos do b) x = 3
valor do termo x será valor de algum termo próximo ao termo pedido. Nesses c) x = 5
Solução: casos, seria melhor encontrar outra saída para o problema. d) x = 1
Usando a fórmula geral dada, o valor do vigésimo ter- e) x = 3
mo será: 2. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....) onde
fórmula abaixo pode cada termo an , a partir do terceiro, é dado pela seguinte fór‑ 6. (243, 42
uência: a20 = 3×20 + 4 mula de recorrência an = an – 1 + an – 2 . Sabendo que os valores
a) 248
dos dois primeiros termos da sequência são definidos como
a1 = 3 e a2 = 4, determinar o valor do oitavo termo.
b) 249
+ 2 a20 = 60 + 4 = 64
c) 428
Obs.: toda progressão aritmética (PA) é uma sequência Solução: d) 429
2 = 2
do tipo an = r×n+k, onde o valor da constante r indica De acordo com a fórmula apresentada, o valor de cada e) 250
2 = 3
a razão da PA, k é uma constante de ajuste e n nos dá termo é conseguido adicionando-se os valores dos dois
posição do termo na PA. termos imediatamente anteriores a ele na sequência. 7.
2 = 17 Assim, teremos:
2. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....) onde a) 5
cada termo an é dado pela expressão: a1 = 3 b) 6
ossa parecer desne-
a2 = 4 c) 7
a muito valiosa se o
an = 2n2 – 3 a3 = 3 + 4 = 7 d) 8
r do milésimo termo
a4 = 4 + 7 = 11 e) 9
o!
Onde n indica a posição ocupada pelo termo na sequên‑ a5 = 7 + 11 = 18
cia. Nessas condições, qual será o valor encontrado na a6 = 11 + 18 = 29 8. (1.568,
o o valor do termo a7 = 18 + 29 = 47
décima posição desta sequência? a) x = 1
a8 = 29 + 47 = 76
b) x = 1
x) Solução: c) x = 1
Usando a fórmula geral dada, o valor do décimo ter- O valor do oitavo termo da sequência é 76.
d) x = 1
mo será: e) x = 1
obtido somando-se
EXERCÍCIOS
a10 = 2×102 – 3 9. (37, 26,
Nas questões de 1 a 13 cada uma das sequências apresen-
5+8=13. tadas segue um determinado padrão de formação. Procure a) 5
eremos: a10 = 2×100 – 3
descobrir qual é o padrão de cada sequência e encontre o b) 4
a10 = 200 – 3 = 197 valor que deve ocupar o lugar de cada incógnita, x ou y (note c) 3
que em algumas das sequências é possível encontrarmos d) 2
Determinação de um termo dada uma Fórmula de mais de um padrão que se ajuste a todos os termos). e) 1
xo a letra que deve
Recorrência
1. (30, 37, 44, 51, x) 10. (3, 6, 10
Uma fórmula de recorrência é uma fórmula na qual o a) 55 a) 28
valor de cada termo, a partir de um dado ponto da sequência, b) 56 b) 27
é calculado a partir dos valores termos anteriores a ele. c) 57 c) 26
ras, ou seja, inclusive d) 58 d) 25
e) 59 e) 24
Exemplo:
1. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....) onde 2. (9876, 7654, 5432, x) 11. (2, 6, 12
em quatro, a partir cada termo an , a partir do segundo, é dado pela expressão an a) 1234 a) 32
= 2×an – 1 + 3 , onde n e n–1 indicam as posições ocupadas por b) 2345 b) 38
termos consecutivos na sequência. Sabendo que a1 = 0, qual c) 3210 c) 42
será o valor encontrado na sexta posição desta sequência? d) 3456 d) 48
, o, p, q, R.
e) 4321 e) 52
Solução:
ar o lugar de x deve Analisando a fórmula dada, vemos que o valor de cada 3. (17, 20, 21, 24, 25, 28, x)
RaCioCínio LógiCo-MateMátiCo
a6 = 2×45 + 3 = 93 c) x = 6 e y = 5 b) 8
a1, a2, a3, .....) em que c) 9
d) x = 5 e y = 6
No nosso exemplo, para obtermos o valor do sexto termo e) x = 16 e y = 9 d) 10
tivemos que usar a fórmula de recorrência cinco vezes. e) 11
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103
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
RACIOCÍNIO LÓGICO
mula de recorrência 5. (50, 360, 140, 180, 230, 90, x, y) 14. Considere a sequência numérica tal que o valor do ter- 20. (FCC/CEA
o 50º termo dessa a) x = 45 e y = 320 mo na n-ésima posição é determinado pela expressão da sequê
ão soubéssemos do b) x = 360 e y = 50 an = n2 – 2n. Qual é o valor do vigésimo termo desta uma lei d
rmo pedido. Nesses c) x = 50 e y = 30 sequência? número
da para o problema. d) x = 180 e y = 50 a) 420 a) meno
b) 360 b) maior
e) x = 320 e y = 45 c) 280
a1, a2, a3, .....) onde c) par.
do pela seguinte fór‑ d) 220
6. (243, 424, 245, 426, 247, x) d) o trip
endo que os valores e) 180
a) 248 e) a met
são definidos como
avo termo.
b) 249 15. Dada a sequência numérica cujo termo geral é expresso
c) 428 por an = 2n – 1, qual o valor da soma dos seis primeiros 21. (FCC/CEA
d) 429 termos desta sequência? compost
e) 250 a) 36 vos. Obse
da, o valor de cada
os valores dos dois b) 38 sugere u
a ele na sequência. 7. c) 46
d) 48
a) 5 e) 56
b) 6
16. Os valores da sequência cujo termo geral e dado por
c) 7 dn = n×(n–3)÷2 correspondem, a partir do terceiro
d) 8 termo, ao número de diagonais de um polígono com
e) 9 n lados. Assim, por exemplo, um quadrado (n = 4) tem
d4 = 4×(4–3)÷2 = 2 diagonais enquanto um hexágono
8. (1.568, 1586, 1658, x, y) (n =6) tem d6 = 6×(6–3)÷2 = 9 diagonais. A questão é: Nessas c
a) x = 1.856 e y = 1.685 Qual o polígono no qual o número de diagonais é igual
desse tri
b) x = 1.685 e y = 1.856 ao número de lados?
a) octógono a) 2.500
a é 76. c) x = 1.658 e y = 1.865
b) hexágono b) 3.000
d) x = 1.865 e y = 1.658
c) pentágono c) 20.00
e) x = 1.568 e y = 1.568
d) heptágono d) 25.50
e) eneágono e) 30.00
equências apresen- 9. (37, 26, 17, 10, 5, x)
formação. Procure a) 5
17. Numa sequência cujo valor do primeiro termo é 4, cada Instruções: na
uência e encontre o b) 4 termo, a partir do segundo, pode ser descrito como deve ocupar o
cógnita, x ou y (note c) 3
fabéticas apre
sível encontrarmos d) 2 an = an–1 + 5. ou seja, inclui
s os termos). e) 1
Qual é o valor do quinto termo desta sequência? 22. (E, J, O, T
10. (3, 6, 10, 15, 21, x) a) 34 a) Y
a) 28 b) 54 b) A
b) 27 c) 44
c) L
c) 26 d) 64
e) 24 d) B
d) 25 e) D
e) 24
18. Numa sequência o valor do primeiro termo é 1 e cada
termo, a partir do segundo, pode ser descrito como 23. (R, O, L, I
11. (2, 6, 12, 20, 30, x) a) B
a) 32 b) C
an = 2⋅an–1 + 5.
b) 38 c) D
c) 42 Determine o valor do 11º termo desta sequência. d) E
d) 48 a) 6.193 e) F
e) 52 b) 3619
c) 6.139 24. (B, D, G,
12. (3, 10, 13, 23, 36, x) d) 3.916 a) O
a) 56 e) 9.631 b) P
b) 57 c) Q
c) 58 19. (FCC/TRF 1ª Região/2006) Assinale a alternativa que
d) ℝ
d) 59 complete seguinte série
e) S
e) 60
9, 16, 25, 36, ?
25. (S, Q, N,
13. (77, 49, 36, 18, x) a) B
a) 45
a) 7 b) C
b) 49
b) 8 c) 61 c) D
c) 9 d) 63 d) E
d) 10 e) 72 e) F
e) 11
RACIOCÍNIO LÓGICO
tal que o valor do ter- 20. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) Considere que os termos Instruções: nas questões de 26 a 29 complete a última a) BℝON
inado pela expressão da sequência (5, 12, 10, 17, 15, 22, 20, ...) obedecem a sequência seguindo o mesmo padrão da anterior (considere b) LIXO
igésimo termo desta uma lei de formação. Assim, o termo que vem após o o alfabeto de 26 letras, ou seja, incluindo as letras K, W e Y): c) MEN
número 20 é d) CHAV
a) menor que 25. 26. (B, E, G, J) → (C, F, H, ?) e) HEℝO
b) maior que 30. a) M
c) par. b) J 33. Uma pro
d) o triplo de 9. c) K
e) a metade de 52. d) L JUiZ, Fa
e) Q
ermo geral é expresso Sendo a
ma dos seis primeiros 21. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) O triângulo seguinte é 27. (E, G, A, C) → (L, N, H, ?)
composto de uma sucessão de números ímpares positi- asterisco
a) E a) PALIT
vos. Observe que, em cada linha, a soma dos elementos b) F
sugere uma regra geral. b) CABE
c) G c) JILÓ
d) H d) LOUS
1 = 1 e) J
e) ELEFA
3 + 5 = 8 28. (E, B, F, A) → (M, J, N, ?)
34. Observe
mo geral e dado por a) F
7 + 9 + 11 = 27 sete letr
a partir do terceiro b) G
de um polígono com 13 + 15 + 17 + 19 = 64 c) H
d) I LoSang
quadrado (n = 4) tem 21 + 23 + 25 + 27 + 29 = 125
quanto um hexágono e) J
Assinale
agonais. A questão é: Nessas condições, a soma dos elementos da 30ª linha bulo da
o de diagonais é igual 29. (J, L, N, H) → (D, F, H, ?)
desse triângulo é um número compreendido entre a) Z a) NOVE
a) 2.500 e 3.000 b) A b) LEGIS
b) 3.000 e 3.500 c) B c) MAℝ
c) 20.000 e 25.000 d) C d) PℝOF
d) 25.500 e 30.000 e) D e) SUPIM
e) 30.000 e 35.000
30. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) Dos cinco grupos de 4 gaBaRito
letras que aparecem nas alternativas abaixo, quatro
meiro termo é 4, cada Instruções: nas questões de 22 a 25 encontre a letra que
têm uma característica comum. Se a ordem alfabética 1. d
ser descrito como deve ocupar o lugar de x em cada uma das sequências al- adotada EXCLUI as letras K, W, e Y, então o único grupo
fabéticas apresentadas (considere o alfabeto de 26 letras, 2. c
que NÃO tem a característica dos outros é: 3. b
ou seja, incluindo K, W e Y): a) GHJI
4. a
b) CDGF
esta sequência? 5. e
22. (E, J, O, T, x) c) STXV
d) QRUT 6. c
a) Y
e) NOℝQ 7. e
b) A 8. b
c) L 9. d
d) B 31. (FCC/TRF 1ª Região/2006) Assinale a alternativa que
completa a série seguinte: 10. a
e) D 11. c
C3, 6G, L10, ...
eiro termo é 1 e cada
ser descrito como 23. (R, O, L, I, x) a) C4 32. a
a) B b) 13M Justificati
b) C c) 9I “RIMAM
c) D d) 15R “sete” e “
desta sequência. d) E e) 6Y em orde
e) F BRONZE
Encontrar os padrões de certas sequências pode nem sem- na sequê
pre ser uma tarefa simples. As questões seguintes são bons 33. c
RaCioCínio LógiCo-MateMátiCo
24. (B, D, G, K, x)
RaCioCínio LógiCo-MateMátiCo
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
RACIOCÍNIO LÓGICO
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
RACIOCÍNIO LÓGICO
4. Assinale a alternativa que mostra corretamente o nú- 12. Assinale a alternativa que mostra corretamente o nú- FoRMaÇÃ
mero que deve suceder o 19, na sequência abaixo. mero que deve suceder o 19, na sequência abaixo. DiSCRiMin
ão aquelas que en-
s significados e seus 2,10,12,16,17,18,19, ... J, A, S, O, N, ...
sociações possíveis.
EXERCÍCIO
estões de raciocínio a) 20 d) 200 a) A
b) 29 e) 1000 1. (FCC/TRF
b) B represen
uma forma de asso- c) 100 c) C
d) D
turadas) que devem 5. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) No esquema abaixo,
observe que há certa relação entre as duas primeiras e) E
alavras dadas para palavras.
gaBaRito a)
GATO – GALO :: LEÃO – ?
obre padrões em se‑ 1. a
raciocínios verbais. A mesma relação deve existir entre as terceira palavra Justificativa: a Lua orbita a Terra assim como a Terra
s sequências lexico‑ e a quarta, que está faltando. Essa quarta palavra é orbita o Sol. b)
ências lexicográficas a) cachorro d) golfinho 2. b
por raciocínios que b) cobra e) sabiá
Justificativa: a britadeira é a única ferramenta que não
usadas para gerar a c) cavalo c)
é usada em marcenaria.
6. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) Na sentença seguinte há 3. c
quência desse tipo é
duas palavras grifadas, cada qual seguida de uma lacu- Justificativa: as alternativas mostram, respectivamen- d)
na. Essas lacunas devem ser preenchidas por palavras, te, os anagramas das seguintes palavras: AGUA, PAPEL,
equência? de modo que a primeira palavra tenha, para a segunda, PEDRA, GEL e BARRO. Desses, o material mais duro é
a PEDℝA. e)
a mesma relação que a terceira tem para com a quarta.
4. d
Primeiro está para ...... assim como janeiro está para Justificativa: a sequência mostra, em ordem crescente
2. (FCC/CEA
...... . de valores, todos os números cujos nomes, em portu- de uma n
guês, começam com a letra ”D”: Dois, Dez, Doze, Dezes- necessár
Assim, as palavras que preenchem a primeira e a se- seis, Dezessete, Dezoito, Dezenove e, então, Duzentos. obter-se
gunda lacunas são, respectivamente 5. e é mostra
a) fileira e mês. d) último e dezembro. Justificativa: gato e galo são felino e ave, respecti- número 1
b) ganho e verão. e) número e mês. vamente. Então, devemos ter novamente um felino
ustifica a ordem das c) vitória e reis. (leão) e uma ave (sabiá).
Qual a letra que de- 6. d
uência? 7. Colocando as letras em ordem, qual a palavra que não Justificativa: primeiro e último indicam o início e o final
letras apresentadas pertence ao mesmo grupo das demais? Com bas
de uma sequência assim como janeiro e dezembro. Ob-
tivamente, às iniciais a) HOILF d) ℝOMAÇ afirmar q
serve que, embora este seja o raciocínio que justifica o
reiro, março, abril e b) OIT e) OTEN a) meno
c) IPA gabarito da banca, pode-se encontrar raciocínios para
J que é a inicial do b) 4
justificar todas as demais alternativas o que, por si só,
c) 5
8. Qual a palavra que não pertence ao mesmo grupo das poderia dar causa à anulação da questão.
d) 6
demais? 7. d e) maior
a) Carro d) Colo Justificativa: com exceção da letra “D”, todas as outras
b) Canapé e) Carícia opções formam as palavras que indicam parentescos: 3. (FCC/CEA
mo a Terra está para
c) Camisa FILHO, TIO, PAI, MARÇO e NETO. que segu
8. d caracterí
9. Colocando as letras em ordem, qual a palavra que não Justificativa: das cinco, “Colo” é a única palavra que tal caract
pertence ao mesmo grupo das demais? não começa com “Ca”. a) (6;36)
a) CUÉ d) TRAME 9. a b) (9;54)
b) UNOℝA e) ARTRE Justificativa: colocando as letras na ordem certa, c) (11;63
c) SÉVUN temos: CÉU, URANO, VÊNUS, MARTE e TERRA. Todas d) (12;72
ce ao mesmo grupo
são nomes de planetas, exceto CÉU. e) (15;90
RaCioCínio LógiCo-MateMátiCo
RaCioCínio LógiCo-MateMátiCo
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
RACIOCÍNIO LÓGICO
a)
a) ALI
meio, entre parênteses, b) LIA V I S T O: 0 – 0
depende dos outros c) ELA ℝ O G U E: 3 – 1 b)
ma lei, qual o número d) ℝIA ℝ O S N E: 1 – 1
nteses no caso abaixo? e) DIA G O S T A: 1 – 1
c)
12. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-cha- ℝ E V O A: 3 – 0
ve.
a) ℝENOVA d)
ℝ I J O 0–2 b) VEℝONA
T ℝ E M 0–2 c) ℝAVINA
P U M A 0–2 d) RANGE e)
S O L A 0–2 e) RÉGUA
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
RACIOCÍNIO LÓGICO
a) 12
b) 13
Assinale a única alternativa que mostra corretamente c) 14
uma possível representação do cubo formado a partir da d) 15
planificação dada acima. e) 16
ponde à palavra-chave.
a) 4. Quan
Dos blocos mostrados a seguir, pode (podem) correspon-
O: 0 – 0 der ao bloco que se obteria a partir da figura acima:
E: 3 – 1 b)
E: 1 – 1
A: 1 – 1
c)
A: 3 – 0
d) a) somente o II. a) m
b) o I e o II. b) ex
c) o III e o V. c) ex
e) d) o I e o II. d) ex
e) o I, o II e o IV. e) m
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
RACIOCÍNIO LÓGICO
2. As pilhas de cubos representadas na figura seguinte 5. Assinale a alternativa que mostra uma possível planifi- nÚMeRo
a para baixo, o cubo guardam uma relação numérica com a tabela apresen- cação do cubo abaixo.
tada à sua direita. O conju
números car
gonais). nos referirmo
o e seguindo para a 3 – 2 – 1
X – preta – circulo
2 – 1 – 0
Represen
1 – 0 – 0
para baixo teremos: Sucessor
a) Sucessor
Seguindo a mesma regra, assinale a alternativa que
• Todo n
mostra a tabela correspondente à pilha de cubos abaixo.
• O suc
• O suc
ou de
nativas, temos: b) • Se n +
com a figura cinza à antec
deveria ser a riscada • O ant
• O ant
branca virada para a dente
ndo do nosso cubo) a) 1 – 2 – 3 • O ant
za. Mas o X deveria 2 – 2 – 1 c) n–1
1 – 1 – 1
e riscada para cima, b) 3 – 2 – 1 Operações co
rda do círculo e não 2 – 1 – 2
1 – 2 – 1 ‑ Adição
tram o círculo com a c) 3 – 2 – 1 d) • A adi
ace de cima deveria núme
2 – 2 – 1
1 – 1 – 1
tiva “E”. Realmente,
a face branca para d) 3 – 2 – 1
• Numa
ce preta ficaria à sua 2 – 1 – 3
ce com o cubo que 1 – 2 – 1 e)
ação dada na figura. e) 1 – 2 – 3
2 – 1 – 2
”. 1 – 1 – 1 • O Elem
6. O molde apresentado na figura abaixo pode ser dobrado
3. Sabendo que, nas camadas superiores, cada cubinho para formar um cubo.
está apoiado completamente sobre outro cubinho, • A adiç
ara formar um bloco quantos cubinhos há na figura abaixo?
• A adiç
- Subtraç
• A sub
result
• A sub
a) 12 São possíveis representações corretas desse cubo:
adiçã
b) 13
c) 14
d) 15 • Numa
e) 16
LógiCo-MateMátiCo
RaCioCínio LógiCo-MateMátiCo
b) exatamente 9 ‑ Multipl
c) exatamente 11 1. c 4. e
2. c 5. c • A mu
d) exatamente 12 result
3. c 6. b
e) mais de 8 e menos de 12
35
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
11 2INFORMÁTICA
- INFORMÁTICA
Informática
4.1 - Software e Noções de sistema Software proprietário
operacional (ambientes Windows)
Software É aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma
O software é toda parte lógica do computador. Fazem parte do medida restritos pelo seu criador ou distribuidor. Para utilizar,
software: os programas, o sistema operacional, os dados, o copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar
compilador, o interpretador, etc. O software é utilizado para ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo. Exemplos: Microsoft
gerir o funcionamento do computador e ampliar sua Windows, Real Player, Adobe Photoshop, entre outros.
potencialidade, para que possamos ter a solução de um
problema. Podemos dividir o software em três grupos: software Software livre
básico (do fabricante), software utilitário (de apoio) e software
aplicativo (do usuário). É qualquer programa de computador que pode ser usado,
copiado, estudado e redistribuído sem nenhuma restrição ou
pagamento. O código-fonte do programa é disponível
Tipos de software. gratuitamente.
Software Básico
É um conjunto de programas que define o padrão de
comportamento do equipamento, tornando-o utilizável, ou
seja, são os programas usados para permitir o
funcionamento do hardware. O software básico é orientado
para a máquina e torna possível a operação e a pró- pria
programação do computador. Seus programas se destinam a
realizar tarefas básicas do computador, como: acionar
periféricos, gerenciar buffers, mapear memória, manter o
relógio e a data, etc. Exemplo: Sistema Operacional.
Software Utilitário Os softwares livres se baseiam em 04 liberdades
GPL – LICENÇA PÚBLICA GERAL
São programas desenvolvidos com aplicações definidas, que
facilitam a operação do compu- tador por parte do usuário.
Liberdade 00 Executar o software seja qual for a
sua finalidade.
Software Aplicativo
Acessar o código-fonte do programa
São programas utilizados na automação das rotinas e modificá-lo conforme sua neces-
comerciais, industriais e científicas. É o conjunto de Liberdade 01
sidade e distribuir suas melhorias ao
programas voltados para a solução de problemas do usuário,
ou seja, executa uma série de instruções comandadas pelo público, de modo que elas fiquem
usuário. disponíveis para a comunidade.
Freeware
Liberdade 02 Fazer cópias e distribuí-la para quem
São programas gratuitos, eles não expiram e você pode usá- desejar de modo que você possa
los livremente que nunca terá que pagar nada por isso. ajudar ao seu próximo.
Alguns programas são gratuitos apenas para pessoas físicas
ou uso não comercial. Melhorar o programa e distribuir
Liberdade 03
suas melhorias ao público, de modo
que elas fiquem disponíveis para a
Adware (Advertising software) comunidade.
7
112
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
12 Informática
Multitarefa - Controla os periféricos de Entrada e Saída de informação;
É aquele que permite (aparenta) executar
várias tarefas simultâneas. Exemplo: - Cria uma plataforma comum entre os programas.
Navegar na internet com um browser e
editar um texto no Word.
ELEMENTOS DO SISTEMA OPERACIONAL ATUAL:
PRINCIPAIS ITENS E FUNÇÕES DO WINDOWS podem ser exibidos temporariamente, mostrando o status das
atividades em andamento. Por exemplo, o ícone da impressora é
Tela de logon: Nela, selecionamos o usuário que irá utilizar o exibido quando um arquivo é enviado para a impressora e
computador. desaparece quando a impressão termina. Você também verá um
lembrete na área de notificação quando novas atualizações do
Ícones: Representação gráfica de um arquivo, pasta ou Windows.
programa. Você pode adicionar ícones na área de trabalho,
assim como pode excluir. Alguns ícones são padrões do Botão Iniciar: É o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele
Windows: Meu Computador, Meus Do- cumentos, Meus locais de dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros
Rede, lnternet Explorer e a Lixeira. Os ícones de atalho menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao
oferecem links para os programas ou arquivos que eles ser acionado, o botão lniciar mostra um menu vertical com
representam. Você pode adicioná-los e excluí-los sem afetar os várias opções. Alguns comandos do menu lniciar têm uma seta
programas ou arquivos atuais. para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis
em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre
Barra de tarefas : Mostra quais as janelas estão abertas neste um item com uma seta, será exibido outro menu. O Menu iniciar
momento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas oferece a você acesso mais rápido a e-mail e lnternet, seus
sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas documentos, imagens e música e aos programas usados
ou entre programas com rapidez e facilidade. recentemente, pois estas opções são exibidas ao se clicar no
botão Iniciar.
A barra de Tarefas pode conter ícones e atalhos e desocupa
memória RAM, quando as janelas são minimizadas. A barra de Painel de controle: Pelo Painel de Controle temos acesso às
tarefas também possui o menu lniciar e a área de notificação, configurações do Windows. Podemos também usar as diversas
onde você verá o relógio. Outros ícones na área de notificação ferramentas oferecidas neste painel, como Adicionar ou
8
113
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
13 Informática
Remover programas, visualizar impressoras instaladas e instalar
novas impressoras, adicionar, remover ou alterar contas
usuários, configurar o firewall do Windows, entre outras
aplicabilidades.
QUESTÕES
9
114
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
15 Informática
4.2 - Noções de vírus, worms e pragas virtuais
NOÇÕES DE VÍRUS, WORMS E PRAGAS VIRTUAIS.
Projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser usado para fins legítimos, quando
incorporado a programas e serviços, porém também pode ser usado para fins maliciosos, quando as
propagandas apresentadas são direcionadas, de acordo com a navegação do usuário e sem que este
Adware saiba que tal mo- nitoramento está sendo feito.
(Porta dos fundos) – é uma falha de segurança (casual ou intencional) que existe em um
programa de computador ou sistema operacional, que permite a um invasor, por meio de acesso
Backdoor remoto, obter total controle da máquina sem que o usuário perceba.
Bot e enviar mensagens de spam, disseminar vírus, atacar computadores e servidores, e cometer outros tipos
Botnet de crimes e fraudes, podendo deixar seu computador lento. Os criminosos costumam usar bots para
infectar grandes quantidades de computadores. Esses com- putadores formam uma rede, ou uma
botnet.
Trojan ou trojan-horse) – é um programa que, além de executar as funções para as quais foi
aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, sem o conhecimento
Cavalo de
do usuário, tais como furto de senhas, de números de cartões de crédito e outras informações pessoais e,
Troia (
também, inclusão de backdoors.
É o termo usado para designar quem quebra um sistema de segurança de forma ilegal ou sem ética.
Cracker Crackers utilizam seus conhecimentos para fins como vandalismo, revanchismo, espionagem, roubo ou
qualquer prática criminosa em benefício próprio ou corporativo.
Denial of (Negação de serviço) - É uma técnica pela qual um atacante utiliza um computador para tirar de operação
Service ou um serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet.
DoS
É a arte de reverter códigos já compilados para uma forma que seja legível pelo ser humano. Técnicas de
Engenharia
engenharia reversa são aplicadas na análise de vírus e também em atividades ilegais, como a quebra de
reversa proteção anticópia. A engenharia reversa é ilegal em diversos países.
(Falsificação de e-mail) - é uma técnica que consiste em alterar campos do cabeçalho de um email, de
forma a aparentar que ele foi enviado de uma determinada origem quando, na verdade, foi enviado de
E-mail
outra. Os atacantes tentam, dessa forma, fazer com que os seus destinatários acreditem que os e-mails
spoofing partiram de pessoas conhecidas.
Programa malicioso que, uma vez instalado no computador, captura o que o usuário digitar, tal como
Keylogger contas bancárias, senhas e outras informações pessoais. As informações capturadas podem ser enviadas
para computadores remotos e utilizadas para realizar transações fraudulentas.
(Pronuncia-se "fishing") é um tipo de roubo de identidade online, pela utilização combinada de meios
Phishing técnicos e engenharia social. Ele usa e-mails que são concebidos para roubar seus dados ou informações
pessoais, como números de cartão de crédito, senhas, dados de contas ou outras informações.
É um tipo específico de phishing que envolve a redireção da navegação do usuário (quanto este tenta
Pharming acessar sites legítimos) para sites falsos, por meio de alterações no serviço de DNS.
Ping of Death (Ping da Morte): é um recurso utilizado na Internet por pessoas mal-intencionadas, que consiste no envio
de pacotes TCP/lP de tamanhos inválidos para servidores, levando-os ao travamento ou ao impedimento de
trabalho.
11
115
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
16 Informática
É um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou
Rootkit de outro código malicioso em um computador comprometido.
Forma avançada de keylogger, capaz de armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor,
Sreenlogger nos momentos em que o mouse é clicado, ou armazenar a região que circunda a posição em que o mouse
é clicado.
Spam E-mail não solicitado pelo remetente, com conteúdo irrelevante ou inapropriado, em geral com propósitos
comerciais.
Programa de computador que, uma vez instalado, coleta informações relacionadas às atividades do usuário
Spyware e as envia para computadores remotos. Alguns tipos específicos de programas spyware são: Keylogger,
Screenlogger e Adware.
Snooping lnvasões sem fins lucrativos, apenas para "bisbilhotar" as infor mações alheias.
São programas de computador criados com algum tipo de intenção maliciosa, como roubar dados,
danificar ou invadir sistemas.
Vírus
São códigos maliciosos que se espalham automaticamente pela rede de computadores sem que sejam
Worms percebidos. Um worm pode realizar ações perigosas, como consumir banda de rede e recursos.
Com relação a Internet, correio eletrônico e navegadores da
Internet, julgue os itens seguintes.
QUESTÕES
O termo worm é usado na informática para designar programas
1- CESPE - 2012 - TRE-RJ - TÉCNICO JUDICIÁRIO que combatem tipos específicos de vírus de computador que
Com relação à segurança da informação, julgue os próximos costumam se disseminar criando cópias de si mesmos em outros
itens. sistemas e são transmitidos por conexão de rede ou por anexos
de e-mail.
Pharming é um tipo de golpe em que há o furto de identidade do
usuário e o golpista tenta se passar por outra pessoa, ( ) Certo ( ) Errado
assumindo uma falsa identidade roubada, com o objetivo de
obter vantagens indevidas. Para evitar que isso aconteça, é 6- CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA
recomendada a utilização de firewall, especificamente, o do tipo Julgue os itens seguintes relativos a informática.
personal firewall.
Trojan é um programa que age utilizando o princípio do cavalo
( ) Certo ( ) Errado de tróia. Após ser instalado no computador, ele libera uma porta
de comunicação para um possível invasor.
2- CESPE - 2012 - TRE-RJ - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR
A respeito de segurança da informação, julgue os itens ( ) Certo ( ) Errado
subsequentes.
7- CESPE - 2010 - ANEEL - TODOS OS CARGOS - NÍVEL
Para que um vírus de computador torne-se ativo e dê SUPERIOR
continuidade ao processo de infecção, não é necessário que o Julgue os itens subsequentes, a respeito de conceitos e
programa hospedeiro seja executado, basta que o e-mail que ferramentas de Internet.
contenha o arquivo infectado anexado seja aberto.
Phishing é um tipo de ataque na Internet que tenta induzir, por
( ) Certo ( ) Errado meio de mensagens de e-mail ou sítios maliciosos, os usuários a
informarem dados pessoais ou confidenciais.
3- CESPE - 2012 - TJ-RR - NÍVEL MÉDIO
Acerca de organização e gerenciamento de informações, ( ) Certo ( ) Errado
arquivos, pastas e programas, de segurança da informação e
8- CESPE - 2009 - PREFEITURA DE IPOJUCA - PE - TODOS
de armazenamento de dados na nuvem, julgue os itens
OS CARGOS
subsequentes.
Os programas de antivírus são indicados para fazer controle e
eliminação de pragas virtuais. São exemplos típicos de pragas
Os vírus de boot são programas maliciosos desenvolvidos para
que, no processo pós- infecção, o ciberpirata possa ter acesso virtuais: spyware, worm, firewall, hash e boot.
ao computador para fazer qualquer tipo de tarefa, entre elas o ( ) Certo ( ) Errado
envio do vírus por meio do email.
( ) Certo ( ) Errado
GABARITO
4- CESPE - 2011 - CBM-DF - TODOS OS CARGOS 1-E 2-E 3-E 4-E 5-E 6-C 7-C 8–E
Julgue os itens a seguir, relacionados a conceitos de sistema
operacional, aplicativos e procedimentos de Internet e intranet e
segurança da informação.
( ) Certo ( ) Errado
12
116
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
17 Informática
174.3 - Programas de Navegação
Informática
NAVEGADORES DE INTERNET
Os navegadores (browser) de internet são utilizados para
acessar as páginas da web. Todos eles são gratuitos, e operam
NAVEGADORES DE INTERNET
adequadamente no ambiente para o qual foram projetados.
Os navegadores (browser) de internet são utilizados para
acessar as páginas da web. Todos eles são gratuitos, e operam
adequadamente no ambiente para o qual foram projetados.
INTERNET EXPLORER
1313
117
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
18 Informática
TERMOS:
http://www.informaticaconcursos.com/material/net.pptx:80
(:80 é a porta)
SERVIÇOS DE BUSCAS.
Diferentes empresas oferecem serviços de buscas na internet.
Entre elas, sem duvida a Google é a mais conhecida. Mas
existem serviços como o bing da Microsoft, Yahoo buscas, da
Yahoo, Ask, da Ask.com, e assim por diante. O que todos
possuem em comum é a capacidade de filtrar os resultados das
buscas, selecionando os resultados. Podemos realizar a seleção
dos resultados por barras de ferramentas (pesquisar, imagens,
mapas, noticiais, etc.) ou opção especificas (guia imagens,
tamanho da imagem, cores, tipo, visual, datas). Nos concursos,
em linhas gerais, são solicitadas as operações de linha de
comando.
QUESTÕES
1- CESPE - 2012 - TRE-RJ - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR
Ao se digitar o argumento de pesquisa tre - (minas gerais) no
bing, serão localizadas as páginas que contenham o termo “tre”
e excluídas as páginas que apresentem o termo “minas gerais”.
( ) Certo ( ) Errado
2- CESPE - 2012 - TRE-RJ - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR
Caso se digite, na caixa de pesquisa do Google, o argumento
“crime eleitoral” site:www.tre-rj.gov.br, será localizada a
ocorrência do termo “crime eleitoral”, exatamente com essas
palavras e nessa mesma ordem, apenas no sítio www.tre-
rj.gov.br.
3- CESPE - 2012 - TJ-RR - NÍVEL SUPERIOR
Acerca de Internet, julgue os próximos itens. No campo
apropriado do sítio de buscas do Google, para se buscar um
arquivo do tipo .pdf que contenha a palavra tjrr, deve-se digitar
os seguintes termos: tjrr filetype:pdf.
( ) Certo ( ) Errado
GABARITO
1-C 2-C 3-C
14
118
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INFORMÁTICA
19 Informática
4.4 - Redes de Computadores
15
119
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
20 Informática
4.5CORREIO
- Programas de correio eletrônico
ELETRÔNICO.
O e-mail é uma forma de comunicação assíncrona, ou seja,
mesmo que o usuário não esteja online, a mensagem será
armazenada em sua caixa de entrada, permanecendo disponível
até ela ser acessada novamente. Historicamente, o e-mail foi
uma das primeiras formas de comunicação entre os usuários da
ArpaNET (rede militar EUA que deu origem a internet).
16
120
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
21 Informática
Biblioteca de dicionário de palavras da internet:
Internet A definição de internet é um conglomerado de redes locais espalhadas pelo mundo, o que torna possível a
interligação entre os computadores utilizando o protocolo de internet.
É o acesso externo feito a uma intranet, como, por exemplo, podemos citar o acesso de um cliente de um
Extranet determinado bancoacessando as informações de sua conta.
A ethernet (também conhecida sob o nome de norma lEEE 802.3) é um padrão de transmissão de dados
Ethernet para rede local baseada no princípio seguinte. Todas as maquinas da rede Ethernet estão conectadas a uma
mesma linha de comunicação, constituída por cabos cilíndricos.
São navegadores, ou seja, programas que permitem visualizar páginas na web. O browser possibilita
Browsers interagir com documentos virtuais da internet, que estão hospedados em servidores web. São exemplos de
browser: lnternet Explorer, Firefox, Google Chrome, Safari, Opera, etc.
URL (Uniform Resource Locator) é o endereço alfanumérico de um site. Por exemplo:
http://www.resumomateriaisparaconcursos.com
Endereço É o endereço numérico utilizado pelo protocolo da internet para identificar os computadores (servidores)
lP dessa rede. Exemplo: 220.45.100.222
(Domain Name System) é o serviço responsável por converter um URL em endereço lP, para que as páginas
possam ser localizadas e abertas pela máquina do solicitante. Quando você visita um site através do seu
DNS navegador ou quando envia um email, a internet precisa saber em qual servidor o site e ou e-mail estão
armazenados para poder responder a sua solicitação. Cada domínio possui um registro no DNS que define
qual o endereço lP do servidor de hospedagem e o lP do servidor de e-mail que responderão por este
domínio.
Provedores É uma empresa que proporciona o acesso dos usuários à internet, normalmente mediante o pagamento de
de Acesso mensalidade. Ex: Terra, UOL, etc.
Protocolo utilizado por sites que precisam oferecer mais segurança ao usuário, como páginas de bancos,
por ser menos vulnerável que o convencional "http". Com o "https", a transmissão de dados entre os
Https clientes e os servidores são criptografadas, o que evita que as informações sejam capturadas por pessoas
mal intencionadas. Quando se visita um site assim, geralmente aparece um cadeado na barra de endereços
do navegador.
(Teia mundial), também conhecida como web e www, é um sistema de documentos em hipermídia, ou seja,
World Wide
documentos que podem conter todo o tipo de informação: textos, fotos, animações, trechos de vídeos, sons
Web e programas, que são interligados e executados na Internet.
Domínio é o nome de uma área reservada num servidor lnternet que indica o endereço de um website. O
identificador do ambiente Web (http://www) não faz parte do domínio. Geralmente, o domínio toma a
Domínio forma de nomedaempresa.com.br, se a empresa for comercial, existem vários tipos de domínios: ".com.br,
org.br,.com. gov.br."
Uma hiperligação, ou simplesmente uma ligação (também conhecida em português pelos correspondentes
termos ingleses, hyperlink e link), é uma referência num documento em hipertexto a outras partes deste
Links documento ou a outro documento. Os links agregam interatividade no documento. Ao leitor torna-se possível
localizar rapidamente conteúdo sobre assuntos específicos.
São dados distribuídos na internet através de broadcast, mediante assinatura de um leitor de RSS. O site da
Feeds FCC oferece RSS, e quando no tornamos assinantes, ao invés de acessar o site regularmente a procura de
atualizações, a atualização é comunicada por e-mail ou para o leitor RSS.
São os links de páginas que o usuário adicionou em seu bookmarks, dentro de seu navegador web. As
Favoritos informações de favoritos produzem arquivos LINK (links, atalhos), armazenados na pasta favoritos, do
computador local, do usuário.
17
121
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
22 Informática
Os recursos de sites acessados pelo usuário serão armazenados em uma lista, no computador local, chamada
Histórico de
histórico. Podemos excluir todo o histórico através das opções de internet existentes no menu/função
navegação
ferramentas dos navegadores, ou evitar o seu registro, utilizado o modo anônimo de navegação.
Pop-up é uma pequena janela do navegador da web, que apare- ce no topo do site que você está visitando.
Bloqueador Frequentemente, as janelas pop-up são abertas assim que você entra no site e geral- mente são criadas por
de Pop-up anunciantes. O bloqueador de pop-up é um recurso que permite limitar ou bloquear a maioria dos pop-ups.
cookies Os cookies são arquivos de texto que alguns sites criam no compu- tador do usuário para armazenar as
informações recolhidas sobre a sua visita ao site.
Cookies
É uma memória temporária que tem por objetivo promover em acesso mais rápido a páginas já visitadas.
Cache Qualquer informação temporária armazenada localmente para que não seja necessário processá-la outra vez
durante certo período.
4.7 - Segurança
SEGURANÇA DA da Informação
INFORMAÇÃO
Firewall
Antivírus
Antispyware
18
122
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
23 Informática
CERTIFICAÇÃO E ASSINATURA DIGITAL.
Certificado digital
identificam a instituição ou a pessoa e a entidade responsável Um backup diário copia todos os arquivos
pela emissão e pela veracidade dos dados. No caso do Backup
selecionados que foram modificados no dia
certificado digital, a entidade responsável pela emissão e pela diário
de execução do backup diário.
veracidade dos dados é a Autoridade Certificadora (AC).
Algumas das principais informações encontradas em um Um backup normal copia todos os arquivos
Backup
certificado digital são: selecionados.
normal 1°.
Dados que identificam o dono certificado.
Nome da Autoridade Certificadora (AC) que emitiu o
certificado. Um backup diferencial copia arquivos
Versão, número de série e o período de validade do criados ou alterados desde o último backup
certificado. normal ou incremental.
A assinatura digital da AC. Backup
Chave pública do dono do certificado. diferencial Restauração: a restauração de arquivos e
Um certificado digital pode ser emitido para pessoas, empresas, pastas exigirá o último backup normal e o
equipamentos ou serviços na rede (por exemplo, um site Web) e último backup diferencial.
pode ser homologado para diferentes usos, como
confidencialidade e assinatura digital. Exemplo: um certificado
digital pode ser emitido para que um usuário assine e Um backup incremental copia somente os
criptografe mensagens de correio eletrônico arquivos criados ou alterados desde o
Backup último backup normal ou incremental.
incremental
AssINAtura digital Restauração: exigirá o último normal e
todos os incrementais.
A assinatura digital consiste na criação de um código, através da
utilização de uma chave privada, de modo que a pessoa ou a
entidade que receber uma mensagem contendo esse código
possa verificar se o remetente é mesmo quem diz ser e
identificar qualquer mensagem que possa ter sido modificada.
Sendo assim, a assinatura digital permite comprovar a
autenticidade e a integridade de uma informação. A assinatura
digital baseia-se no fato de que apenas o dono conhece a chave
privada e que, se ela foi usada para codificar uma informação,
então apenas seu dono poderia ter feito isso. A verificação da
assinatura é feita com o uso da chave pública, pois, se o texto
foi codificado com a chave privada, somente a chave pública
correspondente pode decodificá-lo.
4.8 -
19
123
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
24 Informática
simples como um celular, um netbook, um tabelt ou mesmo um Mídias Sociais: São as ferramentas que as pessoas usam para
computador convencional. Um exemplo de Cloud computing é o compartilhar conteúdo, visões, perspectivas, opiniões e perfis,
aplicativo TALK da Google para o sistema Androide. facilitando a interação entre variados grupos de pessoas,
permitem a interação e a publicação de conteúdo por qualquer
Cloud Storage pessoa, Essas ferramentas incluem fórum de discussão, blog,
podcasts (transmissão de áudio), lifestreams (transmissão de
É uma forma de se manter backup de dados, como também
vídeo ao vivo), bookmarks (conexões de links favoritos em
compartilhar informações. Esse serviço oferece ao usuário a
comum, como o Digg e Delicious), redes sociais, wikis (o mais
criação de uma conta de armazenamento, que pode ser
famoso, Wikipédia), entre outros.
sincroni- zada com uma pasta do computador do usuário. Na
maioria dos casos não é necessário que o usuário instale
aplicativos extras no computador os serviços podem ser
acessados diretamen- te online (por intermédio de um FERRAMENTAS DE COLABORAÇÃO.
navegador). Os principais serviços de cloud Storage disponí-
veis são: o Dropbox, Microsoft skydrive, Google Drive e o Apple De acordo com o site Usability First
lcloud. (http://www.usabilityfirst.com/groupware), as ferramentas de
colaboração (sistemas colaborativos) são classificadas de acordo
com o lugar das interações (presenciais ou à distância) e o
Wikis
Fóruns de Discussão
QUESTÕES
1- CESPE - 2012 - BANCO DA AMAZÔNIA - TÉCNICO
CIENTÍFICO
Julgue os itens a seguir, que tratam da segurança da
informação.
( ) Certo ( ) Errado
20
124
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
25 Informática
O conceito de confidencialidade refere-se a disponibilizar
informações em ambientes digitais apenas a pessoas para as
4- CESPE - 2009 - TRE-PR - ANALISTA JUDICIÁRIO quais elas foram destinadas, garantindo-se, assim, o sigilo da
Acerca de informática, julgue os itens que se seguem. comunicação ou a exclusividade de sua divulgação apenas aos
usuários autorizados.
A confidencialidade, a integridade e a disponibilidade da
informação, conceitos básicos de segurança da informação, ( ) Certo ( ) Errado
orientam a elaboração de políticas de segurança, determinando
regras e tecnologias utilizadas para a salvaguarda da informação 11- CESPE - 2011 - TRE-ES - CARGOS DE NÍVEL MÉDIO
armazenada e acessada em ambientes de tecnologia da Em relação aos mecanismos de segurança da informação, julgue
informação. os itens subsequentes.
9- CESPE - 2011 - PREVIC - TÉCNICO ADMINISTRATIVO Uma das principais características de uma intranet é o fato de
Acerca de tecnologias, ferramentas e procedimentos associados ela ser uma rede segura que não requer o uso de senhas para
à Internet e à intranet, julgue os itens subsequentes. acesso de usuários para, por exemplo, compartilhamento de
informações entre os departamentos de uma empresa.
Firewall é o elemento de defesa mais externo na intranet de
uma empresa e sua principal função é impedir que usuários da ( ) Certo ( ) Errado
intranet acessem qualquer rede externa ligada à Web.
17- CESPE - 2012 - STJ - TÉCNICO JUDICIÁRIO
( ) Certo ( ) Errado Julgue os itens subsequentes, a respeito de segurança para
acesso à Internet e a intranets.
10- CESPE - 2011 - TJ-ES - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR
21
125
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
26 Informática
No acesso a uma página na Internet com o protocolo HTTP, esse Gabarito
protocolo protege o endereço IP de origem e de destino na
1-C / 2- C / 3-E / 4-C / 5-C / 6- C / 7-C / 8-E / 9-E / 10-C / 11- C
comunicação, garantindo ao usuário privacidade no acesso.
/ 12-E / 13-E / 14-E / 15-C / 16-E / 17- E / 18-E / 19-E / 20- E
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
SUÍTES DE ESCRITÓRIO.
19- CESPE - 2012 - POLÍCIA FEDERAL - PAPILOSCOPISTA
Julgue os itens seguintes, relativos a sistemas operacionais, É um conjunto de elementos que mesmo de forma isolada já
redes sociais e organização de arquivos. Twitter, apresentam funções bem definidas, mas que em conjunto
Orkut, Google+ e Facebook são exemplos de redes sociais que atendem uma necessidade maior. As suítes de escritório
utilizam o recurso scraps para propiciar o compartilhamento de cobradas nas provas são o Microsoft Office e o BrOffice.
arquivos entre seus usuários.
( ) Certo ( ) Errado
Microsoft
BrOffice Editor
Office
20- CESPE - 2010 - TRT - 21ª REGIÃO (RN) - ANALISTA
JUDICIÁRIO
Julgue os itens a seguir, relativos a conceitos e modos de Word Writer Texto
utilização da Internet e de intranets, assim como a conceitos
básicos de tecnologia e segurança da informação. Excel Calc Planilha
No sítio web google.com.br, se for realizada busca por PowerPoint Impress Apresentação de Slides
“memórias póstumas” — com aspas delimitando a expressão
memórias póstumas — o Google irá realizar busca por páginas Acess Base Banco de Dados
da Web que contenham a palavra memórias ou a palavra
póstumas, mas não necessariamente a expressão exata Publisher Draw Desenho
memórias póstumas. Mas se a expressão memórias póstumas
não foi delimitada por aspas, então o Google irá buscar apenas Equation Math Fórmula
as páginas que contenham exatamente a expressão memórias
ática póstumas
.( ) Certo ( ) Errado
IÁRIO
cessar página em
malmente, do tipo
.
SUÍTES DE ESCRITÓRIO.
APILOSCOPISTA
mas operacionais, É um conjunto de elementos que mesmo de forma isolada já
uivos. Twitter, apresentam funções bem definidas, mas que em conjunto
redes sociais que atendem uma necessidade maior. As suítes de escritório
mpartilhamento de cobradas nas provas são o Microsoft Office e o BrOffice.
Microsoft
BrOffice Editor
Office
(RN) - ANALISTA
22
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INFORMÁTICA
27 Informática
4.11 - Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office)
23
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28 Informática
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INFORMÁTICA
29 Informática
25
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30 Informática
26
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INFORMÁTICA
31 Informática
Hora de praticar – RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
27
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32 Informática
28
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33 Informática
29
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36 Informática
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INFORMÁTICA
37 Informática
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INFORMÁTICA
38 Informática
ACESSE: WWW.INFORMATICACONCURSOS.COM
34
136
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INFORMÁTICA
39 Informática
Ferram Função
enta
Colar (Ctrl + V) Colar o conteúdo da área de Transferência.
35
137
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
40 Informática
Limpar Formatação - Limpar toda a formatação da seleção,
dei- xando o texto sem formatação.
36
138
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
41 Informática
Alterar Estilos - Alterar o conjunto de estilos, - cores,
fontes e
espaçamento de parágrafos usado neste documento.
Guia Inserir
Ferramenta Função
37
139
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
42 Informática
Inserir Elemento Gráfico SmartArt - lnserir um elemento gráfico
SmartArt para comunicar informações visualmente. Os elemen-
tos gráficos SmartArt variam desde listas gráficas e diagramas de
processos até gráficos mais complexos, como diagramas de Venn
e organogramas.
38
140
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INFORMÁTICA
43 Informática
Ferramentas Função
39
141
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
44 Informática
40
142
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
45 Informática
Recuar - Enviar o objeto selecionado para trás para que ele fi-
que oculto atrás dos objetos à frente dele.
41
143
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
INFORMÁTICA
4646 Informática
Informática
12. 12.
(2008(2008
– BB– –BB Escriturário)
– Escriturário)
O BrOffice.Org
O BrOffice.OrgWriter
Writer
é umé um 5. 5.
(2010(2010
– TRT
– TRT
23 – 23 Analista
– Analista
Judiciário)
Judiciário)
No No
Excel,
Excel,
o o
programa
programausadousado
parapara
a edição
a edição
de textos,
de textos,
que que
permite
permite
a a assistente
assistente
parapara
criação
criação
de gráficos
de gráficos
podepode
ser acessado
ser acessado
aplicação de diferentes
aplicação de diferentes formatos no documento
formatos no documento em em clicando-se
clicando-se
a opção
a opçãoGráfico
Gráfico
no no
menu menuINSERIR
INSERIR
ou ou
edição, tais tais
edição, como tipo tipo
como e tamanho de letras,
e tamanho impressão
de letras, impressão clicando-se
clicando-se
o ícone
o ícone
correspondente
correspondente- -- na- barra
na barra
de de
em em colunas, alinhamento
colunas, alinhamento automático,
automático,entre outros.
entre outros. ferramentas.
ferramentas.
A seleção
A seleção
dos dos
dadosdados
da planilha
da planilha
podepode
ser ser
EsseEsse
aplicativo também
aplicativo também permite a utilização
permite de figuras,
a utilização de figuras, feitafeita
antesantes
de se
deativar
se ativar
o assistente
o assistente
de gráfico
de gráfico
ou após.
ou após.
gráficos e símbolos
gráficos no documento
e símbolos no documentoem elaboração.
em elaboração.
6. 6.
(2010(2010
– ABIN)
– ABIN)No Excel,
No Excel,
os sinais
os sinais
de @de (arroba),
@ (arroba),
+ +
13. 13.
(2009 – MDS
(2009 – MDS – Agente
– Agente Administrativo) O BROffice
Administrativo) O BROffice (soma),
(soma),
- (subtração)
- (subtração)
e = e(igual)
= (igual)
indicam
indicam
ao programa
ao programa
dispõe de um
dispõe conjunto
de um conjuntode programas
de programasgratuitos e dee de
gratuitos o início
o início
de uma
de uma
fórmula.
fórmula.
livrelivre
distribuição utilizados
distribuição parapara
utilizados a edição de planilhas,
a edição de planilhas,
textos e apresentações,
textos e apresentações, que que
podem ser instalados
podem em em
ser instalados
diversas
diversas plataformas
plataformas ou ousistemas
sistemasoperacionais,
operacionais, 7. 7.
(2010(2010
– MPU
– MPU
– Técnico
– Técnico
Administrativo)
Administrativo)
Os operadores
Os operadores
inclusive no ambiente
inclusive no ambienteWindows.
Windows. aritméticos
aritméticos
do do
MS MSExcelExcel
20072007
parapara
multiplicação,
multiplicação,
divisão, potenciação
divisão, potenciação e e porcentagem
porcentagem são,são,
respectivamente,
respectivamente, *, /,*,
^ /,
e^%.e %.
1. C
1. C
2. E
2. E
3. E
3. E 8. 8. (2010
(2010 – ABIN)
– ABIN) Considere
Considere que,que,
em em
umauma planilha
planilha em em
4. C
4. C processo
processo de edição
de edição no Excel,
no Excel, as células
as células B2, B2,
C2 eC2D2,
e D2,
5. E
5. E respectivamente,comcomOUTUBRO,
preenchidas,respectivamente,
preenchidas, OUTUBRO,
6. C
6. C NOVEMBRO
NOVEMBRO e DEZEMBRO,
e DEZEMBRO, sejam
sejam selecionadas
selecionadas e, em
e, em
7. E
7. E seguida,
seguida, sejaseja clicado
clicado o ícone
o ícone Mesclar
Mesclar e centralizar.
e centralizar.
8. E
8. E Nesse
Nesse caso,
caso, o resultado
o resultado obtido
obtido seráserá
umauma única
única célula
célula
9. E
9. E preenchida
preenchida comcom as palavras
as palavras OUTUBRO,
OUTUBRO, NOVEMBRO
NOVEMBRO e e
10. C
10. C DEZEMBRO.
DEZEMBRO.
11. E
11. E
12. C
12. C
13. C
13. C 9. 9. (2010
(2010 – BASA
– BASA – Técnico
– Técnico Científico)
Científico) No Excel,
No Excel, a alça
a alça de de
preenchimento
preenchimento é utilizada
é utilizada parapara a duplicação
a duplicação de umde um
dadodado inserido
inserido em uma
em uma célula
célula parapara as demais
as demais células
células na na
direção
direção em emque que o usuário
o usuário arrastar
arrastar o mouse,
o mouse, sejaseja
de de
Questões
Questões
Excel
Excel
cimacima
parapara baixo,
baixo, da direita
da direita parapara a esquerda
a esquerda ou naou na
diagonal.
diagonal.
1. 1.
(2011
(2011
– STM– STM
– Técnico
– Técnico
Judiciário
Judiciário
– Administrativo)
– Administrativo)
No No
Microsoft Excel
Microsoft 2003,
Excel por por
2003, meiomeio
da função lógica
da função Se, Se,
lógica
pode-se testar
pode-se a condição
testar especificada
a condição e retornar
especificada um um
e retornar
10. 10.
(2010(2010 – BASA
– BASA – Técnico
– Técnico Científico)
Científico) A barra
A barra de de
valorvalor
casocaso
a condição sejaseja
a condição verdadeira
verdadeiraou outro
ou outrovalorvalor
ferramentas
ferramentas de formatação
de formatação do Excel
do Excel contém
contém opções
opções
casocaso
a condição sejaseja
a condição falsa.
falsa.
que que permitem
permitem inserir,
inserir, em uma
em uma planilha,
planilha, figuras,
figuras, formas
formas
e linhas
e linhas e também
e também configurar
configurar cores
cores e autoformas.
e autoformas.
2. (2010
2. – MPU
(2010 – MPU– Técnico de de
– Técnico Informática)
Informática) Em Emumauma
planilha que que
planilha estáestá
sendo editada
sendo no Excel
editada 2007,
no Excel um um
2007,
11. 11.
(2009(2009
– MDS– MDS – Agente
– Agente Administrativo)
Administrativo) No Excel,
No MS MS Excel,
a a
triângulo vermelho
triângulo vermelhono canto superior
no canto superiordireito de uma
direito de uma
planilha
planilha corresponde
corresponde às páginas
às páginas disponíveis
disponíveis ou criadas
ou criadas
célula indica
célula que,que,
indica naquela célula,
naquela há algum
célula, há algumerro:erro:
por por
parapara
uso uso dentro
dentro de umde um arquivo
arquivo do Excel,
do Excel, enquanto
enquanto a a
exemplo, se asecélula
exemplo, tem tem
a célula umauma fórmula matemática
fórmula matemática
pastapasta de trabalho
de trabalho é o énome
o nome do arquivo
do arquivo propriamente
propriamente
associada a ela,
associada podepode
a ela, ser um
ser erro nessa
um erro fórmula.
nessa fórmula.
dito.dito.
Ao seAo salvar
se salvar
um um arquivo,
arquivo, salvam-se
salvam-se todas
todas as as
planilhas
planilhas nelenele contidas.
contidas.
3. (2010
3. – ABIN)
(2010 Considere
– ABIN) que,que,
Considere em emplanilha em em
planilha edição
edição
no Excel 2003,
no Excel um usuário
2003, registre,
um usuário nas nas
registre, células C2, C3,
células C2, C3,
C4, C4,C5, C5,C6 C6e eC7, C7,os osseguintes seguintesvalores,
valores,
respectivamente:
respectivamente: 10, 10,
20, 20,
20, 20,
30, 30,
50, 50,
100.100.
NessaNessa
1. 1.
C C
situação, casocaso
situação, o usuário selecione
o usuário a célula
selecione C8, C8,
a célula formate-
formate-
2. 2.
E E
a com
a coma opção Separador
a opção Separadorde Milhares,
de Milhares,nelanela
digite
digite 3. 3.
C C
=C4/C2+C7/C6
=C4/C2+C7/C6 e, eme, seguida, tecletecle
em seguida, ENTER, aparecerá
ENTER, aparecerá
4. 4.
C C
nessa célula
nessa o valor
célula 4,00.
o valor 4,00. 5. 5.
C C
6. 6.
C C
7. 7.
C C
8. 8.
E E
9. 9.
E E
10. 10.
E E
4. (2010
4. – ABIN)
(2010 UmaUma
– ABIN) planilha criada
planilha no Excel
criada 20072007
no Excel e e 11. 11.
C C
armazenada em em
armazenada arquivo no formato
arquivo xlsx xlsx
no formato podepode
ser ser
exportada parapara
exportada o padrão XML,XML,
o padrão por por
meiomeio
do próprio
do próprio
Excel 2007.
Excel 2007.
“Toda
“Toda
conquista
conquista
é lembrada
é lembrada porpor
seuseu
percurso
percurso
árduo!
árduo!
Quando
Quando
estiver
estiver
difícil,
difícil,
lembre-se:
lembre-se:Estou
Estou
melhorando!
melhorando!
Quando
Quando
estiver
estiver
fácil,
fácil,
algoalgo
estáestá
errado!
errado!
Sucesso!
Sucesso!
UmUmgrande
grande
abraço
abraço
Prof.
Prof.
Danilo
Danilo
Vilanova”
Vilanova”
42 42
144
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
OBSERVAÇÃO: O vereador, Sr. JOSÉ ARNALDO 5. Prefeito ANTÔNIO RABELO – ( 1971 a 1972 ) a
DOS SANTOS teve o seu mandado casado, e o pri- posse em 31 de Janeiro de 1971.
meiro suplente Sr. MARCOS BISPO DOS SANTOS
assumi o seu lugar. VEREADORES ELEITOS FORAM OITO
VEREADORES ELEITOS FORAM CINCO 7. Prefeito JOÃO CÂNDIDO DOS SANTOS (BAIA-
NO) – ( 1972 a 1976 ) a posse em 8 de Fevereiro
• IVAN GOMES PEREIRA de 1972.
• NAIR VERA CRUZ CHAGAS
• JOSÉ CÂNDIDO DOS SANTOS VEREADORES ELEITOS FORAM SETE
• FRANCISCO CORREIA FAGUNDES
• MANOEL MELCIADES DOS ANJOS • MANOEL MELCIADES DOS ANJOS
• JOÃO RODRIGUES DANTAS
OBSERVAÇÃO: No dia 17 de Novembro de 1965 o • VALMIR MOURA SANTOS
suplente de vereador JOSE DE MATIAS toma pos- • GERALDO APÓSTOLO
se no lugar do vereador IVAN GOMES PEREIRA, • PEDRO BISPO DA CRUZ
que pediu licença por 120 dias. • MURILO DUARTE DE CARAVALHO
• PEDRO ROSALVO DA SILVA
4. Prefeito IVAN GOMES PEREIRA – ( 1966 a 1970
) a posse em 1 de Fevereiro de 1966.
147
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
8. Prefeito JOSÉ MOTA MACEDO – ( 1977 a 1981 ) 11. Prefeito ALBERTO JORGE DANTOS MACÊDO –
a posse em 1 de Fevereiro de 1977. ( 1989 a 1992 ) a posse em 1 de Janeiro de 1989.
10. Prefeito NATANAEL MENDES MOURA – ( 1983 • GEORGE BATISTA DOS SANTOS
a 1988 ) a posse em 1 de Fevereiro de 1983. • WASHGTON LUIZ GOMES PEREIRA
• NORMA MARIA GOMES PEREIRA
VEREADORES ELEITOS FORAM OITO • MARIA JOSÉ DOS SANTOS ARAÚJO
• AIRTON SAMPAIO MARTINS
• LICEU PEREIRA VALIDO • ROBERTO DAS CHAGAS RODRIGUES
• LICIANO MARCOS BISPO • ADSON PEREIRA SANTOS
• ANA DOS ANJOS SANTOS • NOVALDA LIMA DOS SANTOS
• ABDON VISPO FAGUNDES • ANTÔNIO CARLOS SANTOS
• ADAILTON MARTINS DE OLIVEIRA FILHO • FERNADO FRETAS
• JOSÉ PEREIRA DOS SANTOS
• ARIVALDO MOURA DOS SANTOS 13. Prefeito GILSON DOS ANJOS SILVA – ( 1997 a
• MANOEL MESSIAS DOS SANTOS 2000 ) posse em 1 de Janeiro de 1997.
PREÂMBULO
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA
I. A autonomia;
II. A cidadania;
III. A dignidade da pessoa humana;
IV. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V. Pluralismo político;
11
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA
12
CAPÍTULO II
DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO
13
14
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
15
16
17
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA COMUM
18
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR
CAPÍTULO IV
DAS VEDAÇÕES
19
20
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
21
22
23
24
25
SEÇÃO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
26
27
28
29
30
31
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPITULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
I. A nacionalidade brasileira;
II. O pleno exercício dos direitos políticos;
III. O alistamento eleitoral;
IV. O domicílio eleitoral na circunscrição;
V. A filiação partidária;
VI. A idade mínima de dezoito anos;
VII. Ser alfabetizado.
32
33
34
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÃMARA MUNICIPAL
35
36
37
38
39
SEÇÃO III
DOS VEREADORES
DA INVIOLABILIDADE DOS VEREADORES
40
II – Desde a posse:
41
SEÇÃO IV
DAS LICENÇAS
42
43
SEÇÃO V
DA ELEIÇÃO DA MESA
44
45
46
47
I. Instalação e funcionamento;
48
SEÇÃO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA
49
SEÇÃO VII
DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
50
SEÇÃO VIII
DO VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
51
SEÇÃO IX
SEÇÃO X
DO PROCESSO LEGISLATIVO
52
53
54
55
56
57
SEÇÃO XI
58
59
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
60
61
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
62
63
64
SEÇÃO III
DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA
65
66
SEÇÃO IV
DA PERDA E EXTINÇÃO DO MANDATO
67
68
II. Deixar de tomar posse, sem motivo justo e aceito pela Câ-
mara, dentro do prazo de 10 (dez) dias.
III. Perder ou tiver suspensos os direitos políticos
IV. Ausentar-se do Município por prazo superior a 10 (dez)
dias sem a devida licença da Câmara.
SEÇÃO V
DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO
I. Secretários Municipais;
II. Diretores de Órgãos da Administração Pública Direta.
69
I. Ser brasileiro;
II. Estar no exercício dos direitos políticos;
III. Ser maior de 21 (vinte e um) anos.
70
SEÇÃO VI
DA SEGURANÇA PÚBLICA
71
SEÇÃO VII
DA DEFESA DO CONSUMIDOR
72
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
73
74
CAPÍTULO IV
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLICIDADE DOS ATOS MUNICIPAIS
75
SEÇÃO II
DOS LIVROS
76
SEÇÃO III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
77
SEÇÃO IV
DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO V
DOS BENS MUNICIPAIS
78
I. Pela natureza;
II. Em relação a cada serviço.
79
80
CAPÍTULO VI
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
81
82
TÍTULO IV
DA TRIBUTAÇÃO E ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DOS ORÇAMENTOS
I. o plano plurianual;
II. as diretrizes orçamentárias;
III. os orçamentos anuais.
83
SEÇÃO I
DAS VEDAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
84
85
SEÇÃO II
DAS EMENDAS AOS PROJETOS DO CICLO
ORÇAMENTÁRIO
86
87
88
SEÇÃO III
DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
89
SEÇÃO IV
DA GESTÃO DA TESOURARIA
90
SEÇÃO V
DA ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL
SEÇÃO VI
DAS CONTAS MUNICIPAIS
Art. 134 – O Gestor Municipal terá que prestar contas até 120
(cento e vinte) após o encerramento do exercício anterior e
encaminhará à Câmara Municipal as contas do exercício, que
será composta de:
I. Demonstrações contábeis, orçamentárias e financeiras da
administração direta e indireta, inclusive dos fundos es-
peciais e das fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
II. Demonstrações contábeis, orçamentárias e financeiras
consolidadas das empresas municipais;
III. Notas explicativas às demonstrações de que trata este artigo;
IV. Relatório circunstanciado da gestão dos recursos públicos
municipais no exercício demonstrado.
91
SEÇÃO VII
DA PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS
CAPÍTULO II
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
92
93
94
95
TÍTULO V
DA REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLÍTICOS
96
TÍTULO VI
DO EXAME DAS CONTAS MUNICIPAIS E DO REPASSE
97
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
98
I. Soberania municipal;
II. Promover e incentivar a livre iniciativa;
III. Função social da propriedade;
IV. Priorizar a geração de emprego, utilizando tecnologia de
uso intensivo da mão-de-obra;
V. Proteger os direitos dos usuários dos serviços públicos e
dos consumidores;
VI. Defender e promover o meio ambiente, inclusive me-
diante tratamento diferenciado conforme o impacto am-
biental dos produtos e serviços e de seus processos de
elaboração e prestação;
99
100
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
101
102
103
CAPÍTULO III
DA SAÚDE, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL
SEÇÃO I
DA SAÚDE E DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
104
105
106
107
108
CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
109
110
111
112
113
114
I. Praças públicas;
II. Ruas específicas;
III. Logradouros públicos junto aos rios, riachos, lagoas e outros.
115
CAPÍTULO V
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE,
DO PORTADOR DE NECESSIDADES
ESPECIAIS E DO IDOSO
116
117
118
CAPÍTULO VI
DA MULHER
119
120
CAPÍTULO VII
DO TURISMO
121
CAPÍTULO VIII
DO MEIO AMBIENTE
122
123
124
biente;
V. Elaboração e acompanhamento dos impactos ambientais
referentes ao uso e ocupação do solo, de acordo com zo-
neamento das áreas urbanas;
VI. Estabelecimento da obrigatoriedade de reposição da flora
nativa, quando necessária à preservação ecológica;
VII. Cabe ao Município fiscalizar a utilização das águas para
abastecimento público, piscicultura, pesca e turismo, ca-
dastrar e controlar os recursos hídricos no município;
VIII. É vedado a ampliação de qualquer atividade agrícola ou
pastagens nas áreas das dunas que constituem preser-
vação ambiental, mediante observância das delimitações
das respectivas áreas ambientais.
(suprimiu o parágrafo único)
125
CAPÍTULO IX
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E PECUÁRIA
126
127
128
129
TÍTULO VII
DA COLABORAÇÃO POPULAR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
130
131
CAPÍTULO II
DAS ASSOCIAÇÕES
132
CAPÍTULO III
DAS COOPERATIVAS
133
TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
134
135
MESA DIRETORA:
136
1.1 O CARÁTER EDUCATIVO DO PROCES- situações reais que faça com que os indi-
SO DE ENSINO E O ENSINO CRÍTICO. viduo reflita e analise de acordo com sua
realidade (TAVARES, 2011).
De acordo com Libâneo (1994), o proces-
so de ensino, ao mesmo tempo em que Entretanto o caráter educativo está rela-
realiza as tarefas da instrução de crianças cionado aos objetivos do ensino crítico e
e jovens, também é um processo educa- é realizado dentro do processo de ensino.
cional. È através desse processo que acontece a
formação da consciência crítica dos indi-
No desempenho de sua profissão, o pro- víduos, fazendo-os pensar independente-
fessor deve ter em mente a formação da mente, por isso o ensino crítico, chamado
personalidade dos alunos, não apenas no assim por implicar diretamente nos obje-
aspecto intelectual, como também nos tivos sócio-políticos e pedagógicos, tam-
aspectos morais, afetivos e físicos. Como bém os conteúdos, métodos escolhidos e
resultado do trabalho escolar, os alunos organizados mediante determinada pos-
vão formando o senso de observação, a tura frente ao contexto das relações so-
capacidade de exame objetivo e crítico ciais vigentes da prática social, (LIBÂNEO,
de fatos e fenômenos da natureza e das 1994).
relações sociais, habilidades de expressão
verbal e escrita. A unidade instrução-edu- È através desse ensino crítico que os pro-
cação se reflete, assim, na formação de cessos mentais são desenvolvidos, for-
atitudes e convicções frente à realidade, mando assim uma atitude intelectual.
no transcorrer do processo de ensino. Nesse contexto os conteúdos deixam de
serem apenas matérias, e passam então
O processo de ensino deve estimular o de- a ser transmitidos pelo professor aos seus
sejo e o gosto pelo estudo, mostrando as- alunos formando assim um pensamento
sim a importância do conhecimento para independente, para que esses indivíduos
a vida e o trabalho, (LIBÂNEO, 1994). busquem resolver os problemas postos
pela sociedade de uma maneira criativa e
Nesse processo o professor deve criar si- reflexiva.
tuações que estimule o indivíduo a pensar,
analisar e relacionar os aspectos estuda-
dos com a realidade que vive. Essa reali-
zação consciente das tarefas de ensino e
aprendizagem é uma fonte de convicções,
princípios e ações que irão relacionar as
práticas educativas dos alunos, propondo
332
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Deve-se ainda compreender a aula como ráter urgente naquele momento. A organi-
um conjunto de meios e condições por zação e estruturação didática da aula têm
meio das quais o professor orienta, guia e por finalidade proporcionar um trabalho
fornece estímulos ao processo de ensino mais significativo e bem elaborado para
em função da atividade própria dos alu- a transmissão dos conteúdos. O estabele-
nos, ou seja, da assimilação e desenvol- cimento desses caminhos proporciona ao
vimento de habilidades naturais do aluno professor um maior controle do processo
na aprendizagem educacional. Sendo a e aos alunos uma orientação mais eficaz,
aula um lugar privilegiado da vida pedagó- que vá de acordo com previsto.
gica refere-se às dimensões do processo
didático preparado pelo professor e por As indicações das etapas para o desenvol-
seus alunos. vimento da aula, não significa que todas
elas devam seguir um cronograma rígido
Aula é toda situação didática na qual se (LIBÂNEO, 1994-Pág. 179), pois isso de-
põem objetivos, conhecimentos, proble- pende dos objetivos, conteúdos da dis-
mas, desafios com fins instrutivos e for- ciplina, recursos disponíveis e das carac-
mativos, que incitam as crianças e jovens terísticas dos alunos e de cada aluno e
a aprender (LIBÂNEO, 1994- Pág.178). situações didáticas especificas.
Cada aula é única, pois ela possui seus
próprios objetivos e métodos que devem Dentro da organização da aula destacare-
ir de acordo com a necessidade observada mos agora seus Componentes Didáticos,
no educando. que são também abordados em alguns
trabalhos como elementos estruturantes
A aula é norteada por uma série de com- do ensino didático. São eles: os objetivos
ponentes, que vão conduzir o processo (gerais e específicos), os conteúdos, os
didático facilitando tanto o desenvolvi- métodos, os meios e as avaliações.
mento das atividades educacionais pelo
educador como a compreensão e entendi-
mento pelos indivíduos em formação; ela
deve, pois, ter uma estruturação e orga-
nização, afim de que sejam alcançados os
objetivos do ensino.
Por outro lado, a relação pedagógica re- para a manutenção e progresso social.
quer a independência entre influências
externas e condições internas do aluno, O processo educacional, notadamente os
pois nesse contexto o professor deve or- objetivos, conteúdos do ensino e o traba-
ganizar o ensino objetivando o desenvol- lho do professor são regidos por uma sé-
vimento autônomo e independente do rie de exigências da sociedade, ao passo
aluno (LIBÂNEO, 1994). que a sociedade reclama da educação a
adequação de todos os componentes do
1.4 A PROFISSÃO DOCENTE E SUA REPER- ensino aos seus anseios e necessidades.
CUSSÃO SOCIAL Porém a prática educativa não se restringe
as exigências da vida em sociedade, mas
Segundo Libâneo (1994) o trabalho docen- também ao processo de promover aos in-
te é a parte integrante do processo educa- divíduos os saberes e experiências cultu-
tivo mais global pelo qual os membros da rais que o tornem aptos a atuar no meio
sociedade são preparados para a partici- social e transformá-lo em função das ne-
pação da vida social. Com essas palavras cessidades econômicas, sociais e políticas
Libâneo deixa bem claro o importante e da coletividade (LIBÂNEO, 1994 pág.17).
essencial papel do professor na inserção O professor deve formar para a emancipa-
e construção social de cada individuo em ção, reflexão, criticidade e atuação social
formação. O educador deve ter como prin- do indivíduo e não para a submissão ou o
cipal e fundamental compromisso com a comodismo.
sociedade formar alunos que se tornem
cidadãos ativos, críticos, reflexivos e par- Publicado por: Mayane Leite da Silva Souza
ticipativos na vida social.
Era tempo de euforia geral entre os posi- necessário, e essa resposta, dependendo
tivistas, pois as pesquisas de Pavlov ofe- das conseqüências geradas por ela, será
reciam a possibilidade de se atribuir, às ou não mantida. Logo, são os estímulos
atividades complexas, o sentido de uma que se seguem à resposta (reforços) que
composição de simples elos soldados. O representam o núcleo da teoria, e não os
condicionamento clássico diz respeito à que a antecedem.
relação entre um estímulo antecedente
e uma resposta que lhe é, naturalmente, As pesquisas sobre condicionamento ini-
conseqüente. Inicia-se com a observação ciaram-se sempre com experimentos com
de respostas incondicionadas a estímulos animais e se aplicaram posteriormente, a
incondicionados, mas o interesse central sujeitos humanos. Dado o seu grande po-
se firma na obtenção de uma determina- der de controle do comportamento, essas
da resposta, provocada por um estímulo pesquisas foram se sofisticando cada vez
previamente neutro, quando este é asso- mais. Têm sido incessantes os esforços
ciado a um estimulo incondicionado. Com para provar que o comportamento é mo-
o passar do tempo, o condicionamento delado, razão porque devem as investiga-
respondente revelou-se insuficiente para ções fornecer o maior número possível de
a explicação de aprendizagem complexas, dados sobre estímulos reforçadores, estí-
e sua validação restringiu-se à explicação mulos aversivos, tipos de reforços, esque-
dos comportamentos involuntários e das mas de reforço, contra-condicionamento,
reações emocionais. Foi, então, superado etc. Acredita-se que o aprofundamento
pelo condicionamento operante (skinne- dessa linha de análise findará por oferecer
riano), o qual desloca a ênfase do estímulo um modelo de aprendizagem que resolve-
antecedente para o estímulo conseqüen- rá todos os problemas.
te (reforço), como recurso para garantir a
manutenção ou extinção de certo(s) com- É notório o fato de que, embora com re-
portamento(s). cursos mais aprimorados e com a possibi-
lidade de lidar com certas aquisições com-
O condicionamento operante ocupa-se, plexas, o condicionamento instrumental
pois, das relações entre o comportamento não implíca nenhuma mudança de pres-
a ser aprendido e as suas conseqüências. suposto epistemológico com referência ao
Os adeptos da teoria do reforço conside- condicionamento respondente.
raram-no capaz de explicar a aquisição
dos comportamentos voluntários de to-
dos os tipos. O esquema continua muito
simples: o organismo emite uma resposta
a um estímulo cujo conhecimento não é
343
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Se a unilateralidade do positivismo con- Vê-se, pois, que a gestalt lida com o con-
siste em desprezar a ação o sujeito sobre ceito de estruturas mentais, enquanto
o objeto, a do racionalismo consiste em totalidades, numa extrema oposição ao
desprezar a ação do objeto sobre o sujei- atomismo behaviorista. É conveniente
to. Ambas as posições, portanto, cindem esclarecer que tais totalidades são orga-
os dois pólos do conhecimento de modo nizadas em função de princípios de orga-
irremediável. nização inerentes à razão humana. Logo a
estrutura da gestalt é uma estrutura sem
Qualificar a gestalt como uma teoria racio- gênese, não comportando, pois, uma for-
nalista não significa, entretanto, afirmar mação.
que ela negue a objetividade do mundo.
Significa, isto sim, que ela não postula Vale ainda a pena dizer que o conceito de
essa objetividade no sentido de uma in- totalidade com o qual a Gestalt trabalha é
terferência na construção das estruturas irredutível à soma ou ao produto das par-
mentais através das quais o sujeito apre- tes. Por isso, o todo é apreendido de for-
ende o real. Admite-se que experiência ma súbida, imediata, por reestruturação
passada possa influir na percepção e no do campo perceptual (insight).
comportamento, mas não a afirma como
uma condição necessária para tal. E, por
344
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
O tratamento dado à aprendizagem pelas Não é necessário dizer mais nada para
duas correntes em foco é, antes de tudo, concluirmos que o behaviorismo acentua
reducionista. O behaviorismo, como toda o primado do objeto, mas ignora a objeti-
teoria positivista, reduz o sujeito ao obje- vidade, destruindo-se, portanto, pela sua
to. A gestalt, como uma teoria racionalis- própria prática.
ta, faz o contrario.
Essas considerações esclarecem, conse- tanto, para a sua vida concreta. O saber
qüentemente, o fracasso das ações peda- acumulado é tranqüilamente transmitido,
gógicas assentadas na concepção positi- respeitando os princípios da boa forma, e
vista de aprendizagem, as quais silenciam os alunos podem incorporá-los, pois a ex-
os alunos, isolam-nos e os submetem à periência apresentada sob boas formas é
autoridade do saber dos professores, dos isomorfa às estruturas mentais, ou seja:
conferencistas, dos textos, dos livros, das as estruturas mentais têm sempre, na ex-
instruções programadas, das normas dita- periência, o seu equivalente. Apesar dis-
toriais da instituição, e tudo isso para che- so, estruturas mentais e experiências per-
gar a um único resultado: ao falso conhe- sistem como dois pólos distintos.
cimento e à subordinação.
É claro que essa cisão entre subjetividade
Dissemos que a gestalt não levaria a práti- e objetividade nada mais é que o reflexo
cas e efeitos diversos. É possível que duas da divisão social do trabalho, da separa-
teorias com bases epistemológicas anta- ção entre o fazer e o pensar, da prática e
gônicas possam ser equivalentes? As evi- da teoria. E, nesses casos, assiste-se a uma
dências falam por nós. supervalorização da teoria, porque, sen-
do aquela que sabe, tem o direito de co-
A gestalt, ao preconizar as estruturas mandar a prática. A esta, como ignorante,
mentais como totalidades organizadas nada mais resta do que obedecer à teoria.
segundo princípios inerentes à razão hu- E dada a falsidade da relação de domina-
mana, toma partido pela “pré-formação”. ção entre teoria X prática, não poderíamos
Se as estruturas são, de fato, pré-forma- esperar que a escola, instituição legitima-
das e não fruto da ação do sujeito sobre o dora e produtora desse tipo de domina-
mundo objetivo e do mundo objetivo so- ção, pudesse ter encarado a transmissão
bre o sujeito, não há por que apelar para a do conhecimento de uma forma diversa
atividade desse sujeito. Fica patente que, daquelas que impedem a autonomia inte-
assim como o behaviorismo é um obje- lectual e a produção de um conhecimento
tivismo sem objetividade, a gestalt é um verdadeiro e, por isso, libertador.
subjetivismo sem subjetividade, o que dá
no mesmo.
Começamos por afirmar que a posição de Por essa definição, vê-se que a perspectiva
Piaget com relação à aprendizagem não epistemológica de Piaget é extremamen-
pode ser entendida senão no contexto de te complexa e original. Ao contrário dos
sua produção teórica mais geral. Fazem- epistemólogos de Piaget é extremamente
-se necessárias, então, algumas conside- complexa e original. Ao contrário dos epis-
rações sobre essa produção. temólogos neopositivistas, os mais fieis
ao sentido literal do termo epistemologia
Na qualidade de epistemólogo, Piaget de- (teoria da ciência), Piaget não se interes-
dicou toda a sua vida à investigação de sa apenas pelo conhecimento científico. A
um problema central: a formação e o de- razão disso situa-se no fato de que a expli-
senvolvimento do conhecimento. Afirmar cação das formas de conhecimento típicas
isso, entretanto, é muito pouco. É preciso da ciência só é possível, para Piaget, re-
explicitar melhor a significação dessa sua correndo-se à gênese dessas formas e ao
preocupação. estudo dos caminhos percorridos.
Segundo FARIA (1998), os esquemas são as propriedades que são abstraídas deles
uma necessidade interna do indivíduo. próprios, é o produto das ações do sujeito
Os esquemas afetivos levam à constru- sobre o objeto; e experiência lógico-mate-
ção do caráter, são modos de sentir que mática – o sujeito age sobre os objetos de
se adquire juntamente às ações exercidas modo a descobrir propriedades e relações
pelo sujeito sobre pessoas ou objetos. Os que são abstraídas de suas próprias ações,
esquemas cognitivos conduzem à forma- ou seja, resulta da coordenação das ações
ção da inteligência, tendo a necessidade que o sujeito exerce sobre os objetos e da
de serem repetidos (a criança pega várias tomada de consciência dessa coordena-
vezes o mesmo objeto). Outra proprieda- ção. Essas duas experiências estão inter-
de do esquema é a ampliação do campo -relacionadas, uma é condição para o sur-
de aplicação, também chamada de assimi- gimento da outra.
lação generalizadora (a criança não pega
apenas um objeto, pega outros que estão Para que ocorra uma adaptação ao seu
por perto). Através da discriminação pro- ambiente, o indivíduo deverá equilibrar
gressiva dos objetos, da capacidade cha- uma descoberta, uma ação com outras
mada de assimilação recognitiva ou reco- ações. A base do processo de equilibra-
nhecedora, a criança identifica os objetos ção está na assimilação e na acomodação,
que pode ou não pegar, que podem ou isto é, promove a reversibilidade do pen-
não dar algum prazer à ela. samento, é um processo ativo de auto-re-
gulação. Piaget afirma que, para a criança
FARIA (op.cit.) salienta que os fatores res- adquirir pensamento e linguagem, deve
ponsáveis pelo desenvolvimento, segundo passar por várias fases de desenvolvimen-
Piaget, são: maturação; experiência física to psicológico, partindo do individual para
e lógico-matemática; transmissão ou ex- o social. Segundo ele, o falante passa por
periência social; equilibração; motivação; pensamento autístico, fala egocêntrica
interesses e valores; valores e sentimen- para atingir o pensamento lógico, sendo
tos. A aprendizagem é sempre provoca- o egocentrismo o elo de ligação das ope-
da por situações externas ao sujeito, su- rações lógicas da criança. No processo
pondo a atuação do sujeito sobre o meio, de egocentrismo, a criança vê o mundo a
mediante experiências. A aprendizagem partir da perspectiva pessoal, assimilando
será a aquisição que ocorre em função da tudo para si e ao seu próprio ponto de vis-
experiência e que terá caráter imediato. ta, estando o pensamento e a linguagem
Ela poderá ser: experiência física - com- centrados na criança.
porta ações diferentes em função dos ob-
jetos e consiste no desenvolvimento de
ações sobre esses objetos para descobrir
356
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
A parte cognitiva social é muito flexível, tro, ela vai “desprender-se” do outro, po-
não existindo linearidade no desenvol- dendo voltar-se para a imitação de cenas
vimento, sendo este descontínuo e, por e acontecimentos, tornando-se habilitada
isso, sofre crises, rupturas, conflitos, re- à representação da realidade. Este salto
trocessos, como um movimento que ten- qualitativo da passagem do ato imitativo
de ao crescimento. concreto e a representação é chamado de
simulacro. No simulacro, que é a imitação
De acordo com GALVÃO (op.cit.), no pri- em ato, forma-se uma ponte entre formas
meiro ano de vida, a criança interage com concretas de significar e representar e ní-
o meio regida pela afetividade, isto é, o veis semióticos de representação. Essa é
estágio impulsivo-emocional, definido a forma pela qual a criança se desloca da
pela simbiose afetiva da criança em seu inteligência prática ou das situações para
meio social. A criança começa a negociar, a inteligência verbal ou representativa.
com seu mundo sócio-afetivo, os signifi-
cados próprios, via expressões tônicas. As Dos 3 aos 6 anos, no estágio personalísti-
emoções intermediam sua relação com o co, aparece a imitação inteligente, a qual
mundo. constrói os significados diferenciados que
a criança dá para a própria ação. Nessa
Do estágio sensório-motor ao projetivo (1 fase, a criança está voltada novamente
a 3 anos), predominam as atividades de para si própria. Para isso, a criança colo-
investigação, exploração e conhecimento ca-se em oposição ao outro num mecanis-
do mundo social e físico. No estágio sen- mo de diferenciar-se. A criança, mediada
sório-motor, permanece a subordinação pela fala e pelo domínio do “meu/minha”,
a um sincretismo subjetivo (a lógica da faz com que as idéias atinjam o sentimen-
criança ainda não está presente). Neste to de propriedade das coisas. A tarefa
estágio predominam as relações cogniti- central é o processo de formação da per-
vas da criança com o meio. Wallon identi- sonalidade. Aos 6 anos a criança passa ao
fica o sincretismo como sendo a principal estágio categorial trazendo avanços na in-
característica do pensamento infantil. Os teligência. No estágio da adolescência, a
fenômenos típicos do pensamento sincré- criança volta-se a questões pessoais, mo-
tico são: fabulação, contradição, tautolo- rais, predominando a afetividade. Ainda
gia e elisão. conforme GALVÃO, é nesse estágio que se
intensifica a realização das diferenciações
Na gênese da representação, que emerge necessárias à redução do sincretismo do
da imitação motora-gestual ou motrici- pensamento.
dade emocional, as ações da criança não
mais precisarão ter origem na ação do ou-
358
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
A fala egocêntrica emerge quando a crian- vice-versa. Esse processo passa por trans-
ça transfere formas sociais e cooperativas formações que, em si mesmas, podem
de comportamento para a esfera das fun- ser consideradas um desenvolvimento no
ções psíquicas interiores e pessoais. No sentido funcional. VYGOTSKY (op.cit.) diz
início do desenvolvimento, a fala do outro que o pensamento nasce através das pa-
dirige a ação e a atenção da criança. Esta lavras. É apenas pela relação da criança
vai usando a fala de forma a afetar a ação com a fala do outro em situações de inter-
do outro. Durante esse processo, ao mes- locução, que a criança se apropria das pa-
mo tempo que a criança passa a enten- lavras, que, no início, são sempre palavras
der a fala do outro e a usar essa fala para do outro. Por isso, é fundamental que as
regulação do outro, ela começa a falar práticas pedagógicas trabalhem no senti-
para si mesma. A fala para si mesma as- do de esclarecer a importância da fala no
sume a função auto-reguladora e, assim, processo de interação com o outro.
a criança torna-se capaz de atuar sobre
suas próprias ações por meio da fala. Para Segundo VYGOTSKY (1989), a aprendi-
Vygotsky, o surgimento da fala egocêntri- zagem tem um papel fundamental para
ca indica a trajetória da criança: o pensa- o desenvolvimento do saber, do conhe-
mento vai dos processos socializados para cimento. Todo e qualquer processo de
os processos internos. aprendizagem é ensino-aprendizagem, in-
cluindo aquele que aprende, aquele que
A fala interior, ou discurso interior, é a for- ensina e a relação entre eles. Ele explica
ma de linguagem interna, que é dirigida ao esta conexão entre desenvolvimento e
sujeito e não a um interlocutor externo. aprendizagem através da zona de desen-
Esta fala interior, se desenvolve median- volvimento proximal (distância entre os
te um lento acúmulo de mudanças estru- níveis de desenvolvimento potencial e
turais, fazendo com que as estruturas de nível de desenvolvimento real), um “es-
fala que a criança já domina, tornem-se paço dinâmico” entre os problemas que
estruturas básicas de seu próprio pensa- uma criança pode resolver sozinha (nível
mento. A fala interior não tem a finalida- de desenvolvimento real) e os que deverá
de de comunicação com outros, portanto, resolver com a ajuda de outro sujeito mais
constitui-se como uma espécie de “dialeto capaz no momento, para em seguida, che-
pessoal”, sendo fragmentada, abreviada. gar a dominá-los por si mesma (nível de
desenvolvimento potencial).
A relação entre pensamento e palavra
acontece em forma de processo, consti-
tuindo-se em um movimento contínuo de
vaivém do pensamento para a palavra e
361
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Através disso tudo a criança ganhará mais O uso da Internet, ou seja, o hiperespa-
confiança para produzir algo, criar mais li- ço, é caracterizado como uma forma de
vremente, sem medo dos erros que possa comunicação que propicia a formação de
cometer, aumentando sua auto-confian- um contexto coletivizado, resultado da in-
ça, sua auto-estima, na aceitação de críti- teração entre participantes. Conectar-se
cas, discussões de um trabalho feito pelos é sinônimo de interagir e compartilhar no
seus próprios pares. coletivo. A navegação em sites transfor-
ma-se num jogo discursivo em que signifi-
As novas tecnologias não substituem o cados, comportamentos e conhecimentos
professor, mas modificam algumas de são criticados, negociados e redefinidos.
suas funções. O professor transforma-se Este jogo comunicativo tende a reverter o
agora no estimulador da curiosidade do “monopólio” da fala do professor em sala
aluno por querer conhecer, por pesquisar, de aula.
por buscar as informações. Ele coordena o
processo de apresentação dos resultados Autor: Cíntia Maria Basso
pelos alunos, questionando os dados apre-
sentados, contextualizando os resultados, CONCEPÇÃO: INATISTA, AMBIENTALISTA
adaptando-os para a realidade dos alu- e INTERACIONISTA
nos. O professor pode estar mais próximo
dos alunos, receber mensagens via e-mail Cada uma das teorias do desenvolvimen-
com dúvidas, passar informações comple- to abaixo, apoiam-se em diferentes con-
mentares para os alunos, adaptar a aula cepções de homem e do modo como ele
para o ritmo de cada um. Assim sendo, o aprende. Essas teorias dependem, tam-
processo de ensino-aprendizagem ganha bém, da visão de mundo existente em de-
um dinamismo, inovação e poder de co- terminada situação.
municação até agora pouco utilizados.
A inteligência interpessoal nos permite Gardner afirma que todas as pessoas pos-
ficar conscientes de coisas que os nossos suem cada um dos oito tipos de inteligên-
sentidos não conseguem captar. É uma in- cia, embora cada tipo seja mais desen-
teligência que nos possibilita interpretar volvido em algumas pessoas do que em
palavras, gestos, objetivos e metas suben- outras, todos os oito tipos tem a mesma
tendidos em cada discurso. A inteligência importância e não há uma mais valiosa que
interpessoal aprimora a nossa capacidade a outra. Em geral, precisamos utilizá-las
de empatia. É uma inteligência muito va- para enfrentar a vida, independentemen-
liosa para as pessoas que trabalham com te da ocupação realizada. Afinal, a maioria
grandes grupos. Sua capacidade de de- dos trabalhos requer o uso da maioria dos
tectar e compreender as circunstâncias e tipos de inteligência. A educação ensinada
problemas dos outros será maior com a na sala de aula é um procedimento desti-
inteligência interpessoal. Professores, psi- nado a avaliar os dois primeiros tipos de
cólogos, terapeutas, advogados e educa- inteligência: linguística e lógica matemáti-
dores são perfis que têm uma pontuação ca. No entanto, esta educação é totalmen-
muito elevada neste tipo de inteligência te inadequada para educar os alunos na
descrita na teoria das inteligências múlti- plenitude do seu potencial. A necessidade
plas. de mudança no paradigma educacional foi
trazida à discussão pela Teoria das Inteli-
Inteligência naturalista gências Múltiplas de Gardner.
Não se trata de estabelecer vítimas e cul- Em todos esses documentos, estão previs-
pados quando o assunto é o bullying. Isso tos os direitos ao respeito e à dignidade,
só reforça uma situação polarizada e não sendo a educação entendida como um
ajuda em nada a resolução dos conflitos. meio de prover o pleno desenvolvimento
Melhor do que apenas culpar um aluno e da pessoa e seu preparo para o exercício
vitimar o outro é desatar os nós da tensão da cidadania.
por meio do diálogo. A violência começa
em tirar do aluno com deficiência o direi-
to de ser um participante do processo de
aprendizagem.
374
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Ao surgir uma situação em sala, a inter- deve sempre ser abordada para se evitar
venção deve ser imediata. Se algo ocorre a agressão na internet. Trabalhar com a
e o professor se omite ou até mesmo dá ideia de que nem sempre se consegue ti-
uma risadinha por causa de uma piada ou rar do ar aquilo que foi para a rede dá à
de um comentário, vai pelo caminho er- turma a noção de como as piadas ou as
rado. Ele deve ser o primeiro a mostrar provocações não são inofensivas. “O que
e dar o exemplo, diz Aramis Lopes Neto, chamam de brincadeira pode destruir a
presidente do Departamento Científico de vida do outro. É também responsabilida-
Segurança da Criança e do Adolescente da de da escola abrir espaço para se discutir
Sociedade Brasileira de Pediatria. o fenômeno”, afirma Telma Vinha.
A escola deve avisar aos pais sobre os efei- Caso o cyberbullying ocorra, é preciso dei-
tos das agressões entro e fora do ambien- xar evidente para crianças e adolescentes
te escolar, como na internet por exemplo. que eles podem confiar nos adultos que
A intervenção da escola também precisa os cercam para contar sobre os casos sem
chegar ao espectador, o agente que aplau- medo de represálias, como a proibição de
de a ação do autor é fundamental para a redes sociais ou celulares, uma vez que te-
ocorrência da agressão, complementa a rão a certeza de que vão encontrar ajuda.
especialista Adriana Ramos. “Mas, muitas vezes, as crianças não recor-
rem aos adultos porque acham que o pro-
Ainda é preciso mediar a conversa e evitar blema só vai piorar com a intervenção pu-
acusações de ambos os lados. “O ideal é nitiva”, explica a especialista Telma Vinha.
que a questão da reparação da violência
passe por um acordo conjunto entre os Como lidar com o bullying na Educação
envolvidos, no qual consigam enxergar em Infantil?
que ponto o alvo foi agredido para, assim,
restaurar a relação de respeito” explica Para evitar o bullying, é preciso que a es-
Telma Vinha, professora do Departamen- cola valide os princípios de respeito desde
to de Psicologia Educacional da Faculdade cedo. É comum que as crianças menores
de Educação da Universidade Estadual de briguem com o argumento de não gostar
Campinas. uns dos outros, mas o educador precisa
apontar que todos devem ser respeitados,
Como agir nos casos de cyberbullying? independentemente de se dar bem ou
não com uma pessoa, para que essa ideia
Mesmo virtual, o cyberbullying precisa não persista durante o desenvolvimento
receber o mesmo cuidado preventivo do da criança.
bullying e a dimensão dos seus efeitos
377
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Quando o bullying ocorre entre os pe- ções favoráveis para o pleno exercício da
quenos, o educador deve ajudar o alvo cidadania.
da agressão a lidar com a dor trazida pelo
conflito. A indignação faz com que a crian- Mesmo admitindo que os atos agressivos
ça tenha alguma reação. “Muitas vezes, derivem de influências sociais e afetivas,
o professor, em vez de mostrar como re- construídas historicamente e justificados
solver a briga com uma conversa, incen- por questões familiares e/ou comunitá-
tiva a paz sem o senso de injustiça, pois o rias, é possível considerar a possibilidade
submisso não dá trabalho”, ressalta Telma infinita de pessoas descobrirem formas de
Vinha, doutora em Psicologia Educacional vida mais felizes, produtivas e seguras. To-
e professora da Faculdade de Educação da das as crianças e adolescentes têm, indi-
Universidade Estadual de Campinas (UNI- vidual e coletivamente, uma prerrogativa
CAMP). humana de mudança, de transformação e
de reconstrução, ainda que em situações
CONCLUSÃO muito adversas, podendo vir a protagoni-
zar uma vida apoiada na paz, na seguran-
A inexistência de políticas públicas que ça possível e na felicidade. Mas esse de-
indiquem a necessidade de priorização safio não é simples e, em geral, depende
das ações de prevenção ao bullying nas de uma intervenção interdisciplinar firme
escolas, objetivando a garantia da saúde e competente, principalmente pelos pro-
e da qualidade da educação, significa que fissionais das áreas de educação.
inúmeras crianças e adolescentes estão
expostos ao risco de sofrerem abusos re- Assim sendo, é necessário que se estabe-
gulares de seus pares. Além disso, aque- leça ações a serem desenvolvidas obje-
les mais agressivos não estão recebendo tivando as ações do agressor e as conse-
o apoio necessário para demovê-lo de ca- qüências na vítima. É importante, que os
minhos que possam vir a causar danos por educadores e a família, principalmente,
toda a vida. estejam atentos a qualquer sinal de ação
agressiva.
Em um país como o Brasil, onde o incenti-
vo à melhoria da educação de seu povo se Para quem é vítima de algum desses tipos
tornou um instrumento socializador e de de humilhações, a saída é se abrirem, ou
desenvolvimento, onde grande parte das seja, procurarem ajuda, começando pelos
políticas sociais é voltada para a inclusão próprios pais e a direção da escola.
escolar, as escolas passaram a ser o espa-
ço próprio e mais adequado para a cons- https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br
trução coletiva e permanente das condi-
378
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Se os pais ensinam coisas boas é ótimo, cação para a diversidade. Ela é vista como
senão, a sociedade tem que ensinar, por- fator essencial para garantir inclusão, pro-
que os valores que devem ser transmiti- mover igualdade de oportunidades e o
dos não são apenas valores familiares, são enfrentamento de preconceitos, discrimi-
valores sociais”. nações e os diversos tipos de violência, es-
pecialmente no que se refere a questões
Diversos estudos indicam que as institui- de gênero e sexualidade. Essas questões
ções escolares influenciam de maneira envolvem conceitos fortemente relacio-
expressiva na formação moral das crian- nados, tais como: gênero, identidade de
ças e dos adolescentes, quer queiram ou gênero, sexualidade e orientação sexual,
não, e confirmam que o desenvolvimento que requerem a adoção de políticas pú-
da moralidade está relacionado à qualida- blicas educacionais que, a um só tempo,
de das relações que se appresentam nos contemplem suas articulações sem negli-
ambientes sociais nos quais o indivíduo genciar suas especificidades (Brasil, 2007).
interage se mais cooperativos ou autoritá-
rios. Evidentemente, essas interações não Para isso, é preciso considerar a experiên-
ocorrem apenas no lar. Além disso, para cia no ambiente educacional como funda-
uma criança que vive em um núcleo fami- mental para que tais conceitos se articu-
liar disfuncional, a escola pode ser a única lem, ao longo de processos em que noções
estrutura estável. de corpo, gênero e sexualidade, entre ou-
tras, serão socialmente construídas e in-
Por fim, independentemente de a família trojetadas. Uma experiência que apresen-
ddesempenhar seu papel, a escola neces- ta repercussões na formação identitária
sita educar seus alunos para a vivência em de cada indivíduo, incide em todas as suas
uma sociedade democrática e contempo- esferas de atuação social e é indispensável
rânea, atuando na socialização secundá- para proporcionar instrumentos para o re-
ria. Não podemos continuar esperando conhecimento do outro e a emancipação
por alunos ideais como pré-requisito para de ambos (Brasil, 2007).
que possamos ter êxito nessa tarefa.
A escola e, em particular, a sala de aula, lham e buscam filtrar o que lhes interessa
é um lugar privilegiado para se promover (Couto, 2011).
a cultura da paz e de reconhecimento da
pluralidade das identidades e dos com- Entendemos que a escola tem função so-
portamentos relativos à diferença. Daí, a cial voltada à inclusão, à valorização da
importância de se discutir a educação es- igualdade dos mais variados tipos cultu-
colar a partir de uma perspectiva crítica rais, à preservação patrimonial, cultural
e problematizadora, questionar relações e ambiental, e à superação das desigual-
de poder, hierarquias sociais opressivas e dades estabelecidas neste ambiente e por
processos de subalternização ou de exclu- muitas vezes tratadas com indiferença,
são, que as concepções curriculares e as e a partir de então buscar o desenvolvi-
rotinas escolares tendem a preservar (SIL- mento autossustentado das comunidades
VA, 1996, 2000 e 2001). e forma-se um cidadão com preceitos ba-
silares de reconhecimento do outro não
Da mesma maneira, como espaço de cons- mais como “o diferente” e sim como ser,
trução de conhecimento e de desenvolvi- indivíduo com ideais, vontades e opções
mento do espírito crítico, onde se formam distintas e dignas de respeito e tolerância.
sujeitos, corpos e identidades, o ambiente
educacional torna-se uma referência para Sendo este fator desencadeador e interes-
o reconhecimento, respeito, acolhimento, sante para a realização do presente traba-
diálogo e convívio com a diversidade. Um lho com um grupo de alunos(as) do Pro-
local de questionamento das relações de grama de Educação de Jovens e Adultos
poder e de análise dos processos sociais no município de São Luís, para que pudés-
de produção de diferenças e de sua tra- semos mensurar e identificar os elemen-
dução em desigualdades, opressão e so- tos que reforçam a diferença conceitual
frimento (Brasil, 2007). Para compor uma de gênero existente e a percepção destes
identidade, o sujeito não tem à sua dispo- para com as temáticas abordadas e as aná-
sição um modelo completo. lises ao estudar e estabelecer os debates,
oportunizando um melhor conhecimento
Ele compõe sua identidade a partir de sobre a diversidade de gênero, bem como,
partes. Neste sentido, é através das inte- oportunizasse o conhecimento sobre os
rações sociais, das experiências vivencia- direitos humanos universais. A partir des-
das pelos/as jovens nos vários espaços de te ponto foi proposto o tema para estudo:
convivência e, principalmente na escola, A educação como fonte minimizadora das
que vão constituindo suas identidades diferenças entre gêneros na comunidade
de gênero; as ancoragens são a família e escolar.
o grupo de amigos/as nos quais se espe-
381
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
No final dos anos 70 do século XX estudos racial, quer seja no currículo, nos rituais
realizados por Hasenbalg e Silva (1979, pedagógicos, nas expectativas em relação
1988) comprovaram que as desigualdades ao desempenho dos estudantes nas rela-
econômicas e sociais entre brancos e ne- ções entre professores(as) e estudantes,
gros não se explicam pela herança do pas- nos percentuais de reprovação, evasão,
sado escravagista. distorção idade-série e conclusão do en-
sino fundamental e médio, na maior pre-
Elas resultam do racismo, em que “raça” sença de negros(as) na educação e jovens
vai se constituir um “critério eficaz dentre e adultos, na repercussão das cotas para
os mecanismos que regulam o preenchi- estudantes negros no ensino superior,
mento de posições na estrutura de classes nas poucas oportunidades educacionais
e no sistema de estratificação social” (HA- oferecidas pelo sistema público jovens e
SENBALG 1979, p. 20), o que vai implicar adultos, na reprodução do racismo nos li-
nas diferenças de oportunidades nos mais vros didáticos., entre outros.
diversos setores da vida e nas formas de
tratamento específico à população negra. As discussões trazidas por esses(as) pes-
quisadores(as), entre outros(as) têm sido
Do mesmo modo, Henriques (2001) ao fundamentais para avançarmos na com-
analisar a evolução da desigualdade entre preensão do racismo estrutural e institu-
brancos e negros, destaca de modo con- cional na sociedade brasileira, pois, dia-
tundente a intensa desigualdade de opor- logam em seus estudos com as práticas
tunidades a que está submetida a popula- cotidianas das manifestações preconcei-
ção negra no Brasil. Mais recentemente, a tuosas e racistas e identificam o impacto
pesquisa “A distância que nos une - Um re- da ideia de raça no processo de escolari-
trato das Desigualdades Brasileiras”. reali- zação do alunado negro. Observam que as
zada pela organização não governamental instituições escolares historicamente têm
britânica Oxfam (2017) projeta que ape- repercutido e reproduzido o racismo. Nes-
nas em 2089, daqui a pelo menos 72 anos, se sentido, Munanga (2000, p. 235) identi-
brancos e negros terão uma renda equiva- fica que “mesmo nas escolas mais perifé-
lente no Brasil. ricas e marginalizadas do sistema da rede
pública, onde todos os alunos são pobres,
Pesquisadoras(es) em educação como: quem leva o pior em termos de insucesso,
Gomes (2000, 2011), Silva (2004, 2005, fracasso, repetência, abandono e evasão
2007), Passos (2005, 2010, 2012), Henri- escolares é o aluno de ascendência negra,
ques (2001), Cavalleiro (2000), Munanga isto é, os alunos negros e mestiços”.
(2000, 2005, 2011), também têm cons-
tatado o preconceito e a discriminação
383
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
As questões apresentadas por Arroyo re- possível ser educador de jovens e adultos
metem para a necessidade de se conhe- sem ter consciência dessa trajetória, dos
cer e valorizar as trajetórias coletivas dos vínculos entre EJA e luta por direitos” (p.
jovens e adultos que frequentam a EJA, 28). Para Arroyo os educadores devem
de modo que estas se constituam na base ser capacitados no domínio dos “conheci-
orientadora da construção curricular e das mentos vivos”, que são os conhecimentos
práticas pedagógicas. Suas ponderações coletivos (do trabalho, da história, da ex-
chamam a atenção para a necessidade de periência, da cultura e da natureza), que
diálogo entre as práticas de escolarização os jovens e adultos têm de “aprender a
e as práticas educativas que ocorrem em ressignificar e organizar à luz do conhe-
outros espaços, significativamente peda- cimento histórico” (p. 31). Se levadas em
gógicos, quando se pensa participação so- conta as orientações acima, as questões
cial, grupos culturais, lutas por reconheci- étnico-raciais estariam contempladas.
mento, movimentos sociais.
No entanto, ainda que a EJA tenha uma
No tocante a formação de professores, forte presença negra isso não significa que
Arroyo (2006) destaca que conhecer as o pertencimento étnico-racial e as histó-
especificidades dos jovens e adultos das rias e culturas afro-brasileiras e africanas
camadas populares que estão na EJA, integrem o currículo e as práticas peda-
deve constituir o núcleo da formação. As gógicas ali desenvolvidas. Por outro lado,
particularidades da sua “condição social, não se pretende que as questões raciais
étnica, racial, cultural e espacial (de jo- sejam abordadas somente quando existi-
vens e adultos populares do campo, das rem estudantes negros, mas, sim, que se
vilas, favelas) têm que ser o ponto de re- constituam em princípios, conhecimen-
ferência para a construção da EJA e para tos, atitudes e valores para todos, inde-
a conformação do perfil do educador(a)” pendentemente da cor/raça, forjando no-
(ARROYO, 2006, p. 23). vas relações étnico-raciais na sociedade
brasileira.
Tendo os sujeitos jovens e adultos como
centrais na formação, outras questões po-
dem ser agregadas, como, por exemplo,
o domínio das teorias pedagógicas, e até
“inventar uma Pedagogia da vida adulta,
da juventude” (p. 24). A história dos direi-
tos humanos aliada aos movimentos pelo
direito à educação é mais um aspecto su-
gerido por aquele autor, para quem “é im-
387
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Verificação surge do latim: verum facere – como objeto a ser medido, tendo como
e significa “fazer verdadeiro”. O processo resultado a quantidade de vezes que a
de verificar configura-se pela observação, medida padrão cabe dentro do objeto me-
obtenção, análise e síntese dos dados ou dido.
informações que delimitam o processo
ou ato com o qual se está trabalhando. Já Nas instituições, os resultados da aprendi-
a avaliação, também se origina do latim: zagem são obtidos, de início, pela medida,
a-valere que quer dizer “dar valor a...”. variando a especificidade e a qualidade
Esse ato implica coleta, análise e síntese dos mecanismos e dos instrumentos uti-
dos dados que configuram o objeto da lizados para obtê-la. Os professores utili-
avaliação, acrescido de uma atribuição de zam como padrão de medida o acerto de
valor ou qualidade. questões e a medida dá-se com a conta-
gem dos acertos do educando sobre um
Verificação e avaliação da aprendizagem conteúdo, dentro de um certo limite de
representam dois aspectos do mesmo fe- possibilidades equivalente à quantidade
nômeno, que é o de saber como se está de questões que possui o teste, prova ou
efetuando a aprendizagem comportamen- trabalho dissertativo. Em um teste com
tal do educando e resultante do processo dez questões, o padrão de média é o acer-
ensino-aprendizagem. to e a extensão máxima possível de acer-
tos é dez. Em dez acertos possíveis, um
Verificação é um processo de constatação, aluno pode chegar ao limite máximo dos
de contagem; logo, é um processo quan- dez ou a quantidades menores. A medida
titativo. É a fonte que fornece dados a da aprendizagem do educando está rela-
respeito da aprendizagem efetivada pelo cionada à contagem das respostas certas
educando. que lançadas sobre um determinado con-
teúdo que se esteja desenvolvendo.
Na prática do aproveitamento escolar, os
professores realizam, basicamente, os se- Normalmente, na prática escolar, os acer-
guintes procedimentos: medida do apro- tos nos testes, provas ou outros meios de
veitamento escolar, transformação da me- coleta dos resultados da aprendizagem
dida em nota ou conceito e utilização dos são transformados em “pontos”, o que
resultados identificados. não altera o caráter de medida. Logo, o
padrão de medida passa a ser pontos. A
Medida do aproveitamento escolar cada acerto corresponderá um número de
pontos previamente estabelecidos.
A medida é uma forma de comparar gran-
dezas, tomando uma como padrão e outra
394
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Outros fatores também têm grande influ- 7. Acesso, permanência e sucesso na es-
ência na qualidade desse processo edu- cola
cativo, tais como: estabilidade do corpo
docente, salários justos e condições de O mais importante desafio da educação
trabalho adequadas, além de garantir no Brasil é manter as crianças na escola
que o número de funcionários disponíveis e cuidar para que concluam os níveis de
atenda bem à demanda dos alunos. ensino consolidando os conhecimentos
necessários e com a idade adequada.
6. Espaço físico escolar
Essa última dimensão indica que para uma árvores frutíferas; cem anos, então educa
boa gestão é imprescindível o acesso a in o povo”.
formações precisas sobre os alunos com
maior dificuldade de aprendizado, sobre Conforme Cury, a educação é mais que
quem são os infrequentes e sobre quem uma obrigação do Estado e direito do ci-
são os evadidos para que se possa traçar dadão. Esse direito deve garantir o aces-
estratégias para trazer esses alunos de so, a permanência e o sucesso de todos
volta às aulas. à educação escolar básica. Todavia, para
que esse direito seja assegurado, é preciso
É preciso conhecer a realidade desses que a escola abra suas portas; isso signifi-
alunos e entender os motivos pelos quais ca oferecer uma educação que possibilite
abandonaram a escola ou frequentemen- ao educando expandir seus conhecimen-
te não comparecem às aulas. Como a es- tos. É preciso que todos tenham acesso
cola precisa oferecer oportunidades de aos bens culturais e sociais. Assim, a qua-
aprendizado a todos, esses alunos tam- lidade do ensino está em garantir que os
bém precisam ser alcançados. conhecimentos básicos que foram acu-
mulados sejam conquistados por todos.
A escola só terá sentido se colaborar para
8.12. Análise conceitual e novas que o educando aprenda esse conjunto
perspectivas emancipatórias de conhecimentos, tenha acesso ao saber
formal, comunique e participe dessa tro-
Sabe-se que as escolas têm um papel de ca. Oferecer uma educação de qualidade
destaque na formação de cidadãos, pois significa ter profissionais com sólida for-
na qualidade de Centros Educacionais de mação básica, que domine as técnicas de
Ensino, as Escolas têm o compromisso de ensino.
promover um ensino de qualidade, dire-
cionado para o desenvolvimento da cons- A escola é uma instituição social edifica-
ciência crítica e das comunidades. da com finalidades explícitas: o desen-
volvimento das potencialidades físicas,
É consenso que só existem três maneiras cognitivas e afetivas dos alunos, por meio
de se transformar uma sociedade: guerra, da aprendizagem dos conteúdos (conhe-
revolução e educação. Dentre as três, a cimentos, habilidades, procedimentos,
Educação é a mais viável, a mais passiva, atitudes e valores), para formar cidadãos
porém a que os efeitos só se tornam vi- participativos. Não existe a cultura como
síveis em longo prazo. Como diz um pro- algo único, fechado e necessário. Ela deve
vérbio chinês: “Se teus projetos têm prazo ser concebida numa dimensão múltipla,
de um ano, semeia trigo; dez anos, planta complexa, multicultural.
399
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Com o fracasso escolar justificam-se, pos- das ações colocadas no setor interno da
teriormente, mais tumultos sociais, mais escola formando e operacionalizando o
cadeias, mais clínicas psiquiátricas. “As an- Projeto Pedagógico.
tigas fábricas estão a ser reduzidas a mo-
numentos de arqueologia industrial, mas Sendo assim, o Plano de Gestão escolar
as escolas construídas à sua imagem e se- abarca todos os feitios da escola, bem
melhança sobrevivem.” como as ações que serão atingidas, que
devem incluir entre outros itens a ficha de
O momento atual é de mudança do papel cadastro da escola, conjunto de alunos,
do professor. Cada vez mais, o docente resumo do rendimento escolar do ano an-
deverá tornar-se um facilitador da apren- tecedente, discernimentos usados para a
dizagem, ao invés de um especialista da aglomeração dos alunos, determinações
área; enxergar o aluno como um coautor a serem aceitas pela escola, período de
ativo, em lugar de um receptor passivo; férias do setor administrativo, calendário
dar ostentação educacional no pensamen- escolar, horário de aulas, plano de aplica-
to crítico e criativo, em vez de priorizar o ção das soluções financeiras entre outros.
arquivamento de fatos; buscar como mé-
todo de ensino a ampliação da interação; Bem mais do que uma inovação da versão
reduzir a repetição ao mínimo necessário; do Plano de Escola, o Plano de Gestão é
procurar tornar ilimitado o acesso ao co- um documento que individualiza a dinâ-
nhecimento, em vez de limitá–lo ao con- mica na medida em que se deve desem-
teúdo da própria disciplina; e, finalmente, penhar o acompanhamento de todos os
centrar a avaliação na interpretação pro- fatos escolares ao longo e quatro anos,
dutiva, ao invés da demonstração do que apontando a operacionalização do Proje-
foi retido. to Pedagógico e do Plano de Ensino con-
jugado. São planejados os desígnios e os
conteúdos visando à intenção dos alunos
8.13. Gestão da aprendizagem. do ciclo propriamente dito.
Planejamento e gestão Sendo assim um dispositivo de ciclos onde
educacional embarga a ideia de que todos os alunos
aprenderão sem a aceleração do conteú-
O Plano de Gestão Escolar é um documen- do, poupando o ritmo de cada aluno pre-
to legislatório que traça o perfil da esco- sente.
la, impondo-lhe identidade e finalidades
corriqueiras de todo os abrangidos. Trans-
porta como norte para o gerenciamento
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
https://www.portaleducacao.com.br
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
Isso requer, certamente, que o educador Desse cenário, nascem propostas que re-
esteja atento, aberto e partícipe a todas clamam do professor, mais que estar pre-
e a quaisquer oportunidades que o levem sente em sala de aula, entretanto, con-
a ascender tanto no plano pessoal, profis- vidado a ver a sua profissão como algo
sional, cognitivo e quanto humano de sua a ser zelado e adubado com muito pre-
atuação. paro teórico. Para Rubem Alves, há uma
distinção entre professor e educador, ao
E em especial tratamento a docência, a for- afirmar que, “professor é profissão, não é
mação continuada, ao constituir-se pólo algo que se define por dentro, por amor.
para uma dinâmica social de formação Educador, ao contrário, não é profissão; é
contínua, se faz apelo para que os conhe- vocação. E toda uma vocação nasce de um
cimentos sejam compartilhados, contri- grande amor, de uma grande esperança”
buindo significativamente para a melhoria (apud FERACINE 1998, p. 50).
na qualidade da prática educativa, sendo,
em dado momento, compreendida como Vendo o professor por essa ótica, fica cla-
uma atividade não-facultativa ao docente ro, que ele tem um papel social a cumprir,
engajar, mas de primordial relevância, vis- papel este, que se delimita a “provocar
to a avalanche de mudanças e transforma- “conflitos intelectuais”, para que, na bus-
ções porque passa o mundo atual. ca do equilíbrio, o aluno se desenvolva”
(FREITAS, 2005, p. 95).
A partir do que se coloca, o objetivo cen-
tral desta análise, é contribuir criticamen- Outra visão teoria sustenta que, no foco
te para a representatividade social que a das averiguações mais atuais sobre for-
formação continuada apresenta quanto mação de professores, encontra-se como
ao bom desempenho do professor diante questão-chave a necessidade do professor
de seu complexo cenário de atuação pro- desempenhar uma atividade profissional
fissional. ao mesmo tempo teórica quanto prática,
visto que:
1. Profissão: professor
FMI co-cultural.
O FMI foi criado em 1945 e hoje reúne 188 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal
países. Entre os objetivos do fundo estão: (oral ou visual-motora, como Libras,
• a promoção da cooperação monetária e escrita), corporal, visual, sonora e
em nível internacional; digital –, bem como conhecimentos
• a garantia da estabilidade financeira; das linguagens artística, matemática
• a facilidade ao comércio internacional; e científica, para se expressar e parti-
• a promoção de ações que garantam; lhar informações, experiências, ideias
• o crescimento econômico; e sentimentos em diferentes contextos
• a redução da pobreza no mundo. e produzir sentidos que levem ao en-
tendimento mútuo.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO 5. Compreender, utilizar e criar tecnolo-
BÁSICA gias digitais de informação e comuni-
cação de forma crítica, significativa,
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos reflexiva e ética nas diversas práticas
historicamente construídos sobre o sociais (incluindo as escolares) para se
mundo físico, social, cultural e digital comunicar, acessar e disseminar infor-
para entender e explicar a realidade, mações, produzir conhecimentos, re-
continuar aprendendo e colaborar solver problemas e exercer protagonis-
para a construção de uma sociedade mo e autoria na vida pessoal e coletiva.
justa, democrática e inclusiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e
2. Exercitar a curiosidade intelectual e vivências culturais e apropriar-se de
recorrer à abordagem própria das ci- conhecimentos e experiências que lhe
ências, incluindo a investigação, a re- possibilitem entender as relações pró-
flexão, a análise crítica, a imaginação prias do mundo do trabalho e fazer
e a criatividade, para investigar causas, escolhas alinhadas ao exercício da ci-
elaborar e testar hipóteses, formular dadania e ao seu projeto de vida, com
e resolver problemas e criar soluções liberdade, autonomia, consciência crí-
(inclusive tecnológicas) com base nos tica e responsabilidade.
conhecimentos das diferentes áreas.
Em 2017, com a alteração da LDB por for- Além disso, desde as décadas finais do sé-
ça da Lei nº 13.415/2017, a legislação bra- culo XX e ao longo deste início do século
sileira passa a utilizar, concomitantemen- XXI9, o foco no desenvolvimento de com-
te, duas nomenclaturas para se referir às petências tem orientado a maioria dos Es-
finalidades da educação: tados e Municípios brasileiros e diferentes
países na construção de seus currículos10.
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Cur-
ricular definirá direitos e objetivos de
aprendizagem do ensino médio, confor-
me diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhe-
cimento [...]Art. 36. § 1º A organização
das áreas de que trata o caput e das
respectivas competências e habilidades
será feita de acordo com critérios es-
tabelecidos em cada sistema de ensino
413
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
É esse também o enfoque adotado nas der, para que aprender, como ensinar,
avaliações internacionais da Organização como promover redes de aprendizagem
para a Cooperação e Desenvolvimento colaborativa e como avaliar o aprendiza-
Econômico (OCDE), que coordena o Pro- do.
grama Internacional de Avaliação de Alu-
nos (Pisa, na sigla em inglês)11, e da Organi- No novo cenário mundial, reconhecer-se
zação das Nações Unidas para a Educação, em seu contexto histórico e cultural, co-
a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em municar-se, ser criativo, analítico-crítico,
inglês), que instituiu o Laboratório Latino- participativo, aberto ao novo, colabora-
-americano de Avaliação da Qualidade da tivo, resiliente, produtivo e responsável
Educação para a América Latina (LLECE, na requer muito mais do que o acúmulo de
sigla em espanhol)12. informações. Requer o desenvolvimento
de competências para aprender a apren-
Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica der, saber lidar com a informação cada vez
que as decisões pedagógicas devem es- mais disponível, atuar com discernimento
tar orientadas para o desenvolvimento e responsabilidade nos contextos das cul-
de competências. Por meio da indicação turas digitais, aplicar conhecimentos para
clara do que os alunos devem “saber” resolver problemas, ter autonomia para
(considerando a constituição de conheci- tomar decisões, ser proativo para identi-
mentos, habilidades, atitudes e valores) ficar os dados de uma situação e buscar
e, sobretudo, do que devem “saber fa- soluções, conviver e aprender com as di-
zer” (considerando a mobilização desses ferenças e as diversidades.
conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores para resolver demandas comple- Nesse contexto, a BNCC afirma, de manei-
xas da vida cotidiana, do pleno exercício ra explícita, o seu compromisso com a edu-
da cidadania e do mundo do trabalho), a cação integral13. Reconhece, assim, que a
explicitação das competências oferece re- Educação Básica deve visar à formação
ferências para o fortalecimento de ações e ao desenvolvimento humano global, o
que assegurem as aprendizagens essen- que implica compreender a complexidade
ciais definidas na BNCC. e a não linearidade desse desenvolvimen-
to, rompendo com visões reducionistas
O COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO IN- que privilegiam ou a dimensão intelectual
TEGRAL (cognitiva) ou a dimensão afetiva.
Diante desse quadro, as decisões curricu- as DCN. Dessa maneira, reconhecem que
lares e didático-pedagógicas das Secreta- a educação tem um compromisso com a
rias de Educação, o planejamento do tra- formação e o desenvolvimento humano
balho anual das instituições escolares e as global, em suas dimensões intelectual, fí-
rotinas e os eventos do cotidiano escolar sica, afetiva, social, ética, moral e simbó-
devem levar em consideração a necessi- lica.
dade de superação dessas desigualdades.
Além disso, BNCC e currículos têm pa-
Para isso, os sistemas e redes de ensino e péis complementares para assegurar as
as instituições escolares devem se plane- aprendizagens essenciais definidas para
jar com um claro foco na equidade, que cada etapa da Educação Básica, uma vez
pressupõe reconhecer que as necessida- que tais aprendizagens só se materializam
des dos estudantes são diferentes. mediante o conjunto de decisões que ca-
racterizam o currículo em ação. São essas
De forma particular, um planejamento decisões que vão adequar as proposições
com foco na equidade também exige um da BNCC à realidade local, considerando a
claro compromisso de reverter a situa- autonomia dos sistemas ou das redes de
ção de exclusão histórica que marginaliza ensino e das instituições escolares, como
grupos – como os povos indígenas origi- também o contexto e as características
nários e as populações das comunidades dos alunos. Essas decisões, que resultam
remanescentes de quilombos e demais de um processo de envolvimento e parti-
afrodescendentes – e as pessoas que não cipação das famílias e da comunidade, re-
puderam estudar ou completar sua esco- ferem-se, entre outras ações, a:
laridade na idade própria. Igualmente, re-
quer o compromisso com os alunos com
deficiência, reconhecendo a necessidade
de práticas pedagógicas inclusivas e de di-
ferenciação curricular, conforme estabele-
cido na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Lei nº 13.146/2015)14.
Na BNCC, essas temáticas são contempla- dos entes federados serão diferentes e
das em habilidades dos componentes cur- complementares, e a União continuará a
riculares, cabendo aos sistemas de ensino exercer seu papel de coordenação do pro-
e escolas, de acordo com suas especifici- cesso e de correção das desigualdades.
dades, tratá-las de forma contextualizada.
A primeira tarefa de responsabilidade di-
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E reta da União será a revisão da formação
REGIME DE COLABORAÇÃO inicial e continuada dos professores para
alinhá-las à BNCC. A ação nacional será
Legitimada pelo pacto interfederativo, nos crucial nessa iniciativa, já que se trata da
termos da Lei nº 13.005/ 2014, que pro- esfera que responde pela regulação do
mulgou o PNE, a BNCC depende do ade- ensino superior, nível no qual se prepara
quado funcionamento do regime de cola- grande parte desses profissionais. Dian-
boração para alcançar seus objetivos. Sua te das evidências sobre a relevância dos
formulação, sob coordenação do MEC, professores e demais membros da equipe
contou com a participação dos Estados do escolar para o sucesso dos alunos, essa é
Distrito Federal e dos Municípios, depois uma ação fundamental para a implemen-
de ampla consulta à comunidade educa- tação eficaz da BNCC.
cional e à sociedade, conforme consta da
apresentação do presente documento. Compete ainda à União, como anterior-
mente anunciado, promover e coordenar
Com a homologação da BNCC, as redes de ações e políticas em âmbito federal, esta-
ensino e escolas particulares terão diante dual e municipal, referentes à avaliação,
de si a tarefa de construir currículos, com à elaboração de materiais pedagógicos e
base nas aprendizagens essenciais esta- aos critérios para a oferta de infraestrutu-
belecidas na BNCC, passando, assim, do ra adequada para o pleno desenvolvimen-
plano normativo propositivo para o plano to da educação.
da ação e da gestão curricular que envolve
todo o conjunto de decisões e ações defi-
nidoras do currículo e de sua dinâmica.